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Anatomia Aplicada

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1. VALORES NORMAIS E OS LOCAIS ONDE SÃO VERIFICADOS OS SINAIS VITAIS / 
ADULTO: 
 
 TEMPERATURA: 
Locais para aferição da temperatura: inguinal, axilar, oral, retal. 
 
Estado Temperatura 
Hipotermia / Sub normal 34-36 °C 
Normal 36-37 °C 
Estado febril ou Sub febril 37-38 °C 
Febre 38-39 °C 
Pirexia 39-40 °C 
Hiperpirexia / Hipertermia 40-41 °C 
 
 PULSO: 
Locais para aferição: Artéria temporal superficial, artéria carótida, artéria subclávia, artéria axilar, 
artéria braquial, artéria femoral, artéria poplítea, artéria tibial posterior, arterial pedia, artéria 
radial cubital. 
 
Pulso Normal Faixa Etária 
60-70 bpm Homens adultos 
70-80 bpm Mulheres adultas 
80-90 bpm Crianças acima de 7 anos 
80-120 bpm Crianças de 1 a 7 anos 
110-130 bpm Crianças abaixo de um ano 
130-160 bpm Recém nascidos 
 
 RESPIRAÇÃO: a verificação pode ser feita observando-se a elevação do tórax em mulheres 
ou o abdome em homens ou criança. Pode ser feita ainda contando-se as saídas de ar quente 
pelas narinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PRESSÃO ARTERIAL: Locais para aferir A.P: pressão interarterial procedimento invasivo 
através de uma artéria. 
 P.A não invasiva, sendo no braço, antebraço, perna coxa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.: VALORES DA GASOMETRIA ARTERIAL E ONDE PODE SER COLETADA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. PESQUISE OS TERMOS TÉCNICOS ABAIXO: 
 Apneia: parada dos movimentos respiratório 
 Algia: dor em geral 
 Afebril: sem febre ou apirético 
 Anasarca: edema generalizado 
 Bradicardia: diminuição dos batimentos cardíacos 
 Bradpnéia: movimento respiratório abaixo do normal 
 Cefaleia: dor de cabeça 
 Cianose: cor azulado da pele 
 Dispnéia: faltar de ar, dificuldade para respirar 
 Edema: inchaço causado pelo excesso de líquidos nos tecidos 
 Embolia: embolia pulmonar acontece quando as artérias ou veias do pulmão ficam obstruídas. 
 Emese: expulsão do suco gástrico pela boca e ou nariz. O mesmo que vomitar 
 Eupneia: respiração normal sem problema 
 Epistaxe: sangramento ou hemorragia nasal 
 Eritema: vermelhidão da pele devido a vasodilatação 
 Equimose: sangramento no tecido subcutâneo 
 Flebite: inflamação da parede de uma veia 
 Sinais Flogístico: calor, rubor, tumor, dor, perda da função 
 Glicosúria: é a presença de glicose na urina. É uma condição de pacientes que apresentam diabetes. 
 Hematêmese: Vomito de sangue 
 Hematúria: é a perda de sangue pela urina 
 Hemoptise: é a expulsão de sangue ou através da tosse proveniente de hemorragia na árvore 
respiratória. 
 Hiperemiado: é o aumento de sangue em uma determinada artéria. 
 Hiperpneia: respiração anormal rápida e profunda 
 Hipotermia: diminuição excessiva da temperatura do corpo. 
 Hiperglicemia: excesso de glicose no sangue, característico da diabetes 
 Hipertensão: é uma doença crônica conhecida como pressão alta. 
 Hipotensão: é uma pressão arterial inferior a 120 mmHg, conhecida como pressão baixa. 
 Instéricia: 
 Letargia: é um estado de inconsciência, onde a pessoa aparenta estar em sono 
 Melena: é a perda de sangue escuro, brilhante, fétido e com aspecto de borra de café ou petróleo pelo 
orifício anal, provocada por hemorragia no aparelho digestivo. 
 Mialgia: dores musculares 
 Necrose: morte celular ou tecido orgânico 
 Nictúria: é a necessidade de urinar com muita frequência no período da noite. 
 Oligúria: produção anormalmente baixa de urina pelo organismo 
 Pirose: sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura. (Azia) 
 Prurirdo: popularmente conhecido como coceira ou comichão 
 Septicemia: infecção generalizada do corpo que pode surgir como complicação de outra infecção 
 Taquicardia: aumento da frequência cardíaca 
 Taquipneia: aceleração do ritmo respiratório 
 Taquisfigmia: aceleração do pulso. Ocorre quando a frequência da pulsação está aumentada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ANOTAÇÕES: 
 Principais Funções: Integrar todas as mensagens que são recebidas pelo corpo e coordenar as 
funções ou ações do corpo. 
 Função Sensorial: Sensações gerais e especiais. 
 Função Integrativa: Coordenação da funções de vários órgãos e centros de controle. 
 Função Motora: Contrações musculares voluntarias ou reflexas. 
 Função Adaptativa: Adaptação ao meio ambiente (SNA – sudorese, respiração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Anotações: Definição de AVE, classificação e sinais e sintomas 
 Definição 
 Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a perda repentina da função cerebral resultante do 
rompimento ou do suprimento sanguíneo para uma parte de cérebro que causa lesão celular e danos 
nas funções neurológicas. 
 Porque acontece? 
São vários os fatores que fazem com que ocorra o AVE são eles: o envelhecimento, pessoas negras 
tem mais predisposição para ter um AVE, fatores genéticos, pressão arterial, diabete, cigarro, 
colesterol alto, obesidade, vasculite, tuberculose, formação de trombos. 
 Sinais e sintomas? 
 Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo; 
 Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um 
lado do corpo; 
 Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos; 
 Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a 
linguagem; 
 Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente, Instabilidade, vertigem súbita intensa e 
desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos. 
 Como tratar um paciente com AVE. 
O tratamento pode ser iniciado pelo médico dentro da ambulância a caminho do hospital com 
remédios como o anti-hipertensivos para estabilizar a pressão arterial e os batimentos cardíacos, 
uso de oxigênio para facilitar a respiração, além de controle dos sinais vitais, como forma de 
restaurar o fluxo de sangue para o cérebro. 
 Tratamento para AVE Isquêmico 
Medicamentos em comprimidos como AAS, Clopidogrel e sivastantina usados em casos de de 
suspeita de AVE ou isquemia transitória, pois são capazes de controlar a formação dos coágulos. 
Realização da trombolise, com injeção de APt: é uma ezima que destrói rapidamente o coagulo 
melhorando a circulação sanguínea. 
Cateterismo cerebral. 
Controle da pressão arterial, com anti-hipertensivos 
 
