FORMAIS ESPECIAIS DE PAGAMENTO AULA 12 24-10

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FORMAIS ESPECIAIS DE PAGAMENTO
SUB-ROGAÇÃO:
 OCORRE QUANDO UM TERCEIRO SUBSTITUI O DEVEDOR ASSUMINDO OU EXERCENDO DIREITOS E DEVERES NUMA RELAÇÃO OBRIGACIONAL.
NA SUB-ROGAÇÃO HÁ UMA TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES ENTRE OS SUJEITOS DENTRO DE UMA RELAÇÃO OBRIGACIONAL.
TEMOS DUAS ESPÉCIES DE SUB ROGAÇÃO:
SUB-ROGAÇÃO LEGAL: AQUELA QUE DECORRE DA LEI
É AQUELA QUE SE EFETIVA POR UMA VONTADE DA LEI. A LEI QUE É O CRITÉRIO PARA SE INSTITUIR A SUB-ROGAÇÃO.
EX: PROCESSO SUCESSÓRIO. QUANDO MORRE ALGUÉM OS HERDEIROS DESSA PESSOA SUB-ROGAM-SE DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DA PESSOA QUE FALECEU.
SUB-ROGAÇÃO CONVENCIONAL: AQUELA QUE DECORRE DO CONTRATO DO ACORDO DE VONTADE DAS PARTES.
É AQUELA INSTITUÍDA POR UM CONTRATO PELA VONTADE DAS PARTES, OU SEJA, NÃO É A LEI QUE INSTITUI A SUB-ROGAÇÃO
AS PARTES VOLUNTARIAMENTE QUISERAM REALIZAR A SUB-ROGAÇÃO.
EFEITOS JURÍDICOS DA SUB-ROGAÇÃO: O CREDOR ORIGINÁRIO 
RECONFIGURAÇÃO DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL ORIGINÁRIA: UMA VEZ QUE OS SUJEITOS QUE INICIALMENTE INTEGRARAM ESSA RELAÇÃO SÃO SUBSTITUÍDOS POR TERCEIROS. QUANDO OCORRE POR EXEMPLO QUANDO UM TERCEIRO PAGA DIVIDAS SUB-ROGANDO-SE NOS DIREITOS DO CREDOR ORIGINÁRIO.
NOVAÇÃO
É UMA FORMA ESPECIAL DE PAGAMENTO. É UMA FORMA QUE TEMOS DE EXTINGUIR RELAÇÕES OBRIGACIONAIS. ELA OCORRE QUANDO EU TENHO UMA RELAÇÃO OBRIGACIONAL ORIGINÁRIA, E ESTA RELAÇÃO OBRIGACIONAL É EXTINTA PARA DAR ORIGEM A UMA NOVA RELAÇÃO OBRIGACIONAL. 
A NOVAÇÃO SEPULTA A RELAÇÃO OBRIGACIONAL ORIGINÁRIA POR QUE UMA NOVA RELAÇÃO OBRIGACIONAL A SUBSTITUI.
A NOVAÇÃO POR SER UMA FORMA ESPECIAL DE PAGAMENTO NÃO PODE SER PRESUMIDA E POR ISSO DEVERÁ SER PREVISTA EXPRESSAMENTE NO CONTRATO.
NOVAÇÃO NÃO SE CONFUNDE COM SUB-ROGAÇÃO POIS NA SUB-ROGAÇÃO PRESERVA-SE A RELAÇÃO OBRIGACIONAL ORIGINÁRIA OCORRENDO APENAS A TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES PARA UM TERCEIRO.
JÁ NA NOVAÇÃO NÃO TEMOS A PRESERVAÇÃO DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL ORIGINÁRIA POIS OCORRE A EXTINÇÃO DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL BASE COM A CONSTITUIÇÃO DE UMA NOVA RELAÇÃO OBRIGACIONAL QUE SEPULTOU A RELAÇÃO OBRIGACIONAL ANTERIOR.
NOVAÇÃO OBJETIVA: RELACIONADA AO OBJETO. QUANDO TEMOS A EXTINÇÃO DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL ORIGINÁRIA E A CONSTITUIÇÃO DA NOVA RELAÇÃO OBRIGACIONAL TEM UM NOVO OBJETO E DISTINTO DAQUELE ORIGINARIAMENTE ESTABELECIDO.
