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Tipos de Cimentos e Adições

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Tecnologia de Concreto e Aço 
Aula Teórica 3 – Tipos de cimentos e Adições 
 
TECNOLOGIA DO 
CONCRETO 
Cláudio Oliveira Silva 
USJT 
Tecnologia de Concreto e Aço Cimento: Nomenclatura 
CP XXX RR 
Cimento 
Portland Composição 
ou 
qualificativo 
Resistência 
aos 28 dias 
(MPa) 
CP II- E- 32 (TIPO) 
CPII-E (SIGLA) 
32 (CLASSE) 
CLASSE 
SIGLA 
TIPO 
NOME TÉCNICO:Cimento 
Portland composto com escória 
Tecnologia de Concreto e Aço Cimento: Nomenclatura 
Tecnologia de Concreto e Aço 
CP II-Z ou 
CPIV 
Clínquer 
Gesso 
+ 
CP II-E ou 
CP III 
+ 
 CP II-F 
CP I ou CP V 
Filer 
Escória 
Pozolana 
Tipos de Cimento 
Tecnologia de Concreto e Aço Tipos de Cimento 
Tecnologia de Concreto e Aço Cimento Portland 
Evolução da produção por tipo de cimento (%) 
Ano CP I CP II CP III CP IV CP V Branco 
1960 95,5 - 3,8 - - - 
1965 95,0 - 4,4 - - - 
1970 89,7 - 7,6 2,1 - - 
1975 86,9 - 7,1 5,4 0,2 - 
1980 80,8 - 11,4 7,5 - - 
1985 73,2 - 10,1 16,2 - - 
1990 75,0 - 12,3 12,5 0,02 0,17 
1995 2,9 74,1 10,9 9,4 2,6 0,12 
2000 1,2 79,7 6,5 5,8 6,7 0,05 
2005 2,0 65,0 17,5 6,6 5,3 0,20 
2007 2,2 63,9 16,4 8,3 6,9 0,20 
2008 0,6 64,0 17,2 11,1 6,9 0,20 
2009 0,2 66,7 16,4 10,0 6,7 0 
2010 0,2 66,5 14,4 11,6 7,3 0 
2011 0,2 63,1 15,2 13,4 8,1 0 
2012 0,1 61,1 15,4 14,8 8,6 0 
Tecnologia de Concreto e Aço Adições ao Cimento 
Regionalização dos tipos de cimento 
´ 
Distribuição regional de alguns tipos de cimento em função da matéria-prima 
disponível 
Tecnologia de Concreto e Aço Adições ao Cimento 
 Técnicas 
 Melhoria de propriedades específicas 
 
 Econômicas 
 Diminuição do consumo energético 
 
 Ecológicas 
 Aproveitamento de resíduos poluidores e 
 preservação das jazidas 
Razões para o uso das adições 
Tecnologia de Concreto e Aço Adições ao Cimento 
Razões para o uso das adições 
 Confere propriedades especiais relacionadas à 
durabilidade e ao desempenho mecânico no estado 
endurecido: 
 aumento da resistência à compressão e à flexão; 
 redução da porosidade e da permeabilidade; 
 aumento da resistência a sulfatos; 
 aumento à resistência à difusão de íons cloreto; 
 mitigação da reação álcali-agregado; 
 redução da ocorrência de eflorescência. 
 
