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AÁFRICA NA ERA DO TRÁFICO DE ESCRAVO MALI

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REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO PROVINCIAL DE BENGUELA
MINISTÉRIO DAEDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA
LICEU CHEC BG0042 – PRAIA BÉBÉ - CATUMBELA
TRABALHO INVESTIGATIVO DE HISTÓRIA 
TEMA:
 
África na era do tráfico de escravos
________________________________________________
 – IMPÉRIO mali – 
Trabalho elaborado pelo grupo nº 02
Classe: 10ª
Turma: B
Curso: Ciências Económicas Jurídicas 
docente
_________________________
hElena Kapitango
catumbela, aos 14 de aGOSTO 2018.
GOVERNO PROVINCIAL DE BENGUELA
MINISTÉRIO DAEDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA
LICEU CHEC BG0042 – PRAIA BÉBÉ - CATUMBELA
África na era do tráfico de escravos
________________________________________________
 – IMPÉRIO mali – 
Trabalho elaborado pelo grupo nº 02
Classe: 10ª
Turma: B
Curso: Ciências Económicas Jurídicas 
Período: Manhã
Integrantes do Grupo:
Armando Fernandes Casimiro ------ Nº 09
Francisco José Filipe ----------------- Nº 23
João Xavier Vicente ------------------ Nº 27
Pedro Chipandeca Calenga ---------- Nº 40
Pedro Quintas Celestino -------------- Nº 41
Agradecimento
Agradecemos Primeiramente a Deus Todo poderoso, por nos ter concedido vidas e saúde. A nossa estimada professora “helena kapitango” com toda amabilidade e zelo, tem-nos instruído e ensinado a respeitar todas as pessoas que dão significado em nossas vidas (pais, irmãos, amigos e colegas), que compreendem-nos e encorajam e concedem-nos tempos para a realização dos nossos trabalhos académicos e laborais.
	
