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2a serie atividade com gabarito (1)

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ENSINO MÉDIO 2ª. SÉRIE / FILOSOFIA
Nome: _________________________________________________________ N.º: ____ Turma: ___
Professores: Fábio Mesquita São Paulo, ____/____/2018
Nota: ___________ (_______________________________________________________________).
ATIVIDADE DE FILOSOFIA – 1º TRIMESTRE 
1. (Unesp 2018) Posto que as qualidades que impressionam nossos sentidos estão nas próprias coisas, é claro que as ideias produzidas na mente entram pelos sentidos. O entendimento não tem o poder de inventar ou formar uma única ideia simples na mente que não tenha sido recebida pelos sentidos. Gostaria que alguém tentasse imaginar um gosto que jamais impressionou seu paladar, ou tentasse formar a ideia de um aroma que nunca cheirou. Quando puder fazer isso, concluirei também que um cego tem ideias das cores, e um surdo, noções reais dos diversos sons.
(John Locke. Ensaio acerca do entendimento humano, 1991. Adaptado.)
De acordo com o filósofo, todo conhecimento origina-se 
a) da reminiscência de ideias originalmente transcendentes. 
b) da combinação de ideias metafísicas e empíricas. 
c) de categorias a priori existentes na mente humana. 
d) da experiência com os objetos reais e empíricos. 
e) de uma relação dialética do espírito humano com o mundo. 
 
2. (Unesp 2015) Texto 1
Karl Popper se diferenciou ao introduzir na ciência a ideia de “falibilismo”. Ele disse o seguinte: “O que prova que uma teoria é científica é o fato de ela ser falível e aceitar ser refutada”. Para ele, nenhuma teoria científica pode ser provada para sempre ou resistir para sempre à falseabilidade. Ele desenvolveu um tipo de teoria de seleção das teorias científicas, digamos, análoga à teoria darwiniana da seleção: existem teorias que subsistem, mas, posteriormente, são substituídas por outras que resistem melhor à falseabilidade.
MORIN, Edgar. Ciência com consciência, 1996. Adaptado.
Texto 2 
O paralelismo entre macrocosmos e microcosmos, a simpatia cósmica e a concepção do universo como um ser vivo são os princípios fundamentais do pensamento hermético, relançado por Marcílio Ficino com a tradução do Corpus Hermeticum. Com base no pensamento hermético, não há qualquer dúvida sobre a influência dos acontecimentos celestes sobre os eventos humanos e terrestres. Desse modo, a magia é a ciência da intervenção sobre as coisas, os homens e os acontecimentos, a fim de dominar, dirigir e transformar a realidade segundo a nossa vontade.
REALE, Giovanni. História da filosofia, vol. 2, 1990.
Baseando-se no conceito filosófico de empirismo, descreva o significado do emprego da palavra “ciência” nos dois textos. Explique também o diferente emprego do termo “ciência” em cada um dos textos. 
 
3. (Ufu 2013) Suporei, portanto, que há não um Deus ótimo, fonte soberana da verdade, mas algum gênio maligno, e ao mesmo tempo, sumamente poderoso e manhoso, que põe toda a sua indústria em que me engane: pensarei que o céu, o ar, a terra, as cores, as figuras, os sons e todas as coisas externas nada mais são do que ludíbrios dos sonhos, ciladas que ele estende à minha credulidade. 
DESCARTES, R. Meditações sobre Filosofia Primeira. Primeira Meditação /12/, Tradução de Fausto Castilho. Campinas: IFCH-Unicamp, 1999, p. 25 
a) Qual é, para Descartes, a relação existente entre o gênio maligno e a coisa pensante (Res cogitans)?
b) Que argumento é utilizado por Descartes para afirmar a existência do Mundo? 
 
