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analise literaria de a menina que roubava livros

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SUMARIO
Autor: Markus Zusak
Título Da Obra: A menina que roubava livros
Editora: intrínseca Edição: 1 Ano: 2007 Páginas: 480
Dados Biográficos Do Autor: internacionalmente aclamado, Markus Zusak, autor do best seller “A Menina que Roubava Livros” nasceu em 23 de junho de 1975, sua mãe, de origem alemã, e seu pai, de ascendência austríaca, inspirou a sua escrita a partir dos relatos dos pais que testemunharam um dos maiores crimes contra a humanidade. Markus é reconhecido como um dos poetas romancistas mais inovadores atualmente. Desde que publicou "A menina que roubava livros", foi chamado de "fenômeno literário" por críticos de países como Austrália e Estados Unidos. Sua escrita de “A Menina que Roubava Livros” foi o resultado de uma das experiências que sua mãe compartilhou com ele quando criança. O livro foi muito bem recebido pela crítica, se tornou um bestseller e foi adaptado ao cinema com lançamento no final de 2013 nos EUA, e inicio de 2014 no Brasil.
OBJETIVO GERAl
Relatar os acontecimentos terríveis durante o nazismo sobre um ponto de vista diferente, usando como tal a personagem Liseu, e uma linguagem irônica e sarcástica como forma de amenizar a forma como contar o desenvolver de tais acontecimentos.
JUSTIFICATIVA
Nesta obra, o autor, através da Morte, tenta provar a si mesmo e ao leitor que a vida, apesar de tudo, vale a pena. Ele se confronta com os fantasmas de seu próprio passado, presentes na trajetória de sua família durante o Nazismo. Reflexões inusitadas, de pura ironia lírica, conquistam os que lêem este romance, desde as primeiras linhas, quando se percebe claramente quem é a contadora desta e de outras histórias, e qual é o seu estilo. Mesmo assim, pode-se dizer que cada etapa da leitura nos surpreende e encanta, até quando acreditamos que o autor já esgotou toda a sua capacidade criativa. Passagens como “As labaredas cor de laranja acenavam para a multidão, à medida que papel e tinta se dissolviam dentro delas. Palavras em chamas eram arrancadas de suas frases”, referentes a uma fogueira de livros proibidos, dão espaço a outras ainda mais poéticas e irônicas. Elas se sucedem na tentativa de transmitir ao leitor o clima perturbador que pairava sobre a Alemanha Nazista. Markus destaca neste romance a importância das palavras em um dos momentos mais dolorosos já vividos pela Humanidade. Realmente, ao lado da protagonista, Liesel Meminger, e de seu companheiro de aventuras Rudy Steiner, brilham as palavras, personagens especiais deste enredo, sempre no centro da ação, nas entrelinhas ou na tessitura da narrativa. Palavras que constroem e destroem, que Liesel ama e odeia. As cores também se sobressaem nesta história que se passa na época do Nazismo, em plena Alemanha hitleriana, narrada por ninguém menos que a Morte, sob o ponto de vista desta e com seus comentários geniais intercalados à narrativa. Aliás, esta narradora tem um jeito bem peculiar de interpretar as lembranças de Liesel, gravadas em seu diário – na verdade um livro, no qual a menina se reconcilia com as palavras e grava a essência de sua existência -, perdido durante a Guerra e resgatado pela Morte, que o traduz ao leitor.
AS PERSONAGENS
Protagonista: Liesel Meminger
Antagonista: Adolf Hitler (e tudo o que ele fez ao mundo em que Liesel viveu)
Adjuvantes: Max Vandenburg, Hans, Rosa, Rudy
Características física e psicológica da principal: Liseu era uma menina Curiosa, Desbravadora, Piedosa, Aventureira, que buscava nos livros que roubava atento a sua vida na época terrível em que vivia.
O ENREDO
Liesel Meminger, perdeu o irmãozinho que tanto amava. Sua mãe, desesperada com o que poderia acontecer a uma menina de descendência judaica na 2ª guerra mundial, a entrega para um casal de alemães, os Hubberman´s.O que esperar de uma garotinha que tão cedo viveu a dor da morte, da saudade, da discriminação, da guerra, da violência, do medo, da perda?Liesel nos dá uma lição de vida, ao buscar nas palavras, nos livros, um refúgio para suas dores, para suas desgraças. 