NOVAÇÃO SUBJETIVA:
É AQUELA EM QUE A RELAÇÃO OBRIGACIONAL ORIGINÁRIA É EXTINTA E NA NOVA RELAÇÃO OBRIGACIONAL HÁ A MUDANÇA DE SUJEITOS QUE INTEGRAVAM A RELAÇÃO OBRIGACIONAL ORIGINÁRIA.
DAÇÃO EM PAGAMENTO
É UMA ESPÉCIE DE PAGAMENTO ESPECIAL. 
É A POSSIBILIDADE DE SUBSTITUIR UM OBJETO POR OUTRO DENTRO DE UMA RELAÇÃO OBRIGACIONAL.
DENTRO DA MESMA RELAÇÃO OBRIGACIONAL CREDOR E DEVEDOR DELIBERAM PELA SUBSTITUIÇÃO DO OBJETO INICIALMENTE DEFINIDO.
NA NOVAÇÃO OBJETIVA SUBSTITUI-SE O OBJETO MAS EM UMA OUTRA RELAÇÃO OBRIGACIONAL.
NA DAÇÃO EM PAGAMENTO DENTRO DA MESMA RELAÇÃO OBRIGACIONAL SUBSTITUI-SE UM OBJETO DESDE que AS DUAS PARTES ESTEJAM DE ACORDO.
SE O BEM SUBSTITUÍDO PELO DEVEDOR TIVER ALGUM VICIO OU DEFEITO, O DEVEDOR RESPONDERA POR PERDAS E DANOS.
COMPENSAÇÃO
É UM MEIO LEGÍTIMO DE PAGAMENTO ESPECIAL.
HÁ COMPENSAÇÃO É A EXISTÊNCIA DE CRÉDITOS E DÉBITOS RECÍPROCOS ENTRE AS PARTES.
COMPENSAÇÃO É UMA FORMA DE PAGAMENTO EM QUE OS SUJEITOS QUE SÃO SIMULTANEAMENTE, CREDORES E DEVEDORES, TEM DE ABATER RECIPROCAMENTE CRÉDITOS E DÉBITOS.
PARA QUE HAJA A COMPENSAÇÃO É NECESSÁRIO QUE EXISTA MAIS DE UMA RELAÇÃO OBRIGACIONAL ENVOLVENDO AS MESMAS PESSOAS.
EX: FABRÍCIO DEVE 10.000 PARA NÚBIA _ 1º RELAÇÃO
NUBIA DEVE 15.000 PARA FABRICIO _2º RELAÇÃO
COM A COMPENSAÇÃO FABRICIO TERÁ DE CREDITO 5.000
A COMPENSAÇÃO ABATE CRÉDITOS E DÉBITOS RECÍPROCOS, EXTINGUE RELAÇÕES OBRIGACIONAIS ANTERIORES GARANTINDO O PAGAMENTO TOTAL OU PARCIAL PODENDO OU NÃO VIABILIZAR A CONSTITUIÇÃO DE UMA NOVA RELAÇÃO OBRIGACIONAL.
UMA CARACTERÍSTICA TÍPICA DA COMPENSAÇÃO É QUE SEJAM MANTIDOS OS OBJETOS ORIGINALMENTE INSTITUÍDOS. E PREFERENCIALMENTE QUE ESTES OBJETOS SEJAM DA MESMA NATUREZA.
A COMPENSAÇÃO PODE EXISTIR E COLOCAR FIM A TODAS RELAÇÕES OBRIGACIONAIS.
QUANDO OS VALORES A SEREM COMPENSADOS FOREM DISTINTOS TEMOS A EXTINÇÃO INTEGRAL OU A QUITAÇÃO TOTAL PELA EXTINÇÃO DE UMA RELAÇÃO OBRIGACIONAL E A QUITAÇÃO PARCIAL DA OUTRA RELAÇÃO OBRIGACIONAL.
A COMPENSAÇÃO PRECISA SER DOCUMENTADA ESPECIFICANDO O MONTANTE E AQUILO QUE FOI COMPENSADO.
TRANSAÇÃO (ACORDO DE PAGAMENTO DA DIVIDA)
É UM ACORDO DE VONTADE ENTRE AS PARTES EM QUE AS MESMAS FAZEM CONCESSÕES RECIPROCAS. (QUE AMBAS AS PARTES CEDAM UM POUCO ATE QUE CHEGUE EM UM DENOMINADOR COMUM)
ESSAS CONCESSÕES RECÍPROCAS SÃO FEITAS DENTRO DA MESMA RELAÇÃO OBRIGACIONAL.
