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TECNOLOGIA DO CONCRETO Aula 1 – – Cimento: Histórico Cimento na antiguidade 1824 Patente do Cimento Portland – Matéria-prima Matérias-primas para Produção do Cimento ARGILA GESSO CALCÁRIO - Processo Fabricação Distribuição das fábricas de Tecnologia de Concreto e Aço cimento no Brasil (2013) Panorama Brasileiro de Cimento ETAPAS DA FABRICAÇÃO Extração das matérias-primas Britagem e moagem Dosagem da farinha Homogeneização Queima (Clinquerização) Resfriamento Moagem Ensacamento - Química do cimento Óxidos fundamentais ( CaO SiO2 Al2O3 Fe2O3) Óxidos secundários ( MgO, K2O, Na2O, SO3 MnO, P2O5 , TiO2 , BaO, F, C , Cr2O3 , SrO) Magnésio (MgO) Álcalis (K2O e Na2O) K2O > 1,6% e Na2O > 1,2% – Minerais do Clinquer Composição do clínquer Composição química do cimento Portland Composição química do clínquer do Cimento Portland - Meio Ambiente Emissão de Gás Carbônico (CO2 ) Emissão de Gás Carbônico (CO2 ) por tonelada de cimento Aula 2 – Cimento: Mineralogia e Hidratação Mineralogia Silicato tricálcico - Alita C3S Silicato dicálcico - Belita C2S Mineralogia do Clínquer Portland Aluminato tricálcico - C3A Ferroaluminato tetracálcico - C4AF Fabricação Termoquímica da calcinação A formação dos compostos do clínquer consome pouca caloria e os principais valores da formação a 1300°C são: 2CaO + SiO2 → 2CaO.SiO2 - 146 cal/g 3CaO + SiO2 → 3CaO.SiO2 - 111 cal/g 3CaO + Al2O3 → 3CaO.Al2O3 - 21 cal/g 4CaO + Al2O3 + Fe-2O3 → 4CaO.Al2O3 .Fe2O3 - 25 cal/g Mineralogia do Clínquer Portland Cal livre (CaOl) Periclásio (MgO) Determinação da composição de Tecnologia de Concreto e Aço compostos através da análise química NOÇÕES DE HIDRATAÇÃO E PEGA Teorias clássicas procuram explicar a hidratação Le Chatelier Michaelis Pega e endurecimento Pega Início de pega Fim de pega; Falsa pega: . Endurecimento Adições ao cimento - Hidratação- fases hidratadas Reações químicas a) gel; b) compostos cristalinos hidratados. 1) O C3A é o primeiro a reagir, da seguinte forma: C3A + CaO + 12H2O → Al2O3 . 4CaO . 13H2O 2) Sulfoaluminato de cálcio hidratados Primeiro: Etringita Depois: monosulfoaluminato 2) O C3S reage a seguir: C3S + 4,5 H2O → SiO2 .CaO . 2,5 H2O + 2Ca (OH)2 2C3S + 6H → C3S2 . 3 H + 3Ca (OH)2 4) 3) O C2S reage muito mais tarde, do seguinte modo: C2S + 3,5 H2O → SiO2 . CaO . 2,5 H2O + Ca (OH)2 2C2S + 4H → C3S2 .3H + Ca (OH)2 Aula 3 – Cimento: Terminologia, Tipos, Adições, Especificações, Aplicações, Métodos de ensaio Adições Tecnologia de Concreto e Aço ao Cimento O que é uma adição ? Pozolanas Cinza Volante Argila calcinada Escória Tecnologia de Concreto e Aço de alto-forno E desvantagens Aula 4 – Agregados: Definições, Classificação, Granulometria, DMC, MF, Propriedades, Substância nocivas, Reações deletérias, Agregado reciclado Definições Funções dos agregados: Classificações Agregado miúdo NBR 7211 – agregados para concreto Areia natural Tecnologia de Concreto e A Areia fina: grãos com diâmetros: 0,03 mm a 0,42 mm Areia média: grãos com diâmetros: 0;42 a 2,36 mm Areia grossa: grãos com diâmetros: 2,36 a 4,75 mm Agregado graúdo NBR 7211 – agregados para concreto Brita 0: 4,75 mm a 9,5 mm Brita 1: 9,5 mm a 19 mm Brita 2: 19 mm a 38 mm Brita 3: 38 mm a 76 mm Pedra-de-mão: > 76 mm DMC ( Dimensão máxima característica:) Classificação granulométrica Módulo de Finura: Classificação – forma Índice de forma do agregado - NBR 7809 Massa específica absoluta - Massa específica absoluta Massa específica Absoluta - NBR NM 52 Massa específica aparente (unitária) Coeficiente de vazios Tecnologia de Concreto e Aço – ASTM C-30 Absorção de água e Umidade Através da secagem em estufa - NBR 9939 Frasco de Chapman, em agregado miúdo -NBR –9775 Secagem por aquecimento ao fogo Método do Umidímetro de Speedy Sensor de umidade Absorção de água Resistência ao esmagamento Substâncias nocivas Argila em torrões (NBR 7218) Material carbonoso Impurezas orgânicas (NBR 7220) Ensaio colorimétrico: Impurezas orgânicas (NBR 7220) Impurezas orgânicas (NBR 7220) Contaminação com açúcar – retardamento de pega Reações deletérias Cloretos Ataque por sulfatos Reações deletérias Tecnologia de Concreto e Aço – ABNT NBR 7211 Reação álcali-agregado Aula Teórica 5 – Água de amassamento FUNÇÕES A tecnologia do concreto deve ser fundamentada na relação água/cimento? Concreto Tecnologia de Concreto e Aço – Microestrutura Fontes de abastecimento -Contaminantes Ensaios preliminares Substâncias Contaminantes Determinação matéria orgânica Ensaios preliminares- formação de espuma Determinação qualitativa de açúcar -Resumo do efeito das substâncias Tecnologia de Concreto e Aço contaminantes Desempenho mecânico Ensaios de tempos de pega e resistência à compressão - Água de amassamento Água de abastecimento público: Água de fontes subterrâneas, águas superficiais naturais e águas residuais industriais: Água recuperada de processos na preparação do concreto -Aditivos para concreto Histórico ABNT NBR 11768 Tecnologia de Concreto e Aço – Aditivos para concreto Redutor Tecnologia de Concreto e Aço de água Tipo 1 – RA1 Redutor de água Tipo 2 – RA2 - Redutores de água Cimento CP IV + água Cimento CP IV + água + Policarboxilato Pigmento de óxido de ferro + água + Policarboxilato Redutores de água – Ensaios Cone de Kantro (mini-slump Funil de Marsh Flow channel - EN13395-2 Acelerador de resistência AR Acelerador de pega para concreto projetado Tecnologia de Concreto e Aço – APP Incorporador de ar Tecnologia de Concreto e Aço – IA Incorporador de ar para concreto leve Tecnologia de Concreto e Aço - IA-L Compensador de retração Tecnologia de Concreto e Aço – CR Compensador de retração CR Redutor de Retração RR Expansor EX Redutor de Permeabilidade Capilar Tecnologia de Concreto e Aço – RP-H Modificador de viscosidade retentor de água Tecnologia de Concreto e Aço - MV-RT Modificador de viscosidade Tecnologia de Concreto e Aço Anti-Segregante MV-AS Modificador de viscosidade Redutor de corrosão Tecnologia de Concreto e Aço – RC Bio – Aditivo Aula Teórica 6 Concreto no Estado Fresco Concreto – Material Estrutural Manutenção Resistência ao Fogo Resistência ao carregamento cíclico Concreto- O que é ? Composição? Concreto no Estado Fresco Concreto plástico Concreto seco Trabalhabilidade Fluidez Coesão Qual concreto é mais trabalhável? Consistência ABNT NBR 15823 Concreto no estado fresco Reologia Ensaios multiponto Reômetros para concreto Concreto no estado fresco Comparativo em concreteira Abatimento X Reometria Perda de abatimento ABNT NBR 10342 - Concreto – Perda de abatimento Massa específica e teor de ar ABNT NBR 9833 Concreto fresco - Determinação da massa específica, do rendimento e do teor de ar pelo método gravimétrico Segregação Segregação no lançamento Segregação no transporte Exsudação Exsudação em estruturas planas Exsudação em estruturas altas Exsudação e Segregação Retração do concreto Assentamento plástico Retração plástica Controle Cura do concreto Retração autógena Retração por secagem Retração térmica Retração Tecnologia de Concreto e Aço por carbonatação Que fenômenos esperar durante o endurecimento do concreto? Aula Teórica 7 – Dosagem do Concreto Método ABCP – ACI Determinação do consumo de cimento (Cc) ] Determinação do consumo de agregado graúdo (Cb) Cb= Vc x Mc Determinação do consumo de agregado miúdo Apresentação do traço cimento : areia : brita : a/c EXEMPLO DE APLICAÇÃO DO MÉTODO Características da dosagem do concreto Passo 1: Determinar a relação a/c Passo 2: Determinar o consumo de águaX Passo 3: Determinar o consumo de cimento Passo 4: Determinar o consumo de agregado graúdo Passo 5: Determinar o consumo de agregado miúdo Passo 6: Apresentação do traço Dosagem em volume Aula Teórica 8 – Dosagem do Concreto Introdução e Método IPT Dosagem de Concretos Cimento Agregados Água Aditivos Adições Fibras Exigências de projeto Condições de exposição e operação Técnicas de execução EcoeficiênciaCusto Maior consumo acarreta Métodos de Dosagem Experimentais: EPUSP e IPT ABCP e AC Lobo Carneiro ITERS Não experimentais: Baseiam-se na experiência profissional ou em tabelas confeccionadas com base em outras obras realizadas. Só são aplicáveis em obras de pequeno porte, onde os custos para aplicar um método experimental fica muito alto. MÉTODO DE DOSAGEM EPUSP/IPT Lei de Abrams Lei de Lyse: Lei de Molinari: APLICAÇÃO DO MÉTODO PASSO A PASSO 1º Passo: Determinar a Dmáx característica do agregado graúdo. 2º Passo:Determinar o abatimento compatível com a tecnologia disponível (depende da obra). 3º Passo: Calcular a resistência média aos 28 dias para atender ao fck especificado. 4º Passo: Determinar o desvio padrão em função das condições de preparo do concreto definido conforme a NBR 12655. 5º Passo: Estabelecer no mínimo 3 traços diferentes em massa seca de cimento:agregados (1:m) que estejam próximos do traço resposta pretendido. 