Naquele pequeno lugar, chamado Molshing, ela aprende que pode amar quem a acolheu, mesmo que sejam um pai humilde, que na sua ignorância, lhe passa toda segurança, amor carinho e zêlo; e uma mãe, barulhenta, ranzinza, mas que a seu modo, a amou.Uma linda amizade e amor de infância surge na vida de Liesel: Rudy, menino com cabelos da cor de limão. Juntos, passam por aventuras, brincadeiras, jogos de futebol, e o mais importante, roubo de livros, os quais a garotinha aprendeu a amar através das lições de leitura no porão de sua casa, junto do pai adotivo, nas madrugadas em que acordava com pesadelos.Inesperadamente, surge na vida da menina, um amigo judeu, que fica escondido no porão da casa dos Hubberman´s. Max, igualmente a Liesel, sabe o que é perder a quem ama, sabe o que são pesadelos que os fazem acordar angustiados. Além disso, sente culpa por ter abandonado a família e ter sobrevivido à morte, narradora e observadora da vida de Liesel e que descreve o momento de partida com cores e não, sob a perspectiva que a vemos: uma inimiga.Max, em sua fuga, aprende com Liesel, que as coisas simples da vida são importantes e dão sentido à nossa existência, como o azul do céu, ou o tempo fora daquele porão.No ápice da amizade formada entre os dois, Max, adoece. O incansável zêlo, os pequenos presentes trazidos pela menina, e principalmente, à leitura diária dos livros roubados, é que salvam a vida desse sofrido judeu. Em retribuição à tanto carinho e cuidado, Max, faz do livro e doutrina anti-semita "Mein Kampf" (Minha Luta), um lindo presente pra Liesel. Pinta todas as páginas do Livro com tinta branca e escreve um caderno, através do qual, conta a história de amizade entre os dois e o que as palavras podem transformar e fazer na vida das pessoas. Liesel, aprende nos livros, a amar, a perdoar, a ser solidária, a ter senso crítico, a compartilhar, a mudar o mundo através de pequenos atos, a sacudir as palavras, o que fez seu amigo Max intitulá-la, " A sacudidora de palavras". a narradora da história é ninguém mais ninguém menos que a MORTE, a própria... Mas aqui somos apresentados a uma "Dona Morte" incomum, diferente daquela figura sombria e cruel que imaginamos... Ela chega muito próxima de ser nossa amiga, é quase humana, ao passo que vai nos contando a história da Menina que roubava livros de uma maneira tão... novamente a palavra: "incomum".Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.A poesia que perpassa “A Menina que Roubava Livros” emociona o leitor sem ser piegas, desperta nele tanto alegria como tristeza, tanto revolta, quanto um certo conforto moral. Há muito tempo o escritor pensava em escrever sobre um personagem que furtava livros, mas sua idéia ainda não estava amadurecida. Quando pensou em unir este desejo ao de retratar o que seus pais haviam experimentado na época do Nazismo, nasceu este livro inesquecível. 
Markus destaca neste romance a importância das palavras em um dos momentos mais dolorosos já vividos pela Humanidade. Realmente, ao lado da protagonista, Liesel Meminger, e de seu companheiro de aventuras Rudy Steiner, brilham as palavras, personagens especiais deste enredo, sempre no centro da ação, nas entrelinhas ou na tessitura da narrativa. Palavras que constroem e destroem, que Liesel ama e odeia. As cores também se sobressaem nesta história que se passa na época do Nazismo, em plena Alemanha hitleriana, narrada por ninguém menosque a Morte, sob o ponto de vista desta e com seus comentários geniais intercalados à narrativa. Aliás, esta narradora tem um jeito bem peculiar de interpretar as lembranças de Liesel, gravadas em seu diário – na verdade um livro, no qual a menina se reconcilia com as palavras e grava a essência de sua existência -, perdido durante a Guerra e resgatado pela Morte, que o traduz ao leitor.Para a narradora, não importa saber o que vai ocorrer no final do romance, o mistério suspenso, mas sim o trajeto narrativo e toda a riqueza inerente a ele – os recursos estilísticos, a prosa poética, a magia oculta nas entrelinhas, a emoção e o humor inusitado que se revelam aqui e ali, as surpresas lingüísticas, as tiradas metanarrativas, muitas vezes irônicas, doadas ao leitor pelo autor, através de sua narradora. Desta forma, o escritor questiona a narrativa tradicional, os mecanismos estratégicos que geram e mantêm o suspense, até a solução final do enigma, os quais condicionam a história à resolução deste, desprezando muitas vezes o valor da narração, as riquezas que dela podem ser extraídas. O autor propõe aqui uma valorização do percurso, dos recursos narrativos, da apropriação da linguagem como o próprio núcleo do enredo.Nesta obra, o autor, através da Morte, tenta provar a si mesmo e ao leitor que a vida, apesar de tudo, vale a pena. Ele se confronta com os fantasmas de seu próprio passado, presentes na trajetória de sua família durante o Nazismo. Reflexões inusitadas, de pura ironia lírica, conquistam os que lêem este romance, desde as primeiras linhas, quando se percebe claramente quem é a contadora desta e de outras histórias, e qual é o seu estilo. Mesmo assim, pode-se dizer que cada etapa da leitura nos surpreende e encanta, até quando acreditamos que o autor já esgotou toda a sua capacidade criativa. Passagens como “As labaredas cor de laranja acenavam para a multidão, à medida que papel e tinta se dissolviam dentro delas. Palavras em chamas eram arrancadas de suas frases”, referentes a uma fogueira de livros proibidos, dão espaço a outras ainda mais poéticas e irônicas. Elas se sucedem na tentativa de transmitir ao leitor o clima perturbador que pairava sobre a Alemanha Nazista.
