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SEMIOLOGIA - REVISÃO

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Semiologia 
INTRODUÇÃO SEMIOLGIA – AULA 01 
Semiologia é a arte de extrair de seu paciente, dados e 
elementos que permitam emitir, com segurança, um 
diagnostico e um prognóstico a fim de subsidiar o tratamento 
a ser instituído. 
• Investigação e estudo dos sinais e sintomas do 
paciente, é avaliada clinicamente pelo profissional de 
enfermagem. 
• É a identificação dos problemas de enfermagem. 
CONCEITOS IMPORTANTES 
• Sinal: é toda a manifestação de uma doença que o 
profissional de saúde pode evidenciar de forma objetiva. 
Comprovado pelo exame físico. 
• Sintomas: fenômeno físico ou mental que causa queixas, 
sendo um estado subjetivo. 
• Saúde: estado de total bem estar físico, mental e social. 
• Doença: alteração na saúde, no equilíbrio dos seres vivos. 
• Síndrome: conjunto de sinais e sintomas típicos, lesões e 
modificações funcionais e bioquímicas que ocorrem 
associadamente e que podem ser determinadas por 
diferentes causas. 
• Patognomônico: o sinal e sintoma caracteriza e dá 
especificidade a uma doença, ou seja, sua presença 
permite fazer o diagnóstico da doença. 
• Prodrômico: o sinal e sintoma que antecedem a doença 
ou estado fisiológico, ou seja, é genérico, como uma febre 
isolada. 
• Diagnostico: é o reconhecimento de uma enfermidade 
por duas manifestações clínicas. 
• Prognóstico: é a prevenção da evolução e prováveis 
consequências de uma doença. 
EXAME CLÍNICO 
ANAMNESE: 
Conjunto de informações colhidas junto ao próprio 
doente ou através de outras pessoas sobre seus 
antecedentes, história e detalhes de uma doença. 
EXAME FISICO: 
levantamento das condições globais do paciente, 
tanto físicas como psicológica no sentido de buscar 
informações significativas para subsidia a assistência 
PROCESSO DE ENFERMAGEM X SAE 
• Processo de enfermagem: é uma ferramenta 
metodológica utilizada para tornas a assistência 
de enfermagem sistemática, organizada em 
fases, com o objetivo de orientar o cuidado 
profissional de enfermagem, de promover a 
qualidade do cuidado prestado. 
• Sistematização da assistência de enfermagem: é 
o que organiza o trabalho profissional quanto ao 
método, pessoal e instrumentos, tornando 
possível a operacionalização do PE. Existem 
diversas formas de sistematizar 
(organizar/ordenar) a assistência, para torna-la 
segura, por exemplo: Os protocolos, a escala de 
funcionários diária, os fluxos, o processo de 
enfermagem são formas de sistematizar/ 
organizar a assistência de enfermagem. 
 
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM 
É o processo deliberado, sistemático e continuo de 
verificação de mudanças nas respostas da pessoa, 
família ou coletividade humana em um dado 
momento do processo saúde doença, para 
determinar se as ações ou intervenções de 
enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de 
verificação de necessidade de mudanças ou 
adaptações nas etapas do processo de enfermagem. 
REGISTRO – EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 
A execução do processo de enfermagem deve ser 
registrada formalmente, evolvendo: 
a) Um resumo dos dados coletados sobre a 
pessoa, família ou coletividade humana em 
um dado momento do processo saúde 
doença 
 
b) Os diagnósticos de enfermagem acerca das 
respostas da pessoa, família ou coletividade 
humana em um dado momento do processo 
saúde doença. 
c) As ações ou intervenções de enfermagem 
realizada face aos diagnósticos de 
enfermagem identificados. 
d) Os resultados alcançados como 
consequências das ações ou intervenções de 
enfermagem realizadas. 
A documentação do paciente (prontuário) e os 
demais documentos inerentes ao processo de 
cuidados enfermagem (livros de ocorrência, 
relatórios, etc.) constituem a finalização do processo 
de cuidar do paciente. 
• Trazem maior visibilidade a profissão 
• Permitem o planejamento da assistência 
• Refletem a produtividade da equipe 
• Permitem que sejam feitas estatísticas de 
atendimento 
• Servem de fonte de consulta para inspeção 
da auditoria de enfermagem 
• São provas cabais da jornada de trabalho, e 
ainda poderão servir para a defesa ou 
incriminação de profissionais de saúde. 
ENTREVISTA DE ENFERMAGEM – AULA 2 
FATORES QUE INTERFEREM: 
• Comunicação verbal 
• Comunicação não verbal 
• Ambiente interno 
• Ambiente externo 
A coleta de dados se constitui a primeira etapa do 
processo de enfermagem, estabelecer o contato 
com o cliente, desenvolver o relacionamento 
terapêutico, levanta dados para identificar os pontos 
fortes e os problemas de saúde da pessoa e serve de 
ponte para a etapa seguinte da coleta de dados: o 
exame físico. 
a anamnese coleta dados subjetivos, o que a pessoa 
diz sobre si mesma, essa é a primeira e a melhor 
chance que a pessoa tem de lhe dizer como ela 
percebe estar o seu estado de saúde. 
 
ENTREVISTA 
Objetivos da entrevista de enfermagem: 
estabelecer contato, desenvolver um 
relacionamento caracterizado pela confiança mútua, 
levantar dados importantes que irão guiar a 
assistência. 
Entrevista compreensiva: proporcionar a 
compreensão de como é a pessoa, como o paciente 
encara o processo saúde doença, perspectivas do 
paciente em relação ao cuidado, como o paciente 
pode participar do plano de cuidados estabelecido 
pelo enfermeiro. 
Exige habilidades do enfermeiro: 
• Saber ouvir e entender 
• Saber explorar os dados que o paciente traz 
• Demonstrar interesse e conhecimento 
• Receptivo e estabelecer comunicação com o 
paciente (a vontade para responder as 
perguntas) 
Fatores que interferem na coleta de dados 
comunicação não verbal 
 
