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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Faculdade de Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia
Curso: Fisioterapia
ELETROTERMOFOTOTERAPIA
Adriana De Souza Saldanha
Porto Alegre, novembro de 2016
INTRODUÇÃO:	
Na literatura moderna, aquecimento e resfriamento são chamados juntos de termoterapia. 
A termoterapia é a aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo que resulta no aumento ou diminuição da temperatura dos tecidos corporais estimulando a termorregulação corporal. É praticada principalmente por fisioterapeutas, já que estes são profissionais que utilizam recursos físicos e naturais para avaliar e tratar seus pacientes. O organismo humano é homeotérmico, ou seja, mantém sua temperatura entre certos limites fisiológicos. Para que a temperatura seja mantida dentro destes limites, ela é regulada através de mecanismos de aquecimento e resfriamento, activados pelo cérebro. 
A termoterapia esta dividida em dois tipos: Hipertermoterapia que significa terapia com aplicação de qualquer substancia que provoque calor, como por exemplo: turbilhão de água, compressas de bolsa quente, mantas térmicas, parafina, entre outros. E a Crioterapia (hipotermoterapia) que é um termo usado para descrever a terapia utilizando o frio, alguns exmplos: compressas com bolsas frias, gelo (triturado ou em pedrinhas), banho de emersão em água gelada e sprays.
1. TERMOTERAPIA
1.1. TIPOS DE TERMOTERAPIA:
HIPERTERMOTERAPIA:
Hipertermoterapia significa terapia com calor. É a aplicação de qualquer substância que provoque o aumento da temperatura dos tecidos estimulando a termorregulação corporal. O sistema termostático utiliza três mecanismos importantes para reduzir o calor corporal quando há o aumento excessivo da temperatura:
Vasodilatação plena que consegue aumentar a transferência de calor para a pele até oito vezes;
Transpiração e evaporação de água;
Aumento de trocas metabólicas, favorecendo a absorção de cosméticos.
O calor provoca estímulo geral do metabolismo celular com aumento da síntese protéica e da actividade enzimática com modificações da permeabilidade da membrana celular.
A Hipertermoterapia e classificada em duas modalidades de aquecimento superficial os quais promovem variação de temperatura em estruturas localizadas ate 2cm de profundidade, e a modalidade de aquecimento profundo onde a variação de temperatura é percebida em estruturas que estão em ate 5 cm de profundidade.
Independente da modalidade de aquecimento ser superficial ou profundo, os efeitos induzidos são, na maioria, semelhante e dependente da variação da temperatura promovida nos tecidos. A potencia térmica fornecida aos tecidos o tempo de aplicação e a técnica usada para o fornecimento da energia térmica são, portanto, pontos chaves para o sucesso da terapia.
TERMOTERAPIA SUPERFICIAL (HIPERTERMOTERAPIA)
É o tratamento através da ação do agente terapêutico de forma localizada, e alcançando pouca profundidade (poucos milímetros) no segmento corporal, resultando em alteração térmica superficial. A termoterapia superficial ocorre devido a transferência de calor de uma modalidade física para o tecido, por meio da condução.
EFEITOS FÍSICOS E FISIOLÓGICOS:
Aumento da energia cinética das moléculas, elevação da temperatura local superficial, aumento do fluxo sanguíneo para a área aquecida, aumento do metabolismo celular e resíduos metabólicos, aumento no número de leucócitos e fagócitos, aumento da permeabilidade capilar, aumento da drenagem linfática e venosa, hiperemia, vasodilatação das arteríolas e vasos capilares, aumento da atividade reflexa do axônio, diminuição da viscosidade tecidual, diminuição do tônus muscular e espasmo muscular, diminuição da excitabilidade dos fusos musculares.
EFEITOS TERAPÊUTICOS:
Proporciona o alívio da dor pois, provoca o aumento do metabolismo, variação do limiar da dor nas fases subaguda e crônica e redução do espasmo muscular. O relaxamento muscular também é outro efeito devido ao aumento da extensibilidade do colágeno e a diminuição da excitabilidade dos fusos musculares. Aceleração do processo de reparo tecidual, aumento de metabolismo, fluxo sanguíneo, atividade enzimática e processos químicos juntamente com a vasodilatação favorecem a cicatrização e mitose celular. Devido a elevação de temperatura ocorre também o aumento da elasticidade do tecido conjuntivo (extensibilidade do colágeno) .
INDICAÇÕES:
Condições inflamatórias subagudas e crônicas, dor subaguda e crônica, remoção do edema subagudo, diminuição de ADM, reabsorção de edema, pontos-gatilho miofasciais, músculo antálgico, espasmo muscular, tensão muscular subaguda e luxação subaguda do ligamento.
CONTRA-INDICAÇÕES:
Condições musculo-esqueléticas agudas, circulação prejudicada, doença vascular periférica, pele anestesiada, feridas abertas ou problemas de pele.
CRIOTERAPIA (HIPOTERMOFOTERAPIA)
 
Hipotermoterapia, também conhecida como crioterapia, é o termo usado para descrever a terapia utilizando o frio e aplicação terapêutica de qualquer substancia ao corpo que resulte em remoção do calor corporal, diminuindo, assim a temperatura dos tecidos.
Ela abrange uma grande quantidade de técnicas específicas que utiliza o frio na forma líquida (água), sólida (gelo) e gasosa (gases) com o propósito terapêutico de retirar o calor do corpo induzindo a um estado de hipotermia para favorecer uma redução da taxa metabólica local e promover a diminuição das necessidades de oxigênio pelas células. Alguns autores consideram-na como uma forma de hidroterapia. O mecanismo termostático adota, no frio, três mecanismos exatamente opostos ao da hipertermoterapia:
Vasoconstrição cutânea;
Diminuição da sudorese e aumento do tônus muscular, resultando em calafrios;
Diminuição das trocas metabólicas.
EFEITOS FÍSICOS E FISIOLÓGICOS:
O frio pode reduzir o espasmo muscular por um mecanismo reflexo e não direto, inibindo a condução nervosa periférica, principalmente quando utilizada por períodos de tempo prolongado. A redução da temperatura reduz a velocidade de transmissão sensorial, podendo levar até a um bloqueio de condução do nervo sensorial. Sendo assim as sensações cutâneas são reduzidas com a aplicação do frio.
EFEITOS TERAPÊUTICOS:
Proporciona uma anestesia, redução da dor, redução do espasmo muscular, redução de hematomas e equimoses, melhora a amplitude de movimento, redução da inflamação em processos agudos e quebra do ciclo dor-espasmo-dor. 
INDICAÇÕES:
A crioterapia é indicada para tratar flacidez de pele, reduzir edemas, hematomas pós-operatorio e aumentar a rigidez muscular.
