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CITOLOGIA MAMÁRIA CORRETO

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CITOLOGIA MAMÁRIA
Alany Kilvia
Ana Priscila
Flaviane Marques
Joana Pereira
Luiza Ferreira
Mailza Andrade
Ticyanne Kalliny
Welyson Lopes
FACULDADE SÃO FRANCISCO DA PARAÍBA - FASP
1
ESTRUTURA DA MAMA
Cada mama possui de 15 a 20 lobos mamários, separados por tecido fibrosos. Estes lobos são as unidades de funcionamento formadas por um conjunto de lóbulos que se ligam à papila por meio de um ducto lactífero. 
O sistema ductal compõe-se de ductos lactíferos responsáveis por conduzir o leite até a papila, exteriorizando-o por meio do orifício ductal. A papila mamária é uma protuberância composta de fibras musculares elásticas onde desembocam os ductos lactíferos.
2
CITOLOGIA HORMONAL
Durante a primeira fase do ciclo menstrual os lóbulos tornam-se proliferativos em virtude da presença do efeito estrogênico. Nesta fase pré-ovulatória, as células ductais aspiradas se apresentam em monocamada e com citoplasma distinto. 
Já na segunda fase do ciclo (pós ovulatória ou lútea) o lóbulo continua a se proliferar e o estroma, em resposta à ação do hormônio progesterona, torna-se edemaciado.
3
CITOLOGIA HORMONAL
Durante a menstruação, em decorrência da diminuição dos hormônios estrogênio e progesterona, os lóbulos voltam às características normais. 
Na pós-menopausa o tecido conjuntivo e o tecido glandular atrofiam e ocorre a substituição gordurosa (liposubstituição).
4
CÉLULAS DA MAMA
Células ductais
São usualmente vistas em aspirados da mama como células pequenas e altamente coesas.
Nas condições benignas essas células são uniformes, o núcleo é redondo a oval, variando de uma vez a uma vez e meia o diâmetro de uma hemácia. 
Quando o tamanho nuclear das células ductais é de três a quatro vezes o diâmetro de uma hemácia, a membrana nuclear é irregular, o diagnóstico de malignidade deve ser sugerido.
O citoplasma é variável e usualmente delicado e escasso, mas pode ser mais definido com bordas celulares proeminentes, dando um aspecto de “favo de mel”. A presença de vacúolos secretores de mucina é anormal e indicativo de câncer.
5
6
CÉLULAS DA MAMA
Células mioepiteliais
A presença de células mioepiteliais ou de núcleos desnudos bipolares é indicativa de benignidade. Esses são ovais ou alongados, escuros, suaves e desprovidos de citoplasma.
7
CÉLULAS DA MAMA	
Células apócrinas
Representam metaplasia das células do epitélio lobular. Elas se apresentam de forma coesa, regular, plana, porém diferentemente das células ductais, essas células podem se apresentar tanto isoladamente, como em grupos papilares. 
Sua principal característica é o citoplasma abundante e ligeiramente granular, decorrente da presença de numerosas mitocôndrias. Os núcleos são excêntricos e podem variar em tamanho e forma, mas são usualmente uniformes.
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9
EXAME CLÍNICO E DETECÇÃO DE LESÃO PALPÁVEL 
O exame clínico da mama é fundamental para à análise preliminar e posteriormente o tratamento da lesão seja ela maligna ou benigna. 
10
OBTENÇÃO DE AMOSTRAS
Existem dois tipos de obtenção de amostras da mama para avaliações de supostas alterações malignas: a descarga papilar e a punção aspirativa por agulha fina (PAAF). 
Estas técnicas podem mostrar uma variedade de alterações da mama que vão desde alterações inflamatórias ao câncer. 
11
OBTENÇÃO DE AMOSTRAS
Descarga papilar: com exceção do período de lactação e pós lactação não é comum a descarga de secreções. 
As secreções mamilares podem estar associada a 3 fatores: Ectasia dos ductos (acúmulo de líquidos), distúrbios hormonais e carcinoma dos ductos. 
12
https://image.slidesharecdn.com/aula2-queixasmamriasfrequentes-151006125329-lva1-app6891/95/aula-2-cncer-de-mama-queixas-mamrias-frequentes-81-638.jpg?cb=1444136561
OBTENÇÃO DE AMOSTRAS
Punção aspirativa por agulha fina (PAAF): é uma das técnicas mais utilizadas hoje em dia para obtenção de amostras de nódulos e alterações palpáveis em quase todos os órgãos do corpo. 