• Habilidades técnicas e interpessoais 
(qualidade da execução) 
• Conhecimento 
• Crenças e valores 
• Referencial teóricos-filosófico 
• Habilidade de relacionamento interpessoal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÉTODO CLÍNICO – AULA 3 
O exame clínico é uma junção da anamnese + exame físico. 
Exame físico: é o conjunto de técnicas e manobras utilizadas 
por diferentes profissionais de saúde para diagnosticar alguma 
anormalidade. 
• Inspeção 
• Palpação 
• Percussão 
• Ausculta 
Para a realização do exame físico devemos empregar os 
sentidos, como visão, taro e a audição. Além destes o olfato 
também é um sentindo muito importante para obtenção de 
dados. 
• Hálito cetônico: cetoacidose diabética 
• Hálito alcoólico: 
• Hálito de maçã estragada: coma hepático 
• Halitose: má higiene. 
ETAPAS DO EXAME FÍSICO 
1. Após a anamnese 
2. Sentido céfalo-caudal 
3. Conhecimento de fisiologia e anatomia 
4. Cuidar do ambiente do exame: boa iluminação, 
mínimo possível de ruídos e ambiente 
confortável. 
5. Preservar a intimidade do cliente 
6. Ética e preservação do método clínico, como o 
sigilo profissional e orientação do cliente. 
7. Preservar regiões dolorosas. 
INSPEÇÃO 
Ela deve ser tanto panorâmica quanto localizada, 
deve inspecionar os segmentos corporais, presença 
de dismorfias e distúrbios de desenvolvimento, 
lesões etc. 
A inspeção pode ser estática quando se observa os 
contornos anatômicos, ou dinâmica, quando o foco 
da atenção está nos movimentos próprios do 
segmento inspecionado. 
 
Estática: nota-se o tórax em tonel, pouca presença 
de pelos, pele integra sem presença de cicatrizes ou 
lesões. Sem abaulamentos ou retrações, cianose 
presente 
Dinâmica: respiração com amplitude profunda, 
arrítmica, uso de musculatura acessória, triagem 
intercostal. 
TIPOS DE INSPEÇÃO: 
• Panorâmica: fornecer maior abrangência do 
campo visual. 
• Tangencial: ângulo e visão no mesmo nível da 
estrutura. 
PALPAÇÃO 
Pode ser superficial ou profunda. 
Tipos de palpação. 
• Palpação com a mão espalmada: identifica a 
temperatura da pele. 
• Palpação com a mão sobreposta: quando deseja 
evidenciar aumento de vísceras mais profundas, 
como o baço. 
• Digitopressão: sinal de cacifo, verificar a 
circulação cutânea do local. 
• Pinça: avaliar turgor da pele. 
• Puntipressão: avaliarsensibilidade dolorosa. 
• Vitropressão: distingue eritema de purpura. 
o Eritema: vermelhidão desaparece 
o Púrpura: vermelhidão permanece. 
• Fricção com algodão: detecção de sensibilidade. 
PERCUSSÃO 
 Podemos fazer a percussão abdominal e tórax, pode 
ser direta, digito-digital, punho-percussão e 
piparote. 
 
Na região do tórax temos os seguintes sons: 
• Claro pulmonar: normal 
• Som maciço: presença de massa sólida 
• Timpânico: gases 
 
Na região abdominal temos os seguintes sons: 
• Maciço: regiões desprovidas de ar como 
fígado, transmite a sensação de dureza e 
resistência. 
• Submaciço: é a presença de ar em pequena 
quantidade que lhe confere essa 
característica peculiar. 
• Timpânico: regiões que contem ar, como 
estômago, sensação obtida é a de 
elasticidade. 
 
AUSCULTA 
O estetoscópio pode ser usado também em vasos 
(artérias ou veias), para verificar a presença de 
sopros. Podem-se auscultar as carótidas em busca de 
sopros. 
Nos pulmões podem-se auscultar suas 
anormalidades, como os ruídos adventícios, que são 
roncos, sibilos, estertores finos e grossos. 
No coração, auscultam-se as bulhas consideradas 
normais e suas alterações para reconhecer sopros ou 
outros ruídos. 
No abdome, é possível auscultar os ruídos normais 
dos intestinos, denominados de hidroaéreos. 
 
 
 
SINAIS VITAIS – AULA 5 
 
PULSO 
o pulso corresponde ao movimento de contração e 
expansão de uma artéria, também chamada de 
batimentos cardíacos, geralmente verificamos o 
pulso na artéria radial, temporal, femoral, carótida 
e dorsal dos pés. 
A frequência normal do ser humano caria de 60 a 100 
BPM, podendo varias dependendo de paciente para 
paciente. 
 
Outros locais de verificação: 
• Apical 
• Ulnar 
• Cubital 
• Tibial posterior 
Pulso normocárdio: Batimento cardíaco normal 
Pulso rítmico: intervalos entre os batimentos iguais 
Pulso Arrítmico: intervalos desiguais 
Pulso dicrótico: impressão de dois batimentos 
Taquicardia ou taquisfigmia: FC acima do normal 
Bradicardia ou bradisfigmia: FC baixo do normal 
Pulso filiforme: redução da força ou do volume do 
pulso periférico. 
 
PRESSÃO ARTERIAL 
 
 
RESPIRAÇÃO 
É a troca de gazes entre o organismo e o meio 
ambiente, consiste no ato de inspirar e expirar, 
absorvendo O² e eliminando CO². a frequência varia 
entre lactentes, crianças e adultos. 
• Lactentes: entre 30 a 40 por minuto 
• Crianças: entre 20 a 25 por minuto 
• Adulto: entre 16 a 20 por minuto 
 
Terminologia 
Taquipneia: respiração acelerada 
Bradipnéia: respiração lenta 
Apnéia: ausência da respiração, parada respiratória 
Dispneia: falta de ar 
Ortopnéia: dificuldade de respirar quando esta 
deitado. 
Eupnéia: respiração normal. 
EXAME NEUROLÓGICO – AULA 6 
o objetivo da avalição neurológica conduzida pelo 
enfermeiro compreende a realização do exame 
neurológico inicial na admissão do paciente, 
identificação de disfunções no sistema nervoso, 
determinação dos efeitos dessas disfunções na vida 
diária do indivíduo, e a detecção de situações de 
risco de vida. 
o sistema nervoso central é constituído por encéfalo 
( cérebro, cerebelo, tronco encefálico) e medula 
espinhal. 
ANAMNESE 
É perguntado sobre o inicio da doença, modo de 
instalação e evolução cronológica dos sintomas, 
exames e tratamentos realizados, antecedentes 
pessoais que será abordado os dados referentes a 
condição de habitação e alimentação (avitaminoses), 
vícios, trabalho e condições emocionais (histeria), e 
antecedentes familiares, devemos questionar sobre 
patologias hereditárias, como esclerose tuberosa, 
degeneração muscular progressiva, etc. 
AVALIAÇÃO DO ESTADO MENTAL 
Para essa avaliação, utiliza-se o Mini-mental state 
examination ( mini-exame do estado mental 
(MEEM)) universalmente adotado e de fácil 
aplicação. 
A pontuação normal deve estar entre 27 a 30. 
Pontuações abaixo de 23 são consideradas anormais. 
 