CONTRA-INDICAÇÕES:
E contra indicado para pessoas com a doença de Raynauld (Este é o nome dado as alterações funcionais da circulação periférica de caráter local. É caracterizado por episódios em pequenas artérias e arteríolas (nas extremidades), resultando em palidez, ou cianose na pele, seguido de hiperemia, também podendo ocorrer formigamento e queimação. A obstrução completa dos vasos ocorre quando a constrição for muito grande), em pessoas que apresentarem desordens vasoespástica (pois os espasmo extremo pode induzir a necrose
2. TRANSMISSÃO OU TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA TÉRMICA:
É a transferência de energia térmica entre dois corpos, onde um doa a energia térmica e o outro, recebe. Quando se aplica uma compressa quente em qualquer para do corpo, há uma transferência de energia térmica da compressa aquecida para a pele e tecidos superficiais, aumentando a temperatura tecidual até que ocorra um equilíbrio térmico. Já quando se aplica uma compressa fria sobre a mesma área, há uma transferência de energia térmica da compressa fria, diminuindo a temperatura tecidual. Existem diferentes modos de transferência de energia térmica entre os corpos:
Condução – a energia térmica é transferida de uma região mais quente para outra mais fria, através do contato de suas superfícies. O banho de parafina e as compressas são exemplo de condução.Convecção – a energia térmica é transferida através da circulação de líquidos e gases entre o corpo que está liberando a energia térmica e o que a está recebendo.
Conversão – é a transformação de energia mecânica ou eletromagnética em energia térmica, pela passagem nos tecidos do corpo (ultrassom, ondas curtas e micro-ondas); ou mesmo através da irradiação eletromagnética como no caso da radiação infravermelha.
O ser humano é capaz de perceber diversos estímulos através de seu sistema sensorial, no qual informa ao córtex sensitivo as sensações provenientes do interior de seu corpo, como também do exterior. Na termoterapia, basicamente os receptores envolvidos são os receptores de frio, calor e dor.
3. HIPERTERMOTERAPIA
COMPRESSAS QUENTE
Preparação do paciente: o local onde será aplicada a compressa deve estar des nudo, sem objetos metálicos ou plásticos. O paciente deve estar confortavelmente posicionado.
TECNICAS DE APLICAÇÃO
Tolhas embebidas em água quente, utilizadas em domicilio ( mergilhar a toalha em água quente e logo em seguida retira-la. Deve-se fazer uma leve torcedura na toalha a fim de retirar o excesso de água);
Pode ser aplicadas em forno de Pack (rocambole);
Usando uma toalha seca para proteção contra queimadura;
38º a 45º;
1 cm de profundidade terapêutica;
30 minutos.
Se for conveniente, pode-se repetir o processo duas ou três vezes.
Considerações: a compressa tente a esfriar rapidamente pela troca calórica com o meio, portanto, devem ser substituídas a cada 5 minutos, a fim de manter a temperatura local até o final do tempo estipulado para tratamento
São um excelente meio termoterápico alternativo para utilização no domicílio do paciente, quando este não pode se deslocar para a clínica e não dispõe de outros meios mais eficientes. 
BOLSAS TERMICAS, UMIDAS, HIDROCALLATOR OU HOT PACK
Material: são artefatos industriais encontrados em casas especializadas. A bolsa de termogel é composta de uma substância capaz de absorver a energia calórica e de mantê-la por certo tempo (ex.: silicone), armazenada em uma bolsa plástica resistente e lacrada. A bolsa de água quente é um artefato feito de borracha resistente com um bocal em uma das extremidades, por onde é introduzida a água quente.
Na terapia é usada também de hidrocolectores, tem um nome mais complicado mas é extremente fácil de usar. Decompondo o nome hidro (água) colectores (bolas de lona que contem sílica gel no interior) ou mais simples ainda, trata-se de calor humido. O gel absorve uma quantidade de água, mantendo o calor durante muito mais tempo. Normalmente mantem a temperatura para 20 minutos e pode chegar aos 42º mais do que este valor não é aconselhável por que podem causar danos as células corporais. O tempo necessário para que o nosso corpo atinja a temperatura máxima, são de 5 a 10 minutos. As compressas para manterem o calor são colocadas nos hidrocolectores, que são naparelhos com um aspectos de tacho, mas mais profundos, cheio de aguae que a mantem a temperatura ideal. As compressas estão mergulhadas nessa água e são compostas com o gel que conserva o calor
Bolsas de borrachas com água à temperatura de 38° a 42°;
1 cm de profundidade terapêutica;
30 minutos;
Existe grande incidência com abertura da tampa levando a queimadura.
Muitas vezes o efeito desejado não é conseguido, em virtude da impropriedade no modo de utilizar-se o meio terapêutico.
São pacotes de bolsas de tecidos tipo lona ou plástica com minério (bentonita), gel de sílica ou areia. Tambem chamado de “termogel” (nome comercial);
Ficam imersos em gabinetes com água na temperatura constante de 70º a 76ºC;
Mantem-se aquecidos por 30 a 45 minutos;
Adequadas para áreas que não podem ser tratadas por imersão;
O calor umido eleva a temperatura superficial da pele mais rápido;
Aquece 0,5 cm de profundidade de 6 a 8 minutos (2 cm em 20 a 30 minutos);
Evita que o paciente se deita a compressa para evitar queimaduras;
Deve ser coberta por uma toalha seca;
Após aplicação a bolsa retorna ao gabinete;
Deve ser aquecido por 30 minutos.
Os principais efeitos terapêuticos destes agentes são sedantes, relaxantes e antiinflamatórios.
INDICAÇÕES
Mialgia;
Entorses;
Torcicolos;
Cãimbras;
Furúnculos;
Traumatismos;
Espondilalgia;
Artralgia e etc.
CONTRA-INDICAÇÕES
Edema;
Feridas abertas;
Distúrbios de sensibilidade;
Dermatites;
Processos hemorrágicos e etc.
BANHO DE PARAFINA
É uma forma de transferência de calor superficial em que se usa a parafina derretida misturada com óleo mineral a uma temperatura entre 52 °C e 54 °C, com fins terapêuticos.
 
O tanque é constituído de caixa de aço inox com água aquecida por um resisto (banho Maria ou de forma direta);
Mantem uma solução de parafina e óleo mineral (7 x 1) em infusão, inicialmente na temperatura de 70º a 80ºC (para siluição) e depois a baixa para 51º a 54ºC para aplicação;
O ponto ideal é aquele onde se forma uma nata ao ser assoprada;
A região deve ser muito bem limpo (lavada e escovada), para diminuir a concentração de pele morta, fungos e outros microorganismos nasolução;
O paciente devera ser orientado do desconforto sentido nas primeiras camadas.
TECNICAS DE APLICAÇÃO
Imersão repetidas retirara e colocar a área durante 30 minutos;
Imersão continuas a área é mantida na cuba com temperatura de 52ºC por mais de 30 minutos sem retirara (é a menos tolerada mas, a mais eficaz);
Imergir e envolver por 6 a 10 vezes e após envolver em um saco plástico e toalha e manter por 20 a 30 minutos;
Enfaixamento passar parafina na área, enfaixar com atadura, repetindo este procedimento por 7 a 8 voltas, envolver com toalha por 30 minutos;
Pincelamento passar diversas camadas com pincel na área durante 30 minutos (é menos eficaz).
Este recurso tem ações complementares de aumentar a perspiração na área, amaciar e umedecer a pele. 
Deve ser evitada a aplicação em infecções cutâneas, pois favorece o crescimento de bactérias.
