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1 
 
AVALIAÇÃO CARDÍACA 
Área da valva aórtica (foco aórtico) AD: segundo EIC direito, na borda direita do esterno. 
Área da valva pulmonar: (foco pulmonar) AE: segundo EIC esquerdo, na borda esquerda do esterno. 
Área tricúspide (foco tricúspide) VD: quarto EC esquerdo, ao longo da borda inferior esquerda do 
esterno. 
Área mitral (ou ictus cordis) VE: no ápice do coração, no quinto EIC na linha hemiclavicular. 
 
Causas de pressão venosa jugular aumentada: 
-Insuficiência cardíaca - Refluxo de tricúspide -Tamponamento pericárdico 
-Embolia pulmonar -Sobrecarga hídrica -Obstrução de veia cava 
 
 
 
2 
 
 Fechamento da valva mitral ocorre antes da tricúspide, pois o sistema Hiss-Purkinje é mais 
abundante a esquerda. 
 O esvaziamento do VD acontece antes do VE. 
 Formação das bulhas: fechamento das valvas cardíacas: 
 B1- mitral(M) e tricúspide(T) 
 B2- aórtico(A) e pulmonar(P) 
RITMO: REGULAR OU IRREGULAR 
SOM/ FONESE: NORMOFONESE (BNF); HIPERFONESE OU HIPOFONESE 
 
Bulhas cardíacas: 
B1 – fechamento das valvas mitral e tricúspide 
 Mitral antecede a tricúspide, pois a sístole no ventrículo esquerdo inicia-se ligeiramente antes 
do ventrículo direito. 
 Timbre é mais grave – TUM 
 O tempo de duração é um pouco maior que B2 
 Melhor ausculta no foco mitral. 
 
B1 aumenta a intensidade: quando ocorre aumento da velocidade de sangue (febre, anemia, 
hipertireoidismo, ansiedade e exercícios físicos) ou quando a valva mitral está estenosada.. 
B1 diminui a intensidade: quando existe aumento de tecido adiposo ou liquido sobrejacente 
(obesidade, enfisema, derrame pericárdico), HAS, fibrose ou calcificação da valva mitral. 
 
B2 - fechamento das valvas aórtica e pulmonar 
 Valva aórtica precede a valva pulmonar, entretanto, durante a expiração ambas se fecham 
sincronicamente, dando origem a um único ruído. 
 Na inspiração há um retardo na valva pulmonar suficiente para perceber os dois componentes, 
é o desdobramento fisiológico de segunda bulha – TLA 
 Timbre é mais agudo – TA ou TLA 
 Em condições normais a 2ª bulha é mais intensa nos focos aórtico e pulmonar. 
 
B2 aumenta a intensidade: HAS, acometimento da valva aórtica devido a sífilis, exercícios físicos. 
B2 diminui a intensidade: hipotensão arterial, valvas espessadas ou calcificadas, estenose aórtica ou 
pulmonar. 
 
B3 - é um ruído protodiastólico de baixa frequência que se origina das vibrações da parede ventricular 
durante enchimento ventricular rápido. 
 É um ruído de baixa frequência (TU) TUM-TU-TA 
 Ausculta-se 3ª bulha normal em crianças e adultos jovens. Quando patológica origina um ritmo 
tríplice de galope 
B4 - É um ruído débil que ocorre no fim da diástole ou pré-sístole. Corresponde ao fluxo mobilizado 
pela contração atrial. TUM- TA-TA = SEMPRE PATOLÓGICA 
 
• ICTUS CORDIS 
Na inspeção deve-se manter o paciente em decúbito dorsal plano 
Palpação 
 Na palpação deve-se manter o paciente em decúbito lateral esquerdo. 
 O local de palpação é no 5º espaço intercostal e pode ser medidos por meio das polpas digitais 
que localizam o choque de ponta. 
 Ajuda muito ao examinador pedir ao paciente que “expire e pare de respirar”. 
 Ictus deslocado para cima (acima do 4º EIC): elevação do diafragma (ascite, gravidez) 
patologias que acometem o ventrículo direito. 
3 
 
 Ictus para baixo (abaixo do 5º EIC): Rebaixamento do mesmo (enfisema, pneumotórax), 
hipertrofias e dilatações do ventrículo esquerdo. 
 
Técnica para verificar a pressão do pulso venoso jugular: 
1. Paciente deitado alinhado em posição supina de 45º (para engurgitamento das veias jugulares) 
2. Lateralizar cabeça do paciente para o lado oposto do examinador 
3. Identificar o ponto mais alto do pulso jugular através da inspeção. Caso, tenha dúvida palpe a 
artéria jugular para certificar que a visualização é da veia jugular. 
Características gerais da dor torácica: 
 
Dor anginosa é descrita como dor ou desconforto, peso, pressão na região precordial ou 
subesternal, podendo ser irradiada para mandíbula, ombros, dorso ou membros superiores e 
acompanhada de outros sintomas como sudorese, dispnéia, tontura, náuseas e vômitos. 
Cardiopatia isquêmica pode causar dor como sensação de mal-estar tipo aperto, opressão ou 
compressão, peso ou queimação. 
Dores puntiformes, em facada, associadas à movimentação do tórax, reprodutíveis à palpação são de 
baixa probabilidade isquêmica. 
A presença de sintomas cardíacos transitórios duran te a dor apontam angina grave ou instável: 
estertores 
pulmonares, B2 desdobrada, sopro sistólico mitral, B3 ou B4 em galope, discinesia do ictus de VE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sinal de Levine (localização da dor com o punho cerrado sobre o centro do tórax) é típico na 
angina. O sinal de Levine é utilizado também em pacientes afásico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura C: Dor no peito apertado em forma de banda, podem ser representados por um 
movimento das superfícies palmar de ambas as mãos lateralmente a partir do centro da caixa. 
Figura B: mão espalmada descreve a sensação de esmagamento peso. 
Figura A: punho cerrado para o centro do esterno transmite a qualidade emocionante da dor. 
 
A força do pulso pode ser registrada usando uma escala de 4 pontos: 
4+ Amplo 
3+ Cheio, aumentado 
2+ Normal, esperado 
1+ Diminuído, quase impalpável 
0 Ausente, impalpável 
 
 
Estenose aórtica: pulso carotídeo é mais difícil de palpar que os pulsos radiais e braquiais.
Choque hemorrágico: pulso filiforme (fino e fraco), remetendo ao baixo volume sanguíneo. 
Ansiedade, prática de exercício e febre: pulso forte, remetendo volume de ejeção aumentada. 
Arteriosclerose: parede vascular endurecida e irregular (“Conta de Rosário”). 
Insuficiência aórtica: pulso radial como o tipo martelo d’água (pulso arterial amplo e rápi do) 
Insuficiência cardíaca: pulso radial do tipo alternante (pulso arterial de amplitude variável, 
característico da insuficiência cardíaca). 
Derrame pericárdico, DPOC, pericardite: pulso paradoxal (amplitude diminui com a inspiração) 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
AVALIAÇÃO DO ABDOME 
 
Inspeção, ausculta, percussão e palpação 
 
Inspeção: Forma ou contorno Simetria; Características da pele; Ocorrência de movimentos visíveis na 
parede; Características da cicatriz umbilical; Presença de veias proeminentes e dilatadas (circulação 
colateral). 
Forma ou contorno: normal= atípico; Abdome globoso ou arredondado; Abdome escavado ou 
escafoide; Abdome em Avental; Abdome em ventre de batráquio; Abdômen em tábua; Cicatriz 
umbilical. 
 
