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Dosagem de Concreto: Métodos e Características

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Tecnologia de Concreto e Aço 
Aula Teórica 8 – Dosagem do Concreto 
Introdução e Método IPT 
 
TECNOLOGIA DO 
CONCRETO 
Cláudio Oliveira Silva 
USJT 
 
Tecnologia de Concreto e Aço Dosagem de Concretos 
Processo para determinar a mistura mais 
econômica, através do proporcionamento 
adequado dos materiais disponíveis para a 
elaboração de um concreto: 
 
Cimento 
Agregados 
Água 
Aditivos 
Adições 
Fibras 
 
Tecnologia de Concreto e Aço Dosagem de Concretos 
 
O proporcionamento adequado dos materiais 
deve ter como objetivo o atendimento de: 
 Exigências de projeto 
 Condições de exposição e operação 
 Técnicas de execução 
 Ecoeficiência 
 Custo 
 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
 A influência dos materiais no concreto: 
 Cimento: 
Maior consumo acarreta: 
 Maior plasticidade 
 Maior coesão 
 Maior calor de hidratação 
 Maior retração 
 Menor segregação 
 Menor exsudação 
 
 
Dosagem de Concretos 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
 A influência dos materiais no concreto: 
 Agregado Miúdo: 
 Maior consumo acarreta: 
 Aumento no consumo de água 
 Aumento no consumo de cimento 
 Maior plasticidade 
 
 Grãos mais arredondados e lisos acarretam: 
 Maior plasticidade 
 
 Grãos lamelares acarretam 
 Menor exsudação 
 
Dosagem de Concretos 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
 A influência dos materiais no concreto: 
 Agregado Graúdo: 
 Maior consumo acarreta: 
 Menor retração 
 Menor custo 
 
 Grãos mais arredondados e lisos acarretam: 
 Maior plasticidade 
 Menor aderência com a pasta 
 
 Grãos lamelares acarretam 
 Maiores consumos de pasta e água 
 Menor resistência do concreto 
 