Esterilização e limpeza da parafina  - Coloca-la para ferver na temperatura de 100°C por 10 minutos antes de qualquer aplicação. Ao final do dia repetir o procedimento de fervura e coar com pano para reter as impurezas
	
INDICAÇÕES
Artrose;
Artralgia;
Artrite (fase crônica);
Anquilose;
Paresia;
Bursite (fase crônica);
Mialgia;
Entorse (fase crônica);
Prevenção de aderências;
Fibrose;
Contraturas;
Pós-imobilização;
Miogelose;
Pré-cinesioterapia;
Retrações.
CONTRA-INDICAÇÕES
Quadro agudo;
Doenças vasculares periféricas;
Distúrbios da sensibilidade;
Processos hemorrágicos;
Feridas abertas.
FORNO DE BIER
É um dos dispositivos mais antigos da hipertermoterapia utilizados pela Fisioterapia. Consiste em uma peça confeccionada em madeira, em forma de “U” ou hemicilindro, aberto nas duas extremidades, forrado internamente com uma camada de material isolante e contendo em ambos os lados de sua face interna, resistores de níquel-cromo, protegidos por uma placa de ardósia, a qual tem a finalidade de evitar o contato direto do paciente com os resistores, evitando queimadura e eletrocussão.
A camada interna isolante tem a finalidade de evitar dissipação de calor para o meio externo. Quando o paciente é introduzido no seu interior, cobre-se o equipamento com um cobertor, para que haja o mínimo de perda de calor do forno para o meio externo através das aberturas existentes em suas extremidades.
Embora tenha sofrido algumas modificações em sua estrutura ao longo do tempo, o forno de Bier guarda uma semelhança quase que idêntica aos seus ancestrais da década de 40. Tendo inicialmente sido construído para funcionar com álcool, logo foi modificado para utilizar o calor produzido com um conjunto de lâmpadas incandescentes, as quais proporcionavam o inconveniente de queimar o paciente e ter elevado custo, já que teriam que ser substituídas muito frequentemente.
Hoje o equipamento mais utilizado e seguro é o forno de resistência elétrica com controle de temperatura por termostato. Este equipamento é de baixo custo e de vidaútil extensa
Os fornos comercializados são equipamentos com um termostato, que mantém a temperatura constante dentro do forno, promovendo maior segurança à terapêutica.
Nos fornos de Bier desprovidos de termostato, a temperatura interna, após 20 ou 30 minutos de uso, pode ultrapassar com a finalidade a casa dos 150°C; mais que suficientes para provocar sérias queimaduras no paciente. Para “contornar este problema”, algumas clínicas promovem o “tratamento termoterápico” de 15 minutos. Evitam a queimadura do paciente, mas o efeito terapêutico é pequeno.
A utilização do Forno de Bier deve ser sempre com a região a tratar desnuda, entretanto quando o Forno não dispuser de controle eletrônico de temperatura (termostato) ou parte do corpo do paciente ficarem próximas às placas de ardósia, aconselha-se a envolver a região tratada com uma toalha felpuda úmida, e ligar o Forno durante 30 minutos; pois além de promover segurança contra possíveis queimaduras pela alta temperatura interna do forno ou ainda placas de ardósia que tendem a aquecer, a toalha úmida “hidrata” o segmento tratado, em virtude da intensa sudorese causada pelo calor do Forno.
A utilização do forno de Bier deve ser individual, garantindo sempre a testagem da sensibilidade térmica do indivíduo. Classicamente, pode-se testar a sensibilidade térmica utilizando dois tubos de ensaios - um contendo água fria e o outro, água aquecida e, torno de 40 °C.
CUIDADOS:
Verificar a sensibilidade térmica;
Retirar objetos metálicos ou plásticos da área a ser tratada;
Verificar a pelo antes e depois da aplicação;
Não permitir que o paciente durma, pois isso diminui a percepção térmica;
Alertar sobre riscos de queimadura.
EFEITOS:
Relaxante;
Analgésico;
Calor ;
superficial
Descontraturante
Aumento da circulação
Favorece a regeneração
Aumento do metabolismo
Vasodilatação (por interferência do SNC)
INDICAÇÕES
Artralgia;
Artrose;
Artrite (fase crônica);
Anquilose;
Braquialgia;
Contratura;
Contusão;
Ciatalgia;
Distensão (fase crônica);
Entorse (fase crônica);
Espondilite;
Fibrose;
Fibromialgia;
Lombalgia;
Mialgia;
Tendinite (fase crônica);
Pós-gesso;
Pré-cinésio;
Transtornos tróficos leves;
Tendinite (fase crônica).
CONTRA-INDICAÇÕES
Edema;
Flebite;
Isquemias;
Estados febris;
Gestante (r. lombar);
Áreas anestesiadas;
Perda de sensibilidade;
Período menstrual (r. lombar);
Processo inflamatório agudo;
Deficiência circulatória grave;
Infecção renal e urinária (região lombar);
BANHO DE CONTRATE
Essa técnica consiste numa altermancia entre o calor e o frio, onde os objetivos são vasomotores, isso é alterações circulatória entre agente frio e o calor promovem nos tecidos.
Os vasos sanguíneos dilatam quando é aplicado calor, e estreitam com a aplicação de frio. Esta mudança de calibre dos vasos sanguíneos estimulam a circulação.
INDICAÇÕES:
Infecções (especialmente das mãos e dos pés);
Lesões nos músculos e articulações;
Artrite;
Fraturas ósseas;
Pés e tornozelos inchados.
METODO DE APLICAÇÃO:
Prepare duas bacias com água. Uma com água quente por volta de 40°C a 45°C (experimente colocando o cotovelo na água, com se faz para verificar a banheira de bebês).
Conserve a água quente à temperatura desejada, adicionando mais água quente à medida que for necessário.
A outra bacia deve conter água com algumas pedras de gelo aproximadamente 15ºC (gelado mas suportável).
Coloque a parte do corpo afetada completamente na água quente durante 3 minutos. Passados os 3 minutos, mude para a água fria durante 30 a 60 segundos. Repita de 3 a 5 vezes, acabando com o frio.
HIDROTERAPIA
A hidroterapia, também conhecida como fisioterapia aquática ou aquaterapia, é uma atividade terapêutica que consiste na realização de exercícios dentro de uma piscina com água em torno dos 34º, onde o paciente deve ficar por cerca de 30 a 60 minutos na piscina, é usada para acelerar a recuperação de atletas lesionados ou pacientes com artrite, por exemplo.
A água quente tem sido usada com fins terapêuticos desde os tempos remotos, particularmente quando a presença de água quente natural proporciona uma oportunidade para o desenvolvimento de spas: Nadar e exercitar-se na água quente produz efeitos benéficos que eram geralmente atribuídos aos minerais dissolvidos na mesma
Geralmente, a hidroterapia é feita por um fisioterapeuta e é muito utilizada por gestantes e idosos porque ajuda no tratamento.
INDICAÇÕES
Artrite, artrose ou reumatismo;
Problemas ortopédicos, como fraturas ou hérnias discais;
Lesões musculares;
Dores articulares;
Inchaço nas pernas;
Dificuldade respiratória;
Problemas neurológicos;
O impacto emocional do movimento realizado na água proporciona uma sensação de vivacidade, bem estar e um sentimento de realização.
