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Ascaris lumbricoides: Ciclo evolutivo, transmissão e patogenia

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ASCARIDÍASE
OU 
ASCARIDOSE
Lombriga
Agente Etiológico 
HELMINTO:
• Ascaris lumbricoides
Presença da forma adulta dos parasitas 
no intestino delgado do homem.
Epidemiologia
• É cosmopolita e amais frequente das helmintíases em humanos
• Distribuídos em mais de 150 países e territórios, sendo as 
crianças as mais atingidas;
• Maior frequência nos países pobres sem saneamento básico e 
superpopulosos;
• São mais comuns em áreas tropicais e subtropicais;
• Infecção anterior não confere imunidade protetora.
• Coinfecção com outras doenças parasitárias ocorre com certa 
regularidade por causa de semelhantes fatores predisponentes 
para a transmissão.
• O Instituto Trata Brasil apontou em 2008 uma taxa de 49,1% sem 
acesso a rede de esgoto no país. Os Estados com maior carência 
são: Piauí (97,4%), Amapá (96,4%), Rondônia (96,2%), Pará 
(95,1%) e Maranhão (88,6%).
• É mais grave na região Norte onde apenas 3% da população de 
Manaus, Belém e Rio Branco contam com saneamento.
• Importante problema de saúde pública – 17ª causa mundial de 
morte.
Ciclo evolutivo 1.Ovos contendo larva L3 contaminam 
água e/ou alimentos;
2.Ingestão dos alimentos contaminados 
com os ovos larvados;
3.Passagem do ovo pelo estômago e 
liberação da larva L3 no intestino 
delgado;
4.Penetração das larvas na parede 
intestinal;
5.Larvas carreadas pelo sistema porta 
até os pulmões;
6.Larvas sofrem muda para L4, sendo 
que posteriormente rompem os 
capilares e caem nos alvéolos, sofrendo 
nova muda (L5). Migração das larvas 
para a faringe;
7.Expulsão das larvas pela 
expectoração ou deglutição das 
mesmas;
8.Larvas atingem novamente o duodeno 
transformando-se em adultos. Fêmeas, 
após a cópula, iniciam a ovoposição.
9.Eliminação dos ovos pelas fezes e 
contaminação do ambiente;
10 a 12. Evolução dos ovos férteis até 
se tornarem larvados, com L3.
Ciclo Evolutivo
• Hospedeiro e reservatório - Homem
• Fêmeas fecundadas no aparelho digestivo 
podem produzir cerca de 200.000 ovos por 
dia. 
• O tempo decorrente da eliminação dos ovos 
férteis nas fezes até o desenvolvimento da 
larva infectante –L3, no meio exterior e em 
condições favoráveis, é de 
aproximadamente 20 dias;
• Ovos embrionados em meio favorável 
podem permanecer viáveis e infectantes 
durante anos.
Ciclo Evolutivo
• A primeira larva –L1 dentro do ovo e é do tipo rabditóide. Após uma 
semana, ainda dentro do ovo, essa larva sofre muda transformando-se 
em L2 e em seguida nova muda transformando-se em –L3 infectante - 
filarióide.
• Os ovos contendo a L3 ingeridos atravessam todo o trato digestivo e as 
larvas eclodem no intestino delgado;
• As larvas uma vez liberadas, atravessam a parede intestinal do ceco e 
caem nos vasos linfáticos e nas veias e invadem o fígado.
• Em dois a três dias chegam ao coração direito, através da veia cava 
inferior ou superior e após quatro a cinco dias são encontradas nos 
pulmões;
• Cerca de oito dias da infecção, as larvas sofrem muda para L4, rompem 
os capilares e rompem os alvéolos, onde mudam para L5;
• Sobem pela árvore brônquica e traquéia, chegando até a faringe, 
podendo ser expelidas ou deglutidas indo para o estômago e fixando-se 
no intestino delgado.
• Transformam-se em adultos jovens 20 a 30 dias após a infecção;
• Em 60 dias alcançam a maturidade sexual, fazem a cópula, ovipostura e 
já são encontrados ovos nas fezes do hospedeiro;
• Os vermes adultos tem uma longevidade de 1 a 2 anos.
Transmissão
• Ingestão dos ovos embrionados 
 (contendo L3 –filarióide), procedentes 
do solo, água ou alimentos 
contaminados com fezes humanas.
