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Aula 02 - 2- Definição e Instrumentos de atuação MPU

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MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO (MPU) 
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU E AO CNMP – TODOS OS CARGOS 
(ANALISTA E TÉCNICO) 
TEORIA E EXERCÍCIOS 
AULA 2 
PROF: RICARDO GOMES 
 
Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 
 
 
1 
 
 
MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO (MPU) 
Prezados Alunos! 
Aula 2 de Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP! 
Agora estudaremos a Lei Complementar nº 75/93, que é a 
Lei Orgânica do Ministério Público da UNIÃO! 
Leiam nossas considerações iniciais da aula... 
Agora vamos lá! 
Ricardo Gomes 
Por sua aprovação! 
Disponibilizarei para o Concurso do MPU os seguintes Cursos: 
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU E AO CNMP – TEORIA E 
EXERCÍCIOS; 
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU E AO CNMP – EXERCÍCIOS; 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL – TEORIA E EXERCÍCIOS - AJAJ 
Não percam esta oportunidade de praticarem e aperfeiçoarem ainda mais 
seus conhecimentos! 
MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO (MPU) 
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU E AO CNMP – TODOS OS CARGOS 
(ANALISTA E TÉCNICO) 
TEORIA E EXERCÍCIOS 
AULA 2 
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2 
QUADRO SINÓPTICO DA AULA: 
 
Lei Complementar nº 75/93 – Parte 1 (Lei Orgânica do MPU) 
1. Disposições Gerais. 
a. Definição, dos Princípios e das Funções 
Institucionais 
b. Instrumentos de Atuação. 
c. Controle Externo da Atividade Policial. 
 
 
1. Lei Complementar nº 75/93 – Parte 1. 
Considerações Iniciais. 
Prezados Alunos, nesta Aula iniciaremos o nosso importantíssimo 
estudo da Lei Complementar nº 75/93. Essa Lei dispõe em detalhes acerca 
da Organização de todo o Ministério Público da UNIÃO, repisando diversas 
previsões constitucionais acerca do Ministério Público. 
Com isso, alguns pontos já definidos na Constituição (estudados na 
Aula 1) serão revistos nessa Aula 2 e nas aulas seguintes, em maiores 
detalhes, posto que as regras sedimentadas na Constituição foram replicadas e 
detalhadas no texto da Lei Complementar nº 75/93. 
Nosso estudo será em caráter linear, de acordo com todas as 
disposições da Lei Complementar nº 75/93. Com isso, em cada Aula, 
estudaremos paulatinamente os pontos 1.2 a 1.13 do Edital. 
Registro que nos Cursos de Legislação Específica de concursos 
pretéritos (TJDFT, CNJ, STJ, TST, TSE, MP/RJ, MP/PI, TREs, TRTs e TJs 
Estaduais) nós abarcamos, em todos eles, 100% das questões cobradas 
na prova! A nossa intenção é repetir a mesma experiência nesse concurso do 
MPU-2013! Portanto, aos estudos! 
MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO (MPU) 
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU E AO CNMP – TODOS OS CARGOS 
(ANALISTA E TÉCNICO) 
TEORIA E EXERCÍCIOS 
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3 
 
1.1. Disposições Gerais. 
a) Definição, dos Princípios e das Funções 
Institucionais 
 
 
MPU e MPs Estaduais. 
A Lei Complementar nº 75/93, que estabelece a organização, as 
atribuições e o estatuto do MP da UNIÃO (MPU). De outro lado, a Lei nº 
8.625/1993 que estabelece normas GERAIS da organização do Ministério 
Público ESTADUAL, prevendo a instituição de Leis Orgânicas Estaduais (na 
forma de Leis Complementares), que estabelecerão normas ESPECÍFICAS 
de cada MP de cada Estado. 
Estas Leis Orgânicas Estaduais (Leis Complementares) é que 
estabelecerão, no âmbito Estadual, a organização, atribuições e o estatuto 
do MP. 
A Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público - 
LONMP) é aplicável a todos os Ministérios Públicos Estaduais, estabelecendo 
normas, preceitos e princípios que devem ser seguidos pelos MP Estaduais na 
confecção de suas Leis Orgânicas próprias, por meio de Lei Complementar 
Estadual. É vedada disposição de normas, na Lei Orgânica do MP Estadual, 
contrárias à previsão contida na Lei nº 8.625/93. 
A Lei Complementar nº 75/93, do MP da União, tem aplicação 
subsidiária aos MPs Estaduais, consoante o art. 80 da Lei nº 8.625/93. 
Estas Leis Orgânicas dos MPs Estaduais são de iniciativa 
facultativa (não obrigatória) dos Procuradores-Gerais de Justiça dos 
Estados (Chefes do MP Estadual), conforme prevê a CF-88 e a Lei nº 8.625/93. 
Cuidado! Ressalte-se que a organização, atribuições e estatuto do 
MPDFT serão definidos pela Lei Orgânica do MP da UNIÃO (LC 75/93) e 
não por Lei Complementar do DF. Isto porque o MPDFT é um dos ramos do 
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4 
MPU, faz parte do MP da União. 
Lei nº 8.625/93 
Art. 2º Lei complementar, denominada Lei Orgânica do 
Ministério Público, cuja iniciativa é facultada aos 
Procuradores-Gerais de Justiça dos Estados, estabelecerá, no 
âmbito de cada uma dessas unidades federativas, normas 
específicas de organização, atribuições e estatuto do respectivo 
Ministério Público. 
Parágrafo único. A organização, atribuições e estatuto do 
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios serão 
objeto da Lei Orgânica do Ministério Público da União. 
CF-88 
Art. 128 
§ 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja 
iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, 
estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de 
cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus 
membros: 
 
 
MP – Instituição Constitucional e Legal. 
Consoante já estudado, por expressa definição da CF-88 e também 
na Lei Complementar nº 75/93, o MPU é instituição permanente, essencial à 
função jurisdicional do Estado, incumbida da defesa da ordem jurídica, do 
regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. 
Ademais, cabe ao MPU empreender as medidas necessárias para 
garantir o respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância 
pública aos direitos assegurados pela Constituição Federal (cobrar do Poder 
Público e dos prestadores de serviços públicos o cumprimento aos direitos 
fundamentais previstos na Constituição (Ex: o direito à saúde pública, 
resguardo dos direitos indígenas, direitos dos trabalhadores, etc). 
MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO (MPU) 
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5 
LC nº 75/93 
Art. 1º O Ministério Público da União, organizado por esta lei 
Complementar, é instituição permanente, essencial à função 
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, 
do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses 
individuais indisponíveis. 
CF-88 
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial 
à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem 
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e 
individuais indisponíveis. 
 
Controle Externo da Atividade Policial. 
Compete ao MPU exercer o controle EXTERNO da Atividade 
Policial – o Ministério Público é o órgão fiscalizador e controlador de toda a 
atividade policial, conforme previsto na CF-88 e na Lei Complementar nº 
75/93. Ressalte-se que o controle interno é realizado pelos próprios órgãos 
das Polícias (ex: Corregedorias de Polícia, etc). 
CF-88 
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: 
VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma 
da lei complementar mencionada no artigo anterior; 
LC nº 75/93 - UNIÃO 
 Art. 3º O Ministério Público da União exercerá o controle 
externo da atividade policial tendo em vista: 
 
O Controle EXTERNO da atividade policial é exercido pelo MPU 
com os seguintes objetivos/finalidadeslegais e constitucionais: 
1. respeito aos fundamentos do Estado Democrático 
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de Direito, aos objetivos fundamentais da 
República Federativa do Brasil, aos princípios 
informadores das relações internacionais, bem como 
aos direitos assegurados na CF-88 e na LEI; 
2. a preservação da ordem pública, da incolumidade 
das pessoas e do patrimônio público; 
3. a prevenção e a correção de ilegalidade ou de abuso 
de poder; 
4. a indisponibilidade da persecução penal – as 
investigações criminais devem ser necessariamente 
realizadas, por força de lei; 
5. a competência dos órgãos incumbidos da segurança 
pública. 
 