UNIDADE I 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL, PERIFÉRICO E AUTÔNOMO: RECONHECIMENTO DAS 
ESTRUTURAS E ÓRGÃO ANATÔMICOS ACOMETIDOS NO ACIDENTE VASCULAR 
ENCEFÁLICO (AVE), ANEURISMA, TCE, RAQUIMEDULAR E NERVOS. 
 Tratamento para AVE Hemorrágico 
Neste caso, o tratamento é feito controlando a pressão arterial, com anti-hipertensivos, além do uso 
de cateter de oxigênio e monitorização dos sinais vitais para que o sangramento seja controlado de 
forma mais rápida. 
Nos casos mais graves, em que há rompimento completo da artéria e é difícil para o sangramento, 
pode ser necessário fazer uma cirurgia cerebral de emergência para controlar o sangramento e 
corrigi-lo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANOTAÇÕES: Para que serve e como deve ser realizada, o que deve ser observado pelo 
Enfermeiro(a). 
Servi para avaliar se o paciente está tendo um quadro neurológico como por exemplo um AVE, o 
enfermeiro pedira para o paciente dar
um sorriso, para verificar se há desvio de boca, pedira ainda para o 
paciente levantar os braços e vera se um deles cai por falta de força a última avaliação que o enfermeiro 
deve fazer é solicitar ao paciente que repita frases como por exemplo o céu é azul, para verificar se não há 
alguma dificuldade ao falar. 
Logo após essas avaliações se o paciente estiver apresentando os três sintomas o enfermeiro ou a pessoa 
que realizou a avaliação deverá chamar a emergência o mais rápido possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Definição 
 Aneurisma é a dilatação anormal de um vaso sanguíneo, em consequência da fragilidade da parede do 
mesmo que perdeu a elasticidade. 
Classificação 
 Aneurisma cerebral: é uma área frágil na parede de um vaso sanguíneo que faz com que o vaso 
forme uma protuberância ou aumente de tamanho. 
 Aneurisma Saculares: pode ser de alguns milímetro ou até de um ou dois centímetros 
 Aneurisma Fusiforme (alargamento de um vaso). 
 Pseudo Aneurisma (Falso Aneurisma). 
Fatores de risco para o surgimento do aneurisma 
 Pessoas acima de 60 anos 
 Mulheres são mais propensas a adquirir a doença do que o homem 
 Álcool 
 Tabagismo 
 Diabetes 
 Colesterol alto 
 Hipertensão arterial 
 Arteriosclerose 
 Ferimento na cabeça 
Sinais e Sintomas 
 Visão dupla 
 Perda da visão 
 Dor de cabeça 
 Dor nos olhos 
 Dor no pescoço 
 Pescoço rígido 
 Queda da pálpebra 
 Náuseas e vômitos 
 Perda de consciência 
 Confusão mental 
 Fotofobia 
 Convulsões 
 