A importância da PAAF na avaliação de nódulos palpáveis, cistos e algumas anormalidades não palpáveis da mama é de extrema importância pois diminui o uso excessivo de biópsias cirurgicas sem abrir mão da decteção precoce. 
13
OBTENÇÃO DE AMOSTRAS
Para a realização da PAAF, devemos colocar o paciente em posição adequada, identificar a lesão por palpação, fazer a antissepsia local, acoplar a agulha à seringa e fixar a lesão entre o dedo indicador e o médio. Em seguida, proceder à punção. 
14
https://study.com/cimages/multimages/16/971ac9ee-4b20-41d4-af7e-af68aa860fea_biopsy.jpeg
OBTENÇÃO DE AMOSTRAS
Satisfatória: encontra-se de cinco a seis grupamentos de células bem preservadas.
Para o diagnóstico negativo (benigno), é necessário que essa amostra seja satisfatória. 
É importante ressaltar que um resultado citológico negativo não é garantia de que o nódulo é benigno, em especial nos casos em que os achados clínicos e a mamografia suspeitam de malignidade.
15
OBTENÇÃO DE AMOSTRAS
Suspeita: casos em que os achados são provavelmente de malignidade. 
Atípica: amostras com pouca probabilidade para malignidade, sendo comum quando se tem uma mistura de achados citológicos de entidades benignas e malignas numa mesma amostra. 
16
CARACTERÍSTICAS DA BENIGNIDADE
Dois aspectos são fundamentais no diagnóstico de benignidade: presença de células ductais coesas e de células mioepiteliais. 
As células são relativamente uniformes (nos casos de proliferação epitelial podem apresentar variações), estão coesas formando arranjos em lençóis ordenados.
O núcleo pode variar de tamanho, em geral não é maior que duas vezes o tamanho de uma hemácia. 
Sua forma pode ser redonda a oval e o contorno nuclear é suave, quando irregular sugere malignidade. O núcleo pode ser levemente hipercromático com a cromatina fina e pequeno nucléolo. O citoplasma varia de escasso e delicado a abundante.
17
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES BENIGNAS NA MAMA
ALTERAÇÃO FIBROCÍSTICA: consiste na forma mais comum de modificação funcional da mama, que se caracteriza pela formação de vários cistos tornando uma mama um pouco mais rígida, geralmente acometem mulheres entre 30 a 40 anos e pode acometer uma área focal ou ser bilateral. Não se sabe ao certo o que leva a formação destes cistos, influencias hormonal podem estar ligadas a eles. 
18
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES BENIGNAS NA MAMA
FIBROADENOMA (FA): entre os tumores benignos da mama, o fibroadenoma é o mais frequente na população feminina em todas as faixas etárias. É um tumor de proliferação epitelial e estromal de crescimento desorganizado podendo ser estimulado por elevações hormonais. 
Clinicamente, o crescimento do FA é lento, podendo atingir mais de 3 cm de diâmetro. 
19
Fonte: Google Imagens. 
20
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES BENIGNAS NA MAMA
TUMOR FILÓDES (TF): semelhante ao fibroadenoma, sendo benigno da mama em que seu componente celular mais abundante é a presença maciça de fragmentos estromais. 
Geralmente apresenta-se como um nódulo móvel e pode variar de tamanho, sempre maior que o FA e de crescimento rápido, a faixa etária mais atingida são mulheres acima dos 40 anos. 
21
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES BENIGNAS NA MAMA
PAPILOMA (LESÃO PAPILAR): comum dos ductos lactíferos, geralmente solitários, porém podem acometer outras regiões da mama. Tem uma variação maligna denominada de carcinoma papilar. 
Este tumor solitário atinge mulheres com mais frequência entre os 40 a 60 anos, sua característica principal é uma secreção sanguinolenta e serosa que escoa espontaneamente pelo mamilo, sendo a descarga papilar uma forma primária de avaliação deste tumor.
Fonte: Google Imagens.
22
CARACTERÍSTICAS DA MALIGNIDADE
Os aspirados apresentam abundante celularidade com células dispersas, desordenadas e pleomorfismo. 
O núcleo é hipercromático, frequentemente excêntrico, aumentado de volume, com contorno nuclearespessado e irregular e mitoses quando presentes são atípicas. 
O nucléolo é proeminente, irregularou múltiplo. No citoplasma lumens podem ser vistos contendo mucinaou lipídios positivos. 
No fundo do esfregaço pode-se observar hipercelularidade, presença de muco, debris celulares e necrose.