 
Princípios Institucionais do Ministério Público. 
A CF-88, no art. 127, §1º, e a LC nº 75/93 estabelecem três 
princípios institucionais básicos do Ministério Público: Unidade, 
Indivisibilidade e Independência Funcional. 
Seguem os estudados 3 (três) princípios institucionais: 
• 1º - UNIDADE – segundo este princípio, os Membros do 
Ministério Público integram um único órgão, abaixo da 
direção de um respectivo Procurador-Geral (Procurador-
Geral da República, para o MPU; Procurador-Geral de 
Justiça, para os MPs Estaduais e do DF). 
A Unidade colocada é dentro de cada Ministério Público 
específico. O Ministério Público Federal é único, 
considerando-se apenas o MPF. O MPT, o MPDFT e o MPM são 
únicos, considerando-se unidades estanques e separadas. 
Da mesma forma, cada Ministério Público Estadual é único, 
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não existindo unidade, por exemplo, entre o MP do Rio de 
Janeiro e o de São Paulo. 
• 2º - INDIVISIBILIDADE – Os Membros do Ministério 
Público exercem suas funções em nome de toda a Instituição, 
o que autoriza a substituição dos Promotores ou 
Procuradores, por outros pares respectivos, sem desnaturar o 
exercício funcional. 
Em termos simples, para este Princípio os Membros do MP 
(Promotor ou Procurador) são o próprio Ministério Público 
corporificado (indivisível), o que autoriza substituições de 
Membros, dentro de critérios objetivos previamente 
estabelecidos. 
Assim, os Membros do MP não se vinculam diretamente às 
atividades específicas que estão desenvolvendo. Se um 
Promotor estiver atuando em um processo e, por exemplo, 
sair de férias, poderá outro substituí-lo normalmente. Este 
outro também será o “Ministério Público”, incorporando a 
instituição MP. 
• 3º - INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL – Os Membros do 
Ministério Públicos não estão vinculados a nenhum dos 
Poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário), 
devendo respeito tão somente à Constituição, às Leis e a sua 
própria consciência. Assim, no exercício funcional não estão 
sujeitos às convicções dos órgãos superiores do próprio 
Ministério Público (não havendo hierarquia entre o Chefe do 
MP e o Promotor da Comarca do interior). Este Promotor tem 
Independência Funcional! 
A hierarquia existente entre os Membros do MP (Chefes e 
Membros comuns) é de natureza eminentemente 
administrativa (Não funcional). Assim, por exemplo, o 
Chefe do MP não pode ditar ao Promotor ou Procurador como 
deverá atuar em determinado processo, se deve ou não 
entrar com uma Ação Penal ou Cível, qual posição deve 
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adotar em determinado Parecer, etc. 
Este Princípio da Independência Funcional consubstancia a 
chamada Autonomia de Convicção que todo Membro do 
MP possui, possui não se submetem a qualquer Poder da 
República e nem a sua Chefia, no exercício de suas 
atividades funcionais. Inclusive é hipótese constitucional de 
Crime de Responsabilidade eventual ato do Presidente da 
República que violar a independência do Ministério Público 
(art. 85, II, da CF-88). 
LC nº 75/93 
Art. 4º São princípios institucionais do Ministério Público da 
União a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. 
CF-88 
Art. 127 
§ 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a 
unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. 
 
 
Funções Institucionais do MPU. 
As Funções Institucionais são as atribuições do Ministério Público 
elencadas no texto constitucional e pela Lei Complementar, de acordo com o 
norte definido pela CF-88. Portanto, o rol de funções institucionais previsto na 
Constituição NÃO é exaustivo (apenas exemplificativo) pois se abriu a 
possibilidade de lei infraconstitucional também dispor acerca novas hipóteses 
(art. 129, IX, da CF-88). 
Os órgãos do MPU (Procuradores, Subprocuradores, etc) devem 
zelar pela observância dos princípios e competências da Instituição, bem 
como pelo livre exercício de suas funções (autonomia funcional). 
Uma Lei Federal (somente Lei � não simples Regulamento) 
pode especificar as funções atribuídas pela CF-88 e pela LC nº 75/93 ao MPU, 
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observados os princípios e normas nelas estabelecidos. 
A Lei Complementar nº 75/93 dispõe de competências genéricas do 
MPU, além das previstas na CF-88, destacando que incumbe ao Ministério 
Público da UNIÃO: 
a) a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos 
interesses sociais e dos interesses individuais 
indisponíveis, considerados, dentre outros, os seguintes 
fundamentos e princípios: 
1. a soberania e a representatividade popular; 
2. os direitos políticos; 
3. os objetivos fundamentais da República; 
4. a indissolubilidade da União; 
5. a independência e a harmonia dos Poderes da União 
(Executivo; Legislativo e Judiciário); 
6. a autonomia dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios; 
7. as vedações impostas à União, aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios; 
8. a legalidade, a impessoalidade, a moralidade e a 
publicidade, relativas à administração pública direta, 
indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da 
União; 
 
b) zelar pela observância dos princípios constitucionais 
relativos: 
1. ao sistema tributário, às limitações do poder de 
tributar, à repartição do poder impositivo e das receitas 
tributárias e aos direitos do contribuinte (Sistema 
Tributário Nacional); 
2. às finanças públicas; 
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10 
3. à atividade econômica, à política urbana, agrícola, 
fundiária e de reforma agrária e ao sistema financeiro 
nacional; 
4. à seguridade social, à educação, à cultura e ao 
desporto, à ciência e à tecnologia, à comunicação 
social e ao meio ambiente; 
5. à segurança pública; 
 
c) a defesa dos seguintes bens e interesses: 
1. o patrimônio nacional; 
2. o patrimônio público e social; 
3. o patrimônio cultural brasileiro; 
4. o meio ambiente; 
5. os direitos e interesses coletivos, especialmente das 
comunidades indígenas, da família, da criança,do 
adolescente e do idoso; 
 
d) zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos da União, 
dos serviços de relevância pública e dos meios de 
comunicação social aos princípios, garantias, condições, 
direitos, deveres e vedações previstos na CF-88 e na lei, 
relativos à comunicação social; 
e) zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos da União 
e dos serviços de relevância pública quanto: 
1. aos direitos assegurados na CF-88 relativos às ações e 
aos serviços de saúde e à educação; 
2. aos princípios da legalidade, da impessoalidade, da 
moralidade e da publicidade (e eficiência – para 
completar o LIMPE); 
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11 
 
b) Instrumentos de Atuação. 
 
