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Malária

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MALARIA
Impaludismo, febre 
palustre, febre 
intermitente, maleita, 
tremedeira, batedeira 
e sezão
AGENTE ETIOLÓGICO
-Plasmodium vivax (principal agente no 
Brasil) e Plasmodium ovale (continente 
africano, ocasionalmente no Brasil): agentes 
da febre do tipo terçã benigna - acessos 
febris a cada 48 horas.
    
-Plasmodium falciparum: agente da febre 
do tipo terçã maligna - acessos febris a cada 
36 ou 48h.
 
-Plasmodium malarie: agente da febre do 
tipo quartã - acessos febris a cada 72 horas.
VETOR
 A doença é transmitida para o homem através da picada de 
fêmeas do gênero Anopheles conhecidos também como 
mosquito prego, carapanã, bicuda, muriçoca.
 O principal vetor no Brasil Anopheles darlingi (extremamente 
antropofílico) 
 Abundantes ao anoitecer e ao amanhecer , mas picam durante 
todo o período noturno.
 
RESERVATÓRIO
 Humanos portadores de gametócitos - Para Malária por 
P. falciparum, o indivíduo pode ser fonte de infecção por até 
1 ano; P. vivax, até 3 anos; e P. malariae, por mais de 3 
anos, desde que não seja adequadamente tratado.
 
 
  EPIDEMIOLOGIA
 Doença que ocorre em áreas tropicais e sub-
tropicais (transmissão não ocorre em temperaturas 
inferiores a 16 ou superiores a 33oC, nem em 
altitudes superiores a 2000 m → impossibilitam o 
ciclo no mosquito);
DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DA MALÁRIA
 
 40% da população mundial está sob risco de contrair 
a malária.
 300-500 milhões de pessoas tornam-se infectadas e 
pelo menos 1 milhão morrem POR ANO.
 200-300 crianças morrem em decorrência da malária 
POR HORA.
 90% das mortes correspondem a crianças com 
menos de 5 anos moradoras das regiões da África sub-
Saara.
 
SITUAÇÃO DA DOENÇA NO BRASIL
 
 P. vivax é a espécie prevalente no Brasil (aproximadamente 
80% dos casos)
 A grande maioria dos casos ocorre na Amazônia (>99%)
 Estados com maior número de casos de malária: Pará e 
Amazonas.
 
 
 No Brasil, ocorrem 
anualmente 300 a 500 mil 
casos por ano
 CICLO EVOLUTIVO 
     Ciclo esquizogônico: 
assexuado (no homem) – Ciclo 
pré-eritrocítico e eritrocítico
     Ciclo esporogônico: 
sexuado (no inseto vetor) 
http://www.who.int/tdr/diseases/malaria/lifecycle.htmv
-Esporozoíto: Forma infectante que o mosquito 
inocula no homem 
- Trofozoíto e esquizonte: formas encontrada no 
hepatócito 
-Hipnozoítos: formas dormentes no fígado (P. vivax, 
P. ovale)
- Merozoíto: forma que invadem as hemácias
- Trofozoíto e esquizonte eritrocítico
-Microgametócitos: precursores do gameta 
masculino. 
- Macrogametócitos: precursores dos gametas 
feminino. 
- Oocisto: ovo encistado na parede do estômago do 
mosquito que dará origem aos esporozoítos
 FORMAS DO PARASITO 
TRANSMISSÃO
  Inoculação de esporozoítos pela 
picada dos mosquitos fêmeas do 
gênero Anopheles 
 Transmissão congênita (muito rara) 
 Transfusões sanguíneas
 Compartilhamento de seringas 
contaminadas e acidentes de 
laboratório 
RISCO DE TRANSMISSÃO ESTÁ 
ASSOCIADO A: 
 Fatores biológicos e ecológicos: 
Presença do vetor, homem e parasito e 
condições ambientais que favorecem a infecção;
 Fatores socioculturais, econômicos e 
políticos: 
Atitudes e comportamentos dos agrupamentos 
humanos, más condições de habitação;
Fatores ligados ao hospedeiro
 
 Até 1 ano de idade - em geral são Resistentes (Ac maternos, 
dieta láctea, Hemoglobina fetal, menor exposição) 
 Crianças 1 a 3 anos – mais susceptíveis ( SI não 
suficientemente desenvolvido) > parasitemia e sintomatologia > 
mortalidade
 A partir de 5 a 8 anos - sintomas + discretos 
 Adultos não imunes: Quanto maior a idade maior o risco.
 Gravidez – imunossupressão – 2º grupo de risco 
PATOGENIA 
 O ciclo eritrocítico assexuado é 
responsável pelas manifestações 
Clínicas e patologia da malária.
  Período de incubação: 
P. falciparum (8 a 12);
P. vivax (13 a 17);
P. malariae (28 a 30 dias);
 
SINAIS E SINTOMAS
 Fase sintomática inicial: mal-estar, 
cansaço, cefaléia, mialgia, náuseas e vômitos, 
dor abdominal;
Ataque paroxístico agudo: calafrio e 
sudorese (15 min a 1 hora)
 Fase febril: 410C ou mais ( 2 a 6 horas) – A 
periodicidade da febre depende do Plasmódio: 
48h para P. falciparum, P. vivax e P. ovale e 72h 
para P. malariae. Pode não ocorrer nos 
indivíduos que habitam regiões endêmicas de 
malária
  Anemia (mais intensa na infecção 
por P. falciparum) → icterícia, apatia, 
cefaléia, vertigem.
     