Melhora da postura e da imagem corporal;
Fortalecimento muscular;
Aumento das amplitudes articulares.
CONTRAINDICAÇÕES:
Infecções da pele;
Infecções em geral;
Tímpano perfurado;
Incontinência fecal e/ou urinária;
Epilepsia;
Traumas relativos à água.
TURBILHÃO
É uma forma de hidroterapia em que usamos a água de forma turbilhonada, a uma pressão e temperatura pré estabelecida com finalidade terapêutica
A agitação, ou o turbilhonamento, da água é em geral conseguido às custas de uma impulsão conseguida à base de pás ou hélices mecânicas, que giram por força de um motor, ou por injeção sob pressão de ar comprimido dentro do tanque, ou da banheira.
Os benefícios efeitos produzidos pelos banhos de turbilhão resultam da ação combinada do calor e da suave massagem da água.
TEMPERATURA
32°C – tonifica os músculos;
37 a 38°C – relaxamento muscular;
38 a 40°C – vasodilatação; aumento da circulação sanguínea; diminuição da pressão arterial; aumento do metabolismo; é mais sedante e analgésico;
Abaixo de 25°C – pode ser usado no tratamento de regiões edemaciadas.
A pressão do jato de turbilhonamento pode ser regulado para mais ou para menos, e deve ser utilizados por massageamento da região, dessensibilização de coto, diminuição de aderências e fibroses, e alívio de contratura muscular.
TIPOS DE TURBILHÃO
Para membros inferiores, para membros superiores e de meio decúbito.
TEMPO DE TEMPERATURA:
Em torno de 20 a 40 minutos
TECNICAS DE TRATAMENTO:
Limpar a área com água e sabão neutro ou solicitar ao paciente que faça uma ducha antes do tratamento;
Direcionar o jato em toda a extensão do segmento, mudando sua posição por algumas vezes durante o tratamento, ou realizar movimentos durante todo o período de tratamento;
Deve-se fornecer meios ao paciente para que possa enxugar a região após tratamento;
É recomendável que se junte à água uma substância anti-séptica. Na falta de uma droga mais adequada, pode ser usada uma solução de permanganato de potássio, bem diluída;
É recomendável que se troque a água ao iniciar um novo dia de trabalho e pelo menos mais uma vez ao dia durante as sessões de tratamento;
Pode ser usados o turbilhão com água com gelo, onde há associação da crioterapia e da massagem de turbilhão.
CUIDADOS E PRECAUÇÕES
Observar o estado geral do paciente durante o tratamento, principalmente nos turbilhões de meio decúbito;
Evitar deixar o paciente sozinho;
Não ligar a resistência com o aparelho sem água;
Evitar que o paciente toque na resistência;
Evitar anti-sépticos espumantes;
Evitar pacientes com doenças contagiosas;
O piso da área deve ser antiderrapante.
INDICAÇÕES
Artralgia;
Artrite;
Anquilose;
Contusão;
Contratura;
Coto doloroso;
Distensão;
Espasticidade;
Hipertonia;
Fibrose;
Pré cinético;
Mialgias e etc.
CONTRA-INDICAÇÕES
Estado febril;
Processo inflamatório agudo;
Edema;
Doenças dermatológicas;
Feridas abertas e etc;
Queimaduras locais são possíveis somente se for permitido que a água quente fique em contato com a pele;
Falta de sensibilidade térmica;
Doença isquêmica que impeça a vasodilatação;
Pacientes com deficiência cardiovascular;
Infecções de pele.
TRATAMENTO COM AR AQUECIDO
O ar quente(a cerca de 70°C), tanto seco como úmido, pode ser usado para aquecer os tecidos. Devido à baixa condutividade do ar, a temperatura do tecido permanece mais baixa do que 70°C, novamente em torno de 35-40°C. A fluidoterapia é uma forma de aquecimento seco (38-45°C) e envolve uma suspensão de partículas de celulose que são mantidas em movimento pelo movimento de ar. Faz uso de forças de convecção para transferir energia. Nenhuma dessas formas de aquecimento é comumente usada na prática clínica, provavelmente devido à necessidade de cabines especiais para o tratamento.
CUIDADOS:
Queimaduras: As queimaduras são o principal risco associado com os métodos de contato. Elas podem ocorrer se os materiais e equipamentos forem testados de modo inadequado, se o paciente estiver com a circulação gravemente comprometida ou se os tecidos estiverem desvitalizados.
Materiais estranhos: Esses podem ser introduzidos nas feridas abertas. Partículas de cera podem permanecer nas lesões e água e materiais úmidos podem transmitir infecções caso não sejam cuidadosamente controlados. Os pacientes com qualquer tipo de ferida aberta ou infecções não devem usar banhos usados por outros pacientes.
CONTRA INDICAÇÃO:
A presença das seguintes condições pode contra indicar completamente esse tipo de tratamento ou pode indicar a necessidade de cuidados adicionais na sua aplicação:
Falta de sensibilidade térmica naquela parte do corpo;
Circulação comprometida;
Áreas onde ocorreu sangramento ou hemorragia recentemente, (pele desvitalizada , por exemplos tratamento com raios X profundos);
Feridas abertas;
Certas condições da pele como carcinomas de pele, dermatite aguda (especialmente para uso de cera);
Comprometimento cardiovascular – em alguns individuos a imersão em liquidos quentes pode ser inapropriada se uma parte extensa do corpo precisa ser tratada ;
Tecidos lesados ou infectados, já que a umidade pode encorajar seu colapso.
FLUIDOTERAPIA
O fluxo de fluido usa um ar quente que circula através de um granulado fino Cellex, causando a sua levitação, gerando calor seco. 
O ar aquecido, termostaticamente controlado, é soprado através de uma massa de partículas de celulose minúsculas (um pó) que ficam suspensas no ar em movimento dentro de uma grande cabine de metal. O efeito é produzir uma mistura semelhante a um líquido dentro da qual a parte distal do membro pode ser imersa através de um orifício ou caixa. A viscosidade do sistema é relativamente baixa de modo que o exercício pode ser realizado nas partículas em movimento- é como mover-se em água morna, porém sem e umidade.
A temperatura do ar pode ser regulada; o tratamento é geralmente feito entre 38°C e 45°C, embora possam ser usadas também temperaturas um pouco mais altas. Este tratamento difere da hidroterapia no fato de que a sudorese pode agir como um mecanismo de perda de calor.
  PRINCÍPIO BIOFÍSICO: fluidização: partículas finamente divididas adquirir a característica de um fluido.Forçado processo de transferência de calor por convecção por meio de agitação partículas Cellex e de ar quente circulando juntos em torno do corpo durante a sessão
O aparelho de fluido é constituída por:
Aço Câmara, plástico ou vidro, médio fluidizado;
Unidade de ar com ventilador;
Um elemento de aquecimento;
Acesso Mangas para o paciente e terapeuta;
A resistência térmica;
Um cronômetro.
EFEITOS FISIOLOGICOS E TERAPEUTICOS      
Vasodilatação;
Aumento do fluxo sanguíneo;
Metabolismo celular Maior;
Induz micromassaging pele;
Prevenção do edema.