Ausculta deve iniciar-se no QID 
 
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8 
 
 
Sinais e sintomas de importância a serem investigados, durante a 
anamnese: 
 
Anorexia: perda do apetite; Perda de peso: investigar a perda e relacionar ao tempo; 
Anúria total: ausência de urina em 24 horas; 
Anúrica: menos de 100ml em 24 horas; 
Constipação: menos de três evacuações por semana, ou fezes endurecidas e de difícil evacuação; 
Diarréia: fezes amolecidas mais de 3 episódios em 24 horas; 
Disfagia: dificuldade de deglutição; 
Dispepsia: má digestão; 
Disúria: dor ao urinar; 
Dor abdominal: investigar a causa; 
Hematoquesia: sangue vermelho rutilante, resulta de hemorragia de reto ou cólon esquerdo, aparece 
superficialmente nas fezes ou no papel higiênico; 
Hematúria: presença de sangue na urina. 
Melena: presença de sangue digerido (pelo ácido gástrico e bactérias colônicas) nas fezes; 
Náuseas: investigar características; 
Noctúria: “micção noturna”; Incontinência urinária ou fecal ; 
Odinofagia: dor torácica causada pela deglutição; tem qualidade perturbadora profunda que difere da 
pirose, sugere um espasmo intenso do esôfago; 
Oligúria: menos de 500ml de urina em 24horas. 
Pirose: sinônimo de azia, sensaçãode ardência que sobe por trás do esterno e se irradia para a 
garganta, tem gosto ácido ou amargo; 
9 
 
Polaciúria: frequência aumentada do ato de urinar; 
Poliúria: aumento de volume urinário; 
Vômitos: hematêmese (sangue vermelho vivo); bilioso (amarelo esverdeado); fecalóide (fétido, 
marrom); em jato (geralmente indica aumento da PIC); borra de café (sangue vermelho coagulado, 
escuro); 
 
Dois padrões distintos de ruídos abdominais anormais podem ocorrer: 
Ruídos hiperativos / Ruídos hipotivos ou ausentes 
é preciso auscultar por 2 – 5 minutos em cada quadrante 
 
 
Percussão : 
Percuta suavemente os quatro quadrantes, para determinar a quantidade de timpanismo e macicez 
existente. Um método é o de começar na crista ilíaca direita e fazer a pesquisa em sentido ascendente. 
O timpanismo deve predominar, pois o ar intestinal sobe para a superfície quando a pessoa está em 
decúbito dorsal. O hipertimpanismo está presente na distensão gasosa.
10 
 
MANOBRAS ESPECIAIS: 
 Descompressão Dolorosa – Sinal de Blumberg: 
 -Constitui um importante sinal de peritonite. Avalie a necessidade de realizar esta 
manobra, quando a pessoa referir dor abdominal ou quando a palpação revelar 
hipersensibilidade. 
- Mantenha a sua mão a 90 graus ou perpendicular ao abdome; 
- Comprima o abdome lenta e profundamente; em seguida, libere a mão rapidamente (isso 
faz com que as estruturas recuadas pela palpação sejam descomprimidas subitamente); 
- A resposta normal, ou negativa, consiste na ausência de dor com a liberação da pressão. 
Realize este teste ao final do exame, pois ele pode causar dor intensa e rigidez muscular. 
 
Parada Inspiratória – Sinal de Murphy: 
- Normalmente, a palpação hepática não causa dor. Em pessoas com colelitíase ou 
colecistite, ocorre dor. 
-Mantenha os dedos sobre o rebordo hepático; 
-Peça para o paciente inspirar profundamente; 
-Comprima profundamente a área do rebordo costal direito; 
-Uma resposta normal revela a conclusão da respiração profunda sem dor;-Quando o teste é positivo, 
à medida que o fígado é rebaixado empurra uma vesícula inflamada no sentido da mão do 
examinador, a pessoa sente dor aguda e bruscamente interrompe no meio o movimento de inspiração. 
 
Sinal de Rosving: 
- É identificado pela palpação profunda e contínua no quadrante inferior esquerdo, que produz intensa 
dor no quadrante inferior esquerdo, mais especificamente na fossa ilíaca direita. Também sugestivo de 
apendicite aguda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal de Giordano 
O rim pode estar dolorido, especialmente quando 
infectado agudamente (pielonefrite), ou obstruído 
(hidronefrose). 
Isto pode estar aparente na palpação bimanual ou ser 
ressaltado com a técnica de punho-percussão lombar 
(Sinal de Giordano positivo). 
 
 
 
 
 
 
 
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AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA 
 
Afasia: transtorno da compreensão e produção da linguagem secundária a lesão cerebral, defeitos na 
escolha das palavras e na gramática ou defeitos na compreensão, as deficiências são do 
processamento superior da integração da linguagem. 
Afasia de broca ou afasia de expressão: A pessoa consegue compreender a linguagem, entende o que 
ouve, ela sabe o que quer dizer, mas é incapaz de se expressar verbalmente só consegue emitir sons 
truncados. Os pacientes têm consciência de sua dificuldade e se deprimem com facilidade (frustração). 
Afasia de Recepção: A pessoa é capaz de escutar os sons e palavras, mas não relaciona a experiências 
prévias. Os pacientes não se dão conta de seu déficit. O paciente é frequentemente descrito como 
confuso. Paciente consegue falar, pronuncia as palavras de maneira defeituosa ou emite uma série de 
palavras sem ordem gramatical, o que torna 
sua linguagem incompreensível. 
Afasia Global: constitui a forma mais importante de afasia, em virtude de sua gravidade. A 
compreensão e a expressão da linguagem ficam amplamente reduzidas. 
 
 
Níveis de Consciência: 
 Alerta: segue os comandos e responde completamente e de ma neira apropriada aos 
estímulos; 
 Confuso: resposta inadequada ao questionamento. Atenção e memória reduzidos. 
 Letárgico ou sonolência: paciente acorda ao estímulo auditivo, está orientado no tempo, 
espaço e pessoa, responde lenta e vagarosamente ao estímulo verbal, à elaboração de processos 
mentais e à atividade motora. 
 Esturpor ou torpor: mais sonolento, pode ser despertado por curtos períodos de tempo em 
relação aos estímulos visuais, verbais ou dolorosos. Respostas motoras simples ou gemidos aos 
estímulos. Respostas lentas. 
 Obnubilado: paciente muito sonolento, ou seja, necessita ser estimulado intensamente, com 
associação de estímulo auditivo mais intenso e estímulo tátil. 
 Comatoso: estado em que o indivíduo não demonstra conhecimento de si próprio e do meio 
ambiente, com ausência do nível de alerta, ou seja, inconsciente, não interagindo com o meio e com os 
estímulos externos, permanecendo com os olhos fechados, como em 
um sono profundo. 
 
 Lúcido = acordado, vigil, alerta. 
 Orientado = quanto ao tempo, local e a pessoa. 
 Coerente = refere-se aos processos de pensamentos. 
 
Nervo olfatório: Hiposmia é a redução do olfato; Anosmia é a perda ou a diminuição do olfato 
 
Nervo óptico: Hemianopsia (hemicegueira): ocorre quando não possui visão em metade do campo 
Visual; Amaurose: ocorre na lesão no nervo óptico, haverá perda total da visão. 
 
Nervos cranianos – oculomotor, troclear e abducente: Nistagmo ocorre em patologias do 
sistema vestibular, cerebelo e tronco cerebral. Seu sinal é pela oscilação dos olhos para um lado e para 
o outro; Estrabismo convergente e divergente: lesão dos nervos oculomotor e abducente. 
 