4. (Uel 2013) Leia o texto a seguir.
Hume considerou não haver nenhuma razão para supor que, dado o que se chama um “efeito”, deva haver uma causa invariavelmente unida a ele. Observamos sucessões de fenômenos: à noite sucede o dia, ao dia, a noite etc.; sempre que se solta um objeto, ele cai no chão etc. Diante da regularidade observada, concluímos que certos fenômenos são causas e outros, efeitos. Entretanto, podemos afirmar somente que um acontecimento sucede a outro – não podemos compreender que haja alguma força ou poder pelo qual opera a chamada “causa”, e não podemos compreender que haja alguma conexão necessária entre semelhante “causa” e seu suposto “efeito”.
(FERRATER-MORA, J. Dicionário de Filosofia, Tomo I, São Paulo: Loyola, 2000, p.427.)
a) Com base na filosofia de Hume, explique a importância do conceito de causalidade para o conhecimento dos fenômenos naturais.
b) Explicite a leitura que Hume faz do empirismo. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
“Mas eu, o que sou eu, agora que suponho que há alguém que é extremamente poderoso e, se ouso dizê-lo, malicioso e ardiloso, que emprega todas as suas forças e toda a sua indústria em enganar-me? Posso estar certo de possuir a menor de todas as coisas que atribuí há pouco à natureza corpórea? Detenho-me em pensar nisto. Com atenção, passo e repasso todas essas coisas em meu espírito, e não encontro nenhuma que possa dizer que exista em mim. Não é necessário que me demore a enumerá-las. Passemos, pois, aos atributos da alma e vejamos se há alguns que existam em mim. Os primeiros são alimentar-me e caminhar; mas, se é verdade que não possuo corpo algum, é verdade também que não posso nem caminhar nem alimentar-me. Um outro é sentir; mas não se pode também sentir sem o corpo; além do que, pensei sentir outrora muitas coisas, durante o sono, as quais reconheci, ao despertar, não ter sentido efetivamente. Um outro é pensar; e verifico aqui que o pensamento é um atributo que me pertence; só ele não pode ser separado de mim. Eu sou, eu existo: isto é certo; mas por quanto tempo? A saber, por todo o tempo em que eu penso; pois poderia, talvez, ocorrer que, se eu deixasse de pensar, deixaria ao mesmo tempo de ser ou de existir. Nada admito agora que não seja necessariamente verdadeiro: nada sou, pois, falando precisamente, senão uma coisa que pensa, isto é, um espírito, um entendimento ou uma razão, que são termos cuja significação me era anteriormente desconhecida. Ora, eu sou uma coisa verdadeira e verdadeiramente existente; mas que coisa? (...) Eu não sou essa reunião de membros que se chama o corpo humano; não sou um ar tênue e penetrante, disseminado por todos esses membros; não sou um vento, um sopro, um vapor, nem algo que posso fingir e imaginar, posto que supus que tudo isso não era nada e que, sem mudar essa suposição, verifico que não deixo de estar seguro de que sou alguma coisa.” 
(Descartes, Meditações, Meditação Segunda, § 7) 
5. (Ufpr 2013) No texto acima, Descartes refere-se a “alguém que é extremamente poderoso (...) malicioso e ardiloso” e que emprega todas as suas forças para nos enganar. Mas Descartes jamais afirma que esse gênio maligno verdadeiramente exista. Para o argumento que ele está desenvolvendo, basta a mera possibilidade da sua existência. Qual o papel da mera possibilidade da existência desse gênio maligno no argumento de Descartes? 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Na sua apresentação do ensaio “Sobre Verdade e Mentira no Sentido Extra-Moral” de Nietzsche (In: Antologia de Textos Filosóficos, SEED-PR, 2010), o professor Antonio Edmilson Paschoal observa que, segundo o autor desse ensaio, “o intelecto e, por conseguinte, o conhecimento abstrato que é o seu modo de operar, possui apenas uma função instrumental: ele é um meio usado para a sobrevivência do animal homem, do mesmo modo como outros animais usam garras, chifres e presas. Por este motivo, não se pode esperar do intelecto e do conhecimento abstrato, qualquer desvelamento do mundo que apresente sua essência última, a coisa em si. Para Nietzsche, qualquer pretensão acerca do intelecto que o lance para além dessa sua capacidade só pode ocorrer por uma ilusão produzida pelo próprio intelecto, e qualquer sentido que ele encontre por trás da vida, só poderá fazê-lo porque foi ele mesmo que o colocou ali” (p. 526). 
6. (Ufpr 2013) Explique por que a seguinte afirmação de Descartes poderia ser considerada com um exemplo da espécie da pretensão do intelecto criticadapor Nietzsche: “eu sou uma coisa que pensa”. 
 
7. (Ufpr 2012) Na Quarta Parte do Discurso do Método, Descartes afirma:
"Pois, enfim, quer estejamos em vigília, quer dormindo, nunca nos devemos deixar persuadir se não pela evidência de nossa razão. E deve-se observar que digo de nossa razão e de modo algum de nossa imaginação, ou de nossos sentidos".
Por que, para Descartes, não devemos nos deixar guiar nem pela imaginação nem pelos sentidos? 
 
8. (Udesc 2007) Levando-se em conta as diferentes correntes filosóficas que estudam a questão do conhecimento, estabeleça a distinção entre Racionalismo e Empirismo. 
 