	TIPO DE CALOR
	SECO
	Modo de transferência
	convecção forçada
	agente de temperatura
	47,8 ° C
	Duração da Aplicação
	20 minutos
	elevação de temperatura máxima do 0,5 centímetros cápsula articular
	
9,0º C
	Temperatura máxima do músculo elevação de 1,2 cm
	5,2º C
VANTAGENS
Unidade conveniente e fácil de operar;
Unidade de manutenção mínima mantém seu estado estéril de partículas Cellex;
Necessária nenhuma instalação especial;
Colocar o membro horizontal para minimizar o efeito da gravidade;
Livre circulação do membro durante o tratamento;
Acesso Mangas permite ao terapeuta fazer as mobilizações do paciente;
Modelos para Tx. Extremidades superiores e inferiores;
Em comparação com outros agentes, é nobre e de higiene.
DESVANTAGENS
Dispendiosos, mais é necessária para uma unidade de manusear membros sup. e inf.;
Não são nenhuma unidade que permitem Tx. quadril e ombro;
Derramamento partículas Cellex (piso escorregadio);
Unidades grandes que exigem um espaço apropriado.
APILICAÇÃO
Podemos regular:
Quantidade de calor necessária;
Velocidade de agitação das partículas;
Duração total da sessão de tratamento.
INDICAÇÕES
Faixa de diminuição de movimento;
Arthritis;
Sindrome do túnel carpo;
Hipersensibilidade;
A rigidez articular;
A terapia pós-operatória;
Fraturas	;
Lesões.
CONTRA INDICAÇÕES
Transtornos com obstrução grave da circulação:
Sangue;
Venosa;
Linfática;
Doenças Infecciosas;
Feridas abertas.
CUIDADOS 
Neoplasias;
As partes do corpo tratada cobertas com talas, ataduras, pregos ortopédicos, próteses de plástico e tendões artificiais;
As tampas são de proteção de lesões cutâneas abertas;
Distúrbios graves de sensibilidade ao calor;
ALMOFADAS ELETRICAS AQUECIDAS
È uma almofada elétrica que produz calor úmido, proporcionando alívio temporário da dor associada com espasmo muscular e inflamação causada pela tensão. É projetado para uso profissional e doméstico.
Sua capa de flanela retira e retém a umidade do ar e é aquecida rapidamente por meio de uma resistência interna, a umidade quente é liberada na pele, acelerando o alívio para os usuários. A Temperatura do tratamento terapêutico varia entre 32° a 74° C, e seu tempo de duração é de 1 a 60 minutos. 
RADIAÇÃO INFRAVERMELHA 
A radiação infravermelha é um agente térmico superficial usado para alívio da dor e rigidez, para aumentar a mobilidade articular e favorecer a regeneração de lesões de tecidos moles e problemas da pele.
As fontes podem ser artificiais ou naturais (por exemplo, o sol). Na artificial os geradores podem ser divididos em duas categorias: luminoso e não luminoso. Estes últimos consistem de uma bobina espiral de fio de metal resistente enrolada em volta de um pedaço de material não condutor em formato de cone. Resultando na emissão de radiação de várias freqüências diferentes, produzindo radiações com pico a um comprimento de onda em torno de 4μm. Os geradores luminosos (ou aquecedores por radiação) consistem em um filamento de tugstênio dentro de um bulbo de vidro que contém um gás inerte a baixa pressão; eles emitem tanto radiação quanto visíveis com um pico de comprimento de onda em torno de 1μm.
As radiações podem ser refletidas, absorvidas, transmitidas e sofrer refração e difração pela matéria, sendo a reflexão e a absorção os processos de maior significância biológica e clínica. Esses efeitos modulam a penetração da energia dentro dos tecidos e desse modo, as alterações biológicas que ocorrem. Os comprimentos de ondas curtos se difundem mais do que os comprimentos de ondas longos, mas que as diferenças são minimizadas à medida que a espessura da pele aumenta. A penetração, portanto, depende tanto das propriedades de absorção dos constituintes da pele quanto do grau de difusão ocasionada pela microestrutura da pele.
Apesar de o nível de aquecimento produzido no tecido poder ser calculado matematicamente ou poder ser registrado por sensores de calor, é prática clínica normal estimar o nível de aquecimento desenvolvido nos tecidos da superfície através do relato sensitivo do paciente. A quantidade de energia recebida pelo paciente será governada por:
potência da lâmpada (em watts);
a distância entre a lâmpada e o paciente;
a duração do tratamento.
O tratamento infravermelho é, normalmente, continuado por um período entre 10 e 20 min., dependendo do tamanho e vascularidade da parte do corpo, da cronicidade da lesão e da natureza da lesão. Oscomprimentos de onda principais usados na prática clínica são entre 0,7μm e 1,5 μm.
APLICAÇÃO
O procedimento a seguir deve ser usado quando se aplica terapia IV a um paciente.
Seleção de equipamento. Lâmpada luminosa ou não luminosa. Não luminosa aproximadamente 15 minutos, luminosa apenas alguns minutos.
A pessoa. É usada uma posição confortável. A pele deve estar descoberta, limpa e seca, sendo removidas todas as pomadas e cremes.
Precauções de segurança. A natureza, os efeitos e riscos do tratamento devem ser explicados, as contra indicações verificadas. Os olhos devem ser cobertos se houver possibilidade de serem irradiados.
Posicionamento da lâmpada. A lâmpada é posicionada para permitir que a radiação iniciada na pele em ângulo reto de modo a facilitar a absorção máxima de energia. A distância ente a lâmpada e parte do corpo variará de acordo com a potência da lâmpada, mas é geralmente entre 50 e 75cm.
Dosagem. Essa é determinada pela resposta da pessoa.
Acompanhamento. Após o fim do tratamento, a temperatura da pele deve parecer levemente ou moderadamente quente ao toque. Devem ser mantidos registros de cada seção de tratamento e das mudanças induzidas pela radiação.
TRATAMENTO:	
O paciente deve estar posicionado a 50cm da fonte;
Uma cobertura com toalha protetora deve ser colocada no lugar;
A duração do tratamento deve ser de 15 a 20 minutos;
A pele deve ser verifica a cada poucos minutos devido à coloração;
As áreas que não serão tratadas devem ser protegidas.
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA:
A segurança elétrica do equipamento deve ser verificada regularmente. A potência da lâmpada deve ser verificada e a estabilidade mecânica, alinhamento e segurança de todas as partes da lâmpada deve ser examinada.
INDICAÇÕES:
Dor crônica ou suave;
Varias manifestações de inflamação (ex: artrite);
Condições circulatoria (com cuidado, uma vez que a dissipação do calor depende do sangue circulante);
Terapia adjunta a iontoforese, estimulação elétrica, ultrasson, mobilização, massagem e exercícios. 
CONTRA INDICAÇÕES:
Áreas com sensibilidade térmica cutânea ruim ou deficiente;
Pessoas com doença cardiovascular avançada;
Área com a circulação periférica local comprometida;
Tecido cicatricial ou tecido desvitalizado por radioterapia profunda ou outra radiações ionizantes (que pode estar mais sujeito a queimaduras);
Tecido maligno na pele;
Pessoa com redução no nível de consciência ou da capacidade de compreensão dos riscos do tratamento;
Pessoas com enfermidade febril aguda;
Algumas doenças agudas de pele como dermatite ou eczema;
Os testículos.