 
E por fim o paciente deve desenhar essa imagem a 
cima. 
AVALIAÇÃO DO NIVEL DE CONSCIÊNCIA 
Existem inúmeros termos para descrever alterações 
no nível de consciência. 
• Lúcido 
• Letárgico – sonolência 
• Torporoso – diminuição da sensibilidade 
• Coma 
A escala de coma de Glasgow (ECG) tem sido 
amplamente utilizada para determinar e avaliar a 
profundidade e a duração do coma e prognosticar a 
evolução dos pacientes com ou sem trauma 
cranioencefálico. A avaliação tanto da função e do 
dano cerebral quanto da evolução do novel de 
consciente é feita com base em três indicadores. 
 
Para que possamos observar a evolução do paciente 
a cada anotação, mais uma vez, facilitando o 
entendimento do próximo profissional a respeito do 
nível de saúde do paciente. 
 
 
AVALIAÇÃO PUPILAR 
O exame das pupilas deve ser realizado observando-
se o diâmetro, simetria e a reação à luz, na avaliação 
das pupilas, deve-se sempre comparar uma pupila 
com a outra, o diâmetro é mentido pelo sistema 
nervoso autônomo sendo que o simpático dilata a 
pupila (midríase) e o parassimpático contrai (miose) 
 
FUNÇÃO MOTORA E TÔNUS MUSCULAR 
 
Observa-se se os movimentos são realizados em 
toda a sua amplitude. 
• Alterações: hipotonia, hipertonia, paresia. 
o Hipertonia: consiste em um aumento 
anormal do tônus muscular e da 
redução da sua capacidade de 
estiramento (aumento da rigidez) 
o Hipotonia: é uma condição do qual o 
tônus muscular está anormalmente 
baixo, geralmente envolvendo 
redução da força muscular. 
Paresia facial: é a perda dos movimentos da face 
ocasionada por problemas nos nervos. Associados 
ou não à hiperacúsia, xeroftalmia, perda do paladar 
nos 2/3 anteriores da língua. 
 
COORDENAÇÃO 
• Prova dedo-nariz, movimentos alternados 
• Ataxia, dismetria. 
 
FORÇA MUSCULAR 
A avaliação da função motora mede a força dos 
membros superiores e inferiores, com a finalidade 
de verificar a dependência ou independência do 
paciente para realizar atividades diárias. 
Durante a avaliação, um membro é sempre 
comparado com o seu par contralateral; a técnica 
utilizada para a avaliação da força muscular depende 
do nível de consciência do paciente. 
 
AVALIAÇÃO DOS NERVOS CRANIANOS 
I – OLFATÓRIO 
Sensação olfativa 
Alterações: 
• Hiposmia: redução do olfato 
• Anosmia: ausência do olfato 
• Cacosmia sensação olfativa desagradável na 
ausência de qualquer substância capaz de 
originar odor. 
II – ÓPTICO 
Acuidade visual, campo visual e fundoscopia 
Alterações: 
• Hemianopsia: ausência da visão em metade 
do campo visual de cada olho 
• Ambliopia: diminuição da acuidade visual 
• Amaurose: perda total da visão 
III- OCULOMOTOR; IV-TROCLEAR; 
VI-ABDUCENTE 
Motilidade dos globos oculares 
É observada a presença de queda da pálpebra 
superior (ptose) e os reflexos pupilares. É testada a 
capacidade de movimentar o olho além da linha 
média, seja espontaneamente ou enquanto o 
individuo fixa um alvo. 
V – TRIGÊMEO 
Sensação facial, reflexo córneo e mastigação; 
• São testada a sensação de áreas afetadas da 
face e a fraqueza ou paralisia dos músculos 
que controlam a capacidade da mandíbula da 
cerrar os dentes. 
• Reflexo córneopalpebral 
 
 
 
 
VIII – NERVO FACIAL 
Avaliar a simetria dos movimentos faciais, enquanto 
o paciente sorri, assobia, eleva as sobrancelhas. 
Alterações: 
• Hemiparesia facial 
• Paralisia da face 
• Desvio da boca 
VIII – VESTIBULOCOCLEAR 
Sensibilidade auditiva 
Percepção do movimento e equilíbrio 
 
Alterações: sinal de romberg (desequilíbrio do 
corpo), hipoacusia (diminuição da audição), desvio 
lateral durante a marcha. 
IX – GLOSSOFARÍNGEO; X – VAGO 
Avaliar a sensibilidade gustativa do terço posterior 
da língua, reflexo de deglutição e de vômito. 
Alteração: ausência ou assimetria do palato mole, 
disfagia. 
XI – ACESSÓRIO 
Movimento do trapézio e rotação da cabeça, 
observara presença de fraqueza ou atrofia dos 
músculos do pescoço. 
XII – HIPOGLOSSO 
Observar simetria e posição da língua 
Alterações: atrofia, tremores, presença de desvio. 
REFLEXOS 
Resposta do organismo a um estimulo de qualquer 
natureza. 
Alterações: espasmo clônico, hiperreflexia, 
hhiporreflexia, sinal positivo de babinski. 
ESPASMOS CLÔNICOS 
Espasmo é a contração muscular involuntária, 
súbita, anormal e geralmente acompanhado de uma 
dor localizada e enrijecimento prolongado do 
músculo (espasmo tônico) ou uma séria de 
contrações muscular involuntárias alternando com 
relaxamento (espasmo clônico) 
 
SINAL DE BABINSKI 
O termo sinal de babinski refere-se ao sinal do 
reflexo plantar patológico, quando há a extensão d 
hálux (1° dedo do pé). A presença do reflexo 
(extensão do hálux) é uma reação normal em 
crianças ate anos de idade. Em adultos indica lesão 
neurológica (medula espinhal ou cérebro) 
 
HIPERREFLEXIA OU HIPORREFLEXIA 
Hiperreflexia: é definido como reflexos muito ativos 
ou responsivos em excesso 
Hiporreflexia: diminuição fraqueza dos reflexos do 
corpo humano. 
 
 
EXAME FISICO DE CABEÇA E PESCOÇO – AULA 7 
Para a realização do exame físico de cabeça e 
pescoço, o profissional deve iniciar, de preferência, 
pela cabeça utilizando as técnicas de inspeção e 
palpação. 
CABEÇA 
De começo deve ser observada a posição da cabeça 
do paciente, que deve estar ereta e em perfeito 
equilíbrio, sem movimentos involuntários. 
As alterações na postura, com inclinação para a 
frente ou para trás, pode exemplo, podem indicar 
doenças do pescoço ou das meninges. 
CRÂNIO 
Deve observar o seu tamanho, que varia de acordo 
com a idade e o biótipo. Alterações como micro ou 
macrocefalia devem ser verificadas. 
 