Introdução
O estudo do processo de escravização dos povos africanos é essencial para que se compreenda a situação atual de desigualdade no planeta. Revela uma longa história de exploração e subjugação de populações fragilizadas por outras, mais equipadas. Demonstra também que a desestruturação econômica e cultural têm efeitos desastrosos de longa duração.
Do ponto de vista econômico, a escravidão foi uma forma eficiente de acumulação primitiva. No que diz respeito às pessoas, foi uma violência irreparável, que pressupõe, dentre outros fatores, a existência de povos muito pobres, mão-de-obra excedente que possa ser explorada em benefício de uma minoria. Assim, parte do atual contexto socioeconômico da África de miséria e exclusão é consequência de fatos passados.
A história de Angola encontra-se documentada do ponto de vista arqueológico desde o Paleolítico, através de fontes escritas e orais, desde meados do primeiro milénio. Este país da África Austral constituiu-se na situação de uma colónia portuguesa, estatuto que teve até 11 de Novembro de 1975, quando acedeu à independência na sequência de uma guerra de libertação e de um golpe militar na então "metrópole".
A ÁFRICA NA ERA DO TRÁFICO DE ESCRAVOS
______________________________________________________________________________________
A partir do fim do século XI até ao final do século XVI, a África produzira civilizações que se destacaram pelo seu nível de organização, política, social e económica e pela sua vida cultural. Mas nos finais do século XVI, o sentido da história africana mudou brutalmente quando a Europa exactamente na mesma época entrou em período de expansão económica e geográfica, passando a interferir na evolução das sociedades africanas de uma forma que se foi acentuando nos séculos seguintes.
Do século XVI ao século XVIII, a África foi teatro de um dos maiores genocídios que a história da humanidade registou: milhões de africanos foram arrancados violentamente das suas terras e do seu meio social, ou pereceram, para enriquecer uma burguesia mercantil, sedento de ouro e outros produtos preciosos. 
É este período que se designou chamar-se ERA DO TRÁFICO. O tráfico de escravos foi o factor essencial da história africana durante este período (XVI - XVIII). Enquanto para os europeus, especialmente para suas classes dominantes, o tráfico significou ouro, marfim, especiarias, açúcar e tabaco, para os africanos significou grande martírio.
Os principais Estados pré coloniais antes da Era do Tráfico foram os Reinos do Ghana, Mali, Songhai, Benin, Haussa e Congo. Vale dizer que os primeiros contactos entre os réis da Europa e da África foram contactos de igualdade e de aliança. As relações diplomáticas estavam intimamente ligadas as relações comerciais. O sentido destas relações mudaram a partir do momento em que a Europa começou a ter influência sobre a África.
A Europa estava num período de grande crescimento económico e precisava de uma grande mão-de-obra para o funcionamento da sua economia e este factor motivou o interesse pelo tráfico.
 África NA HISTÓRIA MUNDIAL
Até ao século XV o continente africano era um mundo completamente desconhecido dos europeus, com exceção do norte mediterrânico, com o qual mantinham contactos desde a Antiguidade. Alguns reinos mantinham relações com o Norte marroquino, como é o caso do Mali, o que o tornava próximo da religião islâmica, tendo mesmo, inclusivamente, acabado por ser absorvido pelo próprio Estado marroquino em finais do século XVI, assim como o império Songhai, nascido do reino de Gao, na região do Senegal. Os descobridores portugueses estabeleceram contactos ao longo da costa ocidental, iniciando-se um longo período de trocas comerciais com a Europa baseado no tráfico de escravos, ouro e matérias-primas. Contudo, o interior africano, praticamente virgem à exploração europeia até ao século XIX, assistiu ao nascimento e florescimento de reinos e impérios com uma estrutura política e social próprias. Também na bacia do rio Congo, correspondendo à área dos atuais Congo (ex-Zaire) e Angola, subsistiram alguns reinos e impérios, numa região de savana, isolada a norte pela floresta densa e a sul pelos desertos do Sudoeste africano. 
Um desses reinos foi de Louba, datado do século XV. Tratava-se de um agrupamento de povoados que reconhecia a autoridade de um rei, mas cada qual mantendo o seu chefe, sendo todos os chefes descendentes de um mesmo antepassado. Este reino estendeu-se até ao Índico, mas o tipo de organização pouco estável levou à sua dissolução. O século XVII marca o apogeu do império Lunda (no Nordeste de Angola), que conseguiu controlar as jazidas de sal e cobre da região, enriquecendo com as ligações comerciais que estabeleceu com os portugueses que comerciavam na região do Zambeze. 
CONSEQUÊNCIAS DIRECTAS DO  TRÁFICO DE ESCRAVOS
O tráfico negreiro, que deu origem ao  circuito comercial entre os três continentes - Europa, África e América - trouxe consequências negativas, principalmente para o continente africano, no domínio Económico, Sócio-político, Cultural e Demográfico.
Consequências Demográficas- o tráfico de escravos poderia ter conduzido ao desaparecimento total da raça negra, pois os métodos praticados contribuíram para o despovoamento do continente africano. O tráfico levou para fora do continente mais de metade da sua população, sobretudo homens fortes e saudáveis;
Consequências Económicas- O tráfico negreiro despojou o continente de suas forças mais vivas, que davam estabilidade económica, sofrendo assim um grande abalo, e porque muitos reinos enfraqueceram em consequência do tráfico;
c) Consequências Sócio-políticas- O tráfico destruiu a vida sócio-política dos antigos reinos ou impérios, contribuindo para o desaparecimento dos mesmos, como por exemplo: o Songhai, Benin, Kongo, no seu lugar, surgem pequenos estados independentes, rivais uns dos outros. Passou a vigorar a lei segundo a qual quem tivesse mais armas de fogo e fosse capaz de dominar os povos vizinhos.
 Império Mali
O Império Mali foi um estado africano localizado no Noroeste da África, perto do Rio Níger, e que teve seu domínio durante os séculos XIII e XIV. Foi um Império dentre três consecutivos que dominaram a região, e dentre eles, o Império de Mali foi o mais extenso territorialmente comparado com os outros dois, Songhai e Gana.
Seguindo umacronologia podemos enumerar o Império de Songhai como o primeiro império que obteve domínio sob a região do rio Niger, seguido pela Império de Gana que desapareceu por volta de 1076 quando foi imposto um governo de berberes e dos muçulmanos até que em 1240, o rei de Mali, Sundiata Keita, foi e os conquistou. Logo após essa decadência e essa conquista, ergueu-se o Império de Mali, que é considerado o maior o maior de todos os impérios medievais africanos.
Porém o Império de Mali foi muito inconstante. Certa vez, durante um período, o reino dos Mossinos que estava localizado na região do Alto Volta (um antigo pais africano cuja atualmente se tornou o pais Burquina Fasso) dominou uma parte de Mali e chegou até mesmo a saquear a sua capital. Mali posteriormente conseguiu recuperar o seu poderio sob a região sob a chefia de Suleimã, que governou Mali de 1341 a 1360.
O Império teve seu apogeu no início do século XIV com o governo de Mansa Mussa, que foi o responsável por converter todo o Império para o Islamismo. Em sua peregrinação a Meca (como costume de um islã) Mansa Mussa teve o acompanhamento de cerca de 15 mil homens, dizem que nessa comitiva tinha cerca de 100 camelos e uma expressiva quantidade de ouro. E nessa peregrinação ele trouxe para Mali vários mercadores e sábios que ajudaram na divulgação da religião islâmica. Foi Mussa que trouxe também o poeta-arquiteto Abu Issak, conhecido também como Esseheli, que foi quem planejou a grande mesquita de Djingareiber que teve inicio sua construção em 1325 e foi terminada por Kandu Mussa.
O Império Mali foi um estado africano localizado no Noroeste da África, perto do Rio Níger, e que teve seu domínio durante os séculos XIII e XIV. Foi um Império dentre três consecutivos que dominaram a região, e dentre eles, o Império de Mali foi o mais extenso territorialmente comparado com os outros dois, Songhai e Gana.
Seguindo uma cronologia podemos enumerar o Império de Songhai como o primeiro império que obteve domínio sob a região do rio Niger, seguido pela Império de Gana que desapareceu por volta de 1076 quando foi imposto um governo de berberes e dos muçulmanos até que em 1240, o rei de Mali, Sundiata Keita, foi e os conquistou. Logo após essa decadência e essa conquista, ergueu-se o Império de Mali, que é considerado o maior o maior de todos os impérios medievais africanos.
Porém o Império de Mali foi muito inconstante. Certa vez, durante um período, o reino dos Mossinos que estava localizado na região do Alto Volta (um antigo pais africano cuja atualmente se tornou o pais Burquina Fasso) dominou uma parte de Mali e chegou até mesmo a saquear a sua capital. Mali posteriormente conseguiu recuperar o seu poderio sob a região sob a chefia de Suleimã, que governou Mali de 1341 a 1360.
O Império teve seu apogeu no inicio do século XIV com o governo de Mansa Mussa, que foi o responsável por converter todo o Império para o Islamismo. Em sua peregrinação a Meca (como costume de um islã) Mansa Mussa teve o acompanhamento de cerca de 15 mil homens, dizem que nessa comitiva tinha cerca de 100 camelos e uma expressiva quantidade de ouro. E nessa peregrinação ele trouxe para Mali vários mercadores e sábios que ajudaram na divulgação da religião islâmica. Foi Mussa que trouxe também o poeta-arquiteto Abu Issak, conhecido também como Esseheli, que foi quem planejou a grande mesquita de Djingareiber que teve inicio sua construção em 1325 e foi terminada por Kandu Mussa.
Quando retornou ao seu Império, Mansa Mussa, determinou a construção de escolas islâmicas na capital do Império. Assim a capital que era conhecida por ser um grande centro comercial ficou conhecida também como um grande centro de estudos religiosos. Referindo-nos ao comércio o Império controlava as principais rotas comerciais transaarianas da costa sul ao norte. Dentre os principais produtos comercializados estavam o ouro, o sal, o peixe, o cobre, escravos, couro de animais, nós de cola e cavalos.
 