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
A radiação ultravioleta cobre uma pequena parte do espectro eletromagnético, ocupando uma região de comprimento de onda de 400-100 nm.
A radiação na faixa de 15 a 390 nm é absorvida pelo corpo numa profundidade de 1mm. Os efeitos são principalmente químicos em contraste ao efeito puro de aquecimento da radiação infravermelha. O ultravioleta causa alterações em vários processos químicos do corpo, incluindo o aumento na produção de esteróides. Esstipo de radiação tem sido utilizado por minutos anos no tratamento de pasorise e outras condições de pele. Ela é desta forma, uma modalidade útil em outras doenças e condições, dentre alopeci, dermatite, furunculose, herpes zoster, impetigo, lúpus vulgar, ulcerações , pitiriase rosa, osteolielite, dermatofitose.
Mais que uma lâmpada solar, o tratamento por ultravioleta determina dosagens de radiação solicitadas por vários processos metabólicos, de cicatrazação e de manutenção da suade geral. Os equipamentos profissionais mais usados pelos fisioterapeutas não devem ser comprados ou confudidos com lâmpadas ultravioletas comerciais para bronzeamento ou finalidade cosmética.A intensidade ultravioleta difere amplamente dessas finalidades.
	INFRAVERMELHO
	ULTRAVIOLETA
	Efeito físico
	Efeito químico
	Absorvido com calor
	Sem calor
	Absorvida a 3 mm
	Absorvida a 1mm
	Fontes luminosas e não luminosas
	Fontes luminosas
	Eritema imediato
	Eritema tardio
	Permanece por 20 a 30 minutos
	Permanece por alguns dias l
	Difuso
	Localizado
	Escuro avermelhado
	Rosa claro, homogêneo
	Tolerância casual
	Progressivo
	Tolerância
	Escamação
O espectro ultavioleta é subdividido em três regiões:
	 
	UVA
	UVB
	UVC
	Comprimento de onda
	400-320 nm
	320-280 nm
	280-100 nm
	Frequência
	1015
	1015
	1016
	Penetração
	Derme
	Epiderme
	Retida na camada de ozônio
	Efeito
	1. Estimulo à produção de melanina;
2. Perda as características normais das fibras elásticas e colágenas;
3. Cancerígena;
	1.Eritema(dilatação dos capilares sanguíneos);
2.Pigmentação indireta da pele;
3.Espessamento da camada córnea da pele;
4. Cancerígena;
	1.Germicida ;
2. Bactericida;
ABSORÇÃO
Todo o ultravioleta é absorvido pela pele numa profundidade de pouco menos de 1 mm (menos que 360nm). A radiação é geralmente filtrada pela poeira, sujeira, fumaça, cobertura de chumbo da lâmpada e varias substancias quimicas
DOSE DE ERITEMA MÍNIMA:
É a menor dose onde o local exposto à radiação fica com coloração rósea que é anulada ao ser submetido a pressão(torna-se branca).Esse teste deve ser realizado no antebraço anteriormente ou na região medial da coxa.
Em uma folha de papel faz-se 5 quadrados sobre os quais será insidido a radiação UV à uma mesma distância,porém com tempos de exposição diferentes.No dia subseqüente observa-se em qual tempo de incidência pode ser observada a Dose de eritema mínima que será usada na terapêutica.A cada dia de terapia 5segundos de incidência podem ser acrescidos.Esse mesmo tempo pode ser retrocedido a cada dia sem a terapia.
EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÃO UV:
Eritema( produzido pela liberação de substâncias vasodilatadoras) em contraste com a hiperemia passageira que ocorre no infravermelho, o ultravioleta produz eritema generalizado, com efeitos sistemicos;
Produção de pró-vitamina D com dosagens baixa;
Efeitos germicidas com dosagem aumentadas;
Com dosagens extremamente altas, efeitos destrutivos e vesicatorios usados no tratamentos de erispela certos tipos de ulcerações abertas;
Sensibilidade individual do paciente; 
Intensidade da fonte de radiação;
Distancia da lâmpada ao alvo;
Ângulo de incidência da radiação na pela;
Duração a exposição;
Textura da pele: superficies flexoras são mais sensíveis que superfícies extensoras; louros, ruivos são mais sensíveis; e crianças recebem a metade da dose.
Dilatação dos vasos sanguíneos;
Bronzeamento;
Hiperplasia da pele(devido ao aumento na taxa de divisão das células basais da epiderme resultando no espessamento da epiderme e do estrato córneo);
Produção de vitamina D ;
Envelhecimento da pele;
Conjuntivite, fotoceratite, catarata.
EFEITOS TERAPÊUTICOS:
Melhora de úlceras de pressão(devido a hiperplasia da pele e a ação bactericida);
Esterilização( ação bactericida);
Maior absorção de cálcio e de fósforo( pela produção de vitamina D);
Tratamento de doenças de pele;
Vasodilatação;
Ativação de esteróides;
Estimulação vasomotora;
Analgésico para terminações nervosas;
Aumento do tônus muscular;
Estimulação metabólica;
Anti raquitismo.
CUIDADOS:
Questionar o uso de drogas que aumentam a sensibilidade à radiação UV;
Prover de óculos de proteção para o paciente e o terapeuta;
A sala de aplicação deve ser não-refletoras;
Lavar a área antes da exposição;
Aplicar a dosagem correta de acordo com a Dose de Eritema mínima;
Área a ser tratada deve estar despida;
Proteger as áreas que não serão tratadas,assim como mamilos e genitálias;
Observar cuidadosamente a distância(uso de fita métrica) e o tempo de aplicação(cronômetro) da terapia;
INDICAÇÕES:
Condições dermatológicas;
Doenças do cálcio e fósforo;
Tuberculose não pulmonar;
Tratamento das condições respiratórias das vias superiores(ex: resfriado comum).
CONTRA INDICAÇÃO
Tuberculose pulmonar;
Distúrbio cardíacos pulmonar;
Lúpus eritematoso;
Diabetes severa;
Irrigação aguda da pele;Fotossensibilizante conhecida;
Medicações fotossensibilizante.
APLICAÇÃO
	PATOLOGIAS
	DOSE
	Úlceras infectadas
	2 e 1/5 a 5 x DEM
	Feridas sépticas
	2 x e 1/5 DEM
	Feridas assépticas
	Dose suberitemal
	Psoríase
	Terapia PUVA
	Acne
	DEM
	Foliculite
	Dose suberitemal
	Pitiríase Rósea
	DEM
	Tinha de cabeça
	DEM
	Osteomalácia
	Terapia com RUVB
 FREQUENCIA DE TRATAMENTO
	DOSE
	REGIME
	EFEITO
	DS (dose suberitemal)
	Diario
	Sem eritema
	DEM
	Diario ou dias alternados
	Levemente rosado
	1 DE (primeiro grau)
	2 – 3 dias
	Vermelho, irritado, “queimadura solar”
	2 DE (segundo grau)
	10 – 14 dias
	Igual ao anterior (exagerado)
	3 DE (terceiro grau)
	Somente tratamento local
	Edema, bolhas
CRIOTERAPIA (HIPOTERMOTERAPIA)
O tratamento através do resfriamento dos tecidos do corpo com fins terapêuticos é bastante conhecido no meio fisioterápico, e já vem sendo utilizado desde a época de Hipócrates. Como toda ciência evolui, hoje sabemos bem mais sobre os efeitos fisiológicos e terapêuticos que o frio promove nos tecidos, bem como os cuidados necessários para garantir uma boa interação entre a hipotermoterapia e a lesão do paciente.
