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06/09/2018 PONTES Profa. Dra. Ana Cristina Rodriguez ESCOLA POLITECNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - EPUSP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES CENTRO ELÁSTICO DETERMINAÇÃO DA POSIÇÃO DO CENTRO ELÁSTICO (O) A LINHA DE INFLUÊNCIA (LI) apresentada até agora tratava de uma viga Bi-Apoiada, levando ao uso direto das equações para definição da: Reação de APOIO em A e B, Momento FLETOR e Força CORTANTE. Uma ponte necessita normalmente de mais de duas longarinas por questões de SEGURANÇA. Assim, inviabilizando o uso das mesmas equações para uma viga com VÁRIOS APOIOS. O CENTRO ELÁSTICO (O) é o ponto que resulta da interseção da linha de ação resultante das reações nas MOLAS que provém de um DESLOCAMENTO VERTICAL constante do eixo da transversina com o próprio eixo. O CENTRO ELÁSTICO é o ponto onde é aplicada uma CARGA VERTICAL, o deslocamento de TODAS as molas será o mesmo. 06/09/2018 DETERMINAÇÃO DA POSIÇÃO DO CENTRO ELÁSTICO (O) DETERMINAÇÃO DA POSIÇÃO DO CENTRO ELÁSTICO (O) 06/09/2018 DETERMINAÇÃO DA POSIÇÃO DO CENTRO ELÁSTICO (O) DETERMINAÇÃO DA POSIÇÃO DO CENTRO ELÁSTICO (O) 06/09/2018 DETERMINAÇÃO DA POSIÇÃO DO CENTRO ELÁSTICO (O) a = distância do CENTRO ELÁSTICO (O) desde a ORIGEM esquerda da laje. i = numero da LONGARINA. S = distância da LONGARINA 4 desde a ORIGEM da laje. e = distância da LONGARINA 4 desde o CENTRO ELÁSTICO (O). σ = constante de DESLOCAMENTO (Lei de HOOKE σ = Ri/Ki) K = rigidez da MOLA de um determinada LONGARINA 4 Para encontrar a equação que se determina o CENTRO ELÁSTICO (O), é necessário analisar o deslocamento da TRANSVERSINA (INDEFORMÁVEL ou INFINITAMENTE RÍGIDA) no centro do VÃO (Yi TRANSVERSINA) e depois analisar a deformação LONGITUDINAL causada na LONGARINA (Yi LONGARINA) com a aplicação de uma carga UNITÁRIA sobre a mesma. Ki (O) a Si P ei σ Ri1 2 3 4 5 DETERMINAÇÃO DA POSIÇÃO DO CENTRO ELÁSTICO (O) L1 L2 L3 L4 L5 l P P Ri Yi LONGARINA P Ri Yi TRANSVERSINA 06/09/2018 DETERMINAÇÃO DA POSIÇÃO DO CENTRO ELÁSTICO (O) DETERMINAÇÃO DO DESLOCAMENTO DA TRANSVERSINA Determinação do deslocamento da TRANSVERSINA (Yi TRANSVERSINA) através da somatória de MOMENTO FLETOR. Σ MO = 0 Para qquer LONGARINA a equação do MOMENTO será: n Σ Ri x ei σ = Ri / Ki ei = Si - a i = 1 n = número de LONGARINAS σ = constante de DESLOCAMENTO K = rigidez da MOLA Σ Ki x σ (Si – a) = 0 σ Σ Ki x Si – σ Σ Ki x a = 0 σ Σ Ki x Si = σ Σ Ki x a σ Σ Ki x Si = a σ Σ Ki a = Σ (Ki x Si) Σ Ki 06/09/2018 DETERMINAÇÃO DA DEFORMAÇÃO LONGITUDINAL Determinação da deformação LONGITUDINAL (Yi LONGARINA) através da DEFLEXÃO VERTICAL em vigas Bi-Apoiadas. Utilizando as formulas provenientes da linha ESTÁTICA para carga em viga Bi-Apoiada (RESMAT) temos: Ri DETERMINAÇÃO DA DEFORMAÇÃO LONGITUDINAL Assim, a DEFLEXÃO que ocorre na estrutura fica da seguinte forma: Yi long = Ri l3 48EI E = módulo de ELASTICIDADE I = momento de INÉRCIA l OU L = VÃOOnde: C1= l 3 48E Logo: Yi long = Ri x C1 Ii Se σ = Ri / Ki = Yi Trans = Ri Ki Para movimentação da TRANSVERSINA 06/09/2018 DETERMINAÇÃO DA DEFORMAÇÃO LONGITUDINAL E já que o DESLOCAMENTO da TRANSVERSINA é igual à DEFORMAÇÃO na LONGARINA, temos: Com o CENTRO ELÁSTICO (O) em função Ki: a = Σ (Ki x Si) Ki Logo se Yi long = Yi trans temos: a = Σ Ii x S1 C1 Σ (Ii x Si) Σ C1 Yi long = Yi Trans Ri x C1 = Ii Ri Ki Ki = Ii C1 a = Σ (Ii x Si) ΣIi 1- Determinar o CENTRO ELÁSTICO (O) da estrutura: lexterno = 0,92 m4 e linterno = 0,888 m4 (momento de inércia) dimensionamento do objeto. EXERCICIO 21 3 4 5 1,0 2,6 2,6 2,6 2,6 1,0 06/09/2018 S1 = 1,0 m S2 = 3,60 m S4 = 8,80 m S3 = 6,20 m S5 = 11,40 m 1 2 3 4 5 a = Σ (Ii x Si) ΣIi = (0,92x1) + (0,888x3,60) + (0,888x6,20) + (0,888x8,80) + (0,92x11,40) (0,92 + 0,888 + 0,888 + 0,888 + 0,92) lexterno = 0,92 m4 e linterno = 0,888 m4 a = 27,9248 = 6,20 m 4,504 S1 = 1,0 S2 = 3,60 S4 = 8,80 S3 = 6,20 S5 = 11,40 (O) a = 6,20 1 2 3 4 5 06/09/2018 2- Determinar o CENTRO ELÁSTICO (O) da estrutura: lexterno = 0,92 m4 e linterno = 0,888 m4 EXERCICIO 21 3 4 5 0,98 2,97 2,55 2,88 2,71 1,25 6 3,02 Resposta: a = 8,0006 m a = Σ (Ii x Si) ΣIi
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