Dosagem de Concretos 
Agregado ideal 
 cúbicos e rugosos 
 
Tecnologia de Concreto e Aço Dosagem de Concretos 
 
 Métodos de Dosagem 
 Experimentais: 
Partem de alguns parâmetros laboratoriais dos componentes, 
mas para chegar ao traço final, dependem da avaliação da 
resistência dos corpos-de-prova e da trabalhabilidade feita em 
laboratório. 
 - Menor desvio padrão – Menor custo 
 Não experimentais: 
Determinam o traço diretamente a partir do levantamento 
laboratorial das características dos componentes do concreto: 
granulometria dos agregados, resistência do cimento, etc. 
 - Maior desvio padrão – Maior custo 
 - Adequado apenas para obras de pequeno porte 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
Dosagem de Concretos 
 Métodos de Dosagem 
 Experimentais 
 EPUSP e IPT 
- Menor teor de argamassa necessário para alcançar 
a coesão 
- Relação água/materiais secos para atingir a 
consistência necessária 
 ABCP e ACI 
- Volume de agregado graúdo compactado seco por 
m3 de concreto (ACI, ABCP) 
 Lobo Carneiro 
 ITERS 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
Dosagem de Concretos 
 Métodos de Dosagem 
 Não experimentais 
 Baseiam-se na experiência profissional ou em tabelas 
confeccionadas com base em outras obras realizadas. 
 Só são aplicáveis em obras de pequeno porte, onde os custos 
para aplicar um método experimental fica muito alto. 
Marcelo Medeiros 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
Possan et. al – disponível em http://www.possan.eng.br/ednapossan/arquivos/websites/6/2004_46%20Ibracon%20-
%20metodos%20de%20dosagem.pdf 
Dosagem de Concretos 
 Métodos de Dosagem 
 Métodos diferentes – Consumos e custos diferentes 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
Possan et. al – disponível em http://www.possan.eng.br/ednapossan/arquivos/websites/6/2004_46%20Ibracon%20-
%20metodos%20de%20dosagem.pdf 
Dosagem de Concretos 
 Métodos de Dosagem 
 Métodos diferentes – Consumos e custos diferentes 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
Dosagem de Concretos 
MÉTODO DE DOSAGEM 
EPUSP/IPT 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 O método denominado EPUSP/IPT constitui-se numa 
 atualização e generalização feita na Escola Politécnica da 
 USP a partir do método desenvolvido inicialmente no IPT – 
 Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. 
 Este método considera: 
 o dimensão máximo dos agregados 
 a consistência do concreto 
 a resistência característica (fck) do concreto, aos 28 dias 
 o desvio padrão de acordo com método de preparo 
 teor ótimo de argamassa definido experimentalmente 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 Características do método: 
 Não exige conhecimento prévio sobre os agregados. 
 A melhor proporção entre os agregados disponíveis é 
aquela que consome a menor quantidade de água para 
obter um certo abatimento requerido. 
 Fixada a trabalhabilidade (abatimento) requerida, 
exploram-se diferentes teores de argamassa e relações 
água-cimento. 
 Como resultado final é obtido um diagrama de 
dosagem com gráficos referentes a três quadrantes 
onde são representadas “leis de comportamento” do 
concreto 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 Limites de aplicação do método: 
 resistência à compressão: 5MPa ≤ f c ≤ 150MPa 
 abatimento: 0mm ≤ abatimento ≤ autoadensável 
 dimensão máxima do agregado: 4,8mm ≤ Dmáx ≤ 100mm 
 teor de argamassa seca: 30% < α < 90% 
 fator água/ materiais secos: 5% < H < 12% 
 módulo de finura do agregado: qualquer 
 distribuição granulométrica dos agregados: qualquer 
 massa específica do concreto: > 1500kg/m3 
O método também adota como modelo de comportamento: 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 Resultado final: 
Abrams 
(1918) 
Lyse 
(1932) 
Molinari 
(1974) 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 Lei de Abrams: 
Duff Abrams, em 1918, após o estudo de inúmeros traços e 
análise de mais de 50.000 corpos-de-prova anunciou a 
seguinte lei: 
“Dentro do campo dos concretos plásticos, a resistência 
aos esforços mecânicos, bem como as demais 
propriedades do concreto endurecido, variam na relação 
inversa da relação a/c.” 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 Lei de Abrams: 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 Lei de Abrams: 
A Lei válida desde que: 
 A quantidade de pasta de cimento seja suficiente para preencher os vazios 
 dos agregados 
 Os agregados sejam de resistência elevada 
 O concreto fresco esteja perfeitamente adensado (< 2% de ar incorporado) 
A relação a/c é o principal 
parâmetro que provoca 
variação na resistência do 
concreto 
K1 e K2 são coeficientes que 
dependem das características 
dos materiais em uma 
determinada mistura 
da ordem de 100 
da ordem de 20Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 Lei de Abrams: 
(através de logaritmos) 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 Lei de Lyse: 
Em 1932, Inge Lyse publicou sua contribuição ao estudo da 
dosagem dos concretos, demonstrando que: 
“Para um certo conjunto particular de materiais e uma 
mesma consistência dos concretos, a quantidade de água 
necessária para qualquer traço será a mesma.” 
Como consequência podemos enunciar que, mantida a 
consistência do concreto, medida pelo ensaio do abatimento do 
tronco de cone, o traço "m" é diretamente proporcional à 
relação a/c. 
 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 Lei de Lyse: 
 
m = k3.a/c+k4 
m é diretamente 
proporcional à relação a/c 
K3 e K4 são coeficientes que 
dependem das características 
dos materiais em uma 
determinada mistura 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 Lei de Lyse: 
água 
cimento cimento cimento 
Areia 
(a) 
Areia 
(a) 
Areia 
(a) 
Brita 
(b) 
água água 
Brita 
(b) 
Brita 
(b) 
p
a
s
ta
 