 
 OBS: quando ocorrer 
comprimento do vaso 
Letargia, queda da 
pálpebra cefaleia 
acompanhada de vômito, 
fraqueza muscular, 
dormência, convulsões 
etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Definição 
 Traumatismo crânio encefálico (TCE) conhecido como 
lesão intracraniana, ocorre quando uma força externa 
causa um ferimento traumático no cérebro, essa lesão pode 
ser produzida por uma ação violenta de natureza física ou 
química, externa ao organismo. 
 Causas de Um TCE 
Arma de fogo, objetos perfuro cortantes e etc. 
 Classificação do TCE 
1. Leves (concussão) traumatismo craniano fechado 
 Causada por uma aceleração rotacional provocada por 
um movimento súbito da cabeça. 
Pode se acompanhada por perda de consciência rápida, 
bradicardia, hipotensão, amnesia que pode durar mais ou 
menos 1 hora. ( ESG 14-15) 
2. Lesão Intermediaria: período médios de consciência 
podendo durar por 1 hora ou mais, e a recuperação é mais 
lenta. (ESG 09-13) 
3. Lesões graves: pode ocorrer posteriormente após as 
lesões leves e intermediarias, após horas da lesão. 
Caracterizada por inconsciência profunda apresenta 
edemas ou hemorragias cerebral. (ESG 03-08) 
 Tipos de Fratura 
Lineares: fratura simples, detectada nas radiografias de 
crânio. 
Base de crânio: geralmente não são visualizada em Raio 
X. 
Fraturas com afundamento: fragmento ósseo fraturado 
comprime e lesa o tecido cerebral adjacente. 
Prognostico depende do grau da lesão provocada no tecido 
encefálico. 
Depressão óssea: vistas a olho nu e palpação local, podem 
ser consideradas emergências cirúrgicas ou não. Podem 
ocorrer convulsões e agitações psicomotora. 
Fratura abertas: fratura exposta do crânio, laceração dos 
tecidos pericranianos e comunicação direta do couro 
cabeludo com a massa encefálica através de fragmentos 
ósseos afundados ou estilhaçados. 
 
 
 
 
 
