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AGRESSÃO E DEFESA Profa. Dra. Karen Tiago dos Santos Aula 5 - Laboratório 1 Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas Objetivos da aula: • Conhecer e entender os Métodos Físicos e Químicos de controle microbiológico; • Entender e aplicar conceito de: Assepsia, Desinfecção e Esterilização. MÉTODOS FÍSICOS E QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO. 3 Controle de microrganismos = Redução da carga microbiana Microbiologia - MORTE - Perda da capacidade reprodutiva Alvos Celulares •Parede Celular •Membrana Citoplasmática •Enzimas e Proteínas •DNA e RNA - ESTERILIZAÇÃO : Processo que visa a destruição total de todas as formas de vida de um material ou ambiente, através de métodos físicos ou químicos. - DESINFECÇÃO (ou SANITIZAÇÃO): Reduz o número de patógenos à níveis em que estes não sejam risco de doenças. Mata somente as formas vegetativas, mas nem sempre as esporuladas de patógenos. - DESCONTAMINAÇÃO: Torna segura uma superfície que foi exposta a um tipo de microrganismo. - ASSEPSIA: Procedimentos que visam evitar o retorno da contaminação a um objeto, superfície ou local. - ANTI-SEPSIA: Desinfecção de tecidos vivos, como pele e mucosas. 5 TIPOS DE AGENTES ANTIMICROBIANOS: - BACTERIOSTÁTICO (ou GERMISTÁTICO): Inibem o crescimento microbiano mas não causam morte. Parada da síntese proteica é reversível. - BACTERICIDA (ou GERMICIDA): Promove morte celular, mas não ocorre ruptura celular. Impedem a síntese proteica. - BACTERIOLÍTICOS: Induzem a morte por ruptura (lise) celular 6 A escolha do método depende do objetivo, do tipo de material e do nível de controle que se deseja obter. Físicos: - Calor (úmido, seco pausterização); - Filtração; - Baixas temperaturas; - Alta pressão ; - Dessecação; - Pressão osmótica; - Radiação MÉTODOS FÍSICOS E QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO 7 - Calor: Simples econômico e efetivo (se o material não sofre danos com a exposição). Morte por desnaturação proteica. 1) Esterilização seca: Chama (ex.: Bico de Bunsen) ou ar quente (fornos). Esterilização confiável: 171 oC/1 h ou 160 oC/2h. 8 - Calor: 2) Esterilização úmida: Fervura ou autoclaves. Penetra mais depressa que a esterilização seca. Esterilização confiável: 121 oC/ 15 min. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO 9 - Calor: 2) Esterilização úmida: Fervura ou autoclaves. Penetra mais depressa que a esterilização seca. TEMPERATURA EFICAZ PARA MATAR ESPOROS!!! MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO 10 - Calor: 3) PASTEURIZAÇÃO: Reduz a população microbiana em alimentos (ex.: leite). Passagem rápida por um trocador de calor (71oC em 15s) seguido se resfriamento. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO 11 - Frio: Baixas temperaturas não matam microorganismos mas diminui o crescimento microbiano – morte lenta. Container de nitrogênio líquido -196oC Camara fria MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO 12 - Radiação: Matam bactérias em comprimento de onda menor que a luz visível. 1) Luz ultravioleta (UV): Mata a bactéria por danos ao DNA. Lâmpadas UV: Germicidas de superfície (não penetrante): Ex.: fluxo laminar. *Não podem entrar em contato com olhos, pele (dano celular) MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO 13 - Radiação: Matam bactérias em comprimento de onda menor que a luz visível. 2) Radiação ionizante: Raio X e Raio gama: Promovem dano ao DNA bacteriano *Esterilização de material cirúrgico, materiais hospitalares de plástico MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO 14 - Filtração: Para líquidos sensíveis ao calor. Utiliza filtros com poros de tamanhos distintos que impedem a passagem do microrganismo. Auxilio de bombas a vácuo Filtros de água Milli-Q Frasco-filtro para meio de cultura MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO 15 - Força osmótica: Altas concentrações de sal para preservar alimentos: Ex.: carne seca MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO 16 Químicos :Agentes bactericidas ou germicidas: - Halogênios (cloro, iodo) e H2O2; - Álcoois (etanol 70%, isopropanol); - fenóis e bifenóis; - biguanidas (clorexidina); - Surfactantes: Sabões e detergentes; - Metais pesados; - Esterilizantes gasosos (oxirano) MÉTODOS FÍSICOS E QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO. 17 - CLASSE DE BACTERICÍDAS: 1) Fenol ou Fenólicos: Matam por desnaturação proteica e também agem nos lipídeos (fenólicos): Rompem a membrana citoplasmática Ex.: Lysol (Paracresol): Uso doméstico e hospitalar MÉTODOS QUIMICO DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO 18 - CLASSE DE BACTERICÍDAS: 2) Fenol ou Fenólicos: Matam por desnaturação proteica e também agem nos lipídeos (fenólicos): Rompem a membrana citoplasmática Ex.: Hexaclorofeno: Fenólico clorado: Usado em sabões e loções * Pode ser absorvido na pele: Danos cerebrais em recém-nascidos MÉTODOS QUIMICO DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO 19 - CLASSE DE BACTERICÍDAS: 3) Álcoois: Matam por rompimento dos lipídeos da membrana das células e denaturando proteínas. Ex.: Etanol e Isopropanol: Dissolvem os lipídeos da pele e expõem o microrganismo. MÉTODOS QUIMICO DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO 20 - CLASSE DE BACTERICÍDAS: 4) Halógenos e H2O2: São agentes oxidantes, desnaturam proteínas, incluindo enzimas. Ex.: Iodo e H2O2 (antissépticos) e cloro (desinfetante): Dissolvem os lipídeos da pele e expõem o microrganismo. H2O2= Em contato com o microrganismo que produzem a Catalase (enzima que decompõem H2O2 em água) borbulha. MÉTODOS QUIMICO DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO 21 - CLASSE DE BACTERICÍDAS: 5) Sufactantes (detergentes): Composição anfotérica e quebram partículas oleosas. Penetram na pele e removem a camada de micoorganismos contidos na pele. Ex.: Sabões e detergentes (Destroem membrana citoplasmática das bactérias) MÉTODOS QUIMICO DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO 22 - CLASSE DE BACTERICÍDAS: 6) Agentes alquilantes: Desativam enzimas e proteínas Ex.: Formaldeído e Glutaraldeído (Inativação de microrganismos/esporos em vacinas); Quartenário de amônia. - Óxido de etileno: Utilizado em câmaras fechadas (esterilização de materiais cirúrgicos – mata esporos). TÓXICO PARA HUMANOS!! MÉTODOS QUIMICO DE CONTROLE MICROBIOLÓGICO • Trabulsi, LR. Microbiologia. 5. edição. Editora Atheneu, 2008 Capítulos 2 e 5 • Palavras-chave para pesquisa: estruturas essenciais e não essenciais da célula bacteriana, genética bacteriana. LEITURA COMPLEMENTAR
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