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Fisioterapia Intensivista Prof. Me. Tamires Neves Aula 2 AVALIAÇÃO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Avaliação na UTI - VÍDEOS DISPOSITIVO DE PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA - PAI Avaliação na UTI - VÍDEOS DISPOSITIVO: BOMBAS DE INFUSÃO Avaliação na UTI - VÍDEOS DISPOSITIVO: BOMBAS DE INFUSÃO Avaliação na UTI - VÍDEOS DISPOSITIVO: DRENO TORÁCICO Avaliação na UTI - VÍDEOS DISPOSITIVO: SONDA NASOGRASTICA Avaliação na UTI Avaliação na UTI- escala de mobilidade: IMS ICU Mobility Score Avaliação na UTI - Drogas História das UTIs • São de existência nova • Durante a guerra, os pacientes mais graves eram distribuídos em enfermarias próximas do centro de enfermagem As primeiras unidades de terapia intensiva surgiram: • Escandinávia • EUA, no Baltimore City Hospital (1958) foi montada a primeira Unidade de Terapia Intensiva (UTI). História das UTIs História das UTIs História das UTIs História das UTIs As drogas são usadas na UTI para tratar: • Dor ou promover a sedação • Infecções • Choque circulatório • Síndrome respiratórias • Hemorragia intestinal • Insuficiência renal aguda (IRA) Avaliação na UTI - Drogas Avaliação na UTI - Drogas Sedativas – benzodiazepínicos Analgésicos – opioides Bloqueadores neuromusculares Vasoativas Antibióticos Outras especificas Avaliação na UTI - Drogas Drogas opioides Drogas benzodiazepínicos São depressores do sistema nervoso central São sedativas hipnóticas e ansiolíticas, associadas à ação anticonvulsivante e relaxante muscular. Durante o internamento em uma UTI, vários fatores contribuem para o desconforto e sensação de dor Respostas fisiopatológicas à dor: Drogas analgésicas Taquicardia >consumo de O2 Hipertonia muscular Taquipnéia Imunossupressão Produção de ácido láctico Hipercoagulabilidade Hipercatabolismo Opioides: Drogas analgésicas É o agente analgésico preferido devido a seu baixo custo, potência elevada, eficácia e efeito euforizante MORFINA MEPERIDINA Mesma indicações da morfina, porém mais potente. Podem acumular-se e produzir excitação do SNC. Opioides: Drogas analgésicas Mesmas indicações da morfina, porém, possui menor efeito euforizante. METADONA FENTANIL REMIFENTANIL Curta duração ▪ Opioides: Drogas analgésicas CARACTERÍSTICAS MORFINA MEPERIDINA METADONA Início de ação Duração após uma única dose Metabolismo/eliminação Efeito cardiovascular Efeito respiratório Efeitos colaterais 10 minutos 12-24 horas Hepático/Renal Venodilatação Hipoventilação Náusea, vômito, retenção urinária, depressão respirtatória. Liberação de histamina 0,6 – 7 minutos 2 – 4 horas Mais potente do que a morfina. Tremores, convulsões, liberação de histamina 10-20minutos 6 - 24 horas Hepático/Renal Venodilatação Hipoventilação Náusea, vômito ▪ Opioides: Drogas analgésicas CARACTERÍSTICAS FENTANIL REMIFENTANIL Início de ação Duração após uma única dose Metabolismo/eliminação Efeito cardiovascular Efeito respiratório Efeitos colaterais 0,5 – 1 minuto 0,5-1 hora Hepático/Renal Venodilatação Hipoventilação Náusea, vômito 3 - 5 minutos 5 min (após 4h de infusão) Não específico Venodilatação Hipoventilação Náusea, vômito Drogas analgésicas: Efeitos nos órgãos Sistema nervoso central Sedação, convulsões, náusea. Cardiovascular