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Triagem Nutricional

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Triagem Nutricional 
Adriana Salum 
Desnutrição hospitalar 
 Inquérito Brasileiro de Avaliação Nutricional (Ibranutri): 
estudo multicêntrico realizado em pacientes internados 
em hospitais da rede pública 
 
 
 
Prevalência de DESNUTRIÇÃO  48,1% 
 
 
4 mil pacientes submetidos 
à avaliação nutricional 
 
 Os custos hospitalares aumentaram 60,5% para desnutridos 
 A mortalidade foi 12,4% para desnutridos X 4,7% nos pacientes 
bem nutridos 
 A permanência no hospital foi de 16,7 dias para os desnutridos 
X 10,1 dias dos bem nutridos 
Consequências da desnutrição 
hospitalar 
 Maior tendência a infecções 
 Aumento da mortalidade 
 Piora na cicatrização 
 Aumento da morbidade 
 Menor força tensil nas suturas 
 Hospitalização Prolongada 
 Edema 
 Convalescença prolongada 
 Redução da motilidade intestinal 
 Custos elevados 
 Fraqueza muscular 
Conceito 
São ferramentas disponíveis como forma de 
identificação de pacientes desnutridos ou 
com potencial risco de desnutrição, que 
possam beneficiar-se de apropriada 
intervenção nutricional; 
 
A Associação Dietética Americana (ADA), o 
Comitê das Organizações de Saúde (JCHO) 
e a Iniciativa de Triagem Nutricional (NSI) 
definiram triagem nutricional como o 
processo de identificação das características 
que estão associadas a problemas dietéticos 
e nutricionais no paciente. 
 
 
Protocolos 
Nutritional Risk Screening (NRS) 
 
Subjective global assessment (ASG) 
 
Mini Nutritional Assessment (MNA) 
 
Malnutrition Universal Screening Tool 
(MUST) 
Nutritional Risk Screening - NRS 
Desenvolvida em 2002; 
 
 Recomendada pela European Society of Parenteral and Enteral 
Nutrition (ESPEN) para a avaliação nutricional em hospitais; 
 
 Os pacientes são avaliados pontuando-se os componentes 
“comprometimento do estado nutricional” e “gravidade da 
doença”; 
 
 Dividida em duas etapas: rastreamento incial e rastreamento 
final; 
 
 
 
 
Nutritional Risk Screening - NRS 
Subjective global assessment - ASG 
 
 
 Desenvolvida durante a década de 80; 
 
Inicialmente validada para pacientes cirúrgicos, porém, 
atualmente, utilizada para outras situações clínicas na sua 
forma original ou após adaptações; 
 
 Recomendada pela American Society of Parenteral and Enteral 
Nutrition (ASPEN) para a avaliação nutricional de pacientes 
hospitalizados; 
 
 Sua precisão diagnóstica depende da experiência do 
observador, pois se trata de um método subjetivo; 
 
 Baseado em características da história e exame físico do 
paciente. 
 
Subjective global assessment - ASG 
 
(Tempo igual ou superior a duas 
semanas, de forma freqüente) 
MODERADO ESTRESSE: IC descompensada, PO de gastrectomia sem 
complicações, diabetes com infecção localizada, fraturas sem complicações, etc. 
ALTO ESTRESSE: choque cargiogênico, politraumatizado, septicemia, 
queimado, etc. 
BAIXO ESTRESSE: PO de hernioplastia inguinal, pneumonia simples, etc. 
Fonte: Adaptado de Desky e cols., 1987 
 
 
ASG – PPP 
 
 
 Modificação da ASG proposta por Ottery, 1994; 
 
 
 Objetivo: Rastrear melhor o estado nutricional de pacientes 
oncológicos. 
 
 1) Questionário auto-aplicativo, relacionando sintomas 
como: alteração do paladar, náuseas, diarréia, constipação 
e lesão na boca. 
 
 
2) Questionário aplicado pelo profissional que 
avalia os fatores associados ao diagnóstico que aumentam 
a demanda metabólica e o exame físico semelhante à ASG. 
 