 MAIOR DURABILIDADE 
 
Tecnologia de Concreto e Aço Adições ao Cimento 
Cinza volante 
 Subproduto da queima de carvão mineral 
 Composição sílico-aluminosa 
 Grãos arredondados, fase amorfa vítrea, superfícies lisas 
 Dimensão variando de 0,5 a 200µm 
 Adição ao cimento portland 6 a 50% 
Tecnologia de Concreto e Aço Adições ao Cimento 
Cinza volante 
Tecnologia de Concreto e Aço Adições ao Cimento 
Escória de alto-forno 
 Subproduto da fabricação do ferro gusa 
 Composição aluminossilicatos cálcicos 
 Grãos irregulares e vítreos (> 90%) 
 Adição ao cimento portland 6 a 70% 
Tecnologia de Concreto e Aço Adições ao Cimento 
Escória de alto-forno 
Tecnologia de Concreto e Aço Adições ao Cimento 
Argila calcinada 
 Argila caulinítica 
 Ativação térmica 700ºC a 800ºC 
 Caulinita  Metacaulinita 
 Diâmetro < 2µm 
Tecnologia de Concreto e Aço Adições ao Cimento 
Fíler calcário 
 Preservação de jazidas minerais 
 Redução das emissões de CO2 
 Redução dos custos de produção 
 Elevada área específica 
 Preenche os espaços entre os grãos 
Tecnologia de Concreto e Aço Adições ao Cimento 
Sulfato de cálcio 
 Gipsita (CaSO4.2H2O); hemidrato (CaSO4.0,5H2O) 
 Natural ou artificial 
 Depende dos teores de C3A e álcalis e da finura do cimento 
 Retarda a pega durante as reações de hidratação 
Tecnologia de Concreto e Aço Normas brasileiras - ABNT 
NBR 5732/91  Cimento Portland Comum 
NBR 5733/91  Cimento Portland de Alta Inicial 
NBR 11578/91  Cimento Portland Composto 
NBR 5735/91  Cimento Portland de Alto-Forno 
NBR 5736/91  Cimento Portland Pozolânico 
NBR 5737/92  Cimento Portland Resistente a Sulfatos 
NBR 13116/94  Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação 
NBR 12989/93  Cimento Portland Branco 
NBR 9831/06  Cimento para Poços Petrolíferos 
NBR 13847/97  Cimento Aluminoso 
Tecnologia de Concreto e Aço Especificações Normativas 
Cimento 
Portland 
Sigla Classe 
Clinquer 
+ 
Gesso 
Escória 
(E) 
Pozolana 
(Z) 
Fíler 
(F) 
(%) 
Comum 
CP I 
25 
32 
40 
100 % 0 
CP I-S 
25 
32 
40 
99-95 
1-5 
 
Composto 
CP II-E 
25 
32 
40 
94-56 6-34 0 0-10 
CP II-Z 
25 
32 
40 
94-76 0 6-14 0-10 
CP II-F 
25 
32 
40 
94-90 0 0 6-10 
Tecnologia de Concreto e Aço Especificações Normativas 
Cimento 
Portland 
Sigla Classe 
Clinquer 
+ 
Gesso 
Escória 
(E) 
Pozolana 
(Z) 
Fíler 
(F) 
(%) 
Alto Forno CP III 
25 
32 
40 
65-25 35-70 0 0-5 
Pozolânico CP IV 
25 
32 
85-45 0 15-50 0-5 
Ari CP V --- 100-95 0 0 0-5 
Tecnologia de Concreto e Aço Especificações Físico-Mecânicas 
GARANTEM O DESEMPENHO 
T
ip
o
 d
e
 c
im
e
n
to
 P
o
rt
la
n
d
 
C
la
s
s
e
 
Finura 
Tempos de pega 
(h) 
Expansibilidade 
 (mm) 
Resistência à compressão 
(MPa) 
R
e
s
íd
u
o
 p
e
n
e
ir
a
 
 7
5
 
m
 
 (
%
) 
Á
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(m
2
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1
 d
ia
 