MANTEM-SE O OBJETO INICIALMENTE ESTABELECIDO. 
OS EFEITOS DA TRANSAÇÃO SÃO A EXTINÇÃO TOTAL OU PARCIAL DA OBRIGAÇÃO.
NO TERMO DE TRANSAÇÃO SE HOUVER DIVISÃO OU PARCELAMENTO DA DIVIDA AS PARTES PODERÃO ACORDAR APLICAÇÃO DE MULTA, JUROS PELO INADIMPLEMENTO E VENCIMENTO ANTECIPADO DE TODAS AS PARCELAS.
Pagina 210 do livro Pablo Stoltz 
COMPROMISSO DE ARBITRAGEM
A ARBITRAGEM É UMA INSTITUIÇÃO PRIVADO, CRIADA POR PARTICULARES, 
É UM MEIO PRIVADO E ALTERNATIVO QUE NÃO SE CONFUNDE COM A JURISDIÇÃO.
JURISDIÇÃO É O PODER DE RESOLVER OS CONFLITOS DE INTERESSES.
O ARBITRO É UM PARTICULAR QUE RESOLVE CONFLITO DE INTERESSE.
O ARBITRO DEVE DECIDIR COMO BASE NO DIREITO.
REQUISITOS DO ARBITRO
MAIOR CAPAZ CONHECER O DIREITO
QUAIS CONFLITOS DE INTERESSES PODEM SER RESOLVIDOS PELA ARBITRAGEM:
CONFLITOS QUE VERSAM SOBRE DIREITO DISPONÍVEIS. (QUE TÊM VALOR MONETÁRIO)
NÃO PODE SUBMETER CONFLITOS DE INTERESSES NÃO DISPONÍVEIS
EX: DECISÃO DOBRE GUARDA DE UMA CRIANÇA, NÃO PODE SER DECIDIDA POR ARBITRAGEM. 
DIREITOS DISPONÍVEIS: SEMPRE TERÃO RELAÇÃO PECUNIÁRIA. (R$)
CLAUSULA DE COMPROMISSO ARBITRAL: É UMA CLAUSULA CONTRATUAL EM QUE AS PARTES ACORDAM QUE SE HOUVER CONFLITO DE INTERESSE DECORRENTE DESSE CONTRATO, ESSE CONFLITO DE INTERESSE SERÁ RESOLVIDO VIA ARBITRAGEM.
HAVENDO CLAUSULA DE COMPROMISSO ARBITRAL EVENTUAL CONFLITO DE INTERESSES TEM QUE SER LEVADO AO TRIBUNAL DE ARBITRAGEM, NÃO PODE SER LEVADO AO JUDICIÁRIO.
A DECISÃO PROFERIDA PELO ARBITRO, DEVE SER JURIDICAMENTE FUNDAMENTADA E O ARBITRO PRECISA SER IMPARCIAL.
SE CASO O ARBITRO HAJA SEM FUNDAMENTAÇÃO OU COM PARCIALIDADE ESSA DECISÃO PODERÁ SER REVISADA PELO JUDICIÁRIO.
QUESTÃO DE PROVA
“ERRO IN JUDICANDO”: EU NÃO POSSO IR AO JUDICIÁRIO QUESTIONAR O JULGAMENTO DA SENTENÇA ARBITRAL, OU SEJA, NÃO POSSO QUESTIONAR O MÉRITO DA SENTENÇA ARBITRAL.
É POSSÍVEL IR AO JUDICIÁRIO PARA ALEGAR A NULIDADE DA SENTENÇA ARBITRAL. CASO O JUIZ HAJA COM PARCIALIDADE OU DÊ A SENTENÇA SEM FUNDAMENTAÇÃO. CHAMA DE “ERRO IN PROCEDENDO”.
NO MOMENTO QUE O ARBITRO DECIDE O CONFLITO DE INTERESSE ELE PÕE FIM AO VINCULO OBRIGACIONAL.
A SENTENÇA ARBITRAL MESMO SENDO PROFERIDA EXTRAJUDICIALMENTE ELA TEM STATUS DE DECISÃO JUDICIAL.
PAGINA 235 DO LIVRO PABLO STOLTZ.