Sinais e Sintomas – TCE 
 Olhos de guaxinim: é apresença de grandes anéis escuros ao redor dos olhos 
 Sinais de batle: é um hematoma que indica a fratura na parte inferior do crânio. 
 Epistaxe: sangramento ou hemorragia nasal. 
 Otorragia: hemorragia auricular pode ser traumática ou provocada. 
 Oliquorreia: perda de líquor ou sangue pelos ouvidos 
 Sinal de duplo anel: presença de líquor e sangue no nariz e/ou nos ouvidos 
 Cefaleia 
 Desmaio 
 Sonolência 
Avaliação Neurológica 
 Nível de consciência 
 Escala de Glasgow 
 A.B.C.D.E 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidados de Enfermagem 
 Deitar o paciente em superfície rígida tendo o cuidado de não realizar movimentos bruscos. 
 Colocar a cabeça e o pescoço alinhado com o eixo do corpo. 
 Verificar sinais vitais a cada 15 minutos 
 Manter as vias aéreas permeáveis e com oxigenação adequada 
 Puncionar veia calibrosa 
 Fazer cateterismo vesical de demora 
 Fazer tricotomia craniana 
 Acompanhar o paciente durante a realização de exames 
 Observar e relatar as evidencias de choques hipovolêmicos. 
 Colocar almofadas de gazes esterilizadas sob o nariz ou ouvido para observar secreções drenadas. 
 Cuidados com apele evitando úlceras por pressão 
 Atentar para crise convulsiva e utilizar protetores nas laterais da cama 
 Apoio emocional ao paciente e a família. 
 Manter o ambiente mais calmo possível. 
Nas primeiras 48 horas pós o TCE a equipe de enfermagem deve estar atenta ao escore Glasgow, ao padrão 
respiratório e aos níveis da PIC ( normal 10 mmHg), já que uma elevação da PIC a maior de 20 mmHg em 
um paciente em repouso por mais do que alguns minutos está associada a um aumento significativo da 
mortalidade. 
 
A 
V 
D 
I 
 Alerta 
Estímulos verbais 
Estimulo doloroso 
Inconsciência 
TRM- Traumatismo Raquimedular 
O trauma raquimedular é uma lesão que ocorre em qualquer região da medula espinhal, que pode provocar 
mudanças permanentes nas funções motoras, sensórias e autônomas na região do corpo abaixo da lesão. 
Essa lesão pode ser completa ou incompleta 
Completa em que há perda total da função motora e sensorial abaixo do local onde ocorreu a lesão. 
Incompleta em que essa perda é parcial. 
Causas 
Acidente de carro- chicote 
Mergulho em águas rasas 
Quedas altas 
Ferimento por armas de fogo 
Acidentes esportivos 
Atos de violência. 
Fisiopatologia 
Primaria: ocorre no momento da lesão por mecanismo de contusão, compressão, estriamento e laceração. 
Energia cinética inicial 
Lesão neural e vascular imediata 
Secundaria: ocorre posterior ao trauma > cascata fisiológica, hemorragia, inflamação e edemas, hidrolise 
da membrana isquemia e etc. 
Cinética do trauma- (mecanismo de lesão) 
Hiperflexao: causada por desaceleração súbita do movimento 
Hiperextensão: movimento com a cabeça para trás e para baixo. 
Carga axial: resulta de uma carga vertical. 
Carga lateral: força aplicada lateralmente 
Rotação 
Ferimentos penetrantes: lesão por PAF ou armas brancas que penetram na medula. 
Avaliação Clínica 
Irá determinar o nível da lesão neurológica do paciente. 
História informações sobre o estado geral do paciente previamente ao trauma. 
Exame físico ABC 
Exame neurológico avaliação da sensibilidade, da função motora e dos reflexos. 
Paciente com fraturar da coluna sem lesão medular 
Apresenta dor 
Incapacidade funcional 
Espasmo da musculatura adjacente 
Paciente com lesão medular 
Perda de respostas à estimulo doloroso 
Incapacidade de realizar movimentos voluntários 
Queda da pressão arterial com bradicardia 
Alterações no controle dos enficteres 
Priapismo 
Respiração diafragma 
Sinais de choque neurogênicos 
Dormência, formigamento 
Atendimento C.A.B 
Pré-hospitalar A.B.C.D.E 
Intra-Hospitalar A.V.D.I 
 
 
 
Cuidado de Enfermagem 
 Deitar o paciente em superfície rígida tendo o cuidado de não realizar movimentos
brusco 
 Colocar a cabeça e o pescoço alinhados com o eixo do corpo 
 Verificar sinais vitais a cada 15 minutos 
 Manter as vias aéreas permeáveis e com oxigenação adequada 
 Puncionar veia calibrosa 
 Fazer cateterismo vesical de demora 
 Fazer tricotomia craniana 
 Acompanha o paciente durante a realização de exames 
 Observar e relatar as evidencias de choque hipovolêmico 
 Colocar almofadas de gazes esterilizadas sob o nariz ou ouvido para observar secreções drenadas 
 Apoio emocional ao paciente e a família 
 Manter o ambiente o mais calmo possível 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MENSURAÇÃO ESCALA DE GLASGOW 
 