12 
 
Avaliação das pupilas: 
Quanto a forma: 
- Arredondada - normal 
- Ovóides – HIC 
- Buraco de fechadura – catarrata 
- Discoria – trauma ocular 
 
 
 
 
 
Quanto a fotorreação: 
Constrição: quando o foco de luz está sobre a 
pupila 
Dilatação: quando retirado o estimulo 
luminoso. Bradirreagente: constrição de forma 
lenta. 
Arreativa ou fixa: (paralíticas) após o estímulo 
luminoso. 
Nistagmo: uma oscilação repetitiva dos olhos 
de um lado para outro. 
 
O diâmetro da pupila varia de 1 a 9 mm, sendo considerado a variação normal de 2 a 6mm, com um 
diâmetro médio em torno de 3,5 mm. 
 
 
Isocóricas: mesmo diâmetro. 
Anisocóricas: uma maior que a outra (sempre 
anotar qual pupila está maior (E>D). 
Midríase: dilatação da pupila. 
Miose: constrição da pupila. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alterações pupilares 
 
Alteração pupilar Possíveis causas 
Unilateral, dilatada (4mm), fixa e não-
reagente 
Herniação uncall com lesão do nervo oculomotor; 
Compressão do tronco cerebral; 
Aumento da PIC; 
Herniação tentorial; 
TCE com hematoma subdural ou epidural; 
Pode ser normal em algumas pessoas. 
Bilateral, dilatada (4 mm), fixa e não-
reagente 
Lesão grave de mesencéfalo 
PCR (hipóxia) 
Intoxicação por anticolinérgicos 
Bilateral, tamanho médio (2 mm), fixa e não-
reagente 
Acometimento do mesencéfalo causado por 
edema, hemorragia, infartos, lacerações, 
contusões. 
Bilateral, puntiforme (<1 mm) e geralmente 
não-reativa 
Lesões de ponte, geralmente após hemorragia 
Unilateral, pequena (1,5 mm) e não-reativa Interrupção dos impulsos dos nervos simpáticos a 
cabeça, causada por lesão da medula espinhal 
acima de T1. 
 
 
 
13 
 
PROTOCOLO DE MORTE ENCEFÁLICA: 
 
14 
 
Semiotécnica para o sinal de Trousseau : Através da compressão do braço com o esfigmomanômetro. 
Insufla-se se o manguito até 110mmhg durante 10 minutos, ao fim dos quais poderá aparecer um 
movimento involuntário naquela extremidade, o qual nada mais é do que um espasmo carpal. 
Semiotécnica para o sinal de Chvostek : realiza-se a percussão sobre o nervo facial em frente da 
orelha, e abaixo da arcada zigomática, o que deve provocar contração momentânea da boca do mesmo 
lado, pois os músculos faciais irritáveis se contraem, alterando a mímica facial. 
 
FORÇAParesia ou fraqueza: uma paralisia parcial; diminuição da força. 
Paresia total ou plegia: ausência da força. 
Hemiparesia: consiste na diminuição de força muscular de uma metade do corpo. 
Hemiplegia: paralisia de uma metade do corpo. 
Paraplegia: ausência de força muscular dos dois membros superiores e inferiores. 
Tetraplegia: paralisia dos quatro membros 
A força muscular pode ser classificada numa escala de 0 a 5: 
 0 (ausente) = Paralisia total, nenhuma contração muscular visível ou palpável; 
 1 (traço) = Contração rápida; vê-se ou palpa-se uma discreta contração muscular, mas não há 
movimento através de uma articulação; 
 2 (fraca) = Movimento com a gravidade eliminado; capacidade de mover o membro, sem 
vencer a gravidade, isto é, sem conseguir um movimento antigravitacional; 
 3 (regular) = Movimento contra a gravidade; faz movimento ativo contra a gravidade, porém 
não contra a resistência; 
 4 (boa) = Movimento contra a resistência mais incompleto; faz movimento ativo contra a 
gravidade e vence pequena resistência; 
 5 (normal) = Força normal; faz movimento contra a gravidade e com completa resistência, isto 
é, força muscular normal. 
 
TÔNUS 
Flacidez ou Hipotonia: diminuição do tônus muscular, músculo parece fraco e se fadiga facilmente. O 
membro é flácido e tende a mostrar excursões anormais quando movimentado. 
Espasticidade: aumento do tônus; maior resistência à extensão passiva, depois pode ceder 
subitamente (fenômeno do canivete). 
Rigidez: estado constante de resistência, resiste ao movimento passivo em qualquer direção. 
Clônus: espasmo no qual há rigidez e relaxamento alternante em rápida s ucessão. 
 
 
ESTÍMULOS: 
Estímulo auditivo: inicia-se pelo tom de voz normal. No caso que o paciente não apresentar 
resposta ao estímulo auditivo utilizar o estímulo tátil. 
Estímulo tátil: inicia-se com um leve toque pelo braço do paciente, chamando-o pelo nome. Se não 
houver resposta, o estímulo doloroso deve ser aplicado (leito ungueal, 
esternal, trapézio ou supra-orbital). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
RESPOSTAS 
Apropriadas: o paciente retira o membro após o estímulo e/ou empurra a mão do examinador, 
indicando integridade de vias sensitivas e corticoespinhais. 
Inapropriadas (decorticação e descerebração): dependem do nível da lesão e indicam reações 
primitivas. 
– Decorticação é indicativa de lesão dos hemisférios cerebrais ou cápsula interna. 
– Descerebração relaciona-se a lesões diencéfalo-mesencefálicas, estruturas do tronco cerebral. 
Ausentes (arreflexia): pode significar lesão, atingindo a porção inferior do tronco encefálico ou 
depressão intensa, causada por substâncias tóxicas ou drogas sedativas 
 
Reflexos meningorradiculares patológicos: 
Babinski: esfregando a face da planta do pé, o reflexo está presente quando há extensão do 1º artelho do pé, 
abertura em leque dos demais dedos. 
Rigidez de nuca: a flexão do pescoço gera uma resistência anormal ao movimento ou uma reação por 
parte do paciente. Significa irritação meníngea. 
Kernig: Teste para identificar a resistência e dor quando o joelho é estendido com o quadril totalmente 
flexionado. 
Brudzinski: o levantamento involuntário das pernas em irritação meníngea quando levanta a cabeça do 
paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCALA DE COMA DE GLASGOW 
 
 
16 
 
AVALIAÇÃO DO TÓRAX
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Normal barril cifótico escavado carinado 
 
Formato do tórax 
 O tórax normal tem um formato elíptico e mantém uma relação entre o diâmetro 
anteroposterior (AP) e o lateral de 1:2, ou seja, o diâmetro lateral é normalmente duas vezes maior 
que o diâmetro anteroposterior. 
 
 
A dispneia pode acompanhar outros sinais de dificuldade respiratória, como batimentos da asa do 
nariz, retrações intercostais, respiração ruidosa e aumento da frequência respiratória. 
 
