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Experimento 1 Pêndulo Simples Bárbara Marina Alves Freire Martins 201712946 – Engenharia Aeroespacial Prof.: Débora Regina Roberti Física Geral e Experimental II – FSC1025 – T: 20 15 de Março de 2018 Sumário Objetivos ............................................................................................................................. 1 Materiais ............................................................................................................................. 1 Revisão Teórica .................................................................................................................. 2 Procedimento Experimental ................................................................................................ 4 Resultados ........................................................................................................................... 5 Objetivos Esse experimento tem como objetivos aplicar as três Leis de Newton ao pêndulo simples, verificar a independência do período do pêndulo simples da amplitude (em para pequenas oscilações) e da massa, verificar a dependência do período do pêndulo simples de seu comprimento e calcular a aceleração da gravidade. Materiais Cronômetro digital; Trena manual; Pêndulo simples com fio de comprimento alterável; Esfera metálica; Suportes de Metal. Revisão Teórica O experimento refere-se a um tipo de pêndulo, o pêndulo simples, que consiste em uma massa pontual ‘m’ fixada ao final de um fio inextensível de massa desprezível com comprimento ‘L’. Dedução do Período para o Pêndulo Simples, deduzido na sala de aula com a Professora Débora Regina Roberti. Figura 1- Representação de um pêndulo simples em posição de equilíbrio. # As forças que atuam nesse sistema são: T – tensão do fio; P – força gravitacional; 𝜽 = 0º. # A componente radical: Py = P cos 𝜃; # A componente tangente: Px = P sen 𝜃; produz um torque restaurador (𝜏). Figura 2 Representação de um pêndulo simples quando o objeto está afastado θ da posição de equilíbrio. # Se 𝜃 ~ 0º sen 𝜃 ~ 𝜃, sendo 𝜃 medido em radianos, pois em ângulos muito pequenos, próximos a zero, o seno do ângulo é aproximadamente igual ao ângulo medido em radianos. # Sendo 𝜏 = 𝑟 ∙ 𝐹௧ (1) ; 𝐹௧ = 𝑃௫ e 𝑟 = 𝐿: 𝜏 = − 𝐿 𝑃 𝑠𝑒𝑛 𝜃 (2); com torque negativo pois atua para reduzir. 𝜏 = 𝐼 ∙ 𝛼 ; com I (momento de inércia) e 𝛼 (aceleração angular). # Sendo 𝜃(𝑡): 𝛼 = ௗ మఏ(௧) ௗ௧మ . # Substituindo (1) e (2): 𝐼 ௗ మఏ(௧) ௗ௧మ = − 𝐿 𝑃 𝑠𝑒𝑛 𝜃 ௗ మఏ(௧) ௗ௧మ = − ூ 𝑠𝑒𝑛 𝜃 (3) # Na equação: ௗ మఏ(௧) ௗ௧మ = ூ 𝜃(𝑡) 𝑃 = 𝑚 𝑔 ௗ మఏ(௧) ௗ௧మ = ூ 𝜃(𝑡) (4) # No Movimento Harmônico Simples – MHS: α(t) = ω2 x(t) (5) # Comparando (4) com (5), a frequência angular: 𝜔ଶ = ூ 𝜔 = ට ூ మ # Para pêndulo simples: I = m r2 = m L2 𝜔 = ଶ గ ் → 𝑇 = ଶ గ ఠ 𝑇 = 2 𝜋 ට ூ = 2 𝜋 ට మ 𝑻 = 𝟐 𝝅 ට 𝑳 𝒈 - Período para Pêndulo Simples Procedimento Experimental Foram feitas medidas do período de oscilação para cinco comprimentos distintos do pêndulo – 20, 40, 60, 80 e 100 cm – e para os diferentes comprimentos do pêndulo mediu-se o período dez vezes com o cronômetro. E para facilitar o procedimento, foi contabilizado o tempo de oscilação de dez períodos, sendo que ao final foi dividido o resultado por dez e se fixou uma amplitude angular próxima a 10º por conveniência, já que para ângulos muito próximos a 0º o seno do ângulo é aproximadamente o ângulo em radianos. L(cm)/T(s) T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T T T 20 0,85 0,81 0,84 0,82 0,83 0,85 0,84 0,825 0,82 0,80 0,828 40 1,182 1,153 1,188 1,172 1,181 1,169 1,185 1,172 1,166 1,156 1,172 60 1,407 1,403 1,478 1,432 1,502 1,426 1,421 1,443 1,421 1,423 1,436 80 1,666 1,658 1,663 1,643 1,646 1,654 1,637 1,647 1,660 1,643 1,652 100 1,842 1,810 1,844 1,850 1,835 1,844 1,849 1,845 1,971 1,830 1,852 Tabela 1 – Dados experimentais das medidas do período de oscilação para distintos comprimentos. Resultados Gráfico 1 - Variável dependente T(s) em função da variável independente L(cm). # Para a linearização do gráfico anterior: 𝑻 = 𝟐 𝝅 ට 𝑳 𝒈 - Período para Pêndulo Simples Tଶ = ସ గ మ L - Para linearizar o gráfico. # Para achar o coeficiente angular no gráfico 2: a = tg 𝜃 = ∆ మ ∆ ; a = ସ గ మ . # Isolando a aceleração da gravidade: 𝑔 = ସ గ మ ୟ (6) # Encontrando a aceleração da gravidade substituindo os dados experimentais na equação (6): a = tg 𝜃 = ∆ మ ∆ = ( ଵ.଼ହଶ ) మ - (,଼ସ଼ ) మ ( ଵ, - ,ଶ ) = ଶ,ଵ ,଼ ≅ 3, 45 𝑔 = ସ గ మ ୟ = ସ గ మ ଷ.ସହ ≅ 11,44 𝑚/sଶ 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2 0 20 40 60 80 100 120 Pe río do T (s ) Comprimento L(cm) Gráfico 2 – Gráfico T(s) x L(cm) linearizado, variável dependente T(s) ao quadrado em função da variável independente L(cm). Como resultado, obtivemos que a aceleração da gravidade vale aproximadamente 11,44 m/s2, para os dados alcançados. Pode-se concluir que o período do pêndulo simples que há variáveis independentes, bem como elas a massa e a amplitude (para ângulos pequenos), ou seja, para massa sendo diferente ou até mesmos a amplitude o período não se alteraria. Também se concluiu que apenas o comprimento do fio no pêndulo e a aceleração da gravidade influenciam no período. Gráfico 3 - log T(s) x log L(cm). 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 0 20 40 60 80 100 120 Pe río do a o qu ad ra do T 2( s2 ) Comprimento L(m) -0,1 -0,05 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0 0,5 1 1,5 2 2,5 lo g L( cm ) log T(s) Gráfico 4 - Variável dependente T(s) em função da variável independente L(cm). (Gráfico feito à mão na sala de aula). Gráfico 5 – Gráfico T(s) x L(cm) linearizado, variável dependente T(s) ao quadrado em função da variável independente L(cm). (Gráfico feito à mão na sala de aula)
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