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Smith, An Enquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations, Adam Smith, Londres , 1776. (por K. Graf Ballestrem) A obra prima de economia nacional de A. Smith remonta a pensamentos mais antigos (Hutcheson, Hume e Turgot, entre outros), desenvolve-os e sistematiza-os. Partindo de uma análise da divisão de trabalho (livro 1, cap. 1), da troca (livro 1, cap. 2) e do dinheiro (livro 1, cap. 4) Smith explica sua teoria do valor trabalho (livro 1, cap. 5) e da distribuição (livro 1, cap. 6). Ele foi o primeiro a distinguir claramente os três fatores de produção - trabalho, capital e terra - bem como as correspondentes formas de rendimento salário, lucro e renda (livro 1, caps. 8 a 11). Ele deixa claro que o nível relativo dos rendimentos também depende do poder das classes, sendo que os empresários capitalistas desfrutam de vantagens (livro 1, cap. 10). O livre mercado causa em termos relativos lucros baixos, altos salários e baixos preços e assim coloca-se ao lado do interesse público (livro 1, cap. 7). Contudo ele tem que ser conquistado dos comerciantes e proprietários das manufaturas, que pretendem impor sua politica econômica monopolista por toda parte (cf. a crítica do mercantilismo no livro 4, caps. 1 a 8). Smith entende a economia política enquanto ciência sócio-histórica em intenção pratico-política (início do cap. 4). Ele analisa a dinâmica dos processos econômicos no âmbito de uma história cultural da sociedade (isso fica claro em especial nos livros 3 e 5) e na intenção de oferecer ao estadista orientações para a ação em vistas a uma política econômica e financeira bem-sucedida (livro 5). A obra mereceu muita atenção e adesão dos contemporâneos de Smith. No século XIX ela foi envolvida em meio à controvérsia em torno do liberalismo, do qual é considerada frequentemente como fundamento. �PAGE � �PAGE �1�
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