 
Competências instrumentais do MPU: 
a) propor Ação de Inconstitucionalidade de leis ou atos 
normativos FEDERAIS, em face à Constituição Federal – 
ADIN de Lei ou Ato Normativo Federal em face da 
Constituição Federal – executada pelo PGR; 
O Procurador-Geral da República (PGR) é competente no 
âmbito da União para interpor Ação Direta de 
Inconstitucionalidade (ADI) e Representação para 
Intervenção da União nos Estados. 
O MPU, por meio do PGR, também promove eventual Medida 
Cautelar em ADIN. 
CF-88 
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: 
IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação 
para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos 
previstos nesta Constituição; 
 
b) promover a Ação Direta de Inconstitucionalidade por 
OMISSÃO – inconstitucionalidade por ausência de norma 
regulamentadora de regra já prevista em sede constitucional. 
É o PGR quem promove perante o STF. 
 
c) promover a representação para intervenção federal nos 
Estados e no Distrito Federal; 
O Procurador-Geral da República (PGR) é competente no 
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12 
âmbito da União para interpor Ação Direta de 
Inconstitucionalidade (ADI) e Representação para 
Intervenção da União nos Estados, no DF e apenas nos 
Municípios localizados nos Territórios (caso voltem a 
existir). 
Atenção! 
No âmbito Estadual, cabe a Procurador-Geral de Justiça 
(PGJ) interpor a ADI e a Representação de Intervenção 
do Estado no Município. 
 Intervenção: 
• UNIÃO � Estados, DF e apenas nos Municípios localizados 
nos Territórios. 
• ESTADOS � em seus Municípios. 
 
CF-88 
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito 
Federal, exceto para: 
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União 
nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: 
 
 
d) promover a ADPF (argüição de descumprimento de preceito 
fundamental) decorrente da CF-88; 
A ADPF tem por objeto a garantia ou a defesa de preceito 
fundamental decorrente da Constituição, competindo 
funcionalmente ao STF processá-lo e julgá-lo. São 
fundamentais os valores previstos no art. 1º da CF-88, 
basilares do Estado brasileiro: soberania, cidadania, 
dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e 
da livre iniciativa e o pluralismo político. 
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13 
 
e) promover, privativamente, a Ação Penal Pública, na forma 
da lei – dominus littis (dono) da Ação Penal. O MPU é o 
principal legitimado a interpor a Ação Penal Pública. O 
ofendido, em alguns crimes previstos no Código Penal (ex: 
difamação), poderá interpor Ação Penal Privada. Contudo, a 
regra é que a Ação seja PÚBLICA (interposta pelo MP). 
 
f) impetrar habeas corpus e mandado de segurança; 
 
g) promover o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública, na 
forma da lei: 
1. proteção dos direitos constitucionais; 
2. proteção do patrimônio público e social, do meio 
ambiente, dos bens e direitos de valor artístico, 
estético, histórico, turístico e paisagístico; 
3. proteção dos interesses individuais indisponíveis, 
difusos e coletivos, relativos às comunidades 
indígenas, à família, à criança, ao adolescente, ao 
idoso, às minorias étnicas e ao consumidor; 
4. outros interesses individuais indisponíveis, 
homogêneos, sociais, difusos e coletivos; 
 
h) promover outras ações, nelas incluído o Mandado de 
Injunção sempre que a falta de norma regulamentadora 
torne inviável o exercício dos direitos e liberdades 
constitucionais e das prerrogativas inerentes à 
nacionalidade, à soberania e à cidadania, quando difusos os 
interesses a serem protegidos; 
 
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14 
i) promover ação visando ao cancelamento de 
naturalização, em virtude de atividade nociva ao interesse 
nacional; 
 
j) promover a responsabilidade dos executores ou agentes do 
estado de defesa ou do estado de sítio, pelos ilícitos 
cometidos no período de sua duração – caso seja declarado 
Estado de Defesa ou de Sítio, o MPU deve promover eventual 
responsabilidade por ilegalidades cometidas por executores 
ou agentes; 
 
k) defender judicialmente os direitos e interesses das 
populações indígenas, incluídos os relativos às terras por 
elas tradicionalmente habitadas, propondo as ações 
cabíveis; 
Atenção! 
O MPU NÃO defende o direito do indígena individualmente 
considerado! Não caiam nessa pegadinha! Ex: o MPU não 
interpõe ação para defender um Índio em um caso de 
acidente de veículo por ele dirigido. Nesse caso, o Índio 
poderá procurar a Defensoria Pública. 
O MPU defende apenas os direitos das populações 
indígenas, coletivamente consideradas. Ex: costumes, 
terras por eles ocupadas, direitos humanos atingidos, etc. 
 
l) propor ação civil coletiva para defesa de interesses 
individuais homogêneos; 
A CF-88 determinou que a ACP servirá para proteção do 
Patrimônio Público e Social, do Meio Ambiente e de 
outros interesses difusos e coletivos. Na realidade, a ACP 
serve para proteção de TODOS os direitos difusos, 
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15 
coletivos e individuais homogêneos. 
1. Direitos Difusos – direitos ou interesses de um 
número indeterminado de pessoas e indivisíveis (ex: 
direitos dos usuários do transporte público); 
2. Direitos Coletivos – direitos ou interesses de uma 
coletividade determinada ou determinável (ex: direitos 
de servidores públicos, que podem mover por meio de 
seus Sindicatos); 
3. Direitos Individuais Homogêneos – direitos de 
individuais que podem ser movidos de forma coletiva 
(ex: consumidores de um carro “X” que apresenta o 
mesmo problema, passível de correção geral; alunos de 
escola que têm sua mensalidade aumentada de forma 
abusiva). 
 
 
m) propor ações de responsabilidade do fornecedor de 
produtos e serviços (com base no Código de Defesa do 
Consumidor – CDC); 
 
n) promover outras ações necessárias ao exercício de suas 
funções institucionais, em defesa daordem jurídica, do 
regime democrático e dos interesses sociais e individuais 
indisponíveis, especialmente quanto: 
1. ao Estado de Direito e às instituições 
democráticas; 
2. à ordem econômica e financeira; 
3. à ordem social; 
4. ao patrimônio cultural brasileiro; 
5. à manifestação de pensamento, de criação, de 
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16 
expressão ou de informação; 
6. à probidade administrativa; 
7. ao meio ambiente; 
 
f) manifestar-se em qualquer fase dos processos, acolhendo 
solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender 
existente interesse em causa que justifique a intervenção – 
o Ministério Público atua como custus legis (Fiscal da Lei), 
devendo manifestar-se e intervir nas espécies de processos 
em que a Lei expressamente determina e nas que seja 
reconhecido interesse público; 
 
o) propor as ações cabíveis para: 
1. perda ou suspensão de direitos políticos, nos casos 
previstos na CF-88; 
2. declaração de nulidade de atos ou contratos 
geradores do endividamento externo da União, de 
suas autarquias, fundações e demais entidades 
controladas pelo Poder Público Federal, ou com 
repercussão direta ou indireta em suas finanças; 
3. dissolução compulsória de associações, inclusive de 
partidos políticos, nos casos previstos na CF-88; 
4. cancelamento de concessão ou de permissão, nos 
casos previstos na CF-88; 
5. declaração de nulidade de cláusula contratual que 
contrarie direito do consumidor; 
 
p) representar (interpor “denúncia” formal): 
1. ao órgão judicial competente (Juízo Federal) para 
quebra de sigilo da correspondência e das 
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17 
comunicações telegráficas, de dados e das 
comunicações telefônicas, para fins de investigação 
criminal ou instrução processual penal, bem como 
manifestar-se sobre representação a ele dirigida para 
os mesmos fins; 
CF-88 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros 
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações 
telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no 
último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a 
lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução 
processual penal; 
 
2. ao Congresso Nacional, visando ao exercício das 
competências deste ou de qualquer de suas Casas 
(Câmara dos Deputados ou SENADO) ou comissões; 
3. ao Tribunal de Contas da União (TCU), visando ao 
exercício das competências deste; 
4. ao órgão judicial competente, visando à aplicação 
de penalidade por infrações cometidas contra as 
normas de proteção à infância e à juventude, sem 
prejuízo da promoção da responsabilidade civil e penal 
do infrator, quando cabível; 
 
q) promover a responsabilidade: 
1. da autoridade competente, pelo não exercício das 
incumbências, constitucional e legalmente impostas ao 
Poder Público da União, em defesa do meio 
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ambiente, de sua preservação e de sua recuperação; 
2. de pessoas físicas ou jurídicas, em razão da prática 
de atividade lesiva ao meio ambiente, tendo em vista 
a aplicação de sanções penais e a reparação dos 
danos causados; 
 
r) expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços 
públicos e de relevância pública, bem como ao respeito, aos 
interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, 
fixando prazo razoável para a adoção das providências 
cabíveis. 
 