9. (Ufu 2000) "Suponha-se, agora, que esse homem adquiriu mais experiência e viveu no mundo o tempo suficiente para ter observado uma conjunção constante entre objetos ou acontecimentos familiares: qual é o resultado desta experiência? Ele infere imediatamente a existência de um objeto do aparecimento do outro. E, sem embargo, nem toda a sua experiência lhe deu qualquer ideia ou conhecimento do poder secreto pelo qual um objeto produz outro; e tampouco é levado a fazer essa inferência por qualquer processo de raciocínio. No entanto, é levado a fazê-la. (...) Há algum outro princípio que o determina a tirar essa conclusão".
(HUME, David. Investigação sobre o entendimento humano. Col. Os Pensadores, Abril Cultural, 1978)
Qual é o princípio a que Hume se refere acima? De acordo com o texto, aponte a sua relevância para a teoria do conhecimento. 
 
10. (Ufu 1999) "Além disso observei que os filósofos, ao empreenderem explicar, pelas regras da sua lógica, coisas que são manifestas por si próprias, não fizeram mais do que obscurecê-las".
(Descartes - Princípios de Filosofia - trad. Alberto Ferreira, Lisboa, Guimarães Editores)
Explique a concepção de conhecimento em Descartes. 
 
Gabarito: 
Resposta da questão 1:
 [D]
John Locke é um dos principais representantes do empirismo. Segundo ele, as ideias são resultado da experiência humana, exatamente como apresenta a alternativa [D]. 
Resposta da questão 2:
 No primeiro texto o emprego da palavra ciência esta no sentido de que o conhecimento, ou seja, as teorias científicas não são absolutas, elas são temporais e podem ser desmentidas, ou “falseadas”. Segundo Karl Popper as explicações fornecidas pelas teorias científicas não podem assumir um caráter infalível, com o desenrolar do tempo, formas de conhecimento, isto é, teorias mais gerais e mais amplas substituirão as teorias antigas assim como na teoria darwiniana da evolução das espécies, nas quais espécies mais adaptadas ao meio superar seus antecessores.
No segundo texto o termo ciência é utilizado como um conhecimento integrado no qual não se pode prever ou determinar com exatidão seu sentido, separado do todo. O hermetismo propõe uma síntese do universo que recebe influências da realidade suprassensível, ou seja, a influência do pensamento de Platão, mas destacadamente de Plotino, marca esta concepção de ideal que não pode ser alcançado plenamente, mas que pode ser apenas contemplado. O conhecimento da ciência seria então uma compreensão divinizada da natureza.
 