Microcefalia: PC = ou menor a 32 cm no nascimento 
Macrocefalia: PC = ou maior a 35 cm no nascimento 
FORMAS DO CRÂNIO 
 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO CRÂNIO 
Identificar anomalias: tumores, tumefações, bossa e 
hematomas. 
FACE 
na propedêutica da face é importante observar 
alterações na coloração da pele, como palidez, 
cianose ou icterícia. 
As manchas localizadas podem caracterizar doenças 
como: eritema nas regiões malares, produzido por 
lúpus eritematoso. 
 
EXAME DOS OLHOS 
Madarose: perda de pelos nos cílios e sobrancelhas 
Triquiase: cílios invertidos 
Exoftalmias: protrusão do globo ocular 
Unilateral: tumores oculares ou retro-oculares 
Bilateral: hipertireoidismo 
Enofitalmia: globo ocular afundado e diminuição da 
fenda palpebral. 
 
CONJUNTIVA: 
• Normalmente são róseas com presença de 
rede vascular 
• Pálidas: anemias 
• Amarelas: icterícia 
• Hiperemia: conjuntivite, traumatismo, 
alergia, glaucoma. 
 
ESCLERÓTICA, CÓRNEA E CRISTALINO. 
• Catarata: cristalino opaco, aparecem a olho 
nu com áreas esbranquiçadas no interior da 
pupila. 
• Pterígio: espessamento triangular da 
conjuntiva que cresce na superfície externa 
da córnea. 
PUPILAS 
• Normal: arredondadas, levemente ovaladas, 
localização central. 
• Midríase: pupila dilatada 
• Miose: pupila contraídas 
• Anisocoria: pipilas de tamanhos desigual 
EXAME DO NARIZ 
• Inspeção: evidenciar deformidades 
• Rinofima: afecção do nariz que se caracteriza 
por um aspecto inchado, bulboso e grosseiro, 
causado por uma infiltração granulomatosa 
originada pela progressão de acne rosácea. 
• Observar batimentos de asas de nariz – 
inspiração 
• Observar corrimentos nasais. 
BOCA 
busca de ulceras aftosas: alergia, predisposição 
genética, deficiência nutricionais, distúrbios 
hematológicos e infecciosos, traumas e estresse. 
• Nódulos não neoplásicos 
• Lesões de herpes: vesículas e bolhas 
dolorosas 
• Avaliação de odor. 
LINGUA 
Analisar os parâmetros: posição (medianeira), 
tamanho (pequena), cor (róseo-avermelhada), text. 
GARGANTA 
Observação de amigdalas 
• Quando infeccioso 
• Tumores. 
PAVILHÃO AURICULAR 
Inspecionar 
• Alterações congênitas (forma e implantação) 
• Cor do lóbulo da orelha (cianose) 
• lesões inflamatórias ou micóticas 
• corpo estranhos 
• secreções 
apêndice pré-auricular 
• microtia é uma deformidade congênita, na 
qual o pavilhão auricular (orelha externa) é 
subdesenvolvido. 
• uma orelha completamente subdesenvolvida 
é referida como anotia. 
 
EXAME DO PESCOÇO 
Nos processos inflamatórios agudo das meninges a 
musculatura posterior do pescoço se contrai, 
causando rigidez da nuca, sinal propedêutico 
importante para diagnostico. 
Na inspeção do pescoço, é importante atentar-se à 
presença de cicatrizes, cianose e ingurgitamento de 
veias jugulares e verificar se há aumento das 
glândulas parótidas ou submaxilares. 
 
 
A glândula tireoide, localizada na região 
anteromedial do pescoço não costuma ser visível, 
nem palpável. A tireoide deve ser palpada para 
avaliação do seu tamanho, forma, consistência, 
sensibilidade, mobilidade e volume da tireoide pode 
revelar nódulo ou bócio, indicando disfunção da 
glândula. 
As veias jugulares normalmente não são visíveis, 
podendo apresentar ligeiro ingurgitamento na 
posição supina, que deve desaparecer no decúbito 
de 30°. A estase jugular (ingurgitamento das veias do 
pescoço) bilateral, que não desaparece na posição 
sentada, pode indicar insuficiência cardíaca. 
 
O exame da carótida deve ser feito por meio da 
palpação com os dedos indicador e médio da mesma 
mão, sempre comparativamente. 
• Devem-se palpar os linfonodos da região 
cervical, utilizando-se os dedos indicador e 
médio, movendo a pele para cima sobre os 
tecidos subjacentes 
• Para verificar a presença de gânglios 
submentoneanos, é preciso palpar com os 
dedos de uma das mãos, deixando a outra 
mão sob a cabeça 
 
EXAME FISÍCO DO SIST. RESPIRATORIO – AULA 8 
O trato respiratório superior é formado por órgãos 
localizados fora da caixa torácica: 
• Nariz externo 
• Cavidade nasal 
• Faringe 
• Laringe 
• E parte superior da traqueia 
 
O trato respiratório inferior consiste em órgãos 
localizados na cavidade torácica: 
• Parte inferior da traqueia 
• Brônquios 
• Bronquíolos 
• Alvéolos 
• Pulmões 
 
As camadas da pleura e os músculos que formam a 
cavidade torácica também fazem parte do trato 
respiratório inferior. 
 
 
 
DISPNEIA 
Dificuldade respiratória 
Pacientes: falta de ar, sufocação, aperto no peito, 
perda de fôlego ou respiração curta. 
 
A dispneia súbita, sem causa aparente, pode advir 
de pneumotórax espontâneo, embolia pulmonar 
ou infarto do miocárdio. 
 
