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Unidade II 
 
 
 
 
ESTUDOS DISCIPLINARES: 
“Ô CRIDE, FALA PRA MÃE...” – CENOGRAFIA E ATUAÇÃO TELEVISIVA 
 
 
 
 
 
Prof. Bruno César 
Retomando a Proposta do ED: cenografia televisiva 
 Área recente que mescla as Artes 
Plásticas, Cênicas e Arquitetura; 
 Nuances entre teatro, televisão 
e cinema. Uso da virtualização 
(chroma-key) e video mapping; 
 Cenário diluído, sem importância 
ou destaque individual. 
 Junção da imagem com o texto 
televisivo e seus gêneros. 
 Reside em valorizar o ator, a cena, 
seus gestos e o texto que conduz 
tal narrativa (Cardoso, 2008). 
Fonte: goo.gl/esPtFT 
Retomando a Proposta do ED: cenário ou cenografia? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fontes: 
http://goo.gl/HKRvuK; 
http://goo.gl/c3ZHwG; 
http://goo.gl/bHDoUg. 
 
 
Padrão Globo de Qualidade: Boni e demais... 
 Como dito anteriormente, o Padrão Globo de Qualidade fez 
com que muitos profissionais se especializassem em seus 
standards. Isso fez com que intensificasse o processo de 
pesquisas e construção de cenografias específicas para TV; 
 Assim, entre as décadas de 1990 e 2000, diversos autores, 
diretores, câmeras, atores, figurinistas etc. trabalharam em 
diferentes emissoras. Diretores como Jaime Monjardim, 
Walter Avancini e Nilton Travassos transitaram pelas extintas 
TV Manchete e TV Jovem Pan, bem como SBT e Record; 
 Um exemplo seria Pantanal (1990) que fora exibida pela TV 
Manchete. Ela fez história ao quebrar a hegemonia global 
e superar a então líder de audiência com cenas de nudez 
e sexo no horário nobre, com cenas naturais belas. 
Umberto Eco: paleotelevisão e neotelevisão 
 Escritor, linguista, filósofo e professor universitário, 
o italiano Umberto Eco define a televisão em duas grandes 
épocas: paleotelevisão (antes da década de 1980) e 
neotelevisão (depois da década de 1980); 
 A primeira indica a constituição de práticas que buscavam 
descrever a potencialidade da televisão, por meio de erros 
e acertos, sem qualquer técnica previamente definida. 
Por sua vez, a segunda fase indica o hibridismo de gêneros 
televisivos, entre eles o infoshow ou infoentertainment; 
 Os programas televisivos se tornam informações, 
aproximando-se do público espectador. Há uma mistura entre 
ficção e realidade, como os reality shows ou programas 
esportivos, possibilitando novos cenários e ângulos. 
Umberto Eco: paleotelevisão e neotelevisão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fontes: 
http://goo.gl/877Gyc; 
http://goo.gl/fILtPn; 
https://goo.gl/LeQr7P. 
 
 
Programação generalista X emissoras segmentadas 
 A segmentação de canais televisivos é algo que ocorreu 
desde 1980 nos Estados Unidos. Contudo, isso ocorre apenas 
em meados de 1990, no Brasil. Um exemplo seria a MTV 
(Music Television), com expertise em videoclipes; 
 Ao longo do tempo, a MTV (Americana e Brasileira) começou 
a produzir outros gêneros, como talk shows, gaming e humor. 
Seus experimentos vão além do que era praticado pelas 
emissoras brasileiras, causando um choque no universo 
da cenografia (Cardoso, 2008); 
 Elementos como texturas, cores e formas pouco usadas 
se destacam. Algumas criações eram baratas, mas que 
possibilitavam uma aproximação às artes plásticas 
e suas correntes que formam e deformam materiais. 
Programação generalista X emissoras segmentadas 
Marina Person-Meninas Veneno 
http://goo.gl/0soXuM 
Cazé Peçanha-Meninas Teleguiado 
http://goo.gl/3Hs0zX 
Programação generalista X emissoras segmentadas 
 Assim, as emissoras “generalistas” propõem programas com 
abordagens distintas, adentrando na “neotelevisão”. Assim, 
a TV Globo apresenta diversos conteúdos como Você Decide 
(1992 – Interação via telefone), passando por No Limite 
(2000 – reality show com ações extremas) e Big Brother 
Brasil (2002 – reality show com pessoas “comuns” confinadas 
em um ambiente cenográfico); 
 Outras emissoras também realizaram suas mudanças como 
Casa dos Artistas (SBT), O Aprendiz (TV Record), CQC e 
Polícia 24h (TV Bandeirantes) são alguns exemplos da nova 
fase que a televisão mundial vive, a partir da definição 
proposta por Umberto Eco. 
Programação generalista X emissoras segmentadas 
 Esse denso volume de produção televisiva, faz com que, 
em 1995, a TV Globo construa um espaço destinado para 
gravações de tais conteúdos. Conhecido como Projac 
(Projeto Jacarepaguá), o espaço tem 1,3 milhão de metros 
quadrados, com fábricas de cenários, figurinos, centros 
de edição, pós-produção etc. É o maior complexo televisivo da 
América Latina; 
 Já o SBT (ou a “TV do Silvio Santos”) construiu um espaço 
com finalidades semelhantes, em 1996. Localizado em 
Osasco (SP), o Centro de Televisão da Anhanguera 
(ou CDT Anhanguera) é o segundo maior complexo 
televisivo da América Latina, com 285 mil metros quadrados. 
Interatividade 
Das afirmações a seguir, qual delas é incorreta? 
a) Diretores como Jaime Monjardim, Walter Avancini e Nilton 
Travassos transitaram por diversas emissoras, além da Globo. 
b) Pantanal (1990) foi exibida pela TV Record. Ela fez história 
ao quebrar a hegemonia global e superar a então líder de 
audiência com cenas de nudez e sexo no horário nobre. 
c) Nos anos 1990, a MTV tinha expertise em videoclipes. 
d) O Projac, da Rede Globo, tem 1,3 milhão de metros quadrados e 
é o maior complexo televisivo da América Latina. 
e) O CDT Anhanguera, do SBT, é o segundo maior complexo 
televisivo da América Latina, com 285 mil metros quadrados. 
Resposta 
Das afirmações a seguir, qual delas é incorreta? 
a) Diretores como Jaime Monjardim, Walter Avancini e Nilton 
Travassos transitaram por diversas emissoras, além da Globo. 
b) Pantanal (1990) foi exibida pela TV Record. Ela fez história 
ao quebrar a hegemonia global e superar a então líder de 
audiência com cenas de nudez e sexo no horário nobre. 
c) Nos anos 1990, a MTV tinha expertise em videoclipes. 
d) O Projac, da Rede Globo, tem 1,3 milhão de metros quadrados e 
é o maior complexo televisivo da América Latina. 
e) O CDT Anhanguera, do SBT, é o segundo maior complexo 
televisivo da América Latina, com 285 mil metros quadrados. 
Cenário corpóreo e virtual 
 Com o aumento do uso de elementos digitais de computação 
gráfica, é possível notar um fenômeno cada vez mais comum: 
a pós-produção; 
 Em outras palavras, as imagens vistas nos monitores de TV em 
casa não são compartilhadas pelas pessoas que estão no local 
do momento de gravação (Cardoso, 2008); 
 Trata-se agora de um realismo conceitual, construído com 
modelos que existem na memoria do computador e não no 
mundo físico. (Machado, 1996, p. 135) 
 Assim, há uma mescla entre barras, tecidos e cenários, 
com cenário virtual, espaço atuante como ambiente líquido 
e flexível, como visto anteriormente. 
Cenário corpóreo e virtual 
 Os cenários virtuais usam 
chroma-key, empregando 
cores primárias (RGB: 
vermelho, verde ou azul) 
e substituindo o cenário por 
outras cores ou texturas, 
no processo de edição; 
 Contudo, o chroma-key 
é estático e não segue 
movimentos da câmera. 
Para isso, a virtualização 
de cenários auxilia na 
solução de tal dificuldade. 
Fonte: http://goo.gl/gLtWxz 
Cenografia viva e morta 
 Pignatari (1984) defende que tanto no teatro, como no cinema, 
há cenografias “vivas” e “mortas”. A vivacidade aparece no 
momento que tal conteúdo é importante para a narrativa; 
 Cardoso (2008) exemplifica tal vivacidade com a estrutura 
da minissérie Hoje é Dia de Maria (TV Globo, 2005), a qual fora 
filmada dentro de uma cúpula esférica de 54m de diâmetro por 
25m de pé direito, a narrativa utilizou câmeras com mobilidade 
visual de 360º; 
 Nela, houve a inserção deelementos naturais (plantas, água 
e fogo), que contrastava com objetos e pinturas ao redor 
de tal espaço, realizando um processo de interação intensa; 
Fonte: goo.gl/i7sH3H 
Fonte: goo.gl/cU8Gyl 
Cenografia viva e morta: ficção 
 A cenografia viva é fruto tanto da equipe de profissionais 
envolvidos na construção dos cenários e figurinos, como 
também dos escritores da narrativa. Um exemplo foi Meu 
Pedacinho de Chão (TV Globo, 2014), a qual previa um espaço 
lúdico e contínuo, tanto no texto, quanto no cenário. Tal obra 
foi escrita por Benedito Ruy Barbosa e dirigida por Luiz 
Fernando Carvalho; 
 Daniel Filho (diretor de TV e cinema) frequentemente emprega 
tal recurso em suas obras audiovisuais. Ele defende que isso 
leva “vida” à narrativa, aproximando-a de certo realismo 
ou verossimilhança. As cenas se tornam mais complexas, 
mesclando dados como: cores, profundidade, sons, 
movimentação dos atores, planos-sequência etc. 
 
Cenografia viva e morta: jornalismo 
 Como dito, muitos programas jornalísticos inseriram imagens 
da redação, ao fundo de seu cenário. A busca pela notícia 
e conjunto de fatos se revelam em tais construções imagéticas. 
Contudo, Roda Viva (TV Cultura) faz o percurso contrário; 
 Ignorando a necessidade em representar um cenário “real”, 
o programa insere seu entrevistado numa arena, obrigando-o 
a movimentar-se a todo instante. Isso ocorre, pois a pessoa 
no “centro da roda” sempre é surpreendida por uma pergunta 
feita na arena; 
 Isso faz com que o programa e seu cenário tenha, ao mesmo 
tempo, um tom de informalidade, sem direcionamento de 
câmeras, como também a construção de um discurso sem 
harmonia e linearidade. 
Fonte: http://goo.gl/cChiHp 
Cenografia viva e morta: entrevistas 
 Serginho Groisman é um nome diferenciado na história 
da televisão brasileira. Boa parte dos seus programas são 
semelhantes à estrutura de Roda Viva. A diferença reside 
na cenografia e na abordagem e apresentação de conteúdos; 
 Sua carreira começou com o programa Matéria Prima, entre 
1990 e 1991, na TV Cultura. No ano seguinte, foi contratado 
pelo SBT, apresentando o Programa Livre. Em 2000, 
criou Altas Horas, exibido pela TV Globo; 
 A estrutura de tais programas reside numa arena irregular, 
na qual os entrevistados ficam no centro, enquanto que os 
espectadores estão espalhados na arquibancada e as atrações 
musicais ou matérias estão entremeados por videowalls, 
repletos de conteúdos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://goo.gl/9bd9kX 
Interatividade 
Das afirmações a seguir, qual delas é incorreta? 
a) O chroma-key emprega cores primárias (vermelho, verde 
ou azul) e substitui o cenário por outras cores ou texturas. 
b) O chroma-key é estático e não segue movimentos da câmera. 
Para isso, a virtualização de cenários auxilia na solução 
de tal dificuldade. 
c) Pignatari (1984) defende que tanto no teatro, como no cinema, 
há cenografias “vivas” e “mortas”. 
d) Serginho Groisman começou sua carreira no SBT (1992), 
no Programa Livre. 
e) Meu Pedacinho de Chão foi escrita por Benedito Ruy Barbosa 
e dirigida por Luiz Fernando Carvalho. 
Resposta 
Das afirmações a seguir, qual delas é incorreta? 
a) O chroma-key emprega cores primárias (vermelho, verde 
ou azul) e substitui o cenário por outras cores ou texturas. 
b) O chroma-key é estático e não segue movimentos da câmera. 
Para isso, a virtualização de cenários auxilia na solução 
de tal dificuldade. 
c) Pignatari (1984) defende que tanto no teatro, como no cinema, 
há cenografias “vivas” e “mortas”. 
d) Serginho Groisman começou sua carreira no SBT (1992), 
no Programa Livre. 
e) Meu Pedacinho de Chão foi escrita por Benedito Ruy Barbosa 
e dirigida por Luiz Fernando Carvalho. 
Cenografia viva e morta: entrevistas e entretenimento 
 Alguns programas de entretenimento utilizam estrutura 
semelhante ao Roda Viva e Altas Horas, em formato de arena. 
Contudo, há a utilização do auditório, algo comum na TV 
brasileira. Um exemplo seria a cenografia dos programas 
apresentados por Regina Casé, chamados Muvuca 
(1998-2000) e Esquenta (2011...); 
 Os dois programas foram concebidos cenograficamente por 
Gringo Cardia, explorando cores, objetos populares e cênicos, 
luminosidade em profundidade e diversas texturas; 
 Outro programa que também usou cenografia mesclada foi 
o programa Metrópolis, da TV Cultura, que exibe peças de arte, 
como quadros, cenas de filmes, fotografias e animações 
computadorizadas em seu cenário. 
Cenografia viva e morta: entrevistas e entretenimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fontes: 
http://goo.gl/KPVm35; 
https://goo.gl/8bWJX2; 
http://goo.gl/rAcDNd. 
(Há um easter egg...) 
 
 
O Espaço do cenário na imagem televisiva 
Cardoso (2008) e Lotman (1998) fazem duas definições: 
 Tipologias cenográficas: agrupamentos de características 
semelhantes entre cenografias de diferentes programas 
ou gêneros televisivos 
 Topologias cenográficas: local físico e/ou geográfico para a 
encenação ou a gravação do conteúdo audiovisual. 
 Tal definição é importante, pois tais categorias permitem 
refletir a respeito do seguinte questionamento: de que forma as 
tipologia influenciam a configuração do espaço de encenação? 
Cenário no espaço/tempo 
 Os programas televisivos são sucessões “ordenadas” de 
fragmentos de tempo e espaço, os quais não estão ligados 
à realidade. Isso é fruto das técnicas de edição audiovisuais; 
 Balogh (2002): A narrativa televisiva trabalha com certas 
dicotomias, para aproximar o espectador de sua estrutura, 
como interior/exterior, natural/artificial, cidade/campo etc.; 
 Casetti e Chio (1999): A televisão é uma superposição de dois 
planos de ações: montagem do set de gravação (construção) 
e gravação e edição dos conteúdos (direção); 
 Eugeni (1999): O cenário se configura a partir de duas 
perspectivas que seria a sintático-estilística (formas do espaço 
televisivo) e semântica (significados do espaço televisivo). 
Cenário no espaço/tempo 
 No caso de Roda Viva, o plano 
semântico do programa consiste 
em colocar o entrevistado em 
confronto, de forma assimétrica 
e desnivelada com os 
entrevistadores; 
 Ao mesmo tempo, a estrutura 
sintática está na profundidade 
da arena, a qual não permite 
o entrevistado “fugir da raia”, 
devido às “cercas onduladas”, 
obrigando o entrevistado a virar 
sua cadeira constantemente; 
 Fonte: goo.gl/uqUjWi 
Cenário no espaço/tempo: sintático-estilístico 
Eugeni (1999): as diferentes configurações estruturais 
do espaço televisivo em função da: 
 Topologia do Cenário: espaço central que pode ser único 
(programas de entrevistas), modular (telenovelas), externo 
que se conecta a central de conteúdo (telejornal) e externo 
se conectam a outros espaços (gravações externas); 
 Modalidade de Conexão: inserção ou justaposição 
de espaços (no cenário interno ou externo); 
 Dinâmica: a transformação do cenário pode acontecer 
diante da plateia e das câmeras. 
Cenário no espaço/tempo: sintático-estilístico 
Eugeni (1999): 
a definição do estilo do cenário se deve à: 
 Disposição dos elementos arquitetônicos 
e cenográficos: fundo neutro, desenho, 
fotografia, logotipo, mobiliário etc.; 
 Escolha das cores: tons quentes e frios, 
harmonia e contraste, predominância 
de cores etc.; 
 Aplicação das luzes: disposição, 
direção, valores cromáticos etc.; 
 Características das superfícies: materiais 
usados, relação com fontes luminosas, 
texturas etc.; 
 
 
 
 
Fonte: goo.gl/Hy7ngN 
Cenário no espaço/tempo: semântico 
Orza (2002) indica três tipos de espaços de representação 
na televisão, considerandoas relações estabelecidas 
entre tipologia e topologia: 
 Discurso referencial/espaços reais: telejornalismo, cujo 
conteúdo tem alto grau de concordância com o campo de 
referência externo; 
 Discurso ficcional/espaços reais representados: ficção, cuja 
predominância reside no campo de referência interno; 
 Discurso de hibridação/espaços fingidos: programas que 
operam entre os limites da realidade e da ficção (reality shows 
e suas estruturas de sentidos). 
 
Cenário como fundo 
 Cardoso (2008): O cenário é importante, pois envolve 
informações implícitas em sua estrutura. Contudo, ele não 
pode ser a principal atração televisiva; 
 Como dito, o cenário deve ser pensado primordialmente 
em valorizar gestos, movimentos e a fala do profissional 
que está no vídeo. Em seguida, transformar-se num elemento 
comunicacional, assumindo o fundo de cena; 
 Os planos e cortes de câmera podem valorizar ou reduzir o 
papel do cenários. Isso faz com que haja a necessidade em 
reconhecer os tipos de enquadramento, para poder notar a 
(in)significância que um cenário pode ter. 
Interatividade 
Das afirmativas a seguir, qual delas é incorreta: 
a) “Roda Viva” e “Altas Horas” são em formato de arena. 
b) O cenário é importante, pois envolve informações implícitas 
em sua estrutura. Assim, ele é a principal atração televisiva. 
c) Em Roda Viva, o plano semântico do programa consiste em 
colocar o entrevistado em confronto, de forma assimétrica 
e desnivelada com os entrevistadores. 
d) “Muvuca” e “Esquenta” foram concebidos cenograficamente 
por Gringo Cardia. 
e) Topologias cenográficas consistem no local físico para 
a encenação ou a gravação do conteúdo audiovisual. 
Resposta 
Das afirmativas a seguir, qual delas é incorreta: 
a) “Roda Viva” e “Altas Horas” são em formato de arena. 
b) O cenário é importante, pois envolve informações implícitas 
em sua estrutura. Assim, ele é a principal atração televisiva. 
c) Em Roda Viva, o plano semântico do programa consiste em 
colocar o entrevistado em confronto, de forma assimétrica 
e desnivelada com os entrevistadores. 
d) “Muvuca” e “Esquenta” foram concebidos cenograficamente 
por Gringo Cardia. 
e) Topologias cenográficas consistem no local físico para 
a encenação ou a gravação do conteúdo audiovisual. 
Cenário como fundo 
 O cenário é importante, sem ser o elemento principal. 
Ele se relaciona com outros signos visuais (figurinos, 
adereços, atores, iluminação etc.) e sonoros (musicas, trilhas, 
efeitos, falas etc.). Há uma organização hierárquica e sígnica; 
 Atenção: a imagem televisual é composta por um conjunto 
de quadros (frames) que forma uma cena. Com ângulos 
distintos (planos) é possível construir diversos significados; 
 Os planos mais “praticados” no mercado brasileiro seriam: 
Grande Plano Geral (GPG), Plano Geral (PG), Plano Conjunto 
(PC), Plano Médio (PM), Primeiro Plano (PP), Primeiríssimo 
Plano (PPP), Plano Americano (PA), Plano Conjunto (PC) 
e Plano de Detalhe (PD). 
Cenário como fundo: gestalt 
 Dondi (2003: 18): A sintaxe visual existe. Há linhas gerais para 
a criação de composições. Há elementos básicos que podem 
ser aprendidos e compreendidos por todos os estudiosos dos 
meios de comunicação visual, sejam eles artistas ou não, e que 
podem ser usados, em conjunto com técnicas manipulativas, 
para a criação de mensagens visuais claras. 
 Gomes Filho (2000: 19): [A gestalt sinaliza que o que] acontece 
no cérebro não é idêntico ao que acontece na retina [...]. Não 
vemos partes isoladas, mas relações. Isto é, uma parte na 
dependência de outra parte. Para a nossa percepção, que 
é resultado de uma sensação global, as partes são 
inseparáveis do todo e são outra coisa que não elas 
mesmas, fora desse todo. 
Fonte: Eurovision – Viena’ 15 
goo.gl/64Kmwf 
Fonte: Eurovision – Viena’ 15 
goo.gl/EiORWb 
Cenário como fundo: gestalt 
 Gestalt seria a pregnância da forma, segregação e unidade, 
semelhança e proximidade, nivelamento e aguçamento, 
figura e fundo, dentre outros; 
 Arnheim (2005): A imagem televisiva é bidimensional, ou seja, 
apresenta-se na forma “figura-fundo”. A primeira citação é 
finita, enquanto que o segundo é ilimitado; 
 São topologias horizontais que podem ganhar destaque, 
seja invertendo a relação “figura-fundo”, como 
complementando tais elementos; 
 Dondi (2003:47): tudo aquilo que vemos tem a qualidade 
gramatical de ser a afirmação principal ou modificador 
principal. 
Elementos de configuração do cenário 
 A cenografia televisiva utiliza a base estrutural do teatro, 
a qual consiste não apenas nos elementos gráficos, mas sim 
no diálogo direto do texto (linha condutora) do programa; 
 Cyro del Nero (2006: 10): “O cenógrafo deve saber do texto, do 
que será encenado, dos conflitos entre homens e deuses e não 
apenas dar conta dos espaços. A cenografia, assim, remete ao 
mais amplo, a uma constante busca de maior entendimento 
e interpretação, pois representa uma ligação com o mundo”. 
 Embora a televisão seja bidimensional, há a necessidade 
em conhecer elementos tridimensionais, como elaboração 
de plantas, perspectiva, elevações, além das texturas, 
resistências, efeitos etc. 
Elementos de configuração do cenário 
 A maquete indica os elementos funcionais de construção, 
com dados que auxiliam as equipes de arquitetura 
e engenharia. As plantas baixas devem ser ricas e detalhadas; 
 Embora estejamos em tempos de virtualização, é importante 
saber os materiais para confecção de peças (madeira, ferro, 
tecido, fibra), bem como o conjunto de luzes e movimentos 
que podem interferir no conteúdo exibido; 
 As dificuldades e limitações financeiras exigem mais atenção 
e criatividade. Isso faz com que a cenografia teatral, os 
recursos de carnaval e certos programas televisivos sejam os 
mais inovadores. 
Elementos de configuração do cenário 
 Mesmo ocorrendo em ambientes fechados, determinados 
cenários precisam levam em conta seu gênero. Um exemplo 
seria o de programas de auditório, cuja estrutura precisa 
contemplar tanto as imagens captadas pelas câmeras, 
como também as pessoas que estão presentes. Ou seja: 
é necessário fazer um levantamento planimétrico; 
 Isso é importante para a montagem dos urdimentos, os quais 
poderão ser deslocados ao longo das cenas, movimentação 
dos elementos cenográficos e das pessoas transitando 
no programa televisivo; 
 No caso do programa de auditório, deve ser levado em conta 
o tipo de auditório (palco italiano, semiarena, arena etc.), 
para poder “encaixar” a equipe e equipamentos televisivos. 
Elementos de configuração do cenário 
Fonte: goo.gl/Mzk2rL 
Elementos de configuração do cenário 
 Para isso, há a necessidade de caixa cênica, que pode 
ser fragmentada pelo cenário, de acordo com os elementos 
técnicos que podem ser colocados ou retirados de cena; 
 Já o urdimento e suas ferramentas formam a maquinaria, que 
possibilita o uso de varas (sistema de iluminação, conhecido 
como gambiarras), além da rotunda (cortina ou elemento que 
fecha um cenário) ou ciclorama (fundo do cenário, que é 
alternado), indicando o grau de profundidade; 
 Tais descrições podem ser aplicadas em quaisquer tipo 
de programas, de acordo com o tipo de movimentação de 
pessoas em sua estrutura, bem como o gênero abordado. 
A variação dos itens acima dependerá também da 
profundidade do ambiente. 
Fontes: 
goo.gl/QxlTc1 
goo.gl/8NFuQu 
goo.gl/IEQNHB 
 
Interatividade 
Das afirmativas a seguir, qual delas é incorreta: 
a) A maquinaria possibilita o uso de varas, movimentação 
da rotunda ou do ciclorama. 
b) A maquete indica os elementos funcionais de construção, 
para auxiliar as equipes de arquitetura e engenharia.c) A cenografia televisiva utiliza a base estrutural do teatro, 
tanto os elementos gráficos, como o dialogo direto do texto 
(linha condutora) do programa/apresentação. 
d) A imagem televisual é composta por um conjunto 
de quadros (frames) que forma uma cena. 
e) O cenário é importante, devendo ser exclusivamente 
o elemento principal. 
Resposta 
Das afirmativas a seguir, qual delas é incorreta: 
a) A maquinaria possibilita o uso de varas, movimentação 
da rotunda ou do ciclorama. 
b) A maquete indica os elementos funcionais de construção, 
para auxiliar as equipes de arquitetura e engenharia. 
c) A cenografia televisiva utiliza a base estrutural do teatro, 
tanto os elementos gráficos, como o dialogo direto do texto 
(linha condutora) do programa/apresentação. 
d) A imagem televisual é composta por um conjunto 
de quadros (frames) que forma uma cena. 
e) O cenário é importante, devendo ser exclusivamente 
o elemento principal. 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Retomando a Proposta do ED: cenografia televisiva
	Retomando a Proposta do ED: cenário ou cenografia?
	Padrão Globo de Qualidade: Boni e demais...
	Umberto Eco: paleotelevisão e neotelevisão
	Umberto Eco: paleotelevisão e neotelevisão
	Programação generalista X emissoras segmentadas
	Programação generalista X emissoras segmentadas
	Programação generalista X emissoras segmentadas
	Programação generalista X emissoras segmentadas
	Interatividade
	Resposta
	Cenário corpóreo e virtual
	Cenário corpóreo e virtual
	Cenografia viva e morta
	Slide Number 16
	Slide Number 17
	Cenografia viva e morta: ficção
	Cenografia viva e morta: jornalismo
	Slide Number 20
	Cenografia viva e morta: entrevistas
	Slide Number 22
	Interatividade
	Resposta
	Cenografia viva e morta: entrevistas e entretenimento
	Cenografia viva e morta: entrevistas e entretenimento
	O Espaço do cenário na imagem televisiva
	Cenário no espaço/tempo
	Cenário no espaço/tempo
	Cenário no espaço/tempo: sintático-estilístico
	Cenário no espaço/tempo: sintático-estilístico
	Cenário no espaço/tempo: semântico
	Cenário como fundo
	Interatividade
	Resposta
	Cenário como fundo
	Cenário como fundo: gestalt
	Slide Number 38
	Slide Number 39
	Cenário como fundo: gestalt
	Elementos de configuração do cenário
	Elementos de configuração do cenário
	Elementos de configuração do cenário
	Elementos de configuração do cenário
	Elementos de configuração do cenário
	Slide Number 46
	Interatividade
	Resposta
	Slide Number 49

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