3
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s
 
7
 d
ia
s
 
2
8
d
ia
s
 
CPI 
CPI-S 
25 
32 
40 
 12,0 
 10,0 
 240 
 260 
 280 
 1  10  5  5 -- 
 8 
 10 
 15 
 15 
 20 
 25 
 25 
 32 
 40 
CPII-E 
CPII-Z 
CPII-F 
25 
32 
40 
 12,0 
 10,0 
 240 
 260 
 280 
 1  10  5  5 -- 
 8 
 10 
 15 
 15 
 20 
 25 
 25 
 32 
 40 
CPIII 
25 
32 
40 
 8,0 --  1  12  5  5 -- 
 8 
 10 
 12 
 15 
 20 
 23 
 25 
 32 
 40 
CPIV 
25 
32 
 8,0 --  1  12  5  5 -- 
 8 
 10 
 15 
 20 
 25 
 32 
CPV-ARI  6,0  300  1 10  5  5  14  24  34 -- 
Tecnologia de Concreto e Aço Características físico-mecânica 
Tecnologia de Concreto e Aço CIMENTO 
Tecnologia de Concreto e Aço Distribuição granulométrica 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 1 10 100
Diâmetro das Partículas (µm)
Po
rc
en
ta
ge
m
 P
as
sa
nt
e
CP II-F-32
CP II-E-32
CP II-Z-32
CP III-32
CP IV-32
CP V-ARI
Tipo < 2µm 3 - 30µm > 50µm D. médio D < 90%
CP II-F-32 17,2 57,8 4,8 12,1 40,3
CP II-Z-32 15,1 56,0 8,5 13,3 47,7
CP II-E-32 19,4 60,7 2,1 11,2 34,9
CP III-32 16,2 64,5 2,2 11,4 35,1
CP IV-32 19,2 55,1 4,5 12,1 41,2
CP V-ARI 17,5 64,0 1,8 11,0 31,5
D = diâmetro
D < 90% = diâmetro de partículas com 90% passante
Tecnologia de Concreto e Aço Especificações Químicas 
Tecnologia de Concreto e Aço Características químicas 
Ensaios 
CP II-
F-32 
CP II-
Z-32 
CP II-
E-32 
CP 
III-32 
CP 
IV-32 
CP V-
ARI 
(%) 
Perda ao fogo (PF) 4,92 4,97 4,70 2,38 3,09 2,89 
Dióxido de silício total (SiO2) 18,87 22,75 22,97 28,30 32,53 19,32 
Óxido de alumínio (Al2O3) 4,42 6,20 6,37 9,20 10,10 4,67 
Óxido de ferro (Fe2O3) 2,97 3,78 2,48 1,86 3,50 2,97 
Óxido de cálcio total (CaO) 61,20 54,24 56,62 50,18 42,78 61,49 
Óxido de magnésio (MgO) 3,233,36 3,22 4,75 3,61 3,78 
Anidrido sulfúrico (SO3) 2,75 2,76 2,14 1,71 2,62 3,20 
Óxido de sódio (Na2O) 0,13 0,16 0,15 0,16 0,17 0,14 
Óxido de potássio (K2O) 0,86 0,97 0,67 0,57 1,31 0,86 
Enxofre (S) - - 0,21 0,53 - - 
Anidrido carbônico (CO2) 3,85 3,54 3,98 1,89 2,03 1,79 
Resíduo insolúvel (RI) 1,26 10,77 1,21 0,66 29,75 0,91 
Óxido de cálcio livre (CaOl) 1,57 1,51 1,25 0,85 1,19 1,77 
Eq. alcalino em Na2O 
(0,658xK2O%+Na2O%) 
0,70 0,80 0,59 0,53 1,03 0,71 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 Perda de fogo 
 O ensaio de perda de fogo – NBR 5743 (MB-510) – se faz por diferença de 
pesagens de amostra de cimento portland elevada à temperatura de 900ºC 
a 1000ºC em cadinho de platina. Dessa forma mede-se: 
 
 
a) perda de água de cristalização – o que constitui uma indicação sobre o eventual 
início de hidratação do cimento; 
b) perda de CO2 – se houve início de carbonatação (reação com o CO2 do ar) ou 
se existir, misturado no cimento, pó de CaCO3; e, 
c) a perda ao fogo é de, no máximo, 4,0% de acordo com a NBR 5732 
Especificações química 
Tecnologia de Concreto e Aço Comparação de resistência 
CP II Classe 32 
R 1 14 MPa 
R 3 24 MPa 
R 7 34 MPa 
R 3 10 MPa 
R 7 20 MPa 
R 28 32 MPa 
CP V 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Fonte: Controle do Selo de Qualidade ABCP 
Cimento 1 DIA 3 DIAS 7 DIAS 28 DIAS 
CP II-E 32 24 53 73 100 
CP II-E 40 26 59 79 100 
CP II-F-32 34 66 81 100 
CP II-Z 32 32 67 78 100 
CP III-32 16 40 65 100 
CP III-40 26 45 69 100 
CP IV-32 34 54 72 100 
CP V-ARI 48 74 85 100 
CP V-ARI RS 39 67 81 100 
Evolução Porcentual da Resistência dos 
Cimentos 
(R28 = 100%) 
Tecnologia de Concreto e Aço Evolução porcentual da resistência dos 
cimentos (r 28 =100) 
Fonte: Controle do Selo de Qualidade ABCP – Resistência à compressão em MPa 
Cimento 28 DIAS 63 DIAS 91 DIAS 180 DIAS 360 DIAS 
CP II-E 32 100 111 124 134 134 
CP II-E 40 100 109 116 123 129 
CP II-F-32 100 106 117 124 - 
CP II-Z 32 100 106 111 122 127 
CP III-32 100 116 123 133 135 
CP III-40 100 111 116 125 125 
CP IV-32 100 108 114 126 132 
CP V-ARI 100 105 110 115 118 
CP V-ARI RS 100 107 113 116 126 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Tipo de 
cimento 
1 dia 3 dias 7 dias 28 dias 63 dias 91 dias 180 dias 360 dias 
CP II-E 32 9,6 21,7 29,6 40,6 44,8 
(10,3%) 
50,2 
(23,6%) 
53,1 
(30,8%) 
53,6 
(32,0%) 
CP II-E 40 12,5 28,1 36,7 47,8 50,5 
(5,6%) 
55,7 
(16,5)% 
59,1 
(23,6%) 
59,4 
(24,3%) 
CP II-F 32 13,1 25,8 31,5 39,1 42,8 
(9,5%) 
45,3 
(15,8%) 
48,0 
(22,7%) 
50,3 
(28,6%) 
CP II-Z 32 12,3 24,3 30,4 39,0 41,3 
(5,9%) 
43,2 
(10,8%) 
47,3 
(21,2%) 
49,4 
(26,7%) 
CP III-32 6,7 16,7 27,3 41,9 48,9 
(16,7%) 
51,6 
(23,1%) 
55,8 
(33,1%) 
56,6 
(35,1%) 
CP III-40 10,5 21,9 33,6 48,8 54,1 
(10,9%) 
56,6 
(16,0%) 
61,8 
(26,6%) 
62,9 
(28,9%) 
CP IV-32 13,5 21,7 28,6 40,0 43,3 
(8,2%) 
45,9 
(14,7%) 
50,5 
(26,2%) 
52,9 
(32,2%) 
CP V-ARI 24,5 37,6 43,2 50,9 52,6 
(3,3%) 
54,5 
(7,1%) 
58,0 
(13,9%) 
58,0 
(13,9%) 
CPV-ARI RS 19,7 33,6 40,5 50,2 53,5 
(6,6%) 
56,6 
(12,7%) 
57,5 
(14,5%) 
63,1 
(25,6%) 
Evolução em MPa da Resistência dos Cimentos 
Fonte: Controle do Selo de Qualidade ABCP 
Tecnologia de Concreto e Aço Cimentos de baixo calor de hidratação 
Coelho, Nailde de Amorim (*); Pedroso, Lineu José (**); Rêgo, João Henrique da 
Silva (**); Nepomuceno, Antonio Alberto (**). 
Tecnologia de Concreto e Aço Cimentos resistentes a sulfatos 
 Identificação 
 Acréscimo do sufixo RS ao tipo original 
 