Hipotensão arterial, taquicardia, Porém Fentanil – leva à bradicardia. Respiratório Depressão do centro respiratório, diminuição da frequência e volume ventilatório. • Benzodiazepínicos • Essas medicações são usadas nas UTIs para acalmar o paciente, induzir o sono, tratar a ansiedade e a agitação. • Podem ser utilizadas isoladamente ou em combinação com opioides • É inapropriado uso de altas doses de opioides (analgésicos) somente para atingir sedação, pois as doses requeridas podem levar à profunda depressão respiratória. Da mesma forma, é para o uso de sedativos Drogas sedativas Desorientação Depressão do sistema respiratório Instabilidade hemodinâmica Drogas sedativas - Causas Procedimentos Delírios Ventilação artificial Agitação grave Medo/ansiedade Insônia Proteção do paciente Intolerância ao tubo traqueal Drogas sedativas DIAZEPAM Sedativo de longa duração Causam amnésia anterógrada MIDAZOLAM É uma droga semelhante ao diazepan em todos os aspectos Seu efeito clínico é mais breve LORAZEPAM Efeito intermediário Em relação ao midazolan, possui ação mais prolongada, causa menos hipotensão Produz recuperação mais rápida. Drogas sedativas É um agente anestésico geral intravenoso que possui propriedades sedativas HALOPERIDOL É um neuroléptico usado no tratamento de delírios em pacientes críticos. ETOMIDATOPROPOFOL Anestésico hipnótico, não analgésico, sem efeitos cardiovasculares e pouca atuação sobre o sistema respiratório Drogas sedativas CARACTERÍSTICAS DIAZEPAM MIDAZOLAM LORAZEPAM Início de ação Duração após uma única dose Metabolismo/eliminação Efeito cardiovascular Efeito respiratório Efeitos colaterais 1-3 minutos 1- 6 horas Hepático/Renal Venodilatação Hipoventilação Tromboflebite (uso em veias periféricas) 0,5-2minutos 2 horas Hepático/Renal Venodilatação Hipoventilação Instabilidade hemodinâmica Vantagem: permiti o despertar rápido 3-5minutos 6 - 10 horas Hepático/Renal Venodilatação Hipoventilação Instabilidade hemodinâmica Drogas sedativas Efeitos nos órgãos Sistema nervoso central Depressão, dose-dependente, amnésia, sedação profunda, anticonvulsivante e finalmente anestesia. Musculatura esquelética Relaxamento da musculatura Cardiovascular Instabilidade hemodinâmica: Aumento da frequência cardíaca, diminuição da pressão arterial. Respiratório Alteram a resposta do centro respiratório ao CO2 – hipoxemia. • Flumazenil: Recomendado para antagonizar os efeitos sedativos do benzodiazepínicos, permitindo o retorno à respiração espontânea e à consciência. Meia vida: 1 hora Droga antagonista Taquicardia Hipertensão Bloqueadores neuromusculares • São drogas usadas com frequência em terapia intensiva • Pacientes no uso de BNM devem ser monitorados Facilitação da ventilação artificial Facilitar a intubação traqueal na redução da pressão de insuflação pulmonar Prevenção de picos de hipertensão intracraniana durante a agitação, tosse ou aspiração traqueal Redução da demanda metabólica em tremores ou rigidez Indicações: Bloqueadores neuromusculares Cisatracúrio Rocurônio Pacunrônio Atracúrio Succinilcolina Drogas vasoativas • São destinadas a adequar o equilíbrio hemodinâmicos dos pacientes • As potentes ações destas drogas determinam mudanças drásticas em algumas variáveis: - Pressão arterial e débito cardíaco / transporte e consumo de O2 • Sua prescrição pode, portanto, se acompanhar de efeitos colaterais indesejáveis, os quais obrigam sua suspensão. • As drogas vasoativas mais empregadas são as catecolaminas, também denominadas aminas vasoativas. • As drogas vasoativas devem ser utilizadas em pacientes graves. Drogas vasoativas DOPAMINA A dopamina é o percussor imediato da noradrenalina. Promove significante liberação endógena de noradrenalina. Seus efeitos são dose- dependentes. Drogas vasoativas Diferente da dopamina, a dobutamina não depende da liberação de noradrenalina endógena. Seus efeitos hemodinâmicos são dose-dependentes. Aumenta a força de contração cardíaca. Aumenta débito e índice cardíaco. DOBUTAMINA Drogas vasoativas Aumenta o débito cardíaco e a contratilidade miocárdica; Possui efeito vasoconstritor (aumentando retorno venoso); No sistema cardiovascular estão relacionadas ao aumento do influxo celular de cálcio e mantem a pressão sanguínea em níveis normais. NORADRENALINA Drogas vasoativas O mecanismo da elevação da pressão arterial causado pelaadrenalina, é devido a uma ação direta no miocárdio, com aumento da contração ventricular, um aumento da frequência cardíaca. Recomenda-se esta droga no tratamento de broncoespasmos severos. Durante as manobras de ressuscitação cardiopulmonar, é o agente farmacológico de efeito vasoconstritor mais eficaz. ADRENALINA Drogas vasoativas Antiarrítmicos e um potente vasodilatador. Prolonga o intervalo QRS no eletrocardiograma, prolongando o potencial de ação e diminuindo a frequência cardíaca. Aumenta a irrigação do coração pelos vasos coronários. AMIODARONA Drogas vasoativas • A dopamina ou a noradrenalina são as duas opções • Caso o paciente não apresenta uma melhora, entra-se com a dobutamina: com aumento da força de contração do coração e com pequenas variações na frequência cardíaca. Drogas vasoativas Choque séptico • Predominantes venosos • Essas drogas diminuem a resistência vascular arterial, mas o débito cardíaco pode aumentar, diminuir ou manter-se inalterado. • São uteis em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva que cursam com pressão capilar pulmonar elevada e sinais clínicos de congestão pulmonar. • No edema agudo pulmonar, incluindo o infarto agudo do miocárdio. Drogas – vasodilatadores NITRATOS Drogas – vasodilatadores NITRATOS TRIDIL NIPRIDE Drogas – vasodilatadores NITRATOS • As infecções são as causas mais importantes de óbito nos pacientes das UTIs. • Em média 50 a 80% dos pacientes graves recebem algum tipo de antimicrobiano. • A indicação de um antimicrobiano deve levar em conta: - Idade do paciente - Patologia de base - Competência imunológica - Presença de falências orgânicas - Interações com outras drogas utilizadas - Uso prévio de antibioticoterapia inadequada - Procedimentos invasivos nesses pacientes Drogas - Antibióticos Antimicrobianos Drogas - Antibióticos Antimicrobianos - CLASSES BETA-LACTÂMICOS: antimicrobianos MACROLÍDEOS: antimicrobianos GLICOPEPTIDEOS: bactericidas AMINOGLICOSIDEOS: bactericidas FLUOROQUINOLONAS: quimioterápicos bactericidas Drogas - Antibióticos ERITROMICINA AZITROMICINA VANCOMICINA TEICOPLAMINA CIPROFLOXACINO LEVOFLOXACINO Drogas - Antifúngicas ANTIFÚNGICAS ANFOTERICINA B CASPOFUNGINA FLUCONAZOL Avaliação