Na antiguidade, o território do atual Mali foi sede de três grandes impérios da África Ocidental, que controlava o comércio do sal, do ouro, matérias-primas e outros bens preciosos. Estes reinos careciam tanto de fronteiras geopolíticas como de identidades étnicas. O primeiro destes impérios foi o Império Gana, fundada pelo povo soninke, que falavam línguas mandês. O reino expandido através da África Ocidental desde o século VIII até 1078, quando foi conquistado pelos almorávidas.
O Império Mali formou-se logo então na parte superior do Rio Níger e chegou a sua força máxima durante o século XIV. Sob o reinado do Império do Mali, as antigas cidades de Djenné e Timbuktu foram importantes centros comerciais e islâmicos. O reinado declinou posteriormente como resultado de conflitos internos, e foi finalmente substituído pelo Império Songhai. O povo songhai é originário do noroeste da atual Nigéria. O Império Songhai tinha sido há muito tempo um poder na África Ocidental sob o controle do Império de Mali.
Ao final do século XIV, o Império Songhai ganhou a independência do Império do Mali, abrangendo a extremidade oriental do império. A queda deste império foi o resultado da invasão berbere em 1591, que marcou o fim do papel regional da encruzilhada comercial. Após o estabelecimento de rotas marítimas pelas potências europeias, a rotas comerciais transaarianas perderam relevância.
Na era colonial, Mali ficou sob o controle francês no fim do século XIX. Rumo a 1905, toda a sua área estava sob controle francês, fazendo parte de Sudão Francês. No início de 1959, Mali e Senegal se uniram, tornando-se a Federação do Mali. A Federação do Mali conquistou a sua independência da França em 20 de agosto de 1960, onde a retirada da federação senegalesa permitiu que a ex-República do Sudão formasse a nação independente do Mali, e, 22 de setembro de 1960. Modibo Keita, que foi chefe de governo da Federação do Mali até sua dissolução, foi eleito o primeiro presidente. Keita rapidamente estabeleceu um único estado à parte, adotando uma orientação africana independente e socialista de fortes laços com o oriente, e realizou uma ampla nacionalização dos recursos econômicos.
 
Conclusão
Conclui-se, o Império Mali teve seu apogeu no início do século XIV com o governo de Mansa Mussa, que foi o responsável por converter todo o Império para o Islamismo. Porém o Império de Mali foi muito inconstante. Certa vez, durante um período, o reino dos Mossinos que estava localizado na região do Alto Volta (um antigo pais africano cuja atualmente se tornou o pais Burquina Fasso) dominou uma parte de Mali e chegou até mesmo a saquear a sua capital.
O tráfico negreiro, que deu origem ao  circuito comercial entre os três continentes - Europa, África e América - trouxe consequências negativas, principalmente para o continente africano, no domínio Económico, Sócio-político, Cultural e Demográfico

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