ANAMNENE: 
• Surge quando se movimenta ? 
• Repouso ou realiza atividade física? 
• leve ou moderada ? 
• psicogênica: estado de ansiedade, 
depressão e alta emotividade podem levar a 
queixas como folego curto. 
TOSSE 
É uma resposta reflexa a estimulo irritantes na 
laringe, na traqueia ou nos brônquios. 
• Processo inflamatórios (hiperemia, edema e 
secreções) 
• Mecânicos (poeira, corpo estranho), químico 
(gases irritantes) 
• Térmicos (ar quente ou frio demais) 
EXPECTORAÇÃO 
Escarro é a substância expelida pela tosse. Maior 
produção pode indicar bronquite, pneumonia, e 
embolia pulmonar. 
HEMOPTISE 
Expectoração de sangue pela boca proveniente de 
ruptura dos vasos brônquicos (hemorragia 
brônquica) ou ruptura dos capilares ou transudação 
de sangue. As principais causas são: bronquiectasias 
neoplasias e tuberculose. 
• Sangue proveniente dos pulmões, em geral, 
é vermelho-vivo, com algumas porções 
espumosas. Contudo, se estiver no pulmão 
por tempo prolongado, pode se tornar 
vermelho escuro ou acastanhado. 
 
 
 
DOR TORÁCICA 
Manifesta-se por uma queimação, constante e 
persistente (retroesternal), ou de forma aguda, com 
uma pontada que se acentua com o movimento e a 
inspiração profunda (dor pleurítica) 
• Febre, tosse e expectoração (que podem 
indicar pneumonia ouperda de peso) 
• Fadiga e tosse persistente (que podem 
indicar tuberculose ou neoplasia) 
• Pós-operatório imediato ou tardio de cirurgia 
de grande porte (que pode indicar embolia 
pulmonar) 
ROUQUIDÃO 
Alterações da laringe e das cordas vocais, podem ser 
provenientes, também, de tumor pulmonar ou de 
aneurisma da aorta, que lesionam o nervo laríngeo, 
ocasionando paralisia da corda vocal. 
• Tosse, dispneia e produção de escarro 
• Doenças respiratórias progressivas 
(tuberculose, bronquite, asma, pneumonia, 
infecções de vias superiores) 
• Alergias (alimentos, medicamentos, polen, 
fumaça, gases, poeira, pelo de animais, mofo, 
cheiros fortes) 
• Imunização (contra pneumonia e influenza) 
• Tabagismo, alcoolismo e uso de drogas. 
EXAME DE TÓRAX 
Para o exame da região anterior, o paciente deve 
estar deitado em decúbito dorsal, no exame do tórax 
posterior o paciente deve estar em posição sentada, 
com os braços cruzados sobre a região anterior e de 
preferência com as mãos nos ombros. Essa posição 
afasta as escápulas, aumentando a área de acesso 
aos campos pulmonares 
TÉCNICAS 
• Inspeção 
• Palpação 
• Percussão 
• Ausculta 
 
 
 
 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
Podemos observar as condições da pele (coloração, 
hidratação, cicatrizes e lesões), pelos e sua 
distribuição, presença de circulação colateral e 
abaulamentos e retrações. 
Formas: chato, barril, infundibiliforme. 
Dedos e as unhas: podemos observar manchas de 
fumo. Branqueamento digital é uma anormalidade 
na qual as falanges distais e as unhas apresentam o 
formato de bulbo. Ainda que possa ser uma 
característica genética, comumente esta relacionado 
a cardiopatias, doenças respiratórias, doenças 
articulares e cirrose hepática. 
 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
OBSERVAR A DINÂMICA RESPIRATÓRIA 
Tipo respiratório x ritmo respiratório 
Tipo respiratório: observa-se atentamente a 
movimentação do tórax e abdome, com o objetivo 
de reconhecer em que regiões os movimentos são 
mais amplos. 
• Abdominal: principalmente em homens 
• Torácica: principalmente em mulheres 
• Toracoabdominal: 
 
• Ortopnéia: dificuldade de respirar na posição 
deitada 
• Taquipneia: respiração rápida e superficial. 
• Platipnéia: dificuldade de respirar na posição 
ereta, com melhora do ritmo respiratório na 
posição deitada, comum em pneumectómica 
• Bradipnéia: respiração lenta e superficial. Pode 
ser secundaria ao coma diabético e a depressão 
do centro respiratório, devido ao aumento da 
pressão intracraniana e a intoxicação exógena. 
• Apneia: ausência de movimento respiratório. 
• Hiperpneia: respiração rápida e profunda que é 
fisiológica após exercício intenso, por ansiedade, 
acidose metabólica ou lesões neurológicas. 
• Trepopnéia: paciente se sente mais confortável 
para respirar em decúbito lateral. 
• Cheyne-stokes: dispneia periódica, corresponde 
a períodos de respiração lenta e superficial que 
gradualmente vai se tornando rápida e profunda, 
alternando períodos de apneia – IC, AVE. 
• BIOT (atáxia): caracteriza-se por ser irregular. As 
incursões respiratórias podem ser algumas vezes 
lentas, algumas vezes rápidas, algumas vezes 
superficiais ou algumas vezes profundas, 
cessando por curtos períodos – meningite. 
PALPAÇÃO 
frêmito toracovocal: FTV menos = obstrução 
brônquica barreira = liquido (d.pleural), 
ar(pneumotórax) FTV mais = condensação. 
Expansibilidade: as causas mais comuns de 
diminuição unilateral da expansão torácica incluem 
doenças fibrótica do pulmão ou da pleura 
subjacente, derrame pleural, pneumotórax, 
pneumonia lobar, dor pleurítica. Quanto à 
diminuição bilateral nos ápices, as causas incluem 
processo infeccioso 
ou cicatricial. 
Diminuição bilateral 
basal pode indicar 
gravidez, ascite, 
obesidade grave ou 
derrame pleural 
bilateral. 
PERCUSSÃO 
 
Realiza-se a percussão digito-digital do tórax em 
localizações simétricas, dos ápices em direção às 
bases; primeiro, em um dos lados do tórax e em 
seguida no outro no mesmo nível. 
 
 
O examinador é capaz de avaliar três elementos: 
características dos ruídos respiratórios, presença de 
ruídos adventícios e característica da voz falada e 
sussurrada. 
 