na UTI - Drogas • Revisar diariamente as medicações prescritas • Conhecer profundamente os efeitos terapêuticos e tóxicos das drogas • Procurar as possíveis interações medicamentosas • Reduzir ao mínimo o número de drogas • Substituir por medicamentos igualmente eficazes e menos caros • Planejar uma conduta de monitorização dos efeitos terapêuticos e tóxicos através de exames CONCLUSÃO 1. Entre as alternativas a seguir, qual NÃO cita um agente sedativo? (a)Fentanil, morfina (b)Propofol, benzodiaepínico e haloperidol (c)Propofol, metadona (d)lorazepam, midazolam Complete o fluxograma: Benzodiazepínicos EXAMES LABORATORIAIS Exames laboratoriais ⚫ Hemograma completo - Eritrograma - Leucograma - Plaquetograma Eritrograma ⚫ Contagem de hemácias (eritrócitos) H: 4500 – 5000 células/mm³ M: 4000 – 5000 células/mm³ Crianças: 3500 – 4500 células/mm³ Diminuição: Anemia hemorragias agudas leucemias Aumento: Policitemia cardiopatias desidratação grave altitude Eritrograma ⚫ Hematócrito – Ht = % de hemácias H: 40 – 53% M: 37 – 43% Crianças: 35 – 39% /RN: 60 – 32% Diminuição: Anemia Descompensações cardíacas Balanço muito positivo Aumento: Policitemia Diminuição de O2 no sangue cardiopatias desidratação grave Eritrograma ⚫ Hemoglobina - Hb H: 13 – 16 g/dL M: 11.5 – 14 g/dL Crianças: 11 – 13 g/dL Diminuição: Anemia Choque hipovolêmico Aumento: Intoxicação Cardiopatias Queimaduras Leucograma Leucograma ⚫ Leucócitos H/M: 5000 – 10.000 células/mm³ Crianças: 6000 – 14.000 células/mm³ Diminuição: leucopenia Processos viróticos Dengue Imunodepressão Aumento: leucocitose Processos infecciosos Processos bacterianos Neoplasias Abdômen agudo Traumas recentes Plaquetograma 150000 – 450000 células/mm³ Diminuição: trombocitopenia Uso de anticoagulantes Lesão medular Infecções virais Meningite Aumento: trombocitose Processos infecciosos Hemorragias agudas Leucemia mieloide crônica ⚫ Plaquetas Interação fisioterapêutica LEUCOGRAMA Leucocitose >14000 e/ou desvio à esquerda >10% quadro infeccioso Compromete o desmame Leucopenia <4000 suscetibilidad e a infecções instabilidade clínica Interação fisioterapêutica ERITOGRAMA Hb <9g/dL Insucesso no desmame Hb <7g/dL Contra indica a motora Interação fisioterapêutica PLAQUETOMETRIA Plaquetas > 600.000 Trombocitose Alto risco de acidente embólico Plaquetas < 100.000 Plaquetopenia Suspensão de atividade motora ⚫ Glicose sérica: RN: 40 – 79 mg/dL Crianças: 60 – 99 mg/dL Adultos: 70 – 110 mg/dL Bioquímica Diminuição: Tumores extrapancreáticos Desnutrição Pancreatite crônica Aumento: DM Hipertireoidismo Pancreatite aguda Estresse Interação fisioterapêutica GLICEMIA Pacientes hiperglicêmicos Maior percental de fadiga em atividades cinesioterapeuticas Paciente que desenvolvem cetoacidose diabética, podem cursar com quadro de SARA, edema cerebral, insuficiência respiratória aguda. Pacientes hipoglicêmicos Maior risco de síncope durante as atividades cinesioterapeuticas. Bioquímica Ureia 10 – 50mg/dl Creatinina Crianças: 0,3 – 0,7mg/dl Adultos: 0,4 – 1,4mg/dl Interação fisioterapêutica Valores aumentados de úreia e creatinina Indicam mau funcionamento e comprometimento renal Maior risco de congestão pulmonar, podendo causar Insuficiência respiratória e maior risco de insucesso do desmame ventilatório. Pode ainda