• Período de incubação: O período da 
infecção com ovos embrionados até a 
presença de ovos nas fezes do 
hospedeiro é de 60 a 75 dias.
Transmissão
Favorecida por:
• Grandes quantidades de ovos produzidos e eliminados 
pela fêmea;
• Viabilidade do ovo infectante por até um ano;
• Alta concentração de indivíduos vivendo em condições 
precárias;
• Grande números de ovos peridomicílios (hábitos das 
crianças);
• Temperatura e umidade ambiental elevada;
• Dispersão fácil dos ovos por meio de chuvas, vento, 
insetos e aves;
Patogenia 
Ação do parasita no intestino:
• Mantêm-se em atividade contínua contra a 
corrente peristáltica; 
• Migrações ocorrem principalmente em 
crianças podendo ocorrer eliminação de 
vermes pela boca e/ou nariz;
• Ação mecânica- dano tecidual direto;
• Ação expoliadora;
• Ação tóxica- Resposta imunológica;
• Fenômenos obstrutivos.
Patogenia 
Quadro Clínico
• Número de formas parasitárias (larvas e vermes adultos) 
baixo: 
 - Habitualmente assintomática
• Número de formas parasitárias alto:
- Alteração cutânea – manchas circulares disseminadas no rosto, 
tronco e braços;
- Dor abdominal, diarreia, náuseas e anorexia;
- Desnutrição e depauperamento físico e mental;
- Obstrução ou perfuração intestinal - parasitas enovelados. 
- Síndrome de Löefler - manifestações pulmonares, com 
broncoespasmo, hemoptise e pneumonite
- Lesões hepáticas- hepatomegalia, icterícia, abcesso.
- “Ascaris errático”- Complicações: apendicite, colecistite, 
pancreatite aguda, otite.
Diagnóstico 
• Diagnóstico Clínico – difícil de ser feito
• Diagnóstico parasitológico:
 -Encontro de ovos férteis e inférteis nas fezes – fácil – 
exame de fezes de rotina
 - Eliminação espontânea de vermes adultos
 - Exames de imagem
• Outros:
 - Hemograma pode mostrar eosinofilia, em especial se 
na fase de migração pulmonar.
- A análise do escarro pode demonstrar eosinófilos e 
cristais de Charcot-Leyden (infiltrado inflamatório 
com predomínio de eosinófilos).
Tratamento 
Quimioterápico:
• Não deve ser instituído nos sintomas pulmonares.
• Albendazol , 400 mg/dia, em dose única para adultos; em crianças, 10 
mg/kg, dose única; 
• Mebendazol, 100 mg, 2 vezes ao dia, durante 3 dias consecutivos. Não é 
recomendado seu uso em gestantes. Essa dose independe do peso 
corporal e da idade. 
• Levamizol, 150 mg, VO, em dose única para adultos; crianças abaixo de 8 
anos, 40 mg; acima de 8 anos, 80mg, também em dose única. 
• Tratamento da obstrução intestinal: Piperazina, 100 mg/kg/dia + óleo 
mineral, 40 a 60 ml/dia + antiespasmódicos + hidratação. Nesse caso, 
estão indicados sonda nasogástrica e jejum + Mebendazol, 200 mg ao 
dia, dividido em 2 tomadas, por 3 dias. 
Cirúrgico:
• Retirada de vermes (“ascaris errático”) ou se não houver desobstrução 
intestinal.
Tratamento 
• As terapias anti-helmínticos agem contra o 
verme adulto, mas não contra as larvas.
• Os pacientes devem ser reavaliados dentro de 
dois a três meses após o tratamento com exames 
de fezes. 
• Detecção de ovos sugere eliminação inadequada 
de vermes adultos ou reinfecção. 
• Em áreas endêmicas, reinfecção após tratamento 
ocorre com frequência, em algumas áreas mais 
de 80 por cento dos indivíduos tornam-se 
infectado dentro de seis meses.
Prevenção 
• Educação em saúde;
• Ingerir vegetais cozidos e lavar bem e desinfectar 
alimentos crus;
• Higiene pessoal e na manipulação de alimentos; 
• Tratamento dos infectados;
• Medidas de higiene e saneamento básico. 
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