Em qualquer órgão da administração pública direta, indireta ou 
fundacional da União, que tenha atribuições correlatas às funções da 
Instituição (ex: co-legitimada a interpor Ação Civil Pública, com base na Lei 
nº 7.347/85), o MPU terá direito a participar como instituição observadora, 
na forma e nas condições estabelecidas em ato do PGR. 
Ademais, o MPU participa dos órgãos colegiados estatais, 
federais ou do Distrito Federal, constituídos para defesa de direitos e 
interesses relacionados com as funções da Instituição. 
As funções institucionais do Ministério Público são indelegáveis 
(não podem ser atribuídas a terceiros estranhos aos quadros do MP). Exemplo: 
Delegado de Polícia que interpõe uma Ação Penal Pública. Neste caso, o ato é 
considerado NULO. 
 
Em matéria preparatória e ainda administrativa, o MPU detém 
as seguintes competências/atribuições: 
1) instaurar Inquérito CIVIL e outros procedimentos 
administrativos correlatos; 
A previsão em sede da CF-88 encontra-se no art. 129, III, 
que prevê como um dos competentes para interpor a ACP e 
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19 
de promover o Inquérito Civil é o Ministério Público. 
CF-88 
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: 
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para 
a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente 
e de outros interesses difusos e coletivos; 
A LACP (Lei da Ação Civil Pública) prevê a figura do 
Inquérito Civil, de competência instauradora do Ministério 
Público. O Inquérito Civil nada mais é do que um 
procedimento administrativo de natureza inquisitiva (sem 
contraditório) e investigatório que visa amealhar elementos 
de convicção para a propositura de uma eventual Ação Civil 
Pública. 
A ACP independe do Inquérito Civil, da mesma forma que a 
Ação Penal independe do Inquérito Policial. 
Se após a investigação realizada não resultar nenhum 
fundamento para propositura de ACP, o Membro do Ministério 
Pública promoverá o arquivamento do Inquérito Civil, 
sempre de forma fundamentada. Este arquivamento não será 
imediato, necessita de aprovação do Conselho Superior do 
Ministério Público. Para tanto, o Membro do MP deve 
encaminhar os autos do Inquérito Civil em até 3 DIAS, sob 
pena de falta grave. 
Se o Conselho Superior do MP não homologar o 
arquivamento, designará outro Membro do MP para 
ajuizar a ACP. 
 
2) requisitar às autoridades policiais diligências 
investigatórias e a instauração de inquérito policial e de 
inquérito policial militar, podendo acompanhá-los e 
apresentar provas; 
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20 
 
3) requisitar à autoridade competente a instauração de 
procedimentos administrativos, ressalvados os de 
natureza disciplinar, podendo acompanhá-los e produzir 
provas. Ex: requisitar que sejam apuradas irregularidades 
em determinado processo licitatório em uma Autarquia 
Federal (INCRA, IBAMA, etc). 
Obs: Atentem-se, pois a Lei, expressamente, veda a 
requisição de instauração de processo disciplinar. 
Portanto, o MPU não pode requererque seja deflagrado PAD 
em face de servidor. 
De todo modo, o MPU poderá acompanhar e produzir provas 
nos processos administrativos. 
 
 
O MPU poderá realizar os seguintes atos nos procedimentos de sua 
competência: 
1) notificar testemunhas e requisitar sua condução coercitiva, no 
caso de ausência injustificada; 
2) requisitar informações, exames, perícias e documentos de 
autoridades da Administração Pública direta ou indireta; 
3) requisitar da Administração Pública serviços temporários de seus 
servidores e meios materiais necessários para a realização de 
atividades específicas; 
4) requisitar informações e documentos a entidades PRIVADAS; 
5) realizar inspeções e diligências investigatórias; 
6) ter livre acesso a qualquer local público ou privado, respeitadas 
as normas constitucionais pertinentes à inviolabilidade do domicílio 
(Ex: o Membro do MPU pode fazer visita ou inspeção em Hospitais 
Públicos Federais; órgãos de Autarquias Federais ou de Ministérios, 
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21 
etc); 
7) expedir notificações e intimações necessárias aos procedimentos 
e inquéritos que instaurar; 
8) ter acesso incondicional a qualquer banco de dados de caráter 
público ou relativo a serviço de relevância pública; 
9) requisitar o auxílio de força policial. 
 
 
Peculiaridades relevantes acerca dos instrumentos de atuação 
do MPU: 
1. O Membro do Ministério Público (Procurador ou 
Subprocurador) será responsabilizado CIVIL ou 
PENALMENTE (criminalmente) pelo uso indevido 
das informações e documentos que requisitar. 
A própria LC nº 75/93 prevê que neste caso, a Ação 
Penal contra o Membro do MPU poderá ser 
interposta de forma subsidiária pelo ofendido (Ação 
Penal Subsidiária da Pública). 
2. Consoante a LC nº 75/93, as informações 
sigilosas sob custódia das entidades públicas 
devem ser liberadas ao MPU, sem poder alegar a 
exceção sigilo da informação, do registro, do 
dado ou do documento que lhe seja fornecido. 
Contudo, essa regra é bastante discutível com 
referência a sua constitucionalidade, pois a CF-88 
previu que a quebra do sigilo somente pode ser 
realizada por autorização judicial. 
Assim, se na prova cobrar o texto literal da LC nº 
75/93 (Ex: segundo a Lei Complementar nº 75/93, 
nenhuma autoridade poderá opor ao Ministério 
Público, sob qualquer pretexto, a exceção de sigilo, 
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22 
sem prejuízo da subsistência do caráter sigiloso da 
informação...”, estará correto. 
3. A falta injustificada e o retardamento indevido do 
cumprimento das requisições do MPU implicarão a 
responsabilidade de quem lhe der causa. 
4. As correspondências, notificações, requisições e 
intimações do MPU quando tiverem como 
destinatário o Presidente da República, o Vice-
Presidente da República, membro do 
Congresso Nacional, Ministro do STF, Ministro 
de Estado, Ministro de Tribunal Superior, 
Ministro do TCU ou chefe de missão 
diplomática de caráter permanente serão 
encaminhadas e levadas a efeito pelo Procurador-
Geral da República (PGR) ou outro órgão do 
Ministério Público a quem essa atribuição seja 
delegada, cabendo a referidas autoridades fixar 
data, hora e local em que puderem ser ouvidas, se 
for o caso (prerrogativas de tais autoridades 
políticas). 
5. As requisições do MPU serão feitas fixando-se prazo 
razoável de até 10 DIAS ÚTEIS (não corridos) para 
atendimento, prorrogável mediante solicitação 
justificada. 
 
 
 
c) Controle Externo da Atividade Policial. 
 
Como já vimos, o MPU exerce o controle EXTERNO da atividade 
policial. Para tanto, poderá adotar medidas judiciais e extrajudiciais 
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23 
concernentes em: 
a) ter livre ingresso em estabelecimentos policiais ou 
prisionais; 
b) ter acesso a quaisquer documentos relativos à 
atividade-FIM policial; 
c) representar à autoridade competente pela adoção de 
providências para sanar a omissão indevida, ou para 
prevenir ou corrigir ilegalidade ou abuso de poder (Ex: ao 
Chefe da Polícia Federal); 
d) requisitar à autoridade competente para instauração 
de inquérito policial sobre a omissão ou fato ilícito 
ocorrido no exercício da atividade policial; 
e) promover a ação penal por abuso de poder de 
Policial. 
 