a
rg
a
m
a
s
s
a
 
m =a+b 
1:3,5 1:5 1:6,5 
a/c 
fc a/c 
fc 
+ pasta 
- atrito 
+ coesão 
+ plasticidade 
- pasta 
+ atrito 
- coesão 
- plasticidade 
Concretos com mesmo valor de abatimento em 
função da variação do traço bruto 1:m 
Mayara Custódio 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 Lei de Lyse: 
H = teor de água 
do concreto 
A partir de um conjunto de pontos de 
coordenadas (a/c; m), podemos, através do 
método dos mínimos quadrados, obter a 
equação que estabelece o valor do traço bruto 
em função da relação a/c e do valor de H 
Y = aX+ b 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 Lei de Molinari: 
Molinari propôs uma equação que correlaciona o consumo de 
cimento por m3 de concreto “C” com o traço bruto “m”, desde 
que as várias misturas de traços distintos possuam o mesmo 
abatimento e tenham sido dosados com os mesmos materiais. : 
k5 e k6 são coeficientes que 
dependem das características 
dos materiais em uma 
determinada mistura 
Rearranjando para 
o formato linear 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
APLICAÇÃO DO MÉTODO 
PASSO A PASSO 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 1º Passo: 
Determinar a Dmáx característica do agregado graúdo. 
Dimensão Máxima do Agregado Elemento Estrutural 
Dmax≤ 1/3 da espessura Laje 
Dmax ≤ 1/4 Distância entre formas 
Dmax ≤ 0.8 Distância entre armaduras horizontais 
Dmax ≤ 1,2 Distância entre armaduras verticais 
Dmax ≤ 1,2 do cobrimento Cobrimento nominal 
Dmax ≤ 1/4 Diâmetro da tubulação de bombeamento 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 1º Passo: 
Determinar a Dmáx característica do agregado graúdo. 
ABNT NBR 6118 
Cobrimento 
 - Dmáx ≤ 1,2 espessura nominal do 
cobrimento (item 7.4.7.6) – Tab. 7.2 
Espaçamento mínimo livre entre as faces das 
barras longitudinais (a) 
 - ah - direção horizontal P 1,2 Dmáx 
 - av - direção vertical P 0,5 Dmáx 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 1º Passo: 
Determinar a Dmáx característica do agregado graúdo. 
 Brita de tamanho maior tem, em geral, custo inferior. 
§ Britas comuns são: 
 brita 2 (Dmáx = 25 mm) 
 brita 1 (Dmáx = 19 mm) 
 brita 0 (Dmáx = 12,5 mm) 
 Verifica-se se qual o maior tamanho possível de brita 
podemos usar, atendendo as limitações da Dmáx . 
 Para minimizar os vazios entre os grãos usa-se uma mistura 
de britas quando é admissível pela Dmáx . 
 