EFEITOS FISIOLÓGICOS
Logo que é aplicada a modalidade de crioterapia na pele, a temperatura superficial cai imediatamente e de forma rápida. Depois de alguns minutos, a temperatura começa a elevar-se devido as respostas de produção de calor pelo organismo, até alcançar alguns graus acima da temperatura da técnica crioterápica. Já a temperatura profunda do corpo cai de forma mais lenta e progressiva durante a aplicação do frio. Portanto, quanto maior for a profundidade do tecido, mais lento será a queda da temperatura (KIM, 2002).
A recuperação total da temperatura superficial pode levar de 1 a 2 horas após o término da aplicação do frio. Alguns profissionais na tentativa de eliminar o processo inflamatório mais rapidamente, recomendam o uso de crioterapia de duas em duas horas por 24 a 72 horas após o trauma.
SOBRE A CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
Durante muito tempo paira uma dúvida entre os pesquisadores e até mesmo entre os fisioterapeutas e acadêmicos, no que diz respeitos aos efeitos de vasodilatação e vasoconstrição na utilização da crioterapia. Alguns defendem que nos primeiros 5 minutos acontece a vasoconstrição e depois a vasodilatação; outros já acham que somente acontece a mudança aos 10 minutos.
Podemos destacar as seguintes teorias:
Sempre vasoconstrição
Esta condição é aceita pelo fato de que o aumento do fluxo sanguíneo não está ligado ao aumento do diâmetro do vaso (vasodilatação), e que o vaso sanguíneo não estaria realizando uma vasodilatação verdadeira, apenas um retorno ao diâmetro normal após a vasoconstrição inicial. Quanto ao aspecto da hiperemia local associada ao uso do frio, a excplicação está na redução do metabolismo tecidual, durante o resfriamento, reduzindo a troca de oxigênio entre tecidos e capilares. Esta redução resulta em sangue mais oxigenado (parece mais vermelho) no sistema venoso da pele.
Vasoconstrição no início da aplicação do frio seguida de vasodilatação
Quando o frio é aplicado, uma resposta imediata é a vasoconstrição cutânea superficial e redução do fluxo sanguíneo. A quantidade de fluxo sanguíneo na área é inversamente proporcional aos fatores de resistência do vaso sanguíneo. O diâmetro do vaso é o mais significante fator relacionado ao fluxo sanguíneo. Qualquer influência que cause contração do músculo liso capilar irá reduzir o diâmetro do vaso (vasoconstrição). Ao contrário, quando o tônus da musculatura lisa do vaso sanguíneo diminui, nas aplicações de calor, por exemplo, o diâmetro do vaso aumenta.
SOBRE O METABOLISMO NEUROMUSCULAR E A DOR
O frio pode reduzir o espasmo muscular por um mecanismo reflexo e não direto, inibindo a condução nervosa periférica, principalmente quando utilizada por períodos de tempo prolongado. A redução da temperatura reduz a velocidade de transmissão sensorial, podendo levar até a um bloqueio de condução do nervo sensorial. Sendo assim as sensações cutâneas são reduzidas com aplicação do frio.
O resfriamento reduz a dor pelos seguintes mecanismos:
Direto: pela elevação do limiar de dor, liberação de endorfinas e diminuição do metabolismo;
Indireto: pela eliminação da causa.
SOBRE INFLAMAÇÃO
Todo trauma no organismo gera um processo inflamatório nos tecidos. A resposta inflamatória consiste em uma complicada série de adaptações teciduais que envolvem principalmente os vasos sanguíneos, os componentes líquidos e celulares do sangue e tecido conjuntivo. Podemos destacar os seguintes efeitos do frio em relação a inflamação:
Redução do metabolismo e do consumo de oxigênio;
Prevenção no local da hipóxia secundária ou, quando já instalada, ajuda na sua resolução;
Reduz a formação do processo inflamatório;
Redução no metabolismo da colagenose sinovial, tem indicação também em processos reumáticos.
SOBRE O METABOLISMO CELULAR
Enquanto na hipertermoterapia temos um aumento no metabolismo celular, guiado pela lei de Van’T Hoff, na crioterapia observamos o inverso, ou seja, a redução do metabolismo celular. Isto traz para os tecidos lesionados uma condição de sobrevivência maior, e consequentemente um reparo mais rápido da lesão.
EFEITOS GERAIS
Aumento da viscosidade dos fluidos
Diminuição da atividade de produção de glândulas sudoríparas
Diminuição da permeabilidade celular
Fechamento dos poros existentes nos vasos sanguíneos
CUIDADOS GERAIS
Avaliar o paciente para possíveis contra-indicações da crioterapia
Elevar, posicionar e enfaixar a área a ser tratada
Não devemos ultrapassar 60 minutos de terapia contínua, para evitarmos possíveis ulcerações na pele.
Fixar o pacote de gelo por bandagens elásticas ou ataduras crepe.
Nas primeiras sessões pode-se utilizar um isolante entre a pele e o pacote de gelo, a fim de minimizar o desconforto causado pelo frio direto sobre a pele. Este isolante pode ser um saco plástico vazio.
Cuidado na utilização do pacote de gelo em áreas pouco vascularizadas, como por exemplo, na região anterior da tíbia, patela e extremidades ósseas.
 Métodos de aplicação da Crioterapia:
COLD PACK - PACOTE FRIO – BOLSA DE TERMOGEL
O pacote de gel (hidrocollator) consiste em uma bolsa de vinil ou material plástico resistente contendo uma substância gelatinosa capaz de absorver e manter a baixa temperatura. Ele é mantido a uma temperatura abaixo de zero grau, e quando utilizado na terapia mantém esta mesma temperatura, por um período de tempo de aproximadamente 30 a 60 minutos.
Está indicado para tratamento de lesões superficiais e profundas. A fim de prevenirmos possíveis danos que este nível de temperatura pode causar a pele, a duração da terapia deve ser no máximo de 20 minutos.
 PACOTE QUÍMICO
O pacote químico caracteriza-se por ser descartável e por possuir no interior do seu envoltório (bolsa de vinil) duas divisões: uma pequena e outra maior, adicionando em seus interiores duas substâncias químicas que uma vez entrando em contato entre si, promoverão o resfriamento.
Para iniciar a operação de resfriamento pelo pacote químico, deve-se apertar a bolsa menor até que ela se rompa e libere o seu fluido para a bolsa maior. A reação química dos componentes das duas bolsas reduz a temperatura da mistura. A temperatura permanece abaixo de zero grau e a duração da terapia deve ser de até 20 minutos no máximo. É indicado para tratamentos superficiais e profundos. Cuidados devem ser tomados para possíveis vazamentos do fluido que podem provocar queimaduras químicas.