O MPU deve ser comunicado imediatamente da prisão de 
qualquer pessoa, por parte de autoridade federal ou do DF, com indicação do 
lugar onde se encontra o preso e cópia dos documentos comprobatórios da 
legalidade da prisão (de ser a prisão legal). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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24 
 
 
EXERCÍCIOS COMENTADOS 
 
 
QUESTÃO 24: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
A Lei Complementar nº 75/93 estabelece normas gerais acerca da organização 
do Ministério Público da União e dos Estados, definindo competências e 
atribuições aos seus respectivos Membros. 
 
COMENTÁRIOS: 
A Lei Complementar nº 75/93, que estabelece a organização, as 
atribuições e o estatuto do MP da UNIÃO (MPU). De outro lado, a Lei nº 
8.625/1993 que estabelece normas GERAIS da organização do Ministério 
Público ESTADUAL, prevendo a instituição de Leis Orgânicas Estaduais (na 
forma de Leis Complementares), que estabelecerão normas ESPECÍFICAS 
de cada MP de cada Estado. 
Estas Leis Orgânicas Estaduais (Leis Complementares) é que 
estabelecerão, no âmbito Estadual, a organização, atribuições e o estatuto 
do MP. 
A Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público - 
LONMP) é aplicável a todos os Ministérios Públicos Estaduais, estabelecendo 
normas, preceitos e princípios que devem ser seguidos pelos MP Estaduais na 
confecção de suas Leis Orgânicas próprias, por meio de Lei Complementar 
Estadual. É vedada disposição de normas, na Lei Orgânica do MP Estadual, 
contrárias à previsão contida na Lei nº 8.625/93. 
A Lei Complementar nº 75/93, do MP da União, tem aplicação 
subsidiária aos MPs Estaduais, consoante o art. 80 da Lei nº 8.625/93. 
 
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25 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 25: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O MPDFT é regulado pela Lei nº 8.25/93, que estabelece normas gerais de 
organização dos Ministérios Públicos dos Estados. 
 
COMENTÁRIOS: 
Cuidado! Ressalte-se que a organização, atribuições e estatuto do 
MPDFT serão definidos pela Lei Orgânica do MP da UNIÃO (LC 75/93) e 
não por Lei Complementar do DF. Isto porque o MPDFT é um dos ramos do 
MPU, faz parte do MP da União. 
Lei nº 8.625/93 
Art. 2º Lei complementar, denominada Lei Orgânica do 
Ministério Público, cuja iniciativa é facultada aos 
Procuradores-Geraisde Justiça dos Estados, estabelecerá, no 
âmbito de cada uma dessas unidades federativas, normas 
específicas de organização, atribuições e estatuto do respectivo 
Ministério Público. 
Parágrafo único. A organização, atribuições e estatuto do 
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios serão 
objeto da Lei Orgânica do Ministério Público da União. 
CF-88 
Art. 128 
§ 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja 
iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, 
estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de 
cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus 
membros: 
 
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26 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 26: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O MPU é considerado instituição permanente, essencial à função jurisdicional 
do Estado, incumbida da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e 
dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Entre tais atribuições, cabe 
ao MPU atuar para garantir o respeito dos poderes públicos e dos serviços de 
relevância pública aos direitos assegurados na constituição. 
 
COMENTÁRIOS: 
Consoante já estudado, por expressa definição da CF-88 e também 
na Lei Complementar nº 75/93, o MPU é instituição permanente, essencial à 
função jurisdicional do Estado, incumbida da defesa da ordem jurídica, do 
regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. 
Ademais, cabe ao MPU empreender as medidas necessárias para 
garantir o respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância 
pública aos direitos assegurados pela Constituição Federal (cobrar do Poder 
Público e dos prestadores de serviços públicos o cumprimento aos direitos 
fundamentais previstos na Constituição (Ex: o direito à saúde pública, 
resguardo dos direitos indígenas, direitos dos trabalhadores, etc). 
LC nº 75/93 
Art. 1º O Ministério Público da União, organizado por esta lei 
Complementar, é instituição permanente, essencial à função 
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, 
do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses 
individuais indisponíveis. 
CF-88 
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial 
à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem 
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e 
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27 
individuais indisponíveis. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 27: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
É correto afirmar que o MPU exerce o controle externo e interno da atividade 
policial. 
 
COMENTÁRIOS: 
Compete ao MPU exercer o controle EXTERNO da Atividade 
Policial – o Ministério Público é o órgão fiscalizador e controlador de toda a 
atividade policial, conforme previsto na CF-88 e na Lei Complementar nº 
75/93. Ressalte-se que o controle interno é realizado pelos próprios órgãos 
das Polícias (ex: Corregedorias de Polícia, etc). 
CF-88 
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: 
VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma 
da lei complementar mencionada no artigo anterior; 
LC nº 75/93 - UNIÃO 
 Art. 3º O Ministério Público da União exercerá o controle 
externo da atividade policial tendo em vista: 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 28: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O controle externo da atividade policial exercido pelo MPU tem por finalidade, 
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28 
entre outras hipóteses, a prevenção da ilegalidade ou abuso de poder, bem 
como a indisponibilidade da persecução penal. 
 
COMENTÁRIOS: 
O Controle EXTERNO da atividade policial é exercido pelo MPU 
com os seguintes objetivos/finalidades legais e constitucionais: 
1. respeito aos fundamentos do Estado Democrático 
de Direito, aos objetivos fundamentais da 
República Federativa do Brasil, aos princípios 
informadores das relações internacionais, bem como 
aos direitos assegurados na CF-88 e na LEI; 
2. a preservação da ordem pública, da incolumidade 
das pessoas e do patrimônio público; 
3. a prevenção e a correção de ilegalidade ou de abuso 
de poder; 
4. a indisponibilidade da persecução penal – as 
investigações criminais devem ser necessariamente 
realizadas, por força de lei; 
5. a competência dos órgãos incumbidos da segurança 
pública. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 29: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
São princípios institucionais do Ministério Público a Unidade, Inamovibilidade e 
Independência Funcional. 
 
COMENTÁRIOS: 
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29 
A CF-88, no art. 127, §1º, e a LC nº 75/93 estabelecem três 
princípios institucionais básicos do Ministério Público: Unidade, 
Indivisibilidade e Independência Funcional. 
Seguem os estudados 3 (três) princípios institucionais: 
• 1º - UNIDADE – segundo este princípio, os Membros do 
Ministério Público integram um único órgão, abaixo da 
direção de um respectivo Procurador-Geral (Procurador-
Geral da República, para o MPU; Procurador-Geral de 
Justiça, para os MPs Estaduais e do DF). 
• 2º - INDIVISIBILIDADE – Os Membros do Ministério 
Público exercem suas funções em nome de toda a Instituição, 
o que autoriza a substituição dos Promotores ou 
Procuradores, por outros pares respectivos, sem desnaturar o 
exercício funcional. 
• 3º - INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL – Os Membros do 
Ministério Públicos não estão vinculados a nenhum dos 
Poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário), 
devendo respeito tão somente à Constituição, às Leis e a sua 
própria consciência. Assim, no exercício funcional não estão 
sujeitos às convicções dos órgãos superiores do próprio 
Ministério Público (não havendo hierarquia entre o Chefe do 
MP e o Promotor da Comarca do interior). Este Promotor tem 
Independência Funcional! 
LC nº 75/93 
Art. 4º São princípios institucionais do Ministério Público da 
União a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. 
CF-88 
Art. 127 
§ 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a 
unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. 
 