A escala compreende três testes com valor mínimo de um e a soma dos valores dos três testes será de no 
mínimo três e no máximo quinze: 
 Respostas de abertura ocular – atribuídos valores de um a quatro 
 Fala (Resposta Verbal) – atribuídos valores de um a cinco 
 Capacidade motora (Resposta Motora) – atribuídos valores de um a seis 
 
Os três valores separadamente, assim como sua soma, são considerados. 
Abertura ocular (existe quatro níveis): 
 4 Olhos se abrem espontaneamente 
 3 Olhos se abrem ao comando verbal (Não confundir com o despertar de uma pessoa adormecida; 
se assim for, marque 4, se não, 3.) 
 2 Olhos se abrem por estímulo doloroso (por exemplo: realiza-se estímulo doloroso com uma 
caneta, pressionando a unha e leito ungueal do polegar da mão sem déficit conhecido, durante 10 
segundos). 
 1 Olhos não se abrem (ausente) 
 
Resposta verbal (existe 5 níveis): 
 5 Orientado (O paciente responde coerentemente e apropriadamente às perguntas sobre seu nome e 
idade, onde está e porquê, a data etc) 
 4 Confuso. (O paciente responde às perguntas coerentemente mas há alguma desorientação e 
confusão) 
 3 Palavras inapropriadas. (Fala aleatória, mas sem troca conversacional) 
 2 Sons ininteligíveis. (Gemendo, grunido, sem articular palavras) 
 1 Ausente 
Resposta motora (existe 6 níveis): 
 6 Obedece ordens verbais (o paciente faz coisas simples quando lhe é ordenado. Ex. Mostrar a 
língua) 
 5 Localiza estímulo doloroso (após realizar estímulo doloroso na região do trapézio, se não for 
contraindicado, ou no arco da órbita superior, durante 10 segundos) 
 4 Retirada inespecífica à dor (o paciente não localiza o estímulo, mas realiza algum movimento ou 
demonstra que sente dor, porém não a localiza) 
 3 Padrão flexor à dor (responde a dor com postura de decorticação) 
 2 Padrão extensor à dor (responde a dor com postura de descerebração) 
 1 Sem resposta motora (sem nenhuma resposta à dor) 
Interpretação 
Pontuação total: de 3 a 15 
 3 - 4 = Coma profundo; (85% de probabilidade de morte; estado vegetativo) 
 5- 7 = Coma intermediário; 
 11 = Coma superficial; 
 15 = Normalidade. 
 
Classificação do trauma craniencefálico (ATLS, 2012) 
 3-8 = Grave; (necessidade de intubação imediata) 
 9-12 = Moderado; 
 13-15 = Leve. 
 
 
 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
Glasgow Coma Scale (GCS), conhecida em português como escala de Glasgow, é uma escala neurológica 
que permite medir/avaliar o nível de consciência de uma pessoa que tenha sofrido um traumatismo crânio-
encefálico. É usada durante as primeiras 24 horas posteriores ao trauma e avalia três parâmetros: a abertura 
ocular, a resposta motora e a resposta verbal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA MUSCULO-ESQUELETICO: 
FUNÇOES E PROPRIEDADES DOS GRUPOS MUSCULARES E OSSEOS NECESSARIOS PARA 
AS AÇOES DE ENFERMAGEM PRÁTICA CLÍNICA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIA INTRA MUSCULAR 
O volume de medicação a ser administrada deve ser compatível com a estrutura muscular que 
varia com a região e a idade do paciente. Por exemplo: em um adulto a região do deltoide pode absorver 
no máximo 3 ml, já a glútea suporta no máximo 5ml e a coxa 4ml. 
 