BOLSA DE BORRACHA
Consiste na mistura de gelo e água, numa temperatura mais ou menos de 4 0C.  O tipo de resfriamento deste método é superficial, e a vantagem e que a proteção de borracha evita desconforto para pacientes sensíveis ao frio. O tempo de aplicação está em torno de 20 minutos.
COMPRESSA FRIA OU PANQUECA FRIA OU PANQUECA DE GELO
Na compressa fria molhamos uma toalhaem água fria (com pedras de gelo) e dobramos em forma de uma compressa, e aplicamos diretamente no local.
Na panqueca fria ou panqueca de gelo, executamos o mesmo procedimento da compressa fria, só que adicionamos dentro da toalha, gelo moído. Dobra-se a toalha em forma de panqueca e aplica-se diretamente na região a ser tratada. A duração das duas técnicas estão em torno de 25 minutos.
SACO COM GELO
Esta técnica é bastante eficaz para tratamentos superficiais e profundos. E colocado gelo dentro de um saco plástico de textura fina. O gelo deve ser moído ou triturado. Devemos evitar o gelo em cubo, pois dificulta a moldagem em extremidades. Retiramos o ar do saco plástico, fechando-o em seguida para a sua aplicação. A duração do tratamento está em torno de 30 minutos.
SPRAY
O Spray é uma técnica de resfriamento que promove a redução da dor, congelando momentaneamente os receptores cutâneos que levam os estímulos dolorosos para o córtex sensitivo cerebral.
Destina-se a aplicação tópica no controle da dor miofascial, movimento limitado, espasmo muscular e controle de dor associado a aplicação de injeções. Outras condições clínicas podem se tratadas com Spray como a dor lombar, torcicolo, espasmo muscular associado a osteoartrite, entorse de tornozelo, rigidez dos isquiotibiais no pré alongamento, espasmo do músculo masseter, alguns tipos de dores de cabeça e dor reflexa devido a pontos desencadeantes (pontos gatilhos).
Na aplicação, mantenha uma distância aproximadamente de 30 cm do local da aplicação e realize movimentos suaves na área a ser tratada.
 UNIDADE CRIOMÁTICA
A unidade criomática é um aparelho de refrigeração, onde circula o gás Freon, que é conduzido através de molas e serpentina dispostas como em uma almofada. A almofada é colocada ao redor do membro ou em outros segmentos como dorso e abdome. Seleciona-se a temperatura entre 60C e 270C. Um termostato mantém a temperatura próxima da selecionada. O seu uso é praticado em hospitais em pré e pós-cirúrgicos e por atletas.
 CRIOCINÉTICA (frio e exercício sem dor)
A técnica consiste do uso do frio para promover o resfriamento local a ser tratado e permitir o exercício ativo progressivo, sem dor.
BANHO DE IMERSÃO
É a técnica mais simples de todas. Envolve colocar a parte em um recipiente de água com gelo – uma mistura de água fria e flocos de gelo. A temperatura pode ser controlada variando a quantidade de gelo usada. Com temperaturas em torno de 16-18°C a imersão contínua pode geralmente ser tolerada por 15-20 minutos (Lee e Warren, 1978). Com temperaturas mais baixas, em torno de 10°C, a imersão contínua é desconfortável, de modo que em geral é feita aplicação intermitente. Isso é feito deixando a parte na água por apenas cerca de um minuto de cada vez. É importante destacar que essa técnica leva a uma diminuição da temperatura muito rápida, em comparação com outras técnicas.
É necessário um recipiente com tamanho suficiente para cobrir a área a ser tratada. Iremos dosar a quantidade de gelo em relação a água para obtermos a temperatura desejada para realizar a terapia. Claramente esse tratamento pode ser aplicado convenientemente nos membros – mão, antebraço, pé e perna- que podem ser colocados em banho de água. Quando o membro fica parado no banho de água por períodos relativamente longos é necessário agitar a água ocasionalmente, pois a camada que fica em contato com a pele tende a se aquecer; também a temperatura da água deve ser verificada de vez enquando, pois irá gradualmente se aquecer e precisará ser acrescentado mais gelo.
APLICAÇÃO COM AR FRIO (CRYO 5)
Recentemente na fisioterapia surgiu um equipamento capaz de gerar ar frio em torno de -30°C. Este equipamento possui um console e uma mangueira aplicadora e deve ser direcionado para a área a ser aplicada mantendo uma distância de 10cm. Para uma melhor aplicação, fisioterapeuta deverá realizar movimentos circulares em torno da área sempre mantendo o aplicador a 90° da área a ser tratada. O tempo de terapia para o joelho, por exemplo é de 5 minutos.
Cuidados adicionais, como não aproximar demais o aplicador da pele e o tempo de exposição devem ser tomados para se evitar congelamentos e ulcerações da pele.
TURBILHÃO FRIO
Esse aparelho tem as mesmas características do turbilhão convencional, isto é, um recipiente com um reservatório de água e um aparelho que proporciona um jato de água, porém, atua com uma temperatura entre 1 e 5°C para tratamento de áreas pequenas e de 10 a 15°C para trabalhar em áreas grandes. O jato de água tem o objetivo de massagear a área. Não foi encontrado mais detalhe desta técnica. Rodrigues questiona em seu trabalho que “o banho frio tem o objetivo de reduzir o metabolismo e promover vasoconstrição, mas quando nós fazemos hidromassagem nos tecidos, não estamos promovendo estilos para um efeito metabólico, muito embora em proporções bem menores do que ocorre no banho quente”.
A crioterapia é indicada em casos de: espasticidade, entorses, contusões, traumatismos agudos, sub-agudos e crônicos, síndrome ombro-mão, coto de amputados, processos inflamatórios (bursites, tendinites, capsulites, sinovites, tenossinovites, etc.), artrose, artrite reumatóide, prevenção de lesões degenerativas, pós-cirurgias, pré-cinético.
E está contra-indicada nos casos de: hipersensibilidade ao frio; urticária ao frio; acrocianoses; alterações cardiovasculares graves; hipertensão arterial severa não controlada; síndrome de Raynauld.
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidências – 11º edição/Barueri/SP - Manole
 PRENTICE, W. E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.
Low j. E Red A. eletroterapia explicada: princípios e prática- 3 edição/ Barueri/SP- Manole 2001
Eu sei eletroterapia (Pallotti – 3 edições 2009 a 2012)
Kahn, Josep. Principios e pratica de eletroterapia – 4º edição/São Paulo/SP-livraria santos editora., 2001
Rodrigues M Edgard e Guimarães S. Cosme. Manual de recursos terapêuticos - º edição/ Tijuca/RJ – Rvinter,. 1998
Starkey, Chad. Recursos terapêuticos em fisioterapia – 1º edição/Barueri/SP – Manole., 2001
Knight L. Kenneth. Crioterapia no tratamento de lesões esportivas – 1°edição/São Paulo/SP – Manole., 2000
http://fisiowebline.blogspot.com.br/
IMAGENS: www.google.com

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