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30 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 30: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
As funções institucionais do Ministério Pública são definidas no texto 
constitucional como rol exemplificativo. 
 
COMENTÁRIOS: 
As Funções Institucionais são as atribuições do Ministério Público 
elencadas no texto constitucional e pela Lei Complementar, de acordo com o 
norte definidopela CF-88. Portanto, o rol de funções institucionais previsto na 
Constituição NÃO é exaustivo (apenas exemplificativo) pois se abriu a 
possibilidade de lei infraconstitucional também dispor acerca novas hipóteses 
(art. 129, IX, da CF-88). 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 31: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
Ao MPU cabe defender a ordem jurídica, com base nos fundamentos e 
princípios constitucionais da soberania e representatividade, nos direitos 
políticos e na possível dissolubilidade da União. 
 
COMENTÁRIOS: 
A Lei Complementar nº 75/93 dispõe de competências genéricas do 
MPU, além das previstas na CF-88, destacando que incumbe ao Ministério 
Público da UNIÃO: 
a) a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos 
interesses sociais e dos interesses individuais 
indisponíveis, considerados, dentre outros, os seguintes 
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31 
fundamentos e princípios: 
1. a soberania e a representatividade popular; 
2. os direitos políticos; 
3. os objetivos fundamentais da República; 
4. a indissolubilidade da União; 
5. a independência e a harmonia dos Poderes da União 
(Executivo; Legislativo e Judiciário); 
6. a autonomia dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios; 
7. as vedações impostas à União, aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios; 
8. a legalidade, a impessoalidade, a moralidade e a 
publicidade, relativas à administração pública direta, 
indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da 
União; 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 32: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
Cabe ao MPU zelar pelo efetivo respeito dos serviços de relevância pública 
quanto aos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da 
publicidade, apesar de não serem poderes públicos da União. 
COMENTÁRIOS: 
A Lei Complementar nº 75/93 dispõe de competências genéricas do 
MPU, além das previstas na CF-88, destacando que incumbe ao Ministério 
Público da UNIÃO: 
a) zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos da União, 
dos serviços de relevância pública e dos meios de 
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32 
comunicação social aos princípios, garantias, condições, 
direitos, deveres e vedações previstos na CF-88 e na lei, 
relativos à comunicação social; 
b) zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos da União 
e dos serviços de relevância pública quanto: 
1. aos direitos assegurados na CF-88 relativos às ações e 
aos serviços de saúde e à educação; 
2. aos princípios da legalidade, da impessoalidade, da 
moralidade e da publicidade (e eficiência – para 
completar o LIMPE); 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 33: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O Procurador-Geral da República pode interpor ação de inconstitucionalidade 
de lei federal em face da constituição federal, inclusive possível medida 
cautelar em ADIN. 
 
COMENTÁRIOS: 
Competências instrumentais do MPU: 
a) propor Ação de Inconstitucionalidade de leis ou atos 
normativos FEDERAIS, em face à Constituição Federal – 
ADIN de Lei ou Ato Normativo Federal em face da 
Constituição Federal – executada pelo PGR; 
O Procurador-Geral da República (PGR) é competente no 
âmbito da União para interpor Ação Direta de 
Inconstitucionalidade (ADI) e Representação para 
Intervenção da União nos Estados. 
O MPU, por meio do PGR, também promove eventual Medida 
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33 
Cautelar em ADIN. 
CF-88 
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: 
IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação 
para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos 
previstos nesta Constituição; 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 34: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
É corretíssimo afirmar que cabe ao PGR propor ADIN por omissão e 
representação para intervenção federal nos Estados, DF e nos municípios 
localizados em territórios federais. Assim, não cabe à União intervir em 
municípios localizados em Estados. 
 
COMENTÁRIOS: 
Competências instrumentais do MPU: 
a) promover a Ação Direta de Inconstitucionalidade por 
OMISSÃO – inconstitucionalidade por ausência de norma 
regulamentadora de regra já prevista em sede constitucional. 
É o PGR quem promove perante o STF. 
b) promover a representação para intervenção federal nos 
Estados e no Distrito Federal; 
O Procurador-Geral da República (PGR) é competente no 
âmbito da União para interpor Ação Direta de 
Inconstitucionalidade (ADI) e Representação para 
Intervenção da União nos Estados, no DF e apenas nos 
Municípios localizados nos Territórios (caso voltem a 
existir). 
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34 
Atenção! 
No âmbito Estadual, cabe a Procurador-Geral de Justiça 
(PGJ) interpor a ADI e a Representação de Intervenção 
do Estado no Município. 
 Intervenção: 
• UNIÃO � Estados, DF e apenas nos Municípios localizados 
nos Territórios. 
• ESTADOS � em seus Municípios. 
 
CF-88 
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito 
Federal, exceto para: 
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União 
nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 35: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O PGR pode propor Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental no 
STF, em exercício de competência do MPU. 
 
COMENTÁRIOS: 
Competências instrumentais do MPU: 
a) promover a ADPF (argüição de descumprimento de preceito 
fundamental) decorrente da CF-88; 
A ADPF tem por objeto a garantia ou a defesa de preceito 
fundamental decorrente da Constituição, competindo 
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35 
funcionalmente ao STF processá-lo e julgá-lo. São 
fundamentais os valores previstos no art. 1º da CF-88, 
basilares do Estado brasileiro: soberania, cidadania, 
dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e 
da livre iniciativa e o pluralismo político. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 36: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O MPU pode instaurar Inquérito Civil e propor Ação Civil Pública para proteger 
o patrimônio público e social, os interesses individuais indisponíveis, difusos e 
coletivos. 
 
COMENTÁRIOS: 
Competências instrumentais do MPU: 
a) promover o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública, na 
forma da lei: 
1. proteção dos direitos constitucionais; 
2. proteção do patrimônio público e social, do meio 
ambiente, dos bens e direitos de valor artístico,estético, histórico, turístico e paisagístico; 
3. proteção dos interesses individuais indisponíveis, 
difusos e coletivos, relativos às comunidades 
indígenas, à família, à criança, ao adolescente, ao 
idoso, às minorias étnicas e ao consumidor; 
4. outros interesses individuais indisponíveis, 
homogêneos, sociais, difusos e coletivos; 
 
RESPOSTA CERTA: C 
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36 
 
QUESTÃO 37: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O MPU tem competência de promover a ação de cancelamento de 
naturalização, por prática de atividade nociva ao interesse nacional, bem como 
a responsabilidade por atos ilícitos de executores em estado defesa ou estado 
de sítio. 
 
COMENTÁRIOS: 
Competências instrumentais do MPU: 
a) promover ação visando ao cancelamento de 
naturalização, em virtude de atividade nociva ao interesse 
nacional; 
b) promover a responsabilidade dos executores ou agentes do 
estado de defesa ou do estado de sítio, pelos ilícitos 
cometidos no período de sua duração – caso seja declarado 
Estado de Defesa ou de Sítio, o MPU deve promover eventual 
responsabilidade por ilegalidades cometidas por executores 
ou agentes; 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 38: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
É correto afirmar que um Procurador da República não deverá defender 
judicialmente os direitos e interesses de um índio, quando estiver discutindo 
herança particular em Vara Cível. 
 