  Hepatoesplenomegalia – formas 
crônicas. 
Mecanismos responsáveis pelos 
sintomas:
 Anemia: destruição dos eritrócitos 
parasitados e não-parasitados, desenvolvimento 
de auto-anticorpos, disfunção da medula óssea 
por ação de citocinas 
  Febre: liberação de pirogênio endógeno 
liberado por macrófagos e monócitos ativados 
por produtos do parasito, liberação de 
determinadas citocinas (TNF-a, IL-1, IL-6) estão 
relacionadas com a febre e o mal-estar;
Malária grave: 
- Alteração do nível de consciência (malária cerebral);
- Anemia grave;
- Insuficiência renal aguda;
- Disfunção hepática;
- Distúrbios da coagulação;
-Edema pulmonar agudo;
- Hipoglicemia; 
- Hemoglobinúria;
-Alterações metabólicas ou desequilíbrio hidro-
eletrolítico; 
-Choque ou colapso circulatório;
- Coma e morte.
 
Na malária pode ocorrer:
Recrudescência ou recaída precoce 
Retorno dos sintomas cerca de 1 a 2 meses 
depois de ter ocorrido a cura clínica 
(permanência de ciclo eritrocitário baixo). Ocorre 
na doença provocada pelo 
P. falciparum. 
 Recaída: após a fase aguda o doente cura-se 
clinicamente e em alguns meses ou anos (até 
40 anos) → retorno dos sintomas. Provocada 
pelo P. vivax e P. malariae (reativação dos 
hipnozoítos). 
DIAGNÓSTICO 
Diagnóstico Clínico: sinais e sintomas 
característicos.
Laboratorial: 
- Anemia;
- Aumento das transaminases;
- Hiperbilirrubinemia;
- Hipoalbuminemia é encontrada nos casos mais 
graves.
-Hemoglobinúria e alterações indiretas do 
acometimento renal (cilindros hialinos ou granulosos);
- Infiltrado alveolar nos casos de Malária pulmonar 
(exame radiológico do tórax) .
 
 Diagnóstico parasitológico
Exame de sangue em gota espessa ou esfregaços 
de sangue em camada delgada ( fazem a 
diferenciação específica do parasita – exige 
profissional treinado)
OBS: o sangue deve ser colhido preferencialmente no 
acesso febril, pois serão encontradas numerosas 
formas do parasito (trofozoitos, esquizonte, 
gametócito). Passado muito tempo do acesso de febre, 
o sistema imunológico já terá destruído a maioria dos 
plasmódios. 
Determinação da densidade parasitária é importante- 
avaliação prognóstica. 
Testes imunológicos: 
 Testes Rápidos para a Detecção de 
Componentes Antigênicos de Plasmódio - testes 
imunocromatográficos representam um método de 
diagnóstico rápido de Malária. Discriminam 
especificamente o P. falciparum e as demais 
espécies simultaneamente, não sendo capazes de 
diagnosticar a malária mista. Por sua praticidade e 
facilidade de realização, são uteis para a triagem e 
mesmo para a confirmação diagnóstica.
Imunofluorescência indireta, hemaglutinação, 
ELISA e RFC
 Testes moleculares: 
 PCR- apresenta alta sensibilidade e, conforme a 
técnica, pode distinguir a espécie; entretanto, 
apresenta alto custo para ser utilizado em larga escala 
nos países tropicais, onde a doença é endêmica.
 TRATAMENTO 
Visa a interrupção da esquizogonia sanguínea 
e da transmissão por eliminação das formas 
sexuadas dos parasitos 
Os esquemas de tratamento da malária 
variam nas diferentes áreas endêmicas e 
dependem:
Gravidade da doença, espécie de plasmódio, 
idade e estado do paciente, história de exposiçãoanterior à infecção, susceptibilidade dos 
parasitos da região aos anti-maláricos 
convencionais e custo da medicação; 
 TRATAMENTO 
 Quinina - Age sobre os trofozoítos, esquizontes e merozoítos 
 Cloroquina - Age sobre as formas sanguíneas exceto 
gametócitos de P. falciparum
 Quinidina - Age sobre os esquizontes hepáticos e sobre os 
gametócitos
 Primaquina - Age sobre formas hepáticas e sanguíneas 
 Mefloquina - Usado na profilaxia
 Artemesinina
Ver esquemas definidos pelo Ministério da Sáude (veja Guia de 
Vigilância Epidemiológica – 7ª. Edição – 2009)
 RESISTÊNCIA DO Plasmodium 
falciparum AOS ANTIMALÁRICOS 
 PROFILAXIA E CONTROLE
 Diagnóstico imediato e tratamento oportuno dos casos;
 Aplicação de medidas anti-vetoriais seletivas (produtos 
químicos, saneamento ambiental, uso de cortinados impregnados 
com inseticidas, telas nas janelas, controle larvário);
 Pronta detecção de epidemias para contê-las;
 Uso de antimaláricos com fins profiláticos.Desenvolvimento de 
resistência, útil para viajantes.
 Desenvolvimento de vacinas anti-maláricas -Todas ainda em 
testes, proteção curta duração.
 Desenvolvimento de novos fármacos
 Treinamento de Recursos Humanos (diagnóstico e tratamento)
 Estruturação do sistema de saúde
 
 
 
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