causar anasarca, limitando as atividades cinesioterapeuticas. Na+ 136 – 146 mEq/L baixa ingesta, uso de diuréticos, Hipotireoidismo, cirrose, sindrome nefrótica, ICC. desidratação, diabetes insípido, cetoacidose, Cushing K+ RN: 3.7 – 5.9 Adultos: 3.5 – 5.3 mEq/L vômitos, diarreia, colite, fístulas, diuréticos, nefrites, alcaloses, fibrose cística choque, oligúria/anúria, tranfusões, catabolismo, desidratação, hemólise, IRA/IRC Ca++ Crianças: 8.8 – 10.8 Adultos: 8.4 – 10.6 acidose crônica, déficit vitamina D, má absorção, uremia, nefropatias. carcinomas ósseos, mamários, gátricos, pulmonares, mieloma múltiplo Mg+ 1.5 – 2.1 mEq/L hipocalemia e hipocalcemia, alcoolismo, pancreatite aguda, má absorção, diálise, diarreia, DM, diuréticos, desnutrição, nefropatias tubulares medicamentoso, Addison, desidratação grave, cetoacidose, hipertireoidismo, nefrolitíse Bioquímica ⚫ Na+ < 120: hipotensão ⚫ Na+ > 160: hipertensão. Alterações do NC. Interação fisioterapêutica ⚫ K+ <3: espamos, câimbras, fraqueza muscular, dificultando desmame da AVM ⚫ K+>6: contração tetânica, arritmias cardíacas. ⚫ Ca++ <6: deficiências osteomioarticulares + comprometimento no desmame ventilatório. Interação fisioterapêutica ⚫ Mg+ 5 – 10: distúrbios no sistema de condução cardíaca; ⚫ Mg+ 10 – 13: perda de reflexos tendinosos ⚫ Mg+ 13 – 15: paralisia respiratória iminente; ⚫ Mg + >25: PCR em diástole. ⚫ Mg + <0,6: fraqueza muscular + falha no desmame + limitação/impossibilidade de cinesioterapia. Do que é composto o hemograma? Complete o fluxograma: Eritrócito AUMENTO: DIMINUIÇÃO: VALOR NORMAL: Preencha com V (verdadeiro) ou F (falso): ( ) Recomenda-se que a hemoglobina esteja acima de 6g/dl para minimizar o risco de insucesso de desmame da ventilação mecânica ( ) A mobilização ativa em pacientes anêmicos deve ser interrompida se surgirem sintomas de falta de ar ( ) Quando os níveis de Hb se tornam menores de 7- 8g/dl, a capacidade de transporte de O2 fica prejudicada Assinale a alternativa correta (a). Hemoglobina <8g/dl indica insucesso no desmame (b). Paciente com trombocitose >600.000 células/mm³ podem apresentar maior risco de acidentes tromboembólicos. (c). Leucócitos >13.000 podemcomprometer o desmame ventilatório (d). Paciente com contagem de plaquetas <100.000 células/mm³, não correm risco de apresentar hematomas após abordagens fisioterapeuticas. GASOMETRIA 7.35 pH 7.45 35 PaCO2 45 22 HCO3- 26 -2 BE +2 80 PaO2* 100 PaO2 ideal: 109 – (0,43*idade) Gasometria Arterial Gasometria Arterial ⚫ PASSOS PASSO 1 = categorizar o pH PASSO 2 = Verificar o PCO2 PASSO 3 = Verificar o HCO3 PASSO 4 = Avaliar se o distúrbio é primário ou misto PASSO 5 = Avaliar a compensação – distúrbio secundário Gasometria Arterial Gasometria Arterial Gasometria Arterial Gasometria Arterial Gasometria Arterial EXCESSO DE BASE: BE = -2 e +2mEq/L BE = > + 2 Indicar ganho de base ou perda de ácido por causas não respiratórias BE = < - 2 Indicar diminuição de base ou excesso de ácido por causas não respiratórias Gasometria Arterial ⚫ Distúrbios acidobásicos - primários Acidose respiratória: PCO2 alto = hipoventilação Alcalose respiratória: PCO2 reduzia = hiperventilação Acidose metabólica: Perda de HCO3 Alcalose metabólica: Excesso de HCO3 Gasometria Arterial ⚫ Distúrbios acidobásicos