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Resenha crítica do Artigo "Motivação nas aulas de Educação Física no Ensino Médio"

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RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO
Por José de Ribamar dos Santos Pereira[1: O autor é professor e pedagogo na cidade de São Mateus, ES. E-mail: profriba@gmail.com]
CHICATI, Karen Cristina. Motivação nas aulas de educação física no Ensino Médio. Revista da Educação Física/UEM – Maringá, v. 11, n. 1, p. 97-105, 2000.
Não há que duvidar do fato de que a disciplina de Educação Física, inserida com muita proporiedade no currículo escolar em todos os níveis de ensino da Educação Básina brasileira, tem sua relevância, pois contribui para o desenvolvimento motor e percepções sensoriais complexas em todo o procedimento físico das pessoas. Também faz com que as relações sociais dos alunos aconteçam com expressividade, comprometimento e despertamento, seja para afinidades afetivas e solidárias, seja para a descoberta e progressão de habilidades e talentos desportivos.
Deste modo, se faz extremamente necessário entender as motivações dos alunos para o exercício das metodologias e atividades pertinentes à disciplina no cotidinano da escola, permitindo, assim, que a Educação Física cumpra seu determinante papel dentro da formação dos indivíduos. Deste modo, a educação brasileira destaca, com muita propriedade, a Educação Física como um importante componente do currículo da Educação Básica nacional.
No Artigo ora em apreço, a autora Karen Cristina Chicati apresenta os resultados de sua pesquisa com o quantitaivo total de alunos de uma determinada escola, seguindo alguns passos, os quais são aqui considerados. Primeiro ela discute teoricamente pontos como o crescente desinteresse pela disciplina na adolescência (fase em questão os alunos que foram alvo da pesquisa), isto devido a vários fatores. Um deles é a qualidade do ensino, sem poio político e econômico. A rotina também é considerada um fator, pois as repetições, a aplicação de ações livres e sem direcinamento por parte da classe docente, desestimulam o envolvimento e a participação do alunado. Algo a considerar aqui, com destaque é o fato de que nas escolas públicas a falta de recursos é um fator crítico. Algo a ser discutido com mais atenção e veemência.
O professor torna-se, então, mais que nunca, o elo entre a disciplina e o aluno. Tudo que fizer para motivar, despertar, interessar e agir sempre será seu próprio instrumento de trabalho nesta caminhada árdua da educação brasileira. A autora destaca, inclusive, que a motivação tem que estar presente nas aulas de Educação Física, pois a sua ausência torna as atividades maçantes, enfadonhas e sem propósito. E as consequências caminharão para um trabalho em vão do professor, que estrutura suas aulas, cumpre o planejamento devido e não alcança os resultados esperados por ele mesmo.
Segundo a autora, para um bom planejamento das aulas de Educação Física, o professor deveria ouvir mais os seus alunos acerca daquilo que lhes interessa estudar, pesquisar, aprender e praticar, tendo em vista a própria abertura dada à disciplina para trabalhar assuntos e aspectos mais próximos do cotidiano do aluno. Isto, com certeza, traria mais brilho à dinâmica da disciplia, aproximando mais aqueles aos quais mais interessa uma boa aula ministrada.
Também a inventividade e inovação são cruciais para despertar a motivação dos discentes. Por isso, o professor (a professora) da disciplina de Educação Física deve ter um quê de paixão e invencionice, com o propósicto de chamar a tenção de seus alunos e tornar seus momentos juntos algo prazeroso e rentável para os dois lados.
O Artigo, então, conclui, a partir das pesquisas realizadas, que a motivação para a participação dos alunos do Ensino Médio nas aulas de Educação Física ainda deixa muito a desejar, precisando ser revista a postura dos professores e da própria escola. O texto, assim, se mostra bastante interessante, pois é um convite à reflexão, discussão e tomada de decisões para mudanças necessárias.

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