 
 
AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR 
A principal função do aparelho cardiovascular é 
levar aos tecidos sangue oxigenado e nutrientes, 
além dos hormônios, e transportar o sangue com 
dióxido de carbono (CO²) e metabólitos, para que 
seja novamente depurado e iniciado o processo de 
arterialização. 
Esse sistema é composto pelo coração e pelos vasos, 
que formam a grande e a pequena circulação. Os 
sinais e sintomas das doenças cardiovasculares 
podem se originar no próprio coração ou em outros 
órgãos que sofram a repercussão do mau 
funcionamento desse órgão, tais como pulmões, rins 
e cérebro. 
A avaliação do sistema cardiovascular deve ser 
realizada a partir de dados obtidos na anamnese do 
paciente, no exame físico e em outros recursos 
diagnósticos. 
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM 
História atual da doença: análise completa dos 
seguintes sinais e sintomas: 
• Dor torácica (precordialgia) 
• Náuseas e vômitos 
• Dispneia 
• Edemas 
• Palpitações 
• Fadiga 
• Variações de PA e FC 
• Sincope/tonturas 
• Tosse e hemoptise 
• Nictúria 
• Cianose 
• Dor nas extremidades e parestesias 
 
DISPNÉIA: insuficiência cardíaca 
DOR TORÁCICA: insuficiência coronariana 
SINCOPE E PALPITAÇÃO: arritmias 
ATRITO PERICÁRDICO: pericardite 
SOPRO: valvulopatias 
 
 
 
Parâmetros de avaliação: perguntas a serem feitas 
em uma avaliação de sintomas; 
• Inicio dos sintomas 
• Ocasiões que desencadeia o sintoma 
• Duração: continua ou intermitente 
• Tipo de dor: região, intensidade e irradiação 
• Tratamento anteriores 
• Clínico: medicamentoso 
• Cirúrgico 
• Procedimentos invasivos: Ex: cateterismo. 
• Implante de dispositivo: Ex: marca-passo 
FATORES DE RISCO: 
Não controláveis: idade, hereditariedade, sexo e 
etnia. 
Modificáveis, tratáveis ou controláveis: tabagismo, 
colesterol elevado, HAS, sedentarismo, obesidade e 
DM. 
Contributivos: estresse e consumo excessivo de 
álcool. 
 
INSPEÇÃO 
Exame físico geral 
• Como o paciente encontra-se no leito? Está 
confortável ? 
• Qual sua posição ? 
• Está em decúbito dorsal, em posição ortostática 
ou sentado? 
• Parece tranquilo ou inquieto ? 
• Apresenta sinais claros de desconforto 
respiratório (dispneia) ou cansaço ao responder 
perguntas ? 
• Verificar pressão arterial 
• Características do pulso 
• Frequência cardíaca 
• Peso e o volume de diurese em determinado 
tempo. 
Avaliação do funcionamento do sistema 
cardiovascular. 
 
 
 
 
OS DADOS ANTROPOMÉTRICOS: 
• Peso 
• Altura 
• Circunferência abdominal e relação cintura-
quadril. 
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DO 
PACIENTE: 
• Sobrepeso e a obesidade podem representar 
um fator de risco cardíaco 
• Perda ponderal, um agravamento da 
condição cardíaca (insuficiência cardíaca) 
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL E RELÇAO 
CINTURA-QUADRIL 
Gordura 
• Subcutânea: distribuída por todo organismo 
• Visceral: acumulada no abdome. 
o Produzir hormônios que alteram a 
circulação e a inflamação, além de 
aumentar a resistência a insulina e o 
aparecimento de aterosclerose. 
 
 
 
 
 
 
RELAÇÃO CINTURA – QUADRIL 
 
Risco cardiovascular: 
• Homem: superior a 0,90 
• Mulher: superior a 0,85 
TURGÊNCIA JUGULAR 
Insuficiência 
cardíaca, indica 
alterações de 
pressão e volume 
dentro do átrio 
direito. 
As veias jugulares externas são mais superficiais e 
mais visíveis bilateralmente acima da clavícula, 
próximas à inserção dos músculos 
esternocleidomastódeos. 
A jugular interna fica mais próximas às carótidas e 
menos acessíveis. 
 
 
 
CIANOSE 
Cor azulada ou acinzentada, evidencia-se 
geralmente ao redor dos lábios, na ponta donariz, 
nos lobos das orelhas e nas extremidades das mãos 
e dos pés (no leito ungueal e nas polpas digitais) 
Insuficiência cardíaca descompensada, 
especialmente insuficiência ventricular esquerda 
impedindo a troca de CO² por oxigênio O² ao nível 
pulmonar e diminuindo, por sua vez, ao nível capilar. 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
Tórax: será verificado, cicatrizes, deformidades. 
 
Tórax cariniforme (pectus corinatum) raquitismo na 
infância: o esterno é proeminente e as costelas 
horizontalizadas, resultando em um tórax que se 
assemelha ao de aves. 
 
Tórax 
infundiforme 
(pectus 
excavarum) 
congênito 
 
INSPEÇÃO DINÂMICA/PALPAÇÃO 
Precórdio: tangencial e frontal 
• Ictus cordis: impacto da ponta do coração a 
cada sístole ventricular. Visualizado (ou não) 
e celeridade. 
 
 
PALPAÇÃO 
PULSO 
Corresponde ao movimento de contração e 
expansão de uma artéria, também chamada de 
batimentos cardíacos, geralmente verifica o pulso 
nas artérias radial, temporal, femural, carótida e 
dorsal dos pés. 
• não verificar o pulso usando o polegar, para 
não confundir a pulsação com a do paciente. 
Convencionalmente, a frequência normal de um ser 
humano varia de 60 a 100 bpm, podendo sofrer 
variações de acordo com o estado do paciente. 
 
EDEMAS 
• verificação nos membros inferiores (sinal de 
godet) 
• indicação de insuficiência ventricular direita 
(IVD) 
• a medida do edema também é feita por meio 
da escala de cruzes ( de + a ++++) 
 
em pacientes cardiopatas: 
• aparece durante todo o dia 
• região sacral em paciente acamados, além do 
edema de pálpebras 
• a temperatura no local é baixa – 
vasoconstrição. 
 
AVALIAÇÃO DE PERFUSÃO PERIFÉRICA 
Teste de enchimento capilar e da coloração das 
extremidades fornece indícios para a avaliação da 
função ventricular esquerda e do débito cardíaco. 
consiste em 
comprimir a polpa 
do dedo contra a 
unha ate esta ficar 
branca e liberar a 
pressão. A 
recoloração em 
cerca de 2 a 3 
segundo. 
PALPAÇÃO FRÊMITOS 
Na palpação do Precórdio, pode-se verificar, ainda a 
presença de frêmitos, que representam o fluxo 
turbulento de sangue pelas valvas cardíacas, os 
frêmitos são percebidos como vibrações finas, 
semelhantes as vibrações observadas na “garganta 
de um gato miando”. Eles são a tradução palpável 
dos sopros cardíacos. 
a pesquisa dos frêmitos deve ser feita com a mão 
espalmada sobre o Precórdio, usando de referência, 
a palma da mão para melhor sentir as vibrações. 
 