 
 
Introdução 
Os músculos do corpo humano desempenham várias funções que são de fundamental 
importância para o bom funcionamento do nosso organismo. São nas áreas de movimentação e força que 
eles mais atual. Existem vários tipos de músculos em nosso corpo, sendo que eles realizam tarefas 
diferenciadas. 
Funções dos músculos 
 Movimentação do corpo 
Esta é uma das principais funções do tecido muscular humano. Esta tarefa é executada pelos músculos 
esqueléticos em conjunto e de forma integrada com os ossos e articulações. 
 Estabilização corporal 
As posições que assumimos em nosso cotidiano (ficar em pé, sentado agachado, deitado, etc.) dependem 
muito de nossos músculos. Tanto os músculos esqueléticos quanto os corporais atuam na estabilização do 
nosso corpo. Esta estabilização é possível graças as contrações destes músculos. 
 Regulação do volume dos órgãos 
Esta função é realizada pelos esfíncteres de músculos lisos. São eles que controlam, por exemplo, o refluxo 
de alimentos do estômago e de urina da bexiga. Isto é possível, pois estes músculos obstruem os canais de 
saída desses órgãos. 
 Movimentação de substâncias no corpo 
O melhor exemplo desta função é a movimentação de sangue dentro do nosso corpo. Ela só é possível 
graças aos movimentos executados pelo músculo cardíaco, que através da contração e relaxamento 
consegue bombear sangue pelos vasos sanguíneos. Esta função também ocorre em nosso sistema 
digestório, quando os músculos lisos ajudam a movimentar o alimento através do trato gastrointestinal. 
 Produção de calor 
Esta função é importante para manter a temperatura de nosso organismo na temperatura ideal. Quando 
estamos num local muito frio é normal que ocorra tremedeiras, pois é uma forma dos músculos esqueléticos 
produzir calor e aumentar a temperatura corporal. 
 
Músculos Utilizados Pela Enfermagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidados de enfermagem na prática clínica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITO BÁSICO FRATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Tegumentar 
O Sistema tegumentar é o conjunto de estruturas que formam o revestimento externo dos seres 
vivos. É composto pela pele e anexos (glândulas, unhas, cabelos, pelos e receptores sensoriais) e tem 
importantes funções, sendo a principal agir como barreira, protegendo o corpo da invasão de 
microrganismos e evitando o ressecamento e perda de água para o meio externo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Definição 
A úlcera de pressão é uma área localizada de necrose celular que tende a se desenvolver quando o tecido mole é 
comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por um período prolongado de tempo. 
Classificação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidados na pratica clínica de enfermagem 
 Mudança de decúbito, prestar atenção especial aos pontos de pressão quando reposiciona-lo. As 
necessidades de sentar e de mobilidade devem se determinadas. 
 Providenciar um colchão de alivio de pressão. 
 Inspecionar diariamente
à procura de formação de ulceras por pressão. 
 Manter a pele limpa, seca e bem lubrificada. 
 Virar o paciente no mínimo a cada 2h e instrui-lo a efetuar mudanças de apoio do peso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema cardiovascular 
O sistema cardiovascular ou sistema circulatório humano é responsável pela circulação do sangue, de modo 
a transportar os nutrientes e o oxigênio por todo o corpo. O Sistema Cardiovascular é formado pelos vasos 
sanguíneos e o coração. 
Anatomia do Coração 
 