Eupnéia: respirações normais - frequência, amplitude e ritmo normais para a idade. 
Taquipnéia: freqüência respiratória acima da freqüência normal para a idade, pode aparecer em 
condições fisiológicas (esforço físico, emoções) e em condições patológicas. 
Bradipnéia: freqüência respiratória abaixo dos valores normais para a idade, pode ser 
fisiológica como a que aparece durante o sono e a dos atletas. Pode ser provocada por lesões cerebrais 
com hipertensão intracraniana e intoxicações exógenas (barbitúricos e opiáceos, por exemplo) com 
depressão do centro respiratório. 
Apneia: ausência de respiração; pode ser periódica, de modo que ocorrem respirações com períodos 
de apneia que duram 10 segundos ou mais. 
18 
 
Hipoventilação: diminuição da frequência e da amplitude da respiração, caracteriza-se por retenção 
de CO2 e baixa de O2 no sangue arterial 
Hiperventilação: aumento da frequência e da amplitude da respiração, poderá ocorrer por excitação 
do comando ventilatório. 
Ortopnéia: melhora a dispneia quando o indivíduo esta na posição sentada ou ereta. 
Geralmente relacionada à insuficiência cardíaca esquerda ou insuficiência cardíaca congestiva. 
Treponéia: é a dispneia presente em um determinado decúbito lateral e ausente em outro. Esta 
presente em várias afecções pulmonares unilaterais . 
 Platipnéia: é a dispneia quando o paciente assume a posição ortostática (sentada ou ereta). Ocorre 
me paciente com DpOC, na cirrose hepática e em certas cardiopatias congênitas. 
 
Classificação Clínica da Tosse: 
AGUDA: aquela instala há dias ou semanas 
CRÔNICA: aquela que se prolonga por meses ou anos 
PRODUTIVA: presença de muco ou outros materiais 
SECA 
 
 A produção normal de muco é de 100-150 ml/dia. 
 
DESCRIÇÃO DO ESCARRO: 
MUCÓIDE: escarro não-infectado, inodoro, transparente e cinza -esbranquiçado, tipo “clara de ovo”, 
semelhante a muco. 
SEROSO: quando se apresenta como um líquido espumoso, branco, róseo ou amarelo. 
PURULENTO: quando infectado na cor esverdeada ou amarelada, contém pus. 
HEMÁTICO OU SANGUINOLENTO: quando apresenta sangue, apresenta-se róseo. 
O termo hemoptise inclui tanto escarro discretamente tinto (raias) de sangue como a presença maciça 
de coágulos de sangue. 
A hemoptise em si, apresenta quatro grandes problemas: anemia grave; choque hipovolêmico; asfixia 
por inundação da árvore brônquica e formação de atelectasia em consequência de um coágulo 
brônquico. 
 
Doenças associadas ao baqueteamento digital 
 
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PADRÃO RESPIRATÓRIO CAUSAS DEFINIÇÃO 
 
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Ausculta: 
A ausculta do tórax é usada para identificar os ruídos pulmonares. 
O trânsito de ar pelo trato respiratório na inspiração e expiração é capaz de produzir 3 tipos de sons. 
São os sons normais da respiração. Trata-se do som traqueal, do som brônquico ou bronquial, o som 
broncovesicular e o som ou murmúrio vesicular. 
Os sons respiratórios anormais: Os ruídos anormais ouvidos durante a ausculta são denominados de 
ruídos adventícios. Todos os ruídos adventícios devem ser descritos de acordo com sua localização, 
período e intensidade. Os ruídos adventícios são classificados em: estertores (crepitações), sibilos, 
roncos e atrito pleural. 
Roncos – são constituídos por sons graves, de baixa frequência, traduzem obstrução de brônquios de 
grande e médio calibre. 
Sibilos – sons agudos de alta frequência, traduzem a estenose de vias aéreas de pequeno calibre. 
Etiologia: asma, edema pulmonar, ICC, bronquite. 
Crepitações - são ruídos descontínuos explosivos e agudos, traduzem comprometimento do 
parênquima pulmonar, estão presentes na pneumonia, insuficiência cardíaca, edema pulmonar. 
Podem ser imitados esfregando-se os dedos numa mecha de cabelo. Identificados geralmente na fase 
inspiratória não desaparecem com a tosse. 
Atrito pleural é o som produzido pelo atrito das pleuras inflamadas. O som é áspero geralmente 
auscultado em somente uma pequena área da parede torácica. Etiologia: Pneumoniae pleurite. 
Cornagem ou Estridor – é a respiração ruidosa devido à obstrução no nível da laringe ou traquéia. 
Pode ser causada por laringite, edema de glote, corpo estranho. Etiologia: bronquite, ICC, 
infecção respiratória, atelectasia. 


21 
 
CATETERISMO VESICAL DE DEMORA: 
 
 
Material necessário: 
 
Material para higiene íntima; 
Bandeja estéril para cateterismo vesical; 
Sonda foley de calibre adequado ao paciente, ou conforme prescrição médica; Sistema coletor estéril 
(bolsa ou saco coletor); 
Luvas de esterilizadas; 
Antisséptico (iodofor aquoso ou clorohexidina aquosa); 
Anestésico/lubrificante (frasco estéril); 
Seringa de 20ml (1) – para injetar o lubrificante em pacientes masculino; Seringa de 20ml (1) – para 
inflar o balão da sonda; 
Água destilada ou SF0,9% (frasco de 20ml); 
Saco de lixo branco; 
Biombos, conforme necessidade; Foco de Luz. 
Cuidados: 
Lubrificação do meato urinário (a substância utilizada para a lubrificação deve ser , preferencialmente, 
hidrossolúvel; utilizar tubo único); 
• Não forçar a introdução do cateter para evitar traumatismo; 
• Utilizar sistema fechado desde o cateterismo; 
• Atenção ao volume introduzido no balão de retenção: evitar 
exceder 10 ml de solução fisiológica ou AD; 
Mulhe res: Fixar a sonda adequadamente na parte interna da coxa 
Homens: Fixar a sonda adequadamente no abdome, prendendo-a abaixo da cicatriz umbilical (vertical) 
ou 
Fixá-la na região inguinal; 
*Fixação da sonda na coxa de pacientes masculinos é inapropriada, sendo importante 
que a sonda de Foley seja fixada no abdome do paciente. Esta forma de imobilização, além de 
prevenir isquemia e estenose da uretra ao nível peniano-escrotal, tem grande importância no 
sentido de prevenir hemorragias pós-operatórias decorrentes de tração da sonda.
22 
 
FÓRMULAS PARA CÁLCULO DE FRAÇÃO DE DOSE, GOTEJAMENTO E OUTROS 
 
 
Regra de três: 
 
Dose disponível (total) -------------- Volume disponível (total) 
Dose prescrita -------------------------- Volume a ser administrado 
 
FÓRMULAS DE GOTEJO E DURAÇÃO DE SOLUÇÕES PARENTERAIS: 
 
Volume 
No de microgotas/minuto = ----------------- 
No de horas 
 
Volume 
No de horas = ------------ --- -- --- -- --- - 
No de microgotas 
 
Volume 
No de gotas/minuto = ----------------------- 
No de horas x 3 
 
Volume 
No de horas = ----------------------- 
No de gotas x 3 
 
Volume = No de gotas × 3 × No de horas 
 
Volume = No de microgotas × No de horas 
 
 
FÓRMULAS DE CÁLCULOS PARA OBTER VOLUME DE DILUENTE (CONFORME CONCENTRAÇÃO FINAL 
INDICADA/NECESSÁRIA) 
 
 
Dose prescrita (g; mg; ui) 
 
Volume total = ------------------------------------------------- 
Concentração final recomendada 
 
FÓRMULAS DE CÁLCULOS DE NÚMERO HORAS E MINUTOS 
 
Para trans formar horas em minutos: multiplica -se o “número de horas” por 60 (segue sempre regra de 
três s imples) 
 
Para transformar minutos em horas: divide-se por o “número de minutos” por 60. 
 