AUSCULTA 
É o método que oferece informações acerca dos sons 
cardíacos, que são chamados de bulhas cardíacas, do 
enchimento ventricular e do fluxo sanguíneo pelas 
valvas cardíacas, bem como do ritmo. 
Realizada em paciente relaxado e com o Precórdio 
descoberto, realizada em pontos do tórax onde é 
captado o ruído das valvas. 
Essas áreas, chamadas de focos de ausculta são: 
• foco mitral, que corresponde ao choque de 
ponta e está localizado no cruzamento do 
quinto espaço intercostal esquerdo com a 
linha hemiclavicular. 
• foco tricúspide, localizado na base do 
apêndice xifoide 
• foco aórtico, que fica no segundo espaço 
intercostal à direita, junto ao esterno 
• foco pulmonar, no segundo espaço 
intercostal à esquerda, junto ao esterno 
 
BULHAS CARDÍACAS 
A primeira bulha cardíaca (B1) esta ligada ao 
fechamento das valvas mitral e tricúspide (valvas 
atrioventriculares [AVs]): ela marca o início da 
sístole. 
É mais audível com o diafragma do estetoscópio 
colocado sobre do ápice do coração (foco mitral) e 
no foco tricúspide. 
A B1 resulta do fechamento abrupto das valvas AVs, 
o que causa certa turbulência do sangue e vibração 
de estruturas dos ventrículos. 
A segunda bulha (B2) guarda uma relação com o 
fechamento das valvas pulmonar e aórtica 
(semilunares), colocado sobre a base do coração no 
segundo espaço intercostal direto, na região 
paresternal (foco aórtico): final da sístole e início da 
diástole (enchimento ventricular) 
 
PRESSÃO ARTERIAL 
 
EXAME FÍSICO DO SISTEMA DIGESTORIO – AULA10 
Os órgãos que compõem esse sistema têm funções 
especificas, como a mastigação, ingestão, digestão e 
absorção dos alimentos, e eliminação dos resíduos e 
substâncias não aproveitados. 
PREPARO DO AMBIENTE 
• preparo do ambiente: a unidade de internação, 
consultório, iluminação, ventilação, e 
privacidade do paciente. 
• Preparo do material: balança, estetoscópio, fita 
métrica, relógio com marcador de segundos, 
régua, caneta marcadora e dois travesseiros. 
• Preparo do paciente: solicita ao paciente que 
esvazie a bexiga, posição mais adequada para o 
exame é o decúbito dorsal, com os braços 
estendidos ao longo do corpo e com um 
travesseiro pequeno colocado sob a cabeça e 
outro sob os joelhos, para permitir o 
relaxamento da musculatura do abdome. 
ANAMNESE 
• Habito alimentar: numero de refeições diárias, 
tipo de alimentos ingeridos, restrições 
alimentares culturais, uso de suplementos etc. 
• Alteração de peso: peso corporal habitual, se 
houve aumento ou não, se foi em muito ou 
pouco tempo. 
• Sialorreia ou ptialismo: frequência e fatores 
desencadeantes da produção excessiva de saliva. 
• Soluço: inicio e evolução do sintoma, relação 
com a ingestão de alimentos. 
• Disfagia: inicio e evolução da dificuldade para 
deglutir, sensação de alivio após a ingestão de 
água sobre o bolo alimentar e a regurgitação dos 
alimentos durante ou após as refeições 
• Pirose ou azia: se a queimação retroesternal é 
continua ou intermitente se irradia para o 
pescoço e abdome superior, se há relação com 
ingestão de algum alimento específico. 
• Náuseas: intensidade, frequência, fatores 
desencadeantes (odores, ingestão de 
determinados alimentos) 
• Vômitos: frequência, quantidade, característica, 
fatores desencadeantes, presença de sangue 
vivo ou digerido (hematêmese) 
• Dispepsia: início e frequência do desconforto na 
região alta do abdome, relação com a ingestão 
de determinados tipos ou quantidade de 
alimentos e o que proporciona alivio 
(medicamento, repouso, atividade) 
• Habito intestinal: frequência e consistência das 
evacuações intestinais. Dar o máximo de 
informações possíveis. 
• Dor: tipo ( aguda, em pontada, em cólica ou em 
queimação), característica (superficial ou 
profunda ou intermitente), intensidade, 
propagação para outras regiões, sinais e 
sintomas associados. 
• Antecedentes pessoais: presença de ulceras 
pépticas, problemas de vesícula biliar, 
apendicite, hérnia e/ou cirurgia anteriores, 
hipertensão, alcoolismo, uso de medicações que 
alteram o funcionamento gastrointestinal como 
antibióticos e anti-inflamatórios. 
• Antecedentes familiares: presença de 
antecedentes familiares de doenças 
gastrointestinal, como câncer. 
 
 
TOPOGRAFIA 
 
 
MÉTODOS PROPEDÊUTICOS 
OBEDECENDO À SEQUÊNCIA 
 
 
 
INSPEÇÃO 
Estática: 
• Alterações de forma 
• Abaulamentos, retrações, cicatrizes 
• Pelos e anexos 
• Dilatação venosas 
 
Dinâmica 
• Tipo respiratório 
• Movimentos peristálticos 
• Pulsações 
• Hérnias 
INSPEÇÃO ESTÁTICA – ALTERAÇÕES DE FORMA 
Abdome plano e simétrico: padrão normal 
 
 
Abdome globoso 
Aumento predominante do diâmetro 
anteroposterior. 
obesidade: acúmulo 
de tecido gorduroso 
na parede e na 
cavidade abdominal 
meteorismo: gases 
dentro das vísceras 
ocas ou distensão 
patológica 
 
 
peneumoperitôneo 
 
 
megacolon: doença de chagas 
 
 
presença de liquido 
dentro da cavidade 
abdominal (ascite) 
 
 
abdome pendular ou “em avental”, obesidade 
intensa, com flacidez muscular da parede 
abdominal, o que faz com que esta se projete para 
ambos os lados. 
 
abdome escavado 
perda de reservas 
calóricas, comum 
em pessoas muito 
emagrecidas e 
caquéticas, neste 
caso, há um 
afundamento ou 
depressão da 
parede anteriorquando a pessoa 
está em posição 
supina, deixando bem visível as saliências das 
cristas ilíacas, da sínfise púbica e dos rebordos 
costais. 
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL 
Medida com a fita métrica e usando a linha da 
cicatriz umbilical como ponto de referência, a 
comparação com as medidas subsequentes ou 
periódicas confere objetividade na descrição da 
forma e do contorno abdominal 
 
CICATRIZ UMBILICAL 
Normalmente esta localizada na linha média e é 
invertida, observa sinais inflamação, ou hérnia. 
As condições como gestão, ascite ou algumas massas 
vizinhas podem causar a protrusão do umbigo. No 
exame pede-se elevação da cabeça e dos ombros do 
paciente (deitado), pois, com essa manobra, a 
protrusão torna-se mais evidente. 
PELE 
A pele da parede do abdome possui superfície lisa e 
uniforme, de coloração homogênea. 
Observada: 
• Integridade e presença de cicatrizes, 
manchas, trajetos venosos dilatados e 
estrias. 
• As estrias podem ocorrer devido à gestação, 
aumento excessivo de peso ou à presença de 
ascite 
• Veias dilatadas, espacialmente na área 
periumbilical, estão frequentemente 
relacionadas ao aumento de pressão do 
sistema de veia porta. 
 