Grande e pequena circulação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Definição de PICC 
O PICC, ou Cateter Central de Inserção Periférica, é um dispositivo de acesso vascular inserido perifericamente, 
tendo a ponta localizada em nível central, na altura do terço distal da veia cava, podendo possuir lúmen único ou 
duplo. 
Finalidade da PICC 
O PICC, ou Cateter Central de Inserção Periférica, é um dispositivo de acesso vascular inserido perifericamente, 
tendo a ponta localizada em nível central, na altura do terço distal da veia cava, podendo possuir lúmen único ou 
duplo 
Diferenças de Veias e artérias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Principais locais para punçoes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidados na pratica clinica 
 Lavar as mãos com solução degermante antes e após manusear o cateter. 
 Realizar a pinção venosa distalmente de forma proximal a punçoes previas e alterne os braços. 
 Não puncionar região de articulação 
 Limpar a área de inserção reduz o potencial para infecção. 
 Prevenir e tratar a flebite 
 Identificar com o nome do profissional que fez o acesso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Funçoes do Sistema Respiratorio 
A função principal do sistema respiratório é, basicamente, garantir as trocas gasosas com o meio 
ambiente. O processo de troca gasosa no pulmão, dióxido de carbono por oxigênio, é conhecido como 
hematose pulmonar. Mas também ajuda a regular a temperatura corpórea, o pH do sangue e liberar água. 
Finalidade da oxígêníoterapia 
A oxigenoterapia refere-se à administração de oxigênio suplementar, com oobjetivo de aumentar ou 
manter a saturação de oxigênio acima de 90%, corrigindo assim os danos causados pela hipoxemia. 
Tipos de oxigeneoterapia 
 Sist. de baixo fluxo: cateter nasal, cateter nasofaríngeo, máscaras para NBZ. 
 Sist. de alto fluxo: máscara de Venturi. 
 Sist. de umidificação: umidificadores de ambiente. 
 Sist. de nebulização: NBZ pneumático, ultra-sônico, micro-nebulizador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Definição 
Colostomia é uma abertura na parede abdominal, na qual se liga uma terminação do intestino e, por ali, o 
paciente passa a eliminar fezes e gases. 
Finalidade 
A colostomia tem a finalidade de desviar o trânsito do conteúdo intestinal, seja devido a doenças que não 
permitam a permanência do ânus ou de todo o cólon e reto, como câncer, retocolite ulcerativa ou polipose 
adenomatosa familiar ou de forma temporária em casos que não seja possível realizar uma anastomose 
intestinal definitiva, ou mesmo para proteger uma anastomose de risco. 
Cuidados na pratica clínica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Definição 
O cateterismo vesical é uma técnica que consiste na introdução de um cateter, também conhecido por 
sonda vesical, pela uretra até à bexiga de forma a fazer a permitir a saída de urina em pessoas que não 
conseguem controlar esse ato, devido a obstruções como hipertrofia da próstata, dilatação uretral ou 
mesmo em casos em que se pretende realizar exames em urina estéril ou preparar a pessoa para uma 
cirurgia. 
 
Finalidade 
A sonda uretral tem a finalidade de: preparar o paciente para determinadas cirurgias; evitar que o paciente 
urine, de forma espontânea; aliviar distensão vesical pela retenção da urina. 
Para que serve 
Devido aos riscos da técnica, o cateterismo só deve ser usado se for mesmo necessário, nos seguintes 
casos: 
 Alívio da retenção urinária aguda ou crônica; 
 Controle da produção de urina pelo rim; 
 Insuficiência renal pós-renal, por obstrução infra-vesical; 
 Perda de sangue pela urina; 
 Recolha de urina estéril para exames; 
 Medição do volume residual; 
 Controle de incontinência urinária; 
 Dilatação ureteral; 
 Avaliação da dinâmica do aparelho urinário inferior; 
 Esvaziamento da bexiga antes, durante e após cirurgias e exames; 
Além disso, o cateterismo vesical, também pode ser usado para realizar a administração de medicamentos 
diretamente na bexiga, em casos de infecções graves, por exemplo. 
Cuidados na pratica clinica 
 Ter atenção quanto ao intervalo de troca e encaminhar o idoso para realizar a troca da sonda por 
profissional capacitado (enfermeiro ou médico). 
 Visualizar sempre o aspecto de urina que está saindo na bolsa coletora e atentar para urina com 
presença de sangue, pus, grumos (como coágulos), etc. Sempre que houver uma diferença da urina 
convencional para outro tipo de urina é importante que o médico seja comunicado, pois em alguns 
casos poderá se tratar de uma infecção de trato urinário que requer atenção especial. 
 Observar a quantidade de urina que está sendo drenada diariamente e sinais de que possam indicar 
a obstrução da sonda, como por exemplo, mal-estar geral no idoso, quantidade reduzida de urina na 
bolsa coletora e bexiga dura à palpação. Nesses casos, o cuidador deve ir a um profissional 
capacitado para avaliação e posterior conduta. 
 Não abrir o sistema entre a sonda e a bolsa coletora. O sistema de sondagem vesical de demora é 
fechado e estéril, devendo assim ser mantido. 
 Esvaziar a bolsa coletora

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