 
¼ hora= 0,25h (15 minutos) 
 
½ hora= 0,5h (30 minutos) 
 
¾ hora= 0,75h (45 minutos) 
 
 
 
 
23 
 
FÓRMULAS PARA TRANSFORMAÇÃO DE DOSES 
 
Para transformar gramas em miligramas: multiplica-se o número por 1000 Exemplo1: para 
transformar 1,5 g em miligramas 
 
1,5g × 1000 = 1500 mg 
 
 
Para transformar miligramas em gramas: divide-se o número por 1000 Exemplo1: para transformar 
150 mg em gramas 
 
150 mg ÷ 1000 = 0,15 0,15 gramas 
 
 
Para transformar microgramas em miligramas: divide-se o número por 1000 Exemplo1: para 
transformar 
20mcg em mg 
 
20 mcg ÷ 1000 = 0,02 mg 
 
 
Para transformar miligramas em microgramas: multiplica-se o número por 1000 Exemplo1: para 
transformar 
0,05 mg em microgramas 
 
0,05 mg × 1000 = 50 50 mcg 
 
 
OUTRAS RELAÇÕES/FÓRMULAS 
 
 
1 ml = 20 gotas 
 
1 gota = 3 microgotas (mgts) 
 
1 mgt/min = 1 ml /h 
 
10% significa que temos 10 gramas “do medicamento” para cada 100ml de solução, por exemplo: 
cada 100 ml de solução de glicose a 10% contém 10 gr de glicose. 
Outras medidas 1 colher de s opa = 15 ml 
 
1 colher de sobremesa = 10 ml 
 
1 colher de chá = 5 ml 
 
1 colher de café = 2,5 ml 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
UNIVERSIDADE FEEVALE 
 
 
ENFERMAGEM NA SAÚDE DA CRIANÇA II Medicações e a concentração máxima para 
infusão IV 
REFERÊNCIA: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA. Manual Pediátrico de 
Medicações. Porto Alegre, 2012, 38 pag. 
 
 
MEDICAMENTO REC O N S TI T U I 
ÇÃO 
CONCENTRAÇÃO MÁXIMA TEMPO DE 
INFUSÃO 
OB SERVAÇÕES 
Aciclovir 250 mg 10 ml AD 7 mg/ml 60 min 
Amicacina 10 mg/ml >30min 
Amoxacilina 
500mg 
+ 
Sulbactam 250mg 
10 ml 30 mg/ml 60 min Fazer o cálculo a 
partir 
 
da Amoxacilina 
Ampicilina 1 gr 5 ml AD 30 mg/ml 15 – 30 min 
Anfotericina 50mg 10 ml AD Acesso venoso periférico 
0,1 mg/ml 
Acesso venoso central 0,5 
mg/ml 
0,5 mg/ml 
2 a 6 horas 
25 
 
 
 
Ranitidina 0,5 mg/ml 60 min 
Vancomicina 10 ml AD 5 mg/ml 60 min Se reação 
 
2,5 mg/ml 
 
Cefalotina Sódica 1gr 5 ml AD 20 mg/ml 30 a 60 min 
Cefazolina Sódica 
1gr 
10 ml AD 10 mg/ml 60 min 
Cefepime 1gr 8,7 ml AD 
Vol. final – 10 ml 
40 mg/ml 20-30 min 
Cefuroxima 750mg 7,5 ml AD 30 mg/ml 30 min 
Ceftazidima 1gr 10 ml AD 40 mg/ml 30 min 
Ceftriaxona 1gr 10 ml AD 30 mg/ml 30 min 
Cetoprofeno 100mg 5m AD 1 mg/ml 20 min 
Cimetidina 6 mg/ml 30 min 
Clindamicina 18 mg/ml 60 min 
Fenitoína 6,7 mg/ml 30 min Diluir com SF 
Ganciclovir 500mg 10 ml/AD 10 mg/ml 60 min 
Gentamicina 10 mg/ml 60 min Cateter Central 
1mg/ml 
Hidrocortisona 
 
Succinato 
100mg - 2 ml/AD 
 
500mg – 5 ml/AD 
5mg/ml 20-30 min 
Imipenem 500mg 10 ml AD 5 mg/ml Dose < 500 mg 
30 min 
 
Dose > 500 mg 
60 min 
 
Meropenem 500mg 10 ml/AD 20 mg/ml 30 min 
Oxacilina 500mg 5 ml AD 40 mg/ml 30 min 
Penicilina G 
Potássica 
1.000.000 UI 
5ml AD – VF - 5 ml 
 
5. 000. 000 UI 
8ml AD – VF – 10ml 
50. 000 UI 60 min 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
T EMPERAT URA 
 
Hipotermia: Temperatura abaixo de 35°C 
Afebril: 36,1°C a 37,2°C - Normal (ausência de 
febre) 
Febril: 37,3°C a 37,7°C – Inicio de febre 
Febre: 37,8°C a 38,9°C 
Pirexia ou Hipertermia: 39°C a 40°C – 
Temperatura alta 
Hiperpirexia: acima de 40°C – Altíssima (Ris co) 
 
 
 
Valores de referência para a temperatura 
 
Temperatura axilar: 35,8°C a 37°C 
Inguinal: 36°C a 36,8°C 
Temperatura bucal: 36,3°C a 37,4°C 
Temperatura retal: 37°C a 38°C 
 
 
 
 
 
PULSO 
 
Pulso normocádico: Batimento cardíaco normal 
Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos 
são iguais 
Pulso arrítmico: os intervalos entre os batimentos 
são desiguais 
Pulso dicrótico: dá impressão de dois batimentos 
Taquisfigmia: pulso acelerado 
Brasisfigmia: frequência abaixo da faixa normal 
Pulso filiforme: indica redução da força ou do 
volume do pulso periférico 
 
 
Valores de referência para pulsação 
 
Adultos – 60 a 80 bpm; 
Crianças – 80 a 100 bpm; 
Lactente (+de 29 dias) – 100 a 120 bpm; 
RN – 120 a 160 bpm
27 
 
RESPIRAÇÃO 
 
Eupneia: respiração normal 
Dispneia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias doenças pulmonares e 
cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa. 
Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta. 
Taquipneia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade, frequentemente pouco profunda. 
Bradipneia: respiração lenta, abaixo da normalidade 
Apneia: ausência da respiração 
Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui a profundidade, com 
períodos de apneia. Quase sempre ocorre com a aproximação da morte 
Respiração de Kussmaul: inspiração profunda seguida de apneia e expiração suspirante, característica 
de como diabético. 
Respiração de Biot: respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos, seguidos por período irregular de 
apneia. 
Respiração sibilante: sons que se assemelham a assovios 
 
Valores de referência para respiração 
 
Adultos – 14 a 22 inspirações/ min; 
Crianças– 25 a 30 inspirações/ min; 
Lactentes (+de 29 dias) – 30 a 40 respirações/ min. 
RN – 40 a 60 respirações/ min. 
 
Saturação de O2: quantidade de O2 na Hemoglobina (Hb), comparada à quantidade presente se Hb 
estivesse totalmente saturada (normal de 95 a 97 %). 
FiO2: Concentração inspirada de O2 (% de O2 ambiental é de 21%) 
PCO2 normal de 35 a 45 mmHg (pressão parcial de gás carbônico) 
Pressão parcial de O2 (PaO2) : força que determina o grau no qual o O2 se moverá de um 
compartimento a outro. 
 