23
CITOMORFOLOGIA DOS CARCINOMAS
O carcinoma da mama é a neoplasia maligna mais comum em mulheres de todo o mundo, sendo a maior causa de mortes em todo o mundo. Os carcinomas da mama são muito variáveis, existe 5 tipos distintos mais comuns de neoplasias malignas na mama. 
Eles possuem inúmeras características que os classificam de acordo com cada elemento que compõem o tumor, os tipos mais comuns de carcinomas serão descritos a seguir. 
24
CITOMORFOLOGIA DOS CARCINOMAS
CARCINOMA DUCTAL
Hipercelularidade  presença de agrupamentos pouco coesos com células atípicas isoladas, formado cachos tridimensionais em agrupamentos sinciciais ou padrão acinar; Núcleo excêntrico, hipercromático, irregulares, com cromatina fina ou grosseira, e variação do tamanho do núcleo. Nucléolo proeminente variando de tamanho e quase sempre irregular; O fundo da lâmina pode estar limpo, porém podem ser encontrados células inflamatórias, sangue e detritos celulares; 
25
CITOMORFOLOGIA DOS CARCINOMAS
CARCINOMA LOBULAR
Corresponde a cerca de 3 a 15% dos casos. O nódulo é sólido, podendo ser vistos em diagnósticos por imagem, podem acometer as duas mamas (bilateral), o que o torna um pouco mais difícil o seu tratamento. 
As principais características no esfregaço são a hipocelularidade, pequenos grupos de células, monomorfismo celular, vacúolos, os núcleos variando de hipocromáticos a hipercromáticos, e presença de nucléolos pequenos. 
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Grupo hipocelular de células epiteliais monomórficas em fila indiana com alterações núcleo-citoplasmáticas e com presença de muco secreção, alteração bem característica do carcinoma lobular. 
CITOMORFOLOGIA DOS CARCINOMAS
CARCINOMA MUCINOSO
Extremamente raro, cerca de 1 a 2 % dos casos, é composto essencialmente de células uniformes de tamanhos conservados que flutuam sobre um muco extracelular abundante. 
Apresentam agrupamentos coesos de células ductais, fundo da mucinoso (mucoso), ausência de alterações nucleares e presença de pequenos vacúolos citoplasmáticos.
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CITOMORFOLOGIA DOS CARCINOMAS
CARCINOMA MEDULAR
Um tumor de massa bem-limitada composto por inúmeras células pouco diferenciadas com escassa presença de estroma, porém há a presença de um infiltrado linfóide intenso. possuí ainda um quadro inflamatório e hemorrágico podendo gerar cistos. 
Geralmente o esfregaço apresenta-se hipocelular, células apresentam-se isoladas ou em pequenos aglomerados com citoplasma abundante, núcleos vesiculares com presença de macronucléolos proeminentes e irregulares, presença de figuras de mitose e muitos linfócitos e plasmócitos.
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CARCINOMA APÓCRINO
Comumente possuem alta celularidade, podem formar grandes agrupamentos celulares ou estarem isolados,núcleos discarióticos com grandes irregularidades nos limites nucleares, nucléolos proeminentes e eosinofílicos, fundo necrótico pode estar presente. 
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CONCLUSÃO
Não se sabe ao certo os fatores que levam ao desenvolvimento do câncer da mama, existem inúmeros vários fatores de risco que levam a sua gênese e entre eles temos: multiparidade e idade avançada no nascimento do primeiro filho, uso prolongado de contraceptivos orais, histórico familiar de doenças da mama, entre outros fatores. 
As mulheres com mais de 30 anos estão sobre maior risco (parte da vida em que se aumentam as chances de desenvolver o câncer), porém ele pode aparecer em qualquer fase da vida da mulher. Existem diversas características citológicas que definem o melhor diagnóstico de malignidade, sempre comparando com os critérios de benignidade para ter como base o conjunto de alterações que caracterizam o subtipo específico da neoplasia. 
30
REFERÊNCIAS	
Barros, Danilo pontes de Oliveira, 1987- Aspectos citológicos das principais alterações da mama/ Danilo Pontes de Oliveira. – Recife : Ed. do Autor, 2011. 44f. : il.
Técnico em citopatologia: caderno de referência 2: citopatologia não ginecológica Brasil. 
Pinto, Fátima Regina Gomes; Katz, Leticia Maria Correia; Christófaro, Maria Auxiliadora Córdova; Carvalho, Monica Sampaio de; Sales, Mozart Julio Tabosa. Brasília; Ministério da Saúde; 2012. 85 p. ilus, tab.(Cadernos de Referência, 2).
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