6º Passo: Calcular traço inicial - traço intermediário: 7º Passo: Estimar a relação a/c para calcular H% 8º Passo: Pesar os materiais do traço inicial e efetuar a mistura na betoneira: 9º Passo: Determinar o teor de argamassa (α) ótimo no traço intermediário: 10º Passo: Determinar a relação a/c para atingir o abatimento por tronco de cone 11º Passo: Preparar novo traço com teor de argamassa definido e ajuste do abatimento. Caso necessário é realizado novo ajuste no teor de água. 12º Passo: Determinar a massa específica e o teor de ar incorporado do concreto. 13º Passo: Moldar e identificar os corpos-de-prova para os ensaios de resistência à compressão 14º Passo: Calcular o consumo de cimento do traço. Utilizando a massa específica do concreto 15º Passo: Calcular e preparar o concreto do traço rico 1:3,5. Repetir os passos do traço intermediário, utilizando o teor de argamassa ótimo e o H% encontrado no traço 1:5 16º Passo: Calcular e preparar o concreto do traço rico 1:6,5. Repetir os passos do traço intermediário, utilizando o teor de argamassa ótimo e o H% encontrado no traço 1:5. 17º Passo: Coletar os resultados dos ensaios de resistência (diversas idades), consumo de cimento e demais informações do traço e elaborar uma tabela. 18º Passo: Montar o diagrama de dosagem com os dados de resistência, relação (a/c), consumo de agregados (m) e consumo de cimento (C), obtidos em cada um dos traços elaborados (1:3,5); (1:5); (1:6,5). 19º Passo: Após montar o diagrama de dosagem, verifique as características da estrutura e classe de agressividade especificada e determine a relação a/c máxima, em função de parâmetros de durabilidade da norma ABNT NBR 12655. 20º Passo: Através do diagrama de dosagem e com as informações da ABNT NBR 12655, determine o traço desejado, atendendo todos os parâmetros do estudo de caso Aula Teórica 9 – Concreto Estado Endurecido Fases presentes no concreto endurecido Vulnerabilidades do concreto Vazios ou poros Resistência x Permeabilidade Resistência ABNT NBR 5739 Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos Tipos de ruptura do corpo-de-prova Condições reais de ruína Influência das dimensões do corpo-de-prova ABNT NBR 7222 Resistência à tração por compressão diametral Relação entre propriedades Módulo de deformação Tipos de módulos de elasticidade módulo de deformação secante módulo de deformação tangente Tipos planos de carga Estimativa do módulo de elasticidade Por ações de cargas de serviços Deformações intrínsecas Fluência Deformação lenta ou por fluência Consequências Retração por secagem Consequências Retração por secagem - ASTM C 157 Capilaridade Absorção por capilaridade ABNT NBR 9779 Determinação da absorção de água por capilaridade Permeabilidade Penetração de água sob pressão Método coluna d’água (cachimbo) Método Rilem - Test Method II.4 Permeabilidade ao ar Método decaimento de vácuo Carbonatação Carbonatação de concreto armado Consequências Ensaio acelerado Influência da idade e da relação a/c Corrosão da armadura Penetração Íons Cloreto Consequências ASTM C 1202 Penetração de íons cloreto Aula Teórica 9 – Concreto Estado Endurecido Continuação Aula 8 Aula Teórica 10 – Concreto Controle Tecnológico Concreto preparado por empresa de serviços de concretagem • Concreto preparado pelo executante da obra Relação água/cimento Resistência característica à compressão do concreto (fck) Resistência média à compressão do concreto (fcmj) Betonada Lote de concreto Amostra de concreto Produção do Concreto na Central ABNT NBR 7212 Pedido do Concreto – Mistura dos Materiais Tempos para o concreto fresco Entrega do Concreto Recebimento do Concreto Aceitação Aceitação Final Resistência à Compressão Moldagem dos Corpos de Prova Aceitação Inicial Estado Fresco Abatimento Tronco Cone e Espalhamento (NBR NM 67) Espalhamento (NBR 15823-2) e habilidade passante (NBR 15823) Controle de Aceitação Variabilidade Controle por amostragem parcial fck,est = fcm – 1,65 sd Controle de Aceitação Resistência à Compressão fck,est ≥ fck Pedido pelo Consumo de Cimento – Pedido pelo Traço ABNT NBR 5738 Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova ABNT NBR 5739 Acabamento dos topos ABNT NBR 5739 Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos Controle de Aceitação Extração – ABNT NBR 7680
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