O AMBIENTE
A obra é retratada na Alemanha nazista entre 1939 e 1943 onde todo acesso a conhecimento como os livros por exemplo, era sessado. A Alemanha dava um auxílio às famílias que “adotassem” crianças alemãs pobres, talvez um dos motivos pelos quais a personagem tenha sido adotada. As queimadas de obras literárias aconteciam com frequência em razão da intenção de limitar as expressões artísticas de judeus e poloneses, que não eram consideradas alta intelectualidade pelos superiores nazistas. Punição e a perseguição aos alemães que não integravam o Partido Nazista eram coisas comuns no período do Holocausto. Toda violência nazista contra os judeus e demais perseguidos pode ser retratado na obra. O mundo estava um caos a população pobre sem ou com pouco acesso a serviços básicos e reprimidos. A obra fala sobre a capacidade de sobrevivência e resistência do espírito humano ainda que em situações como estas citadas acima.
APRECIAÇÃO CRITICA DA OBRA
A obra nos passa a mensagem de que a vida vale apena a pesar de complicações que tenha seja ela qual for.Ao contar a vida de uma menina que como criança deveria ser cheia de sonhos e alegria em um cenário catastrófico como a Alemanha nazista onde tem seu sonhos e alegrias sessadas, como por exemplo o acesso a conhecimento, através dos livros que não era dado aos pobres durante o regime nazista, a pobreza excessiva da população diante da falta de atenção dos poderosos sobre a mesma, provocando assim reflexão sobre a vida de uma forma em geral, sobre o poder das palavras e passando a todos seus leitores a mensagem de esperança deixada pela personagem principal Liesel.
ESTILO E LINGUAGEM
O autor utiliza uma linguagem sutil de fácil compreensão, presença de colocação de segunda e terceira pessoa no mesmo contexto trazendo o leitor a de certa forma se inserir na história, algumas palavras colocadas em alemão na linguagem onde se passa a história com intuito de reproduzir melhor o ambiente, mas que ainda sim tem sua tradução para não perder o sentido do texto.
TEMPO
O tempo predominante na obra é o psicológico pois a própria historia ocorre sobre frequente pesadelos da garotinha (liesel) sobre a morte de seu irmão que morrera em seus braços, trazendo lembranças do seu passado guardadas em sua memória reveladas ao longo o livro e mudança de época ao final do mesmo.
FOCO NARRATIVO
Narrado onisciente pois a história é contada pela morte que também participa da mesma. 
Apresentando também um discurso direto pois as falas são reproduzidas com fidelidades ao que o personagem diz.
A RELAÇÃO ENTRE O TITULO DA OBRA E O ENREDO DA NARRATIVA
É retratada a vida de uma garota pobre que é adotada por um familia também sem muitas condições, em uma época de opressão social forte em um pai governado por um regime de exclusão, onde não havia muitas atividades para uma criança pobre poder se divertir. Então quando aprende a ler com ajuda de seu pai adotivo a protagonista descobre nos livros uma forma de obter esperança e uma paixão, porem a mesma não tinha condições para obte-los e ate mesmo acesso, então encontra uma saída para isto, rouba-los. 
CONCLUSÃO
A obra relata a realidade dos fatos acontecidos durante o regime nazista como forma de relatar acontecimentos terríveis da época modo de vida precária da população ao menos de sua grande maioria. O livro não preocupa-se em ter um desfeche com “final feliz”, pois o objetivo é relatar a real crueldade de sua época, contando assim um pouco das frustrações pessoais do autor. Ainda assim passa uma mensagem de esperança ao sobrepor a vida de uma criança a contextos como os relatados, os quais a mesma sempre se opõe e busca uma alternativa.
TIPOLOGIA DO TEXTO
Texto do tipo narrativo o qual seu narrador não é seu principal personagem, retratado em uma epoca histórica para a humanidade e retratando situações únicas vividas na época.

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