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MACONHA E COCAÍNA ALUNAS: CAROLINA MIKIE TAKAYAMA DÉBORA VIANA GIMENES MACONHA MACONHA Nome científico: Cannabis Sativa. Princípio ativo: THC (delta-9-tetrahydrocannabinol). Importante: Utilização de outras substâncias e não esclarecimento ao profissional de saúde sobre o uso da cannabis prejudica o estudo dos efeitos da droga durante gravidez. MACONHA Uso medicinal da maconha: Uso por pacientes com aids, esclerose múltipla, dores crônicas e outras patologias, uso promove diminuição das dores e aumento do apetite. Em contrapartida causam dependência e desenvolvem transtornos depressivos e psicóticos. MACONHA:EFEITO NAS MÃES Inalação aguda: determina descarga simpática, como taquicardia, congestão conjuntival e ansiedade. Uso crônico: provoca letargia, irritabilidade, além de alterações no sistema respiratório, como bronquite crônica, infecções de repetição, metaplasia escamosa e enfisema MACONHA:EFEITO SOBRE O FETO MACONHA:EFEITO SOBRE O FETO THC é uma substância capaz de atravessar a barreira placentária e prejudicar o desenvolvimento fetal, entre os danos causados pelo seu uso estão: Retardo no desenvolvimento do sistema nervoso. Aumento dos níveis plasmáticos de norepinefrina, gerando distúrbios neurocomportamentaismalformações congênitas. Prejuízos no sistema cardiovascular e no sistema gastrointestinal. Diminuição da perfusão uteroplacentária, o que afeta o crescimento fetal, levando ao crescimento intra-uterino restrito (CIUR). DURANTE O PARTO Os efeitos cardiovasculares da maconha podem causar reações adversas com outras drogas utilizadas no pré-parto e na anestesia. Drogas que aumentam a frequência cardíaca, como ketamina, pancurônio, atropina e epinefrina, devem ser evitadas. COCAÍNA COCAÍNA Nome científico: Erythroxylum coca Princípio ativo: 2-beta-carbometoxi-3betabenzoxitropano COCAÍNA USO MEDICINAL: Acalma a tontura em altas altitudes. Previne doenças cardiovasculares. Protege contra cáries. Combate o câncer de cólon. Evita a obesidade e a depressão. Trata as doenças das vias respiratórias, como a asma e bronquite. Regule a pressão arterial. Cura problemas de estômago. Controla a diabetes. EFEITO NA MÃE podem ocorrer convulsões, alucinações, paranóia (geralmente reversível), taquicardia, mãos e pés adormecidos, depressão do centro neuronal respiratório, depressão vasomotora, depressão neuronal e até mesmo coma e morte em uma oversodes. As overdoses de cocaína são rapidamente fatais. Caracterizam-se por arritmias cardíacas, convulsões generalizadas e depressão respiratória com asfixia DEPENDÊNCIA: Ocorrem múltiplas hemorragias cerebrais com morte extensa de neurônios e perda progressiva das funções intelectuais superiores após meses de uso. EFEITO NO FETO: durante as primeiras vinte semanas de gestação atuando sobre a citogênese e a migração celular; causando danos cerebrais decorrente de hipóxia fetal em virtude da vasoconstrição placentária, que torna reduzido o fluxo sanguíneo e o aporte de oxigênio às células da placenta e ao feto. Sob a influência direta da cocaína, o feto sofre alterações em seu desenvolvimento cerebral, com danos na arquitetura do córtex, principalmente com a imprecisão da laminação cortical, sugerindo desordens na diferenciação neural e na migração de neurônios e células da neuroglia agindo diretamente na vasculatura fetal, causando vasoconstrição, taquicardia, arritmias, enfartes, deslocamento de placenta, trabalho de parto prematuro, aborto, além de malformações urogenitais, cardiovasculares e do sistema nervoso central. DURANTE O PARTO A insuficiência útero placentária causa hipóxia e acidose fetal, acarretando crescimento intrauterino restrito, baixo peso ao nascimento, parto prematuro e aborto espontâneo REFERENCIAS Lopes, Amanda Batista; et al. O uso de Drogas na Gravidez. Faculdade de medicina da UFMG, MG. Rev med Minas gerais 2011 p. 111. http://gravidez-segura.org/cocaina.php Ribeiro, Hewdy Lobo; et al. Efeitos do Consumo da Cannabis na Gravidez e no período pós-parto. Revista debates em psiquiatria mar/abr 2016. Yamaguchi, Eduardo Tsuyoshi; et al. Drogas de abuso e gravidez. Revista de Psiquiatria Clínica, São Paulo, v.35, suppl.1, p.44-47, 2008
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