PRESSÃO ART ERIAL (PA) 
 
Hipertensão: PA acima da média 
Hipotensão: PA inferior à média 
Convergente: a sistólica e a diastólica se 
aproximam 
Divergente: a sistólica e a diastólica se afastam 
 
Valores de referência para pressão arterial 
 
Hipotensão – inferior a 100 x 60 
Normotensão – 120 x 80 
Hipertensão limite – 140 x 90 
Hipertensão moderada – 160 x 100 
Hipertensão grave – superior a 180 x 110 
 
 
 
 
GLICEMIA 
 
Hipoglicemia: é a queda exagerada do nível de 
açúcar no sangue: menor que 70 mg/dl 
Hiperglicemia é o aumento exagerado do nível de 
açúcar no sangue 
 
Valores de referência para glicemia: 
Glicemias em jejum:70 a 110 mg/dl 
Glicemias pré-prandial (antes de comer ):110 a 
130 mg/dl 
Glicemias pós-prandiais (após refeição):140 a 160 
mg/dl 
 
 
Fontes e referencias: 
Diabetes: hora de rever as metas?, Arq Bras Endocrinol 
Metab. 2013;57/7 
 
http://aenfermagem.com.br/ 
http://aenfermagem.com.br/
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEEVALE 
CURSO DE ENFERMAGEM 
PRÁTICA SUPERVISIONADA DE FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
PROFESSOR: NEURI NILSON KAMMLER (adaptado da professora Ane Isabel Linden) 
 
 
 
Evolução de Enfermagem 
 
A evolução é um registro diário da avaliação do enfermeiro quanto às condições do paciente. Deve 
contemplar uma avaliação completa do quadro do paciente, suas queixas, suas percepções sobre seu 
estado de saúde e suas reações ao cuidado prestado pela equipe de saúde. 
O registro deve seguir uma ordem lógica e didática, no sentido céfalo-podálico ou por sistemas. 
Lembre que deve ser dada atenção especial ao sistema ou necessidade básica especificamente 
comprometidos, de acordo com a individualidade do paciente. 
Devem ser evitadas abreviaturas, e expressões muito vagas, como “paciente bem, em BEG, etc..” A 
terminologia científica deve ser utilizada, e a escrita deve ser clara e objetiva, evitando -se espaços 
em branco e o uso de expressões “populares”; Cabe ressaltar que por ser um registro em prontuário 
este constitui um documento legal, rasuras e uso de corretivo não sã o aceitas! Ao iniciar o registro 
da evolução, coloque data e hora, não esquecendo de assinar ao final com nome por extenso, não 
rubricar. 
 
MODELO DE UMA EVOLUÇÃO SOC 
 
S (SUBJETIVO): Aqui são registradas as queixas, preocupações, desejos e ansiedades verbal izadas pelo 
paciente, não somente relacionadas a problemas fisiológicos, mas também psico -socio- emocionais. 
 
O (OBJETIVO): Aqui são registrados dados coletados por meio do exame físico, análise do prontuário, 
ou ainda informações de outros profissionais ou de familiares do cliente. Os seguintes itens devem 
ser contemplados: 
 
1. Avaliação geral (descrevendo o nível de consciência, estado geral, aspectos psicoemocionais, grau 
de atividade/dependência); caso haja queixas de dor, avaliar padrão conforme escala numérica, 
local, fatores precipitantes e de alívio. 
 
2. Avaliação do sistema cardiovascular: descrevendo mucosas, quanto à cor e umidade; pulsos 
periféricos quanto à presença, simetria, amplitude; pele das extremidades quanto à temperatura e 
umidade; edema de extremidades quanto à presença, localização e intensidade — escala de cruzes; 
retorno venoso — enchimento capilar: valores da PA e FC com ausculta apical; 
 
3. Avaliação do sistema respiratório: registrar se é ventilação espontânea, ou com suporte 
ventilatório como oxigênio (especificar se cateter intra ou extra-nasal, máscara, etc.); avaliação do 
29 
 
padrão respiratório (ritmo, amplitude, uso de musculatura acessória), FR; ausculta dos sons 
respiratórios, anotando sons adventícios. Saturação de oxigêni o capilar. 
 
4. Avaliação do sistema gastrintestinal: descrever a via de alimentação (oral, sonda, gastrostomia); 
aceitação adequada ou não, restrições alimentares; condições da cavidade oral (higiene, língua 
saburrosa, lesões, próteses, ausência de peças d entárias; presença de vômitos, aspecto e 
quantidade; avaliar ruídos hidroaéreos, tensão da parede abdominal, reação à palpação; avaliação 
das eliminações intestinais, vias alternativas (colostomias), dor. 
 
5. Avaliação do sistema qenito-urinário: registrar a via de eliminação urinária, aspecto, volume, 
balanço hídrico se for o caso; a avaliação do sistema reprodutor deve ser realizada caso haja alguma 
queixa referente ou a patologia esteja relacionada a este sistema. Caso seja feito exame físico das 
mamas ou genitália, 
 
6. Avaliação do sistema músculo-esquelético: tônus e trofismo muscular, amplitude dos movimentos 
e restrições, presença de lesões, desconforto. 
 
7. Avaliação do sistema tegumentar: descrever cor, turgor, umidade e temperatura da pele, presença 
de lesões, curativos, e de cateteres. Aqui pode ser registrada a T.axilar. 
 
8. Generalidades: realização de exames, cirurgias agendadas, intercorrências. 
 
C (CONDUTA): Procedimentos e condutas realizadas ou a realizar. 
 
Nome do aluno+ acadêmico enfermagem FEEVALE 
 
 
 
 
 
SITES PARA AUSCULTA: 
 
3M DO BRASIL:. 
 
3 M DO BRASIL: ESPIRITO DE INOVAÇÃO 
SOLUÇÕES PARA SAÚDE ESTESTOSCÓPIO 
LITTMANN 
ESCOLHA O ESTETOSCÓPIO SONS 
DO CORAÇÃO. 
 
 
 
 
 
WWW. VIRTUAL. UNIFESP. BR/UNIFESP/TORAX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
UNIVERSIDADE FEEVALE 
CURSO DE ENFERMAGEM 
DISCIPLINA: PRÁTICA SUPERVISIONADA DE FUNDAMENTOS DE 
ENFERMAGEM 
PROFESSOR: NEURI NILSON KAMMLER 
 
 
 
 
MODELO DE EVOLUÇÃO/EXAME FÍSICO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
Paciente internado na instituição com diagnóstico de flebite na perna esquerda, portador de 
DPOC, HAS, DM. Refere não ter dormido bem durante a noite devido à dor na perna esquerda, 
agora está assintomático. Relata que terá alta hospitalar hoje. Urina normal e evacuação ausente a 
dois dias. Lúcido, orientado no tempo e espaço. Couro cabelo integro sem sujidades, cabelos 
curtos. Face simétrica, acuidade auditiva diminuída, faz uso de aparelho no ouvido direito, 
diminuição da visão, faz uso de óculos para leitura. Ventila espontâneo em ar ambiente sem auxílio de 
O2 suplementar, narinas integras sem presença de secreções e ou lesões. Cavidade oral limpa 
faz uso de prótese dentária na arcada superior, arcada inferior faltando peças. Aceita bem a dieta 
oferecida. Pescoço sem presença de linfonódulos palpáveis. Tórax 2:1, AP: MVUD, AC: RR2TSS. 
Membros superiores aquecidos, acianóticos, sem edemas, turgor cutâneo diminuído, perfusão 
periférica > que 3 segundos. Mantém acesso venoso salinizado com cateter flexível na face anterior 
do antebraço esquerdo. Abdômen globoso timpânico, dor a palpação no hipocôndrio direito, RHA 
diminuídos, presença de cicatriz no flanco direito devido a apendicectomia em 2002. 
Membro inferior direito aquecido, acianótico, membro inferior esquerdo com sinais flogísticos na 
face posterior da perna, pulso pedioso diminuído neste membro. Deambula com auxílio. Com 
acompanhante. Realizado nova punção venosa devido ao vencimento do anterior, orientado 
paciente a deambular e aumentar a ingesta hídrica. 
 