 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 1º Passo: 
Determinar a Dmáx característica do agregado graúdo. 
 Mistura de Britas 
Determinar a mistura de duas britas com maior massa unitária no estado 
compactado. 
(Helene/Terzian, 1993) 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 1º Passo: 
Determinar a Dmáx característica do agregado graúdo. 
 Mistura de Britas 
Determinar a mistura de duas britas com maior massa unitária no estado 
compactado. 
(Helene/Terzian, 1993) 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 2º Passo: 
Determinar o abatimento compatível com a tecnologia 
disponível (depende da obra). 
Quanto mais armada for uma peça de concreto, maior a 
necessidade de uma concreto trabalhável 
Helene, P., Terzian, P., “Manual de Dosagem e Controle do Concreto”, Ed. Pini, 1993. 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 3º Passo: 
Calcular a resistência média aos 28 dias para atender ao fck 
especificado. 
fcd = Resistência à compressão de cálculo do projeto 
fckj = Resistência característica do concreto à compressão, aos j dias 
fcmj = Resistência média do concreto à compressão, aos j dias. 
Sd = Desvio padrão da dosagem 
NBR 6118 
NBR 12655 
Combinações Concreto c 
Normais 1,4 
Especiais ou de 
construção 
1,2 
Excepcionais 1,2 
Coef. de ponderação das 
resistências em E.L.U 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
(Helene/Terzian, 1993) 
 3º Passo: 
Calcular a resistência média aos 28 dias para atender ao fck 
especificado. 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/152/artigo156894-2.asp 
 3º Passo: 
Calcular a resistência média aos 28 dias para atender ao fck 
especificado. 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 4º Passo: 
Determinar o desvio padrão em função das condições de 
preparo do concreto definido conforme a NBR 12655. 
Condição de preparo do concreto 
Classe de 
Aplicação 
Desvio-
padrão 
(MPa) 
A 
o cimento e os agregados são medidos em massa, a água de 
amassamento é medida em massa ou volume com dispositivo 
dosador e corrigida em função da umidade dos agregados 
Todas as 
classes de 
concreto 
4,0 
B 
o cimento é medido em massa, a água de amassamento é 
medida em volume mediante dispositivo dosador e os 
agregados medidos em massa combinada com volume. 
C10 a C20 5,5 
C 
o cimento é medido em massa, os agregados são medidos em 
volume, a água de amassamento é medida em volume e a sua 
quantidade é corrigida em função da estimativa da umidade dos 
agregados e da determinação da consistência do concreto 
C10 e C15 7,0 
Desvio-padrão a ser adotado em função da condição de preparo do concreto - NBR 12655 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 5º Passo: 
Estabelecer no mínimo 3 traços diferentes em massa seca de 
cimento:agregados (1:m) que estejam próximos do traço 
resposta pretendido.Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 6º Passo: 
Calcular traço inicial - traço intermediário: 
1 : a : b 1 : m 
cimento : agregados cimento : areia: brita 
 Iniciar com traço intermediário 1:5 e teor de argamassa 35% 
 Traço 1:5 
  = 35% 
Teor de argamassa: 
m = a+b 
Traço 1 : 1,10 : 3,90 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 7º Passo: 
Estimar a relação a/c para calcular H% 
 A estimativa da relação a/c para o traço intermediário é apenas 
uma aproximação. 
 A quantidade de água será ajustada em função do abatimento 
especificado. 
 O teor ótimo de argamassa irá influenciar o abatimento e portanto a 
quantidade de água final. 
 Deste modo, após obter o abatimento, deve-se calcular novamente 
a relação a/c resultante, e em função desta o H%. 
 Lembrando que: 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 7º Passo: 
Estimar a relação a/c para calcular H% 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 8º Passo: 
Pesar os materiais do traço inicial e efetuar a mistura na 
betoneira: 
- Calcular a quantidade de materiais do traço 
considerando 20 kg de brita 
1 : 1,10 : 3,90 
(Helene/Terzian, 1993) 
 Umedecer a betoneira e ferramentas 
 Adicionar 100% da brita – 20,000 kg 
 Adicionar 80% da água – 2,820 kg (adotando a/c 0,55) 
 Adicionar 100% do cimento – 5,128 kg 
 Adicionar 100% da areia – 5,641 kg 
 Adicionar o restante da água 
 Adicionar o aditivo (se houver) 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 8º Passo: 
Pesar os materiais do traço inicial e efetuar a mistura na 
betoneira: 
 Umedecer a betoneira e ferramentas 
 Adicionar 100% da brita – 20,000 kg 
 Adicionar 80% da água – 2,820 kg (adotando a/c 0,55) 
 Adicionar 100% do cimento – 5,128 kg 
 Adicionar 100% da areia – 5,641 kg 
 Adicionar o restante da água 
 Adicionar o aditivo (se houver) 
- Calcular a quantidade de materiais do traço 
considerando 20 kg de brita 
1 : 1,10 : 3,90 
(Helene/Terzian, 1993) 
 Adicionar os complementos de água na 
betoneira aos poucos e verificar o 
abatimento. 
 Recalcular H% e A/C após encontrar o teor 
de argamassa e o abatimento desejado 
 A brita será o único material fixo, pois a quantidade de 
cimento e areia irão variar a cada ajuste do teor de 
argamassa. 
 Massa estipulada de acordo com a capacidade da betoneira 
 = 35% 
m = 5 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 9º Passo: 
Determinar o teor de argamassa (α) ótimo no traço intermediário: 
 Argamassa = agregado miúdo + cimento 
 O teor ideal de argamassa é % necessário para preencher 
 os vazios entre os grãos dos agregados graúdos. 
 Cada agregado graúdo tem o seu “teor ideal”. 
 Usando teor abaixo do ideal, teremos vazios no concreto 
 prejudicando sua resistência mecânica. 
 Usando teor superior ao ideal, a argamassa estará 
 “sobrando”, e estaremos desperdiçando cimento. 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 Manter o traço 1:5 constante e aumentar o teor de argamassa a 
 cada 2% até obter um concreto sem vazios e com coesão. 
 Para cada acréscimo de teor de argamassa, adiciona-se o 
 quantidade de areia e cimento correspondente 
 A quantidade de água necessária pode ser estimada através da lei 
de Lyse, estimando-se uma relação a/c para o traço intermediário. 
 A quantidade de água deve ser corrigida a cada correção do teor 
de argamassa, até obter o teor de argamassa ideal e o abatimento 
estipulado. 
 9º Passo: 
Determinar o teor de argamassa (α) ótimo no traço intermediário: 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
Mesma família de concreto: 
 Consistência constante = H constante 
 Teor de argamassa constante =  constante 
 Teor de brita constante = concreto seco constante 
 9º Passo: 
Determinar o teor de argamassa (α) ótimo no traço intermediário: 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 9º Passo: 
Determinar o teor de argamassa (α) ótimo no traço intermediário: 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
Verificar se a superfície está com 
vazios 
= Teor de argamassa baixo 
Verifique se há desprendimento do 
agregado graúdo 
= Teor de argamassa baixo 
A
u
m
e
n
ta
r 
te
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r 
d
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 a
rg
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m
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s
a
 