Resposta da questão 3:
 a) A primeira meditação pretende estabelecer uma dúvida forte sobre todas as coisas. A finalidade deste estabelecimento é forçar o encontro com um conhecimento forte o bastante para aguentar a contundência de tal dúvida e superá-la. O gênio maligno e o Deus enganador possuem a mesma função, porém como diz Gérard Lebrun na nota 21 do texto das meditações:
“o gênio maligno é um artifício psicológico que, impressionando mais a minha imaginação, levar-me-á a tomar a dúvida mais a sério e a inscrevê-la melhor em minha memória (“é preciso ainda que cuide de lembrar-me dela”)”. (R. Descartes. Meditações. In Coleção Os pensadores. São Paulo : Abril Cultural, 1979, p. 88)
Sendo assim, torna-se claro que a função do gênio maligno é, como artifício psicológico, manter a dúvida a respeito de tudo na sua última consequência e garantir que esta nulidade de conhecimentos seguros não seja esquecida. Porém, é esse mesmo gênio maligno que me iludindo a respeito de tudo não consegue me fazer duvidar de que algo é iludido enquanto pensa, isto é, não consegue me fazer duvidar desta res cogitans.
b) O mundo exterior é derivado, segundo a filosofia cartesiana, da existência de Deus, isto é, o ser perfeitíssimo que só pode ser assim caso ele seja maior do que a ideia dele possuída pela res cogitans. A coisa pensante estaria encerrada em si mesma se não houvesse nela uma ideia de Deus, e como esta ideia existe então o mundo exterior pode começar a ser investigado com alguma segurança. 
Resposta da questão 4:
 a) Hume aponta o conceito de causalidade como importante para a geração do conhecimento extraído da experiência. O conhecimento empírico apreende a relação causal dos fenômenos naturais, sendo que pela maneira habitual de se conceber a constância e a regularidade do dinamismo próprio da natureza que obtemos qualquer conhecimento sensível. Logo, o conhecimento empírico é formado pela constatação da relação de causalidade existente entre os fenômenos da natureza, o que permite dizer que sem a causalidade não haveria como processar o conhecimento empírico.
b) As reflexões de Hume sobre o empirismo demonstram a existência de um ceticismo mitigado quanto à possibilidade de a experiência constituir-se em fundamento último do conhecimento. O conhecimento empírico, em última instância, baseia-se na crença de que a repetição constante de causas semelhantes gera efeitos semelhantes. Essa compreensão resulta na convicção de que relações causais observadas no passado garantem repetição “certa” no futuro. Isso, segundo Hume, não passaria de crença, o que por sua vez colocaria uma considerável dose de ceticismo na base do próprio empirismo. O hábito é o grande guia da vida humana no sentido de que nenhuma questão de fato é resolvida por algo além dele. Como Hume diz, “sem a ação do hábito, ignoraríamos completamente toda questão de fato além do que está imediatamente presente à memória ou aos sentidos” (D. Hume. Investigações sobre o entendimento humano. In Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 152). Sendo assim, o homem é apenas capaz de crer que a relação de causa e efeito entre a chama e o calor, por exemplo, se mantenha persistente. A crença é um resultado necessário da mente observar regularidades – diferentemente da ficção que é uma formulação com aparência de realidade e sem um lastro sensitivo. 
Resposta da questão 5:
 Se seguirmos a dúvida metodicamente, então tudo aquilo sobre o que se pode ter qualquer dúvida se deve duvidar. A mera possibilidade da existência do gênio maligno leva o meditador ao nível mais alto da dúvida, a dúvida hiperbólica, no qual nem a certeza das matemáticas está assegurada. Nesse nível de dúvida, torna-se impossível a própria possibilidade de se fazer ciência e isso força o meditador a encontrar aquilo sobre o que não é possível duvidar, pois somente assim se teria o primeiro alicerce do edifício da ciência que pretende-se construir. 
Resposta da questão 6:
 De acordo com a apresentação citada, para Nietzsche, qualquer busca por conhecimentos sobre as características essenciais, fundamentais, primordiais, necessárias de qualquer coisa é uma busca ilusória. O intelecto do homem lhe serve para a sua sobrevivência, e não para o desvelamento do mundo. Portanto, as funções da razão humana são pragmáticas, e não divinas. Desse modo, não conseguimos definir o homem desvelando qual a sua essência, mas definimos essa essência do homem simplesmente por uma necessidade prática, ou nos perdemos na ilusão de encontrar na nossa noção arbitrária o desvelamento daquilo que se esconde atrás da coisa.
Descartes, ao tentar estabelecer a filosofia primeira através da qual se encontra as substâncias que compõem o mundo (res cogitans e res extensa) e construir um conhecimento científico do qual não se é possível ter dúvida,incorre, então, em uma ação pretensiosa demais e inevitavelmente inatingível. Suas meditações alcançam conhecimentos filosóficos tão arbitrários quanto quaisquer outros, tão criticáveis quanto quaisquer outros. 
Resposta da questão 7:
 Segundo Descartes, tanto a imaginação quanto os sentidos são fontes de erro. Para ele, somente os conhecimentos adquiridos pela razão, segundo um método adequado, são credíveis e verdadeiros. Não por acaso, a teoria cartesiana corresponde ao principal exemplo do racionalismo moderno. 
Resposta da questão 8:
 O Racionalismo tem em René Descartes seu principal representante e o ponto de partida é a busca de uma verdade primeira que não pode ser posta em dúvida onde, na busca de ideias claras e distintas que se encontram no espírito, isto é, na razão onde as ideias inatas que não estão sujeitas ao erro (pois vem da razão) são exclusivas da capacidade de pensar, por isso, são ideias verdadeiras.
O Empirismo, do grego, empeiria, significa experiência e ao contrário do Racionalismo, enfatiza o papel da experiência sensível no processo do conhecimento. 
Resposta da questão 9:
 Hume está se referindo ao conceito de hábito. Com relação à teoria do conhecimento, ele está contrapondo-se à noção de causalidade. Segundo o filósofo, não há qualquer princípio racional, senão o hábito, que cria um nexo de causa e efeito entre eventos sucessivos. 
Resposta da questão 10:
 O conhecimento em Descartes é primeiramente algo uno e construído a partir da unidade do intelecto. Isso quer dizer que apesar da variedade existente no conjunto dos conhecimentos a ciência é na verdade una. Quer dizer também que as bases fundadoras de todo o edifício desenvolvem-se de maneira uniforme em uma construção homogênea. Ou seja, a ciência é una, pois o espírito que o desenvolve é uno. O método, por conseguinte, se torna algo importantíssimo para Descartes, pois é ele quem demonstra a unidade do espírito que procede de maneira uniforme na construção dessa ciência que é total. A construção de uma ciência total se faz a partir da definição das condições sobre as quais se constrói o método através do qual se pode duvidar sistematicamente e seguindo a ordem das razões assegurar a evidência do conhecimento adquirido. Conhecer para Descartes é duvidar sistematicamente para de acordo com o método seguir a ordem das razões na construção de uma ciência com clareza e distinção. Desse modo, Descartes considera ser capaz de conceber uma Mathesis Universalis, isto é, uma ciência capaz de explicar tudo que diga respeito à ordem e à quantidade.

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