Exigência 
 C3A do clínquer menor que 8% 
 Fíler calcário menor que 5% 
 Cimentos CP III com 60% a 70% de escória 
 Cimentos CP IV com 25% a 40% de pozolana 
 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Mínimo o teor de ferro, sendo 
evitado o emprego de argilas 
que contenham ferro e outros 
elementos como manganês, 
magnésio, titânio etc. 
Cimento Portland Branco 
Os óxidos de ferro usados na fabricação do cimento são fundentes e, 
portanto, reduzem a temperatura de clinquerização. No caso dos 
cimentos brancos, devido a ausência de fundente, a clinquerização se 
dá a temperaturas mais elevadas, da ordem de 1500 ºC, acarretando o 
emprego, no forno, de refratários de maior custo, além de exigir maior 
consumo de combustível. 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento 
Obras marítimas Resistência a sulfatos RS, III, IV 
Plataforma, Mar do Norte Porto de Pecém/CE 
Aplicações 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Marginal do Rio Pinheiros/SP 
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento 
Concreto armado Resistência de projeto I, II, III, IV 
Aplicações 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Pilares pré-moldados- Estaleiro Navship/SC Sede da Açovisa,Guarulhos /SP 
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento 
Concreto para desforma 
rápida 
(sem cura térmica) 
Endurecimento rápido V, I, II 
Concreto para desforma 
rápida 
(com cura térmica) 
Endurecimento rápido I, II, III, IV 
Aplicações 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento 
Concreto massa Baixo calor de hidratação III, IV, BC 
Barragem de Tucurui /PA 
Aplicações 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento 
Pavimento de concreto Pequena retração I, II, III, IV, V 
Ponte Rio Niteroi Rodoanel Sul 
Aplicações 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento 
Pisos industriais de 
concreto 
Resistência à abrasão I, II, III, IV, V 
Aplicações 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento 
Concreto com agregados 
reativos 
Prevenção da reação 
álcali-agregado (RAA) 
IV, III 
Bloco de fundação de edifícios residenciais da cidade 
de Recife/PE com fissuras devido à RAA 
Aplicações 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento 
Solo-cimento Aglomerante I, II, III, IV 
Casa com tijolos de solo-cimento Casa com parede monolítica de solo-cimento 
Aplicações 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento 
Cimento queimado Estética Todos 
Aplicações 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento 
Argamassa de 
rejuntamento de azulejos 
e ladrinhos 
Estética (cor branca) CPB, II 
Aplicações 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento 
Argamassa de chapiscos Aderência I, II 
Aplicações 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento 
Argamassa de revesti-
mento e assentamento 
de tijolos e blocos 
Pequena retração, 
retenção de água e 
plasticidade 
I, II, III, IV 
Aplicações 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento 
Concreto arquitetônico Estética (cor branca) CPB E 
Baha´i Temple, Chicago 
Lotus Temple, New Delhi 
Aplicações 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento 
Concreto arquitetônico Estética (cor branca) CPB E 
Ponte Estaiada em Concreto Branco – Brusque, SC Museu da Fundação Iberê Camargo,Porto Alegre 
Aplicações 
Tecnologia de Concreto e Aço Resumindo…. 
 Onde CP III E CP IV devem ser especificados 
 Obras de concreto-massa; 
 Obras em contato com ambientes agressivos; 
 Tubos e canaletas para condução de líquidos agressivos, 
esgotos ou efluentes industriais; 
 Concretos com agregadosreativos; 
 Pilares de pontes ou obras submersas em contato com águas 
correntes puras; 
 Obras em zonas costeiras ou em água do mar; 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 Onde CP V ARI devem ser especificados 
 Onde o requisito de elevada resistência às primeiras idades é 
fundamental; 
 Na indústria de pré-fabricados; 
 Aplicação da protensão; 
 Concreto projetado; 
 Pisos industriais; 
 Obras em climas de baixa temperatura. 
 