pH = 7,23 PaCo2 = 47 HCO3 = 22 Ph = 7,23 PaCo2 = 23 HCO3 = 10 Gasometria Arterial ⚫ Distúrbios acidobásicos pH = 7,50 PaCo2 = 22 HCO3 = 22 Ph = 7,50 PaCo2 = 35 HCO3 = 30 Gasometria Arterial ⚫ Distúrbios mistos Quando a alteração do pH é identificado diante de valores alterados de HCO3 e PaCo2 pH = 7,23 PaCo2 = 47 HCO3 = 11 PaCO2 3 HCO3 : Acompanham a alteração do PH MISTA Acidose mista Gasometria Arterial ⚫ Distúrbios mistos Quando a alteração do pH é identificado diante de valores alterados de HCO3 e PaCo2 pH = 7,50 PaCo2 = 23 HCO3 = 30 PaCO2 3 HCO3 : Acompanham a alteração do PH MISTA Alcalose mista Gasometria Arterial ⚫ Distúrbios compensatórios - secundários Quando o pH normal é identificado diante de valores alterados de HCO3 e PaCo2 ACIDOSE RESPIRATÓRIA – os rins compensam a alteração por meio da reabsorção de HCO3 para dentro do sangue ALCALOSE RESPIRATÓRIA – os rins compensam eliminando HCO3 pela urina Gasometria Arterial ⚫ Distúrbios compensatórios - secundários Quando o pH normal é identificado diante de valores alterados de HCO3 e PaCo2 ACIDOSE METABÓLICA – os pulmões compensam por meio da hiperventilação, eliminando CO2 ALCALOSE METABÓLICA – os pulmões compensam por meio da Hipoventilação, retendo CO2 Gasometria Arterial Respostas compensatórias Gasometria Arterial Respostas compensatórias Gasometria Arterial Respostas compensatórias Lactato (mmol/L) Terminologia Mortalidade (%) <2.5 Normal --- 2.5 – 4.9 Discreta 25 - 35 5 – 9.9 Moderada 60 – 75% >10 Grave >95% Gasometria arterial: Lactato Arterial ⚫ Excelente marcador hipóxico ⚫ Determinante na VM: invasiva ou não-invasiva Gasometria arterial: Lactato Arterial ⚫ Lactato de 2.5 – 4.9mmol/L VNI com alto risco de insucesso ⚫ Lactato >5mmol/L Contra-indicação para VNI. Contra-indicada cinesioterapia! EXAMES DE IMAGENS ⚫ Absorção do raio-x RADIOGRAFIA Água Metal Ar Radiopacificidade Radiotransparência ⚫ Ântero-posterior – AP ⚫ Póstero-anterior – PA ⚫ Lateral ou perfil RADIOGRAFIA RADIOGRAFIA - Avaliação ✓Radiografia centrada: Observar a distância entre a extremidade interna das clavículas e o processo espinhoso da vertebra adjacente ✓Exposição à energia: Observar apenas as 4-6 primeiras vértebras torácicas, as demais ficam encobertas a densidade do mediastino ✓Expansão pulmonar: Deve-se contar entre 9-10 arcos costais posteriores descobertos pelo diafragma RADIOGRAFIA - Avaliação RADIOGRAFIA - Avaliação CARINA Seios costofrênicos Hilos pulmonares Ângulos cardiofrênicos ERRADO Espessamento Peri hilar bilateral Inflamação das Paredes brônquicas Consolidação alveolar Pneumonia bacteriana Pneumonia Hipotransparência Infiltrado Lobo superior direito Atelectasiado Ausência de broncogramas aéreos Atelectasia Atelectasia Velamento Desvio de mediastino Arcos costais Hiperinsuflação contra-lateral Atelectasia Lobos inferiores Edema agudo pulmonar Opacidades bilaterais Centrais e hilar Edema agudo pulmonar Assas de morcego DPOC Hiperinsuflação Hipertransparência Formato do coração Cúpulas diafragmáticas Espaço intercostal Disposição arcos costais Pneumotorax Hipertransparência Desvio de mediastino Ausência de trama SDRA Infiltrado Velamento Pouca expansão Derrame pleural Seio costofrênico Hipotransparência Mediastino Tuberculose Cavitação Neoplasia pulmonares Traqueostