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Resumo Nutrição Clínica

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Resumo Juciara
14/02/18
Conceitos Básicos
Dieta-Padrão Alimentar
Dietoterapia – Dieta Específica para uma patologia
Terapia Nutricional – Prevenção e cura de patologias: Fornece todos os nutrientes e kcal para manutenção e recuperação de um estado nutricional adaptado as condições fisiológicas e patológicas
Classificação de Dieta:
- Rotina: Alteração de consistência
- Especiais: Alteração de Composição Química
- Normal/Geral: Sem alterações
- Branda: Cozidos e sem fritura
- Pastosa: Alimentos na forma de papa ou purê
- Branda Pastosa: Cozidos e em purê ou papa
- Semi Líquidos: Alimentos com espessantes (com ou sem resíduos).
- Líquidos: Totalmente líquidos (Líquidos claros como água, água de coco, chás claros, sem coloração forte, para monitorar hemorragias)
Disfagia: Dificuldade na deglutição
Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
Exemplo: Tumores no esôfago, que estreitam o canal esofágico do alimento, usa-se dietas semi-líquidas para que se evite a volta do alimento e a ida do mesmo para o pulmão.
Já na perda do Tonus, ou seja, perda da enervação e perilstagia, pode-se usar a líquida.
Composições Quimicas: Hipo,Hiper,Normal
Considerando algumas porcentagens de referencia para CHO, PROT, LIP:
CHO: 50% a 60%
LIP: 20% a 30%
PROT: 10% a 15%*
*Considera-se 1g de Proteina para cada Kg corporal, visando a manutenção de massa magra.
EX: Vet de 2000 Kcal
50% - CHO = 1000 kcal = 250g / Normal
10% - PROT = 200 kcal = 50g / Normal
40% - LIP = 800 kcal = 89g / Hiper
Uso de Dietas Hipo e Hiper, respectivamente:
CHO: Diabetes Melitos, DPOC, Cancer X Doenças Hepáticas
PROT: Doenças Renais, Hepática X Pós Cirurgico – Queiamdos
LIPO: Pancreas, Doenças Intestinais 	 X DPOC
Sais Minerais HIPO X HIPER:
Na – Hipertensão Arterial Sistêmica, ICC, IR 	X	Fibrose cística
K – D. Renal. C					X	H.Art.Sis
Fibras – Solúveis: Hidratação – Constipação, fezes duras e secas.
	Insolúveis: Peristalse – Intestino Preguiçoso
Características da Dieta:
Fracionada: De 5 a 6 refeições
Pequeno Volume: Perda de Tonus
Temperatura Ambiente: 
- Muito quente: Aumenta a Motilidade e Resposta Vagal
	- Muito Frio: Aumento Peristalse e ácido clorídrico, além de resposta vagal.
15/02/18
Nutrição Enteral
	Indicação:
Para sua utilização é necessário que o TGI esteja total ou parcialmente funcionando e indicado quando a ingestão por via oral suprir até 2/3 das necessidades apenas.
	Em pacientes com alta porcentagem de perda de peso em risco nutricional.
	Paciente que estiverem entre 5 a 7 dias pelo menos sem alimentação.
Vias de administração e acesso
Meios de administração e Formulação:
Via Oral: Área de prefencia, considerada a mais fisiológica.
Enteral: Sondas, infundidas no TGI.
Vias de Acessos:
	Naso/Nasal: Curto período ( 6 a 8 semanas)
		Gastrica: Até o estômago
		Duodenal: Até o duodeno
		Jejunal: Até o jejuno
Quando há necessidade de incisão cirúrgica (ostomias):
	- Faringostomia, Gastroostomia, Duodenostomia.
Passagem direta de uma sonda ao seu destino, evita-se em casos de imuno supressão e pacientes já debilitados.
	Anastomose: síndrome do instetino curto sendo, nesse caso, permanente o uso da via enteral. 
	
Meios de Administração:
	Bolus/Bolo : dieta infundida por seringa de grande capacidade.
	- Unicamente na cavidade gástrica e tendo como inicio em 100 ml a cada 24/48 horas sem intercorrências, acrescentar 100 ml até 500ml máximos por injeção de 3 em 3 horas.
	- Intercorrencias possíveis: Distensão abdominal, cólica, diarreia e vômitos.
	Sistema Intermitente ou gravitacional:
	- Sonda, equipo ou bolsa com a formulação fracionada, assemelha-se aos equipamentos e utilização de soros hospitalares, inicia-se com 100ml a cada 24/48 horas, sendo uma gota por minuto no caso de duodeno e jejuno.
	-Antes de Evoluir o volume a ser infundido deve-se verficiar o volume gástrico residual, sendo que acima de 150ml não deve-se evoluir o volume a ser infundido e suspender a infusão por 24 horas.
 	Continua ou Bomba de Impulsão:
	Aparelho utilizado para controlar o volume infundido nas 24 horas sem interrupção.
	- Inicia-se com 25 a 30 ml por hora a cada 24/48 horas evoluindo ao máximo para 100/150ml/hr
	
	Vantagens e Desvantagens respectivamente, Gravitacional	X	Bomba:
Vantagens:
 Gravitacional: Barato e prático
Bomba: Atinge a Meta de Kcal
Desvantagens:
Gravitacional: Dificil de Atingir a Meta Kcal
Bomba: Caro e não prático
Formulação:
Padrão – Polimerica – Nutrientes íntegros – CHO, PROT, LIP (TCM e TCL)
Elementar – Oligomérico – Nutrientes parcialmente hidrolisados – dissicarideos, dietripeptideos, TCL e TCM
	- Lipídeos não precisam de hidrolise por serem hidrofóbicos e não causam diarreia.
[ Para exemplos, ver exemplos em exercícios dados em sala ] 
Nutrição Parenteral
	- Periférica: Mantém equilíbrio hidroeletrolítico e via de acessos de medicamento. Não nutri, 5 a 7 dias, abaixo de 900ml, veias de baixo calibre.
	Solução hipotônica
	- Nutrição Parenteral Total ou Central: Utilizada veias de grande calibre (subclávia, jugular ou femural) com objetivo de nutrir o paciente quando o TGI não funciona.
	Pode ser complementar á Nutrição Enteral.
Diferença entre OsmolaLidade e OsmolaRidade: Kg e Litro respectivamente.
Complicações Possiveis: Atrofia das vilosidades intestinais, translocação bacteriana, sepse.Disbiose( redução da microbiota ).Estectose: Aumento de gordura no fígado.Hiperglicemia ( Pancreas, resistência a insulina).
Sindrome da Realimentação: 
Mais comum e fatal na parenteral – após jejum prolongado quando o organismo diminuiu o uso de glicose e aumenta o uso de lipídios, o inicio da realimentação com glicose favorece a entrada K,P e Mg para o interior da célula (meio intracelular), levando a redução dos mesmos ions no meio extracelular, este desequilíbrio causa insuficiência respiratória e disfunção cardíaca podendo levar ao óbito.
22/02/18
Fator Atividade:				RDA:
Acamado – 1,2					20 a 30 kcal/kg corporal por dia = manutenção
Acamado Ambulante – 1,25			35 a 40 kcal/kg corporal por dia = recuperação
Ambulante/Deambulante – 1,3
Indicadores Antropométicos do estado nutricional de pacientes hospitalizados:
	Circunrencia do Braço (CB), Dobra Cutanea do Triceps (DCT), Massa Adiposa, Circunferencia do Braço.
Massa Muscular = CB – (DCT x 0,314)
Calculo de Meta Calórica – Equação Harris Benedict
Em idosos mede-se a circunferência da panturra (CP).
Bom estado = CP > ou = 30 cm.
Osmolalidade
Numero de partículas iônicas e molecas dispersas por kg de solução.
Uma solução com poucas partículas por kg de solução tem baixa osmolalidade e vice-versa,
Sendo:
Monomérica: Hipertonica (Mais quebrados, hidrolizados, menos íntegros)
Oligomérica ou Elementar: Isotonica
Polimérica ou Padrão: Hipotonica (Mais íntegros e menos dispersos)
Dislipidemia: Alteração das lipoproteínas / perfil lipídico
Hiperlipidemia: Aumento do Colesterol / Hipertrigliceridemia
Etiologia – 1° Fatores Genéticos / Fatores Ambientais
	 2° Patologia e Medicamentos
Consequências da dislipidemia:
	- Arterioesclerose: Endurecimento das paredes da artéria
	- Aterosclerose: Placa de Ateroma (gordura) na parede, causa inflamação dentro da veia.
		-Hiperglicemia, aumento da pressão, devendo-se abaixar o sódio.
		- Para ateromas, baixar ômega 6 que auxilia o processo causador de inflamação,enquanto o ômega 3 não tem essa propriedade tão acentuada, pode-se causar isquemias e infarto agudo do miocárdio, deve-se tomar vitamina A,Zinco e selênio.