 
 
SUBJETIVO: Aquilo que o paciente relata o que não pode ser visto, medido. 
 
OBJETIVO: Aquilo que conseguimos ver, medir. 
 
CONDUTA: O que foi feito ou a fazer, o que foi orientado. O que for rotina não há necessidade de 
colocar na conduta. 
 
Ex: Medicado conforme prescrição médica se está checado é por que foi medicado. 
Se não foi dado, colocar na conduta – não foi administrado item 5 porque está em falta na 
farmácia, paciente não aceitou, não é padronizado.Se há presença de lesões- EX: Mantém cobertura limpa no flanco direito. Se a cobertura for 
trocada, colocar na conduta: Realizado troca de cobertura da ferida operatória do flanco direito, 
ausência de sinais flogísticos, lavado com SF0, 9% e mantido cobertura com gaze seca, fita adesiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
ROTEIRO PARA A 1ª ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM DO PLANTÃO 
1) Estado ou Nível de Consciência: 
 Qual estado de consciência do paciente? Alerta? Letárgico? Obnubilado? Torporoso, 
Comatoso? 
 Se o paciente estiver alerta, avaliar o estado mental (item 02), que é a qualidade deste estado. 
 Se o paciente não estiver alerta, é claro, não tem como avaliar o estado mental, então segue 
para o item 3. 
2) Estado Mental: 
 Está orientado no tempo e espaço? Para avaliar a orientação é preciso perguntar ao paciente: 
 Avaliação da orientação no tempo: Que dia da semana estamos? 
 Avaliação da orientação no espaço: Onde você está? 
3) Estado emocional/ expressão facial: 
 Calmo? Apático? Alegre? Triste? Preocupado? Hostil? Agitado? 
 Qual o comportamento que retrata o estado emocional do paciente? Por exemplo: Refere estar 
triste por estar longe dos filhos e choroso durante o diálogo. 
4) Condição de Deambulação: 
 Deambulante? Tipo de marcha? Deambula com dificuldade? Com auxílio da enfermagem? 
Locomove-se em cadeira de rodas? Com auxílio de muletas, bengala, andador? 
5) Acamado? 
 Em cama com grades elevadas? Qual decúbito? Encontra-se com restrição mecânica? Em que 
segmento corporal? Está com aparelho ortopédico? Especificar. Quais os métodos utilizados 
para evitar lesão por pressão? Colchão piramidal? Colchão pneumático? Placas de proteção? 
 Na primeira anotação o registro é da posição em que você encontrou o paciente e no decorrer 
do plantão, a cada 2 horas, é preciso anotar em que decúbito foi colocado o paciente, além das 
medidas de proteção utilizadas, como coxins, e os sinais e sintomas observados (alterações 
cutâneas, etc) 
6) Repouso no leito? 
 Relativo ou absoluto? 
7) Sono e Repouso: 
 Refere ter dormido bem a noite? Não? Por quê? Especificar. 
 Ex: Refere insônia devido a dor difusa em região abdominal, de intensidade 6 (ENV: 0-
10) 
8) Equipamentos/ Dispositivos/ Aparelhos/ Cateteres/ Sondas/ Uripen/ Drenos/ Curativos/ 
Venóclise: 
 Todos os dispositivos que o paciente mantem e todas informações necessárias relacionadas à 
eles devem estar descritas. Exemplos: 
 Mantem cateter vesical de demora aberto, com débito de 400 ml, amarelo-escuro, 
turvo, com grumos. 
 Mantem cateter nasogástrico aberto, em narina direita, com débito de 120 ml, 
esverdeado 
9) Sinais – aqueles identificados por meio da observação. 
 Integridade da pele: íntegra? lesão? 
 Em caso de lesão – especificar: tipo, tamanho, localização e outras características, se houver. 
Neste caso utilizamos o termo “Apresenta”. Por exemplo: 
 Apresenta lesão escoriativa, de 4,0 x 5,2 cm, em região antero-medial da perna D, com 
exsudato seroso, em pequena quantidade (quando não for possível mensurar o volume 
em ml) 
 Outros exemplos que devem ser observados: dispneia, hemorragia, edema, descamação, 
hematoma, incisão cirúrgica, cicatriz, febre, entre outros. Lembrando que qualquer alteração 
identificada, deve ser comunicado o enfermeiro, por exemplo, a dispneia. 
32 
 
 Os sinais vitais mensurados devem ser registrados pontualmente, ou seja, os valores exatos 
aferidos, livre de julgamentos 
10) Sintomas – aqueles referidos pelo paciente. 
 Dor? Especificar: tipo, localização, intensidade e outras característica, se houver. 
 Outros exemplos: náuseas, mal estar, insônia, prurido 
11) Condições dos Membros Superiores e Inferiores: 
 Coloração, perfusão, temperatura do membro, pulso 
12) Aceitação da dieta 
 Especificar o que e quanto consumiu. Evite os termos, “baixa” aceitação, “boa” aceitação 
alimentar. Esse tipo de termo não nos fornece parâmetros confiáveis, o que é pouco para você, 
pode não ser para mim. De preferência, tente mensurar em número de colheres ou por 
exemplo, “aceitou 1/3 da dieta”. 
 Recusou a dieta? qual o motivo? 
 Está em jejum? Especificar no início da anotação o motivo, se é para cirurgia, tipo de cirurgia, 
se é para algum exame. 
13) Eliminação Vesical 
 Espontânea? Por sonda vesical de demora? por sonda vesical de alívio? uripen? cistostomia? 
 Quantidade? Mensurar o volume em ml, sempre que mantiver sonda, estiver em controle de 
diurese ou balanço hídrico. 
 Qual as características? Coloração (amarelo-claro, escuro, alaranjado)? Odor? (fétido? 
característico?) 
 Presença de anormalidades? hematúria? piúria? disúria? 
14) Eliminação Intestinal 
 Presente? Ausente? Há quantos dias? 
 Via de eliminação: em caso de ostomia, descrever qual – ileostomia, jejunostomia, colostomia. 
 Episódios: Geralmente na primeira anotação registra o que o paciente referiu, mas nos 
respectivos horários, descreve-se após cada episódio 
 Quantidade: pequena, média ou grande quantidade? 
 Consistência: Pastosa? líquida? semi-pastosa? Aspecto: Qual frequência? Cor? 
 Características: coloração, odor, consistência, quantidade; 
 Queixas. 
15) Anotar orientações dadas, as condutas adotadas e os resultados das mesmas. Por exemplo: 
 16/08/16 – 10h: Refere dor de intensidade 4, comunico enfermeira Raquel, que avalia e orienta 
administrar Dipirona 500 mg/ml, 40 gotas, por via oral, conforme prescrição médica (se 
necessário). 
 16/08/16 – 11h: Refere dor zero após administração da Dipirona. Oriento comunicar em caso 
de qualquer desconforto, via campainha. Mantenho campainha próxima ao paciente. 
Lembre-se: 
De uma forma didática, para que você tenha sempre em mente o que é preciso registrar, lembre-se de 
avaliar o paciente no sentido cefalopodálico (da cabeça aos pés) e da sequência de registro 
“Apresenta”, “Mantem” e “Refere”: 
 Apresenta: tudo aquilo que foi possível observar no paciente (pele, cabeça, pescoço, 
tronco, membros superiores, inferiores, genitália). Por exemplo: Apresenta escoriação 
em região orbital D, com crosta, de aspecto limpo e seco, edema em 5º pododáctilo D. 
 Mantem: todos os dispositivos que o paciente mantem. Por exemplo: Mantem cateter 
venoso central em subclávia E, ocluído com película transparente realizado no dia 
15/08, com inserção sem sinais flogísticos. 
 Refere: tudo que o paciente te relatou durante a coleta de dados. Por exemplo: Refere 
dor em região abdominal após as refeições, baixa aceitação alimentar devido a dor. 
 É importante anotar as orientações realizadas ao paciente, as condutas adotadas e os 
resultados da mesma. 
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Exemplo de uma anotação de enfermagem de início de plantão: 
18/08/2016 – 07h10 – Alerta, orientado em tempo e espaço, calmo, comunica-se verbalmente, em 
repouso relativo no leito, em posição de fowler, deambula com auxílio de bengala. Apresenta 
hematoma em região orbital D, escoriação em região escapular E, de aspecto limpo e seco, edema 
2+/4+ em perna D. Mantem cateter nasoenteral em narina D, com dieta instalada 30 ml/hora, com 
fixação íntegra e limpa, cateter venoso central em subclávia E, salinizado, ocluído com película 
transparente do dia 15/08, com inserção sem sinais flogísticos. Refere boa aceitação alimentar, nega 
algia, eliminações, vesical amarelo-clara em grande quantidade e intestinal ausente há 1 dia. João 
Lucas Ferreira-COREN-SP-11111-TE. 
 