Resumindo…. 
Precauções  Retração e fissuração térmica 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Aula Teórica 3 – Ensaios de cimento 
 
TECNOLOGIA DO 
CONCRETO 
Cláudio Oliveira Silva 
USJT 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – massa específica 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – massa específica 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – massa específica 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – resíduo em peneira 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – resíduo em peneira 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – área específica 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – área específica 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – área específica 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – área específica 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – área específica 
 
Finura (área específica) 
 A finura do cimento afeta sua reatividade com a água 
 Quanto mais fino o cimento, mais rápida será sua reação. 
 A maior moagem encarece o processo. 
 Maior moagem aumenta o calor de hidratação emitido. 
 Aumenta a impermeabilidade. 
 Aumenta a coesão. 
 Determinado pelo método Blaine de permeabilidade ao Ar. (análise da 
área superficial do cimento) 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – resíduo em peneira 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – Tempos de pega 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – Consistência normal 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos –Consistência normal 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos –Consistência normal 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos –Tempo de pega 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos –Tempo de pega 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – Tempos de pega 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – Tempo ínicio de pega 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – Tempos de fim pega 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – Tempos de fim pega 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos - Resistência 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – Resistência à compressão 
 
NBR 7215 - Determinada pela ruptura à compressão de corpos-de-
prova realizados em argamassas 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos - Resistência 
Tecnologia de Concreto e Aço 
 O método compreende a determinação da resistência à compressão de 
corpos-de-prova cilíndricos de 50 mm de diâmetro e 100 mm de altura. 
 O ensaio é feito com argamassa normal, de traço 1:3 e o fator água/cimento 
em 0,48 para o ensaio normal. 
 A colocação da argamassa na forma é feita com o auxílio da espátula, em 
quatro camadas de alturas aproximadamente iguais, recebendo cada camada 
30 golpes uniformes com o soquete normal, homogeneamente distribuídos. 
 Esta operação deve ser terminada com a rasadura do topo dos corpos-de-
prova, por meio da régua que o operador faz deslizar sobre as bordas da forma 
em direção normal à régua, dando-lhe também um ligeiro movimento de 
vaivém na sua direção. 
 
Ensaio de Resistência a Compressão 
NBR 7215 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – Resistência à compressão 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos - Resistência 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – Resistência à compressão 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos – Resistência à compressão 
Tecnologia de Concreto e Aço 
Expansibilidade Le Chatelier 
Ensaios físicos - Expansibilidade 
 
NBR 11582 - Característica ligada à ocorrência de cal livre (CaOl) 
e óxido de magnésio (MgO) no cimento. 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos - Expansibilidade 
Tecnologia de Concreto e Aço Ensaios físicos - Expansibilidade 
Tecnologia de Concreto e Aço Calor de Hidratação 
- O desenvolvimento de calor varia com a composição do cimento, 
especialmente com as proporções de silicato e aluminato tricálcicos e da 
finura. 
Tecnologia de Concreto e Aço Comparando os cimentos entre si: 
Tecnologia de Concreto e Aço Características físico-mecânica

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