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, 
m
a
is
 
c
im
e
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to
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 m
a
is
 á
g
u
a
 
 9º Passo: 
Determinar o teor de argamassa (α) ótimo no traço intermediário: 
- Verificar o aspecto da superfície do concreto para determinar o teor de argamassa ideal 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 9º Passo: 
Determinar o teor de argamassa (α) ótimo no traço intermediário: 
- Adicionar as porções de cimento e areia pré-definidas na tabela para o incremento do teor 
de argamassa. 
(Helene/Terzian, 1993) 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
Concreto com aspecto 
áspero 
= Teor de argamassa baixo 
Concreto com aspecto 
compacto e sem vazios 
= Teor de argamassa ideal 
(Helene/Terzian, 1993) (Helene/Terzian, 1993) 
A
u
m
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n
ta
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 á
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u
a
 
 9º Passo: 
Determinar o teor de argamassa (α) ótimo no traço intermediário: 
- Verificar o aspecto da superfície do concreto para determinar o teor de argamassa ideal 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
Superfície porosa, 
Abatimento muito baixo 
= Teor de argamassa baixo 
Superfície compacta e sem 
vazios 
= Teor de argamassa ideal 
A
u
m
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n
ta
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 m
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is
 á
g
u
a
 
 9º Passo: 
Determinar o teor de argamassa (α) ótimo no traço intermediário: 
- Após a verificação do aspecto da superfície do concreto, executar o ensaio de abatimento 
 e verificar novamente o aspecto do concreto 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
Agregado graúdo se 
desprende e ocorrer 
desmoronamento do cone 
= teor de argamassa baixo 
Bater com a haste na lateral do cone de concreto 
Concreto coeso, sem 
desprendimento do 
agregado graúdo 
= teor de argamassa ideal 
A
u
m
e
n
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c
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g
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a
 
 9º Passo: 
Determinar o teor de argamassa (α) ótimo no traço intermediário: 
- Utilizar o ensaio deabatimento para verificar a coesão do concreto 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 Ao redor da base do tronco de cone aparece uma camada de 
água oriunda da mistura, existe a tendência de exsudação de 
água nesta mistura por falta de finos. 
 utilizar agregado com granulometria mais fina 
 aumentar o teor de argamassa. 
 O teor de argamassa final depende ainda de um fator externo 
que é a possibilidade de perda de argamassa no processo de 
transporte e lançamento (principalmente a quantidade retida na 
forma e armadura, e quando se utiliza bica de madeira). 
 aumentar o teor de argamassa encontrado em 2% 
 9º Passo: 
Determinar o teor de argamassa (α) ótimo no traço intermediário: 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 10º Passo: 
Determinar a relação a/c para atingir o abatimento por tronco 
de cone 
 Definido o teor de argamassa, realiza-se um novo traço 1:a: p para 
ajustar a relação a/c necessária para atingir o abatimento 
solicitado 
 O ajuste do teor de umidade deve ser feito conforme a expressão: 
H2 = teor de umidade a determinar (%) 
H1 = teor de umidade a atual (%) 
S2 = abatimento que se pretende (mm) 
S1 = abatimento atual (mm) 
RELEMBRE! – Passo 8 
 Adicionar os complementos de 
água na betoneira aos poucos e 
verificar o abatimento. 
 Recalcular H% e A/C após 
encontrar o teor de argamassa e o 
abatimento desejado 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 11º Passo: 
Preparar novo traço com teor de argamassa definido e ajuste 
do abatimento. 
 Caso necessário é realizado novo ajuste no teor de água. 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 12º Passo: 
Determinar a massa específica e o teor de ar incorporado do 
concreto. 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 13º Passo: 
Moldar e identificar os corpos-de-prova para os ensaios de 
resistência à compressão. 
2 cp 7 dias- RCA 
2 cp’s 28 dias – RCA 
2 cp,s 28 dias – RCD 
2 cps 28 dias - Tração 
8 corpos-de-prova 
devidamente 
identificados para 
cada traço 
V = 1,57 L 
V = 4,0 L 
ABNT NBR 5738 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 14º Passo: 
Calcular o consumo de cimento do traço. 
Utilizando a massa específica do concreto 
 