COMENTÁRIOS: 
Competências instrumentais do MPU: 
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37 
a) defender judicialmente os direitos e interesses das 
populações indígenas, incluídos os relativos às terras por 
elas tradicionalmente habitadas, propondo as ações 
cabíveis; 
Atenção! 
O MPU NÃO defende o direito do indígena individualmente 
considerado! Não caiam nessa pegadinha! Ex: o MPU não 
interpõe ação para defender um Índio em um caso de 
acidente de veículo por ele dirigido. Nesse caso, o Índio 
poderá procurar a Defensoria Pública. 
O MPU defende apenas os direitos das populações 
indígenas, coletivamente consideradas. Ex: costumes, 
terras por eles ocupadas, direitos humanos atingidos, etc. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 39: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O MPU deve manifestar-se em qualquer fase dos processos, quando entender 
existente interesse em causa que justifique a sua intervenção. 
 
COMENTÁRIOS: 
Competências instrumentais do MPU: 
a) manifestar-se em qualquer fase dos processos, acolhendo 
solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender 
existente interesse em causa que justifique a intervenção – 
o Ministério Público atua como custus legis (Fiscal da Lei), 
devendo manifestar-se e intervir nas espécies de processos 
em que a Lei expressamente determina e nas que seja 
reconhecido interesse público; 
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38 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 40: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O MPU poderá participar como instituição observadora em qualquer órgão da 
administração pública federal que tenha atribuições afins às suas funções, bem 
como participar dos órgãos colegiados estatais, federais ou do distrito federal, 
constituídos para defesa de direitos e interesses relacionados com as funções 
do Parquet. 
 
COMENTÁRIOS: 
Em qualquer órgão da administração pública direta, indireta ou 
fundacional da União, que tenha atribuições correlatas às funções da 
Instituição (ex: co-legitimada a interpor Ação Civil Pública, com base na Lei 
nº 7.347/85), o MPU terá direito a participar como instituição observadora, 
na forma e nas condições estabelecidas em ato do PGR. 
Ademais, o MPU participa dos órgãos colegiados estatais, 
federais ou do Distrito Federal, constituídos para defesa de direitos e 
interesses relacionados com as funções da Instituição. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 41: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
Consoante a LC nº 75/93, o Ministério Público da União poderá instaurar 
Inquérito Civil e Criminal. 
 
COMENTÁRIOS: 
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39 
Em matéria preparatória e ainda administrativa, o MPU detém 
as seguintes competências/atribuições: 
1) instaurar Inquérito CIVIL e outros procedimentos 
administrativos correlatos; 
A previsão em sede da CF-88 encontra-se no art. 129, III, 
que prevê como um dos competentes para interpor a ACP e 
de promover o Inquérito Civil é o Ministério Público. 
CF-88 
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: 
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para 
a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente 
e de outros interesses difusos e coletivos; 
A LACP (Lei da Ação Civil Pública) prevê a figura do 
Inquérito Civil, de competência instauradora do Ministério 
Público. O Inquérito Civil nada mais é do que um 
procedimento administrativo de natureza inquisitiva (sem 
contraditório) e investigatório que visa amealhar elementos 
de convicção para a propositura de uma eventual Ação Civil 
Pública. 
A ACP independe do Inquérito Civil, da mesma forma que a 
Ação Penal independe do Inquérito Policial. 
A despeito dos poderes investigatórios do MP em matéria 
penal, reconhecidos pelo STF, a LC nº 75/93 não previu a 
possibilidade de Instauração de Inquérito 
Policial/Criminal. 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 42: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
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40 
Segundo a LC nº 75/93, o MPU poderá requisitar a instauração de inquérito 
policial, inclusive podendo apresentar provas, bem como requisitar a 
instauração de processo administrativo disciplinar às autoridades 
administrativas competentes. 
 
COMENTÁRIOS: 
Em matéria preparatória e ainda administrativa, o MPU detém 
as seguintes competências/atribuições: 
1) requisitar às autoridades policiais diligências 
investigatórias e a instauração de inquérito policial e de 
inquérito policial militar, podendo acompanhá-los e 
apresentar provas; 
2) requisitar à autoridade competente a instauração de 
procedimentos administrativos, ressalvados os de 
natureza disciplinar, podendo acompanhá-los e produzir 
provas. Ex: requisitar que sejam apuradas irregularidades 
em determinado processo licitatório em uma Autarquia 
Federal (INCRA, IBAMA, etc). 
Obs: Atentem-se, pois a Lei, expressamente, veda a 
requisição de instauração de processo disciplinar. 
Portanto, o MPU não pode requerer que seja deflagrado PAD 
em face de servidor. 
De todo modo, oMPU poderá acompanhar e produzir provas 
nos processos administrativos. 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 43: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O MPU tem competência para requisitar informações a autoridades da 
administração pública indireta, a entidades privadas, bem como requisitar 
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41 
auxílio de força policial. 
 
COMENTÁRIOS: 
O MPU poderá realizar os seguintes atos nos procedimentos de sua 
competência: 
1) notificar testemunhas e requisitar sua condução coercitiva, no 
caso de ausência injustificada; 
2) requisitar informações, exames, perícias e documentos de 
autoridades da Administração Pública direta ou indireta; 
3) requisitar da Administração Pública serviços temporários de seus 
servidores e meios materiais necessários para a realização de 
atividades específicas; 
4) requisitar informações e documentos a entidades PRIVADAS; 
5) realizar inspeções e diligências investigatórias; 
6) ter livre acesso a qualquer local público ou privado, respeitadas 
as normas constitucionais pertinentes à inviolabilidade do domicílio 
(Ex: o Membro do MPU pode fazer visita ou inspeção em Hospitais 
Públicos Federais; órgãos de Autarquias Federais ou de Ministérios, 
etc); 
7) expedir notificações e intimações necessárias aos procedimentos 
e inquéritos que instaurar; 
8) ter acesso incondicional a qualquer banco de dados de caráter 
público ou relativo a serviço de relevância pública; 
9) requisitar o auxílio de força policial. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 44: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
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42 
Um Procurador da República pode ser denunciado pelo ofendido, em ação 
penal privada subsidiária da pública, em caso de prática de crime por uso 
indevido das informações e documentos que requisitar. 
 
COMENTÁRIOS: 
Peculiaridades relevantes acerca dos instrumentos de atuação 
do MPU: 
1. O Membro do Ministério Público (Procurador ou 
Subprocurador) será responsabilizado CIVIL ou 
PENALMENTE (criminalmente) pelo uso indevido das 
informações e documentos que requisitar. 
A própria LC nº 75/93 prevê que neste caso, a Ação 
Penal contra o Membro do MPU poderá ser 
interposta de forma subsidiária pelo ofendido (Ação 
Penal Subsidiária da Pública). 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 45: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
Somente o PGR poderá dirigir Ofício ao Presidente da República, a Ministro do 
STF, a Ministro de Estado, cabendo a tais autoridades fixar data, hora e local 
em que puderem ser ouvidas. 
 
COMENTÁRIOS: 
Peculiaridades relevantes acerca dos instrumentos de atuação 
do MPU: 
1. As correspondências, notificações, requisições e 
intimações do MPU quando tiverem como 
destinatário o Presidente da República, o Vice-
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43 
Presidente da República, membro do 
Congresso Nacional, Ministro do STF, Ministro 
de Estado, Ministro de Tribunal Superior, 
Ministro do TCU ou chefe de missão 
diplomática de caráter permanente serão 
encaminhadas e levadas a efeito pelo Procurador-
Geral da República (PGR) ou outro órgão do 
Ministério Público a quem essa atribuição seja 
delegada, cabendo a referidas autoridades fixar 
data, hora e local em que puderem ser ouvidas, se 
for o caso (prerrogativas de tais autoridades 
políticas). 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 46: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
As requisições do MPU devem ser respondidas com prazo de até 10 dias 
corridos. 
 