• Equimoses 
o Sinal de cullen: equimose 
periumbilical: gravidez ectópica e 
pancreatite aguda. 
o Sinal de gray-turner: equimose em 
flancos: pancreatite aguda 
 
 
• Avaliação de turgor, deve-se pinçar 
suavemente uma prega de pele com os 
dedos polegar e indicador e, em seguida 
libera-a, verificando seu retorno, o qual se 
normal deve ser imediato 
INSPEÇÃO – ALTERAÇÕES LOCALIZADAS 
Hérnias: escape parcial ou total de um ou mais 
órgãos por um orifício que se abriu por má formação 
ou enfraquecimento nas camadas de tecido 
protetoras dos órgãos internos do abdome. 
 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
Movimentos peristálticos 
• Podem ser visualizados em indivíduos 
magros, podem geralmente indicar 
obstrução com hiperperistaltismo 
• Pulsações 
AUSCULTA 
Após a inspeção e antes da percussão e palpação; 
Objetivos: 
• avaliação dos ruídos intestinais, 
denominados de ruídos hidroaéreos, que são 
decorrentes dos movimentos peristálticos e 
deslocamento de ar e líquidos ao longo das 
alças intestinais. 
 
Normal 
• ruído hidroaéreo 
• estalidos e gorgolejos (sons de água) 
• frequência – 5 a 34 por minuto 
• 1-2 pontos de pesquisa em ambos 
hemiabdomes, por 1 minuto. 
Técnica: iniciar a ausculta abdominal pelo quadrante 
inferior direito, aplicando leve pressão e 
identificando a presença e qualidade do ruído 
intestinais. 
Devem ser descritos quanto a frequência e 
intensidade. 
• Intensidade: ruídos hidroaéreos normais, 
hipoativos ou hiperativos. 
o Ruídos hipoativos: ocorrem em 
distúrbios eletrolíticos, em pós-
operatório de cirurgia abdominal, no 
íleo paralitico, na peritonite, na 
isquemia do colón e na obstrução 
intestinal avançada, podendo esta 
inaudível. 
o Ruídos hiperativos: são altos, 
sonoros, em gargarejo que refletem 
hipermotilidade e acompanham 
quadros de diarreia, uso de laxantes 
ou na fase inicial da obstrução 
intestinal. 
• O peristaltismo prolongado e intenso 
(sentido quando o estomago ronca) é 
chamado de borborigmo. 
PERCUSSÃO 
A percussão direta ou indireta do abdome auxilia na 
determinação do tamanho e da localização de 
vísceras solidas e na avaliação da presença de gases, 
líquidos e massas. 
• Técnica habitual (digito-digital) 
 
A percussão direta: é realizada utilizando-se uma 
das mãos, ou os dedos, a fim de estimular 
diretamente a parede do abdome por meio de tapas. 
 
Percussão indireta (digito-digital): inicia-se 
levemente a percussão no quadrante superior 
direito, prosseguindo-se pelos demais quadrantes no 
sentido horário, ate percorrer todos os quadrantes 
do abdome. 
 
Sons da percussão digito-digital 
 
Observações: 
• Abdome distendido: apresenta 
hipertimpanismo difuso (possibilidade de 
uma obstrução intestinal). 
• Atenção as áreas extensas de macicez. 
Sugestivas de massas ou de órgãos 
aumentados, que irão dirigir a palpação 
subsequente 
• na ocorrência de ascite, recomendando-se o 
teste da onda liquida (piparote) 
PALPAÇÃO 
A palpação do abdome auxilia na determinação do 
tamanho, forma, posição e sensibilidade da maioria 
dos órgãos, além da identificação de massas e 
acumulo de fluidos. 
• Superficial x profunda 
o Paciente em decúbito dorsal, confortável, 
com pernas e braços estendidos. 
o Os quatro quadrantes devem ser 
palpados em sentido horário, 
reservando-se para o final o exame 
aquelas áreas previamente mencionadas 
como dolorosas ou sensíveis 
PALPAÇÃO SUPERFICIAL 
Mão despalmada, pressiona-se de forma delicada a 
superfície do abdome, em aproximadamente 1 cm, 
com movimentos suaves em sentido horário. 
PALPAÇÃO PROFUNDA 
É usada para delimitar mais precisamente os órgãos 
abdominais e detectar massas menos evidentes. 
Técnica: a parede do abdome é deprimida em 
profundidade (aprox. 5 cm) a cada expiração, 
procurando perceber, com maior pressão dos dedos, 
tamanho, forma, mobilidade e pulsação de órgãos 
ou massas. 
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 
Pesquisa do sinal de descompressão brusca 
dolorosa. 
Técnica: aplica-se com os dedos uma compressão 
lenta e profunda no abdome para, então, 
subitamente suspender a mão soltando a parede do 
abdome. 
Queixa de 
dor intensa e 
aguda, 
descrita 
como focada, 
causada pelo 
rebote das estruturas internas contra um peritônio 
inflamado, decorrente de apendicite aguda, 
colecistite aguda, pancreatite, diverticulite ou lesão 
peritoneal. 
sinal de Blumberg: 
descompressão 
dolorosa (indica 
processo 
inflamatório à nível 
do peritônio) 
sinal de rovsing: 
deslocamento de ar 
para o ceco à partir 
do colo esquerdo, positivo na apendicite aguda. 
Sinal de Murphy (colecistite, colelitíase): inspiração 
profunda acompanhada de compressão dolorosa do 
ponto cístico. 
Sinal de Giordano: punho-percussão lombar 
dolorosa na área de projeção renal 
 
O exame do fígado detecta alterações no seu 
tamanho, superfície, consistência e sensibilidade. 
 
Baço: se o contorno do baço for sentido, esse achado 
indica que a víscera pode estar aumentada, neste 
caso não é recomendado persistir na palpação, 
devido ao risco de ruptura do baço

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