 #Isquemia – interrupção do fluxo sanguíneo
 #Infarto - Necrose de parte do miocárdio
 #Colabamento – perda da elasticidade do vaso colando-a
Marcadores de risco de DCV
	- Lipoproteina – transportador de TG e AG entre órgãos e tecidos
-VLDL – Precursor do TG, fígado
-LDL – fração mais aterogênica
- HDL – Transportador de colesterol – Fígado
	Fontes: 
	- VLDL - Carbos Simples
	- LDL – Penetra mais no músculo,maiorem diabéticos
	- HDL – Diminuida em gordura trans, Aumentada em niacina
Apolipoproteinas:
A (apo A) – associada ao HDL
B (apo B) – associada ao LDL
Homocisteina HCV - 
23/03/18
Hipertensão Arterial Sistemica (HAS)
- Desequilibrio entre fatores – Vasodilatadores (serotonina, prostaglandina, histamina) e Vasoconstritores (endotelina, angiotensina, vasopressina)
Avaliação Nutricional
Antropometria 
	- Existe correlação no aumento do IMC com aumento da pressão arterial
Circunferencia Abdominal (fatores de risco elevado)
Homens – 102 cm 	Mulheres – 88 cm
Bioquimica
Exames para diagnostico – Perfil Lipidico, Colesterol total e fracionado, glicemia de jejum e pós prandial e homocisteina
Objetivos com a Terapia Nutricional
	- Reduzir a Pressão Arterial, manter níveis lipídicos e glicêmicos dentro da normalidade, promover emagrecimento.
Estratégias da Terapia Nutricional
1 – Adequar as calorias ao Peso Corpóreo Ideal
2 - Carboidratos – 50% a 60% do VET , sendo no máximo 20% de de açucares simples, “oses”.
3 – Proteina – 1,2 a 1,3 por Kg
4 - Lipideos – Ácidos Graxos Saturados – 7% 	/	Mono – 12% a 15% de ômega 9
Poli – 10 a 12% - Predominancia de ômega 3 ao invés de ômega 6
5 - Na – Aumenta Volemia (volume sanguíneo) , diminuir a quantidade se mantendo de 2 a 4g de sal = 70mecg de sodio
6 – K – Aumenta a natriurese (perda de sódio na urina), aumento do consumo de saladas cruas e frutas, consumindo 2g de K ao dia
Diminui a renina e aumenta prostaglandina
7 - Sal Diet – Cloreto de Potassio
8 - Ca – Diminuição da Pressão Arterial
	Recomenda-se 1000 a 1200 mg/dia
9 – Alcool - Homens – 30ml etanol /dia
	 Mulheres – 15ml/ dia
Novas Evidencias
Beterrada e Vit C
Pré Atividade – Aumento de Minerais	
	- A Microbiota Intestinal pode ajudar a diminuir a pressão arterial
	- Bacterias transformam nitrato em NO², alimenta as bactérias com fibras solúveis (pectina)
Vitamina D – inibe a sisteina,renina,angiotensina – inibe angiotensinogenio e aumenta o oxido nítrico
Omega 3 – Inibe SRA e aumenta o oxido nítrico, diminui a agregação plaquetarias e indução inflamatória.
Cafeína - Promove elevação aguda da PA nas primeiras horas, efeito hipertenso dura duas horas, por bloquear os receptores de adenosina ( que diminuem a frequência cardíaca), com o uso da IMAO (inibidor de monoaminooxidase), corta-se o café totalmente.
Fibras – B Glucana – melhora a microbiota
Chocolate Amargo – 70% de cacau pode auxiliar na diminuição da pressão pela teobromina e antioxidantes.
Alho (Alicina) – diminuição da pressão artérias e aumenta óxido nítrico
Microbiota e HAS – Folhas berdes, fontes de nitrato inorgânico, bactérias intetinais (microbiota) transformam nitrato em nitrito
Nitrito – Cavidade gástrica ( PH ácido ) – Transformam nitrito em No²
Lactobacilus – Bifidum Bacterium
Bifidum Longus – Na forma de iogurte contendo 10 ufc por 8 semanas
Beterraba – 100 = 250mg nitrato
	500ml suco beterraba, reduz a PA sistólica em 10mm Hg após 2¹/² horas e a pressão diastólica em 8mm Hg após 3 horas
Dieta DASH – 
Compreende redução do Na,S p. de frutas e hortaliças verdes escuras, 2 a 3 p. de leite e derivados.
Interrupção do fluxo sanguíneo
Avaliação Nutricional
Antropometria Nutricional = IMC e Circunferencia Abdominal
Bioquimica
Preventivos - Homocisteinas, perfil lipídico e glicídico, insulina.
Ateroma - Aumento do LDL
Embolo – Coagolo – Fibrinogenio, colabamento
Marcadores Bioquimicos de IAM
CPK – Creatina Fosfoquinase
CKMB – Creatina quinase do músculo caridaco – mantém elevado após 6 horas do IAM
Objetivo da Terapia Nutricional
Repouso músculo cardíaco
Prevenir reincidencia
#Resposta Vagal = Aumento da Frequencia Cardiaca
Estratégia da Terapia Nutricional
Dieta em 3 fases
1° fase – Jejum de 24 horas – repouso músculo cardíaco
2° fase – Dieta branda pastosa, fracionada, pequeno volume, temperatura extremo (gelado e fervente) aumenta resposta vagal (aumenta frequência cardíaca), sem cafeína.
3° fase – Fase de dieta normal ou geral restritiva em sódio e ácidos graxos saturados, aumento de K

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