COMENTÁRIOS: 
Peculiaridades relevantes acerca dos instrumentos de atuação 
do MPU: 
1. As requisições do MPU serão feitas fixando-se prazo 
razoável de até 10 DIAS ÚTEIS (não corridos) para 
atendimento, prorrogável mediante solicitação 
justificada. 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
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44 
QUESTÃO 47: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O MPU, no exercício do controle externo da atividade policial, terá livre acesso 
aos estabelecimentos policiais e prisionais, bem como, poderá promover ação 
penal por abuso de poder. 
 
COMENTÁRIOS: 
Como já vimos, o MPU exerce o controle EXTERNO da atividade 
policial. Para tanto, poderá adotar medidas judiciais e extrajudiciais 
concernentes em: 
a) ter livre ingresso em estabelecimentos policiais ou 
prisionais; 
b) ter acesso a quaisquer documentos relativos à 
atividade-FIM policial; 
c) representar à autoridade competente pela adoção de 
providências para sanar a omissão indevida, ou para 
prevenir ou corrigir ilegalidade ou abuso de poder (Ex: ao 
Chefe da Polícia Federal); 
d) requisitar à autoridade competente para instauração 
de inquérito policial sobre a omissão ou fato ilícito 
ocorrido no exercício da atividade policial; 
e) promover a ação penal por abuso de poder de 
Policial. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 48: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
Em caso de prisão de pessoa por autoridade federal, este fato deve ser 
comunicado ao MPU no prazo de até 48 horas, com documentos 
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45 
comprobatórios da legalidade da prisão. 
 
COMENTÁRIOS: 
O MPU deve ser comunicado imediatamente da prisão de 
qualquer pessoa, por parte de autoridade federal ou do DF, com indicação do 
lugar onde se encontra o preso e cópia dos documentos comprobatórios da 
legalidade da prisão (de ser a prisão legal). 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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46 
 
 
 
EXERCÍCIOS com GABARITO 
 
QUESTÃO 24: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
A Lei Complementar nº 75/93 estabelece normas gerais acerca da organização 
do Ministério Público da União e dos Estados, definindo competências e 
atribuições aos seus respectivos Membros. 
QUESTÃO 25: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O MPDFT é regulado pela Lei nº 8.25/93, que estabelece normas gerais de 
organização dos Ministérios Públicos dos Estados. 
QUESTÃO 26: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O MPU é considerado instituição permanente, essencial à função jurisdicional 
do Estado, incumbidada defesa da ordem jurídica, do regime democrático e 
dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Entre tais atribuições, cabe 
ao MPU atuar para garantir o respeito dos poderes públicos e dos serviços de 
relevância pública aos direitos assegurados na constituição. 
QUESTÃO 27: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
É correto afirmar que o MPU exerce o controle externo e interno da atividade 
policial. 
QUESTÃO 28: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O controle externo da atividade policial exercido pelo MPU tem por finalidade, 
entre outras hipóteses, a prevenção da ilegalidade ou abuso de poder, bem 
como a indisponibilidade da persecução penal. 
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47 
QUESTÃO 29: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
São princípios institucionais do Ministério Público a Unidade, Inamovibilidade e 
Independência Funcional. 
QUESTÃO 30: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
As funções institucionais do Ministério Pública são definidas no texto 
constitucional como rol exemplificativo. 
QUESTÃO 31: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
Ao MPU cabe defender a ordem jurídica, com base nos fundamentos e 
princípios constitucionais da soberania e representatividade, nos direitos 
políticos e na possível dissolubilidade da União. 
QUESTÃO 32: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
Cabe ao MPU zelar pelo efetivo respeito dos serviços de relevância pública 
quanto aos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da 
publicidade, apesar de não serem poderes públicos da União. 
QUESTÃO 33: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O Procurador-Geral da República pode interpor ação de inconstitucionalidade 
de lei federal em face da constituição federal, inclusive possível medida 
cautelar em ADIN. 
QUESTÃO 34: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
É corretíssimo afirmar que cabe ao PGR propor ADIN por omissão e 
representação para intervenção federal nos Estados, DF e nos municípios 
localizados em territórios federais. Assim, não cabe à União intervir em 
municípios localizados em Estados. 
QUESTÃO 35: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
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48 
O PGR pode propor Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental no 
STF, em exercício de competência do MPU. 
QUESTÃO 36: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O MPU pode instaurar Inquérito Civil e propor Ação Civil Pública para proteger 
o patrimônio público e social, os interesses individuais indisponíveis, difusos e 
coletivos. 
QUESTÃO 37: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O MPU tem competência de promover a ação de cancelamento de 
naturalização, por prática de atividade nociva ao interesse nacional, bem como 
a responsabilidade por atos ilícitos de executores em estado defesa ou estado 
de sítio. 
QUESTÃO 38: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
É correto afirmar que um Procurador da República não deverá defender 
judicialmente os direitos e interesses de um índio, quando estiver discutindo 
herança particular em Vara Cível. 
QUESTÃO 39: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O MPU deve manifestar-se em qualquer fase dos processos, quando entender 
existente interesse em causa que justifique a sua intervenção. 
QUESTÃO 40: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O MPU poderá participar como instituição observadora em qualquer órgão da 
administração pública federal que tenha atribuições afins às suas funções, bem 
como participar dos órgãos colegiados estatais, federais ou do distrito federal, 
constituídos para defesa de direitos e interesses relacionados com as funções 
do Parquet. 
QUESTÃO 41: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
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49 
Consoante a LC nº 75/93, o Ministério Público da União poderá instaurar 
Inquérito Civil e Criminal. 
QUESTÃO 42: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
Segundo a LC nº 75/93, o MPU poderá requisitar a instauração de inquérito 
policial, inclusive podendo apresentar provas, bem como requisitar a 
instauração de processo administrativo disciplinar às autoridades 
administrativas competentes. 
QUESTÃO 43: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O MPU tem competência para requisitar informações a autoridades da 
administração pública indireta, a entidades privadas, bem como requisitar 
auxílio de força policial. 
QUESTÃO 44: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
Um Procurador da República pode ser denunciado pelo ofendido, em ação 
penal privada subsidiária da pública, em caso de prática de crime por uso 
indevido das informações e documentos que requisitar. 
QUESTÃO 45: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
Somente o PGR poderá dirigir Ofício ao Presidente da República, a Ministro do 
STF, a Ministro de Estado, cabendo a tais autoridades fixar data, hora e local 
em que puderem ser ouvidas. 
QUESTÃO 46: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
As requisições do MPU devem ser respondidas com prazo de até 10 dias 
corridos. 
QUESTÃO 47: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
O MPU, no exercício do controle externo da atividade policial, terá livre acesso 
aos estabelecimentos policiais e prisionais, bem como, poderá promover ação 
MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO (MPU) 
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU E AO CNMP – TODOS OS CARGOS 
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penal por abuso de poder. 
QUESTÃO 48: Legislação Aplicada ao MPU e ao CNMP – Ponto dos 
Concursos – Ricardo Gomes. 
Em caso de prisão de pessoa por autoridade federal, este fato deve ser 
comunicado ao MPU no prazo de até 48 horas, com documentos 
comprobatórios da legalidade da prisão. 
 
 
 
 
 
GABARITOS OFICIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 
E E C E C E C E C C 
34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 
C C C C C C C E E C 
44 45 46 47 48 
C E E C E 
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RESUMO DA AULA 
 
A Lei Complementar nº 75/93, que estabelece a organização, as 
atribuições e o estatuto do MP da UNIÃO (MPU). De outro lado,

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