 
ASG – PPP 
 
 
 
 
ASG – PPP 
 
 
• Classificação: 
 
-“0-1”  não necessita de intervenção nutricional no 
momento, reavaliar durante o tratamento; 
- “2-3” necessita intervenção do nutricionista ou do 
enfermeiro associado às características da doença; 
-“4-8” necessita de intervenção nutricional juntamente 
com a nutricionista, enfermeiro e médico, de acordo com 
as características da doença; 
-“≥9”  necessita de intervenção, indicando a 
necessidade crítica de melhora 
dos sintomas, manejo e/ou intervenção nutricional 
agressiva 
Mini Nutritional Assessment - MNA 
 
Projetada para identificar idosos desnutridos ou em risco 
nutricional; 
 
 Pode ser aplicada no âmbito hospitalar, ambulatorial ou em 
asilos; 
 
Recomendada pela ESPEN para idosos; 
 
 Tempo médio para aplicação = 10 minutos; 
 
 
Mini Nutritional Assessment - MNA 
 
MNA - SF 
 
Desenvolvida em 2001 a partir da MNA original; 
 
Voltada para idosos, mas atualmente é amplamente 
utilizada entre demais adultos; 
 
 Tempo médio de aplicação = 5 minutos; 
 
MNA - SF 
 
Malnutrition Universal Screening 
Tool - MUST 
 Desenvolvida em 2003 por um grupo multidisciplinar, o MAG - 
BAPEN (Malnutrition Advisory Group of the British Association 
for Parenteral and Enteral Nutrition); 
 
 Pode ser utilizada em âmbito hospitalar e na área de Saúde 
Pública; 
 
 Validade satisfatória, possui questionamentos relevantes, 
além de excelente reprodutibilidade entre os entrevistadores; 
 
 Aplicada em até 72 horas da admissão hospitalar; 
 
Malnutrition Universal Screening 
Tool - MUST 
 Etapas: 
 
1) Verificação IMC: 
 
 
 
2) Percentual de perda de peso involuntária nos últimos 6 meses: 
 
Malnutrition Universal Screening 
Tool - MUST 
 3) Efeito da doença atual sobre o estado nutricional (presença 
de doença metabolicamente ativa). Ex: CA, HIV+: 
 
 
 
 
4) Cálculo do Risco nutricional (somatório das etapas acima): 
 
Malnutrition Universal Screening 
Tool - MUST 
Risco 
Nutricional 
Plano de cuidados 
Baixo Risco Nova Triagem em 1 semana 
 
 
 
Médio Risco 
Observação: 
1 - Estímulo para a ingesta oral 
2 - Recordatório Nutricional por 3 Dias seguidos 
a) Se ingesta > 70% do oferecido 
i. Manter medidas de estimulo para a ingesta oral 
b) Se ingesta < 70% do oferecido 
i. Comunicar médico assistente 
ii. Manter medidas de estimulo para a ingesta oral 
3 - Nova Triagem em 1 semana 
Alto Risco Comunicar médico assistente 
5) Seguimento do plano de cuidado, conforme risco nutricional: 
Conclusão 
Não há um método padrão-ouro aceito, universalmente, para 
caracterizar pacientes com desnutrição ou em risco nutricional, 
pois os métodos de triagem descritos na literatura possuem 
limitações, vantagens e desvantagens quando utilizados em 
populações específicas; 
 
Os hospitais devem padronizar técnicas de rastreamento 
nutricional e sistematizar sua aplicação, já que detectar o risco 
de desnutrição hospitalar auxilia na adequação do tratamento 
nutricional, previne a instalação da desnutrição e melhora o 
prognóstico do paciente hospitalizado. 
 
Cabe a cada 
profissional/instituição 
desenvolver senso 
crítico para determinar sua 
técnica de preferência. 
Referências Bibliográficas 
Detsky AS, McLaughlin JR, Baker JP, Johnston N, Whittaker S, Mendelson RA, et al. What 
is subjective global assessment of nutritional status? JPEN J Parenter Enteral Nutrition. 
1987;11(1):8-13. 
Elia, M. Screening for malnutrition: a multidisciplinary responsability. Development and use 
of the Malnutrition Universal Screening Tool (MUST) for adults. MAG, a standing committee 
of BAPEN, 2003. 
Kondrupj.; Rasmussen H. H.; Hamberg, O; Stanga, Z.. Nutritional risk screening (NRS 
2002): a new method based on an analysis of controlled clinical trials. Clinical Nutrition, v. 
22, n.3, p.321–336, 2003.Machado, JDC.; Silvestre, SCM.; Marchini, JS. Nutrição e metabolismo: Manual de 
Procedimentos em Nutrologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 
 Ottery FD. Center cachexia prevention, early diagnosis, and management. Cancer Pract. 
1994; 2:123-31. 
Straton RJ et al. Malnutrition in hospital outpatients and inpatients: prevalence, concurrent 
validity and ease of use of the „malnutrition universal screening tool' MUST') for adults. 
Br J Nutr. 2004 Nov; 92(5): 799-808 
Waitzberg DL, Caiaffa WT, Correia MITD. Hospital malnutrition: the brazilian national 
survey (Ibranutri): a study of 4000 patients. Nutrition. 2001; 17(7):573-80. 
Waitzberg DL. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3 ed. São Paulo: 
Atheneu, 2006.

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