 
MEDICAÇÕES – NOME COMERCIAL E SAL 
 
Aldactone- Espironolactona. indicado no tratamento da hipertensão essencial (aumento da 
pressão arterial sem causa determinada) 
Atensina- Clonidina. 
Atrovent- Ipratrópio. hipertensão arterial. 
Berotec- Fenoterol. broncodilatador usado para tratar a asma, bronquite ou enfisema 
Capoten- Captopril. 
Carbamazepina- Tegretol. Antiepilético 
Daonil- Glibenclamida. antidiabético oral pertencente ao grupo farmacológico das sulfoniluréias de 
segunda geração. 
Dorico- Paracetamol. 
Dormonid- Midazolan. 
Fluoxetina- Daforin ouProzac. antidepressivo da classe dos inibidores selectivos da recaptação da 
serotonina 
Glifage- Metformina redução da glicemia 
Hidantal- Fenitoína. Usado para o tratamento das crises convulsivas nas doenças epilépticas 
Isordil- Isossorbida. utilizado no tratamento da angina, edema agudo de pulmão e insuficiência 
cardíaca congestiva 
Keflim- Cefalotina. antibiotico 
Kefazol- Cefazolina antibiótico 
Lasix- Furosemida. diurético 
Lexotan- Bromazepam medicamento ansiolítico, hipnótico 
Monocordil- Mononitrato de isossorbida. é um fármaco utilizado no tratamento da angina, 
edema agudo de pulmão e insuficiência cardíaca congestiva 
Morfina- Dimorf. Analgésico 
Novalgina- Dipirona. analgésica, antipirética e anti -inflamatória. 
Plasil- Metroclopramida. istúrbios da motilidade gastrintestinal e; -náuseas e vômitos de origem 
central e periférica 
Rivotril- Clonazepam. benzodiazepínicos, que possuem como principais propriedades inibição leve 
das funções do SNC permitindo com isto uma ação anticonvulsivante, alguma sedação, relaxamento 
muscular e efeito tranquilizante 
Seloken- Tartarato de metoprolol. beta-bloqueadores utilizado no tratamento de várias doenças 
do sistema cardiovascular 
Selozok- Succinato de metoprolol. 
 
 
 
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UNIVERSIDADE FEEVALE 
PROFESSOR: NEURI NILSON KAMMLER 
 
 
SIGLAS MAIS USADAS NOS PRONTUÁRIOS DOS PACIENTES 
 
 
AA-Antes do almoço. HPBP- Hiperplasia benigna de próstata. 
ABVO-Aceita bem via oral. IAM- Infarto Agudo do Miocárdio. 
AC-Antes do café. ICC-Insuficiência Cardíaca Congestiva. 
ACM- A critério médico. IC-Insuficiência Cardíaca. 
AJ-Antes da janta. IRA-Insuficiência renal aguda. 
APVO-Aceita pouco via oral. IRC_ Insuficiência renal crônica. 
ARVO-Aceita regular via oral. IRpA- Insuficiencia respiratória aguda. 
AVC- Acesso venoso central ITU-Infecção do Trato Urinário. 
AVEH-Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico. MEG- Mal estado geral. 
AVEI-Acidente Vascular Encefálico Isquêmico MID-Membro inferior direito. 
AVP- Acesso venoso periférico. MIE-Membro inferior esquerdo. 
AVPI- Acesso venoso periférico intermitente (salinizado). MSD-Membro superior direito. 
BCP-Broncopneumonia. MSE-Membro superior esquerdo. 
BEG- Bom estado geral. MUC- Mucosas úmidas e coradas. 
BH-Balanço hídrico. N/V- Náuseas ou vômitos. 
CD-Controle de diurese. NPO-Nada por via oral. 
CI-Cardiopatia Isquêmica. PNM-Pneumonia. 
CSVR-Controle dos sinais vitais de rotina. REG- Regular estado geral. 
D/F- Dor ou febre. SN- Se necessário. 
DAC- Doença Arterial Coronariana. SND-Serviço de nutrição e dietética. 
DD- Decúbito dorsal. SNE-Sonda nasoenteral. 
DLD- Decúbito lateral direito. SNG-Sonda nasogástrica. 
DLE- Decúbito lateral esquerdo. SRT- Soroterapia. 
DM-Diabete Mellitus. SVA-Sonda vesical de alívio. 
DP-Derrame Pleural. SVD-Sonda vesical de demora. 
DPOC-Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. SVE-Sinais vitais estáveis. 
HAS-Hipertensão arterial sistêmica. TBC-Tuberculose. 
HCTZ-Hidroclorotiazida. TCE-Traumatismo Crânio Encefálico. 
HGT- Hemoglicoteste. VO-Via oral. 
 
LEMBRETE: As abreviaturas devem ser evitadas nos prontuários. 
 
VALIDADE DE MATERIAIS: 
 
ACESSO VENOSO: 72hs; 
EQUIPOS: 72hs; 
COBERTURA DE ACESSO VENOSO CENTRAL: Cobertura com gaze(24hs). Cobertura com Tegaderm®; 
Opsite®: 7 dias; 
SORO CONTINUO NO PACIENTE: 24 hs; 
EXTENSOR DE OXIGÊNIO: 7 DIAS; 
ÓCULOS NASAL: 72hs; CATETER NASAL: 24hs; 
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Material Sonda Nasogástrica 
• Sonda nasogástrica (mulher 14 a 16, 
homem 16 a 18) 
• anestésico gel a 2% (Xilocaína gel) 
• Luvas de procedimento 
• Esparadrapo e micropore 
• Seringa de 20ml 
• Estetoscópio 
• Gazes 
• Cuba rim 
• Água em um copo (se paciente lúcido) 
• Tolha/compressa 
• Biombo s/n 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material Sonda Enteral 
• Sonda enteral – Dubbhoff – com fio guia 
• Toalha de rosto 
• Copo com água 
• Luvas de procedimentos 
• Estetoscópio 
• Xilocaína gel 2% 
• Seringa de 20ml 
• Fita adesiva (esparadrapo ou micropore) 
• Biombo s/n 
 
 
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RENO DE TÓRAX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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