 
 
 
Utilizando a massa específica dos materiais 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
1 : a : b 
cimento : areia: brita 
 15º Passo: 
Calcular e preparar o concreto do traço rico 1:3,5. 
 Repetir os passos do traço intermediário, utilizando o teor de 
argamassa ótimo e o H% encontrado no traço 1:5. 
Atenção! 
Não é necessário ajustar 
novamente o teor de argamassa 
e o teor de umidade do concreto 
no traço 1:3,5. 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
1 : a : b 
cimento : areia: brita 
 16º Passo: 
Calcular e preparar o concreto do traço rico 1:6,5. 
 Repetir os passos do traço intermediário, utilizando o teor de 
argamassa ótimo e o H% encontrado no traço 1:5. 
Atenção! 
Não é necessário ajustar 
novamente o teor de argamassa 
e o teor de umidade do concreto 
no traço 1:6,5. 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 17º Passo: 
Coletar os resultados dos ensaios de resistência (diversas 
idades), consumo de cimento e demais informações do traço 
e elaborar uma tabela. 
Exemplo: 
Mesmo teor de 
argamassa e 
mesma quantidade 
de água nos três 
traços. 
O ajuste de  e a 
quantidade de 
água é feito no 
traço intermediário 
e repetido para os 
outros dois traços 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 18º Passo: 
Montar o diagrama de dosagem com os dados de resistência, 
relação (a/c), consumo de agregados (m) e consumo de 
cimento (C), obtidos em cada um dos traços elaborados 
(1:3,5); (1:5); (1:6,5). 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 19º Passo: 
Após montar o diagrama de dosagem, verifique as características da 
estrutura e classe de agressividade especificada e determine a relação a/c 
máxima, em função de parâmetros de durabilidade da norma 
ABNT NBR 12655. 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 19º Passo: 
Após montar o diagrama de dosagem, verifique as características da 
estrutura e classe de agressividade especificada e determine a relação a/c 
máxima, em função de parâmetros de durabilidade da norma 
ABNT NBR 12655. 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 19º Passo: 
Após montar o diagrama de dosagem, verifique as características da 
estrutura e classe de agressividade especificada e determine a relação a/c 
máxima, em função de parâmetros de durabilidade da norma 
ABNT NBR 12655. 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 19º Passo: 
Após montar o diagrama de dosagem, verifique as características da 
estrutura e classe de agressividade especificada e determine a relação a/c 
máxima, em função de parâmetros de durabilidade da norma 
ABNT NBR 12655. 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 
MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT 
 20º Passo: 
Através do diagrama de dosagem e com as informações da ABNT NBR 
12655, determine o traço desejado, atendendo todos os parâmetros do 
estudo de caso. 
Exemplo: 
 
Tecnologia de Concreto e Aço Bibliografia 
 
 ABCP. Parâmetros de dosagem do concreto: ET 67. São Paulo, 
1998. 
 ABNT. Projetos de estrutura de concreto armado – Procedimento: 
NBR 6118. Rio de Janeiro, 2014. 
 ABNT. Concreto, Preparo, Controle e Recebimento: NBR 12655. 
Rio de Janeiro, 2015. 
 Bauer, L. A. F. Materiais de construção I. 5ª ed. Rio de Janeiro: 
LTC, 1995. p. 186-239. 
 Neville, A. M. Propriedades do concreto. 2ª ed. São Paulo: Pini, 
1997. p.707-749. 
 Helene, P.; Terzian, P. Manual de Dosagem e Controle do Concreto. 
São Paulo: Pini, 1992. p. 55-98; p.225-299. 
 Freitas Jr., José de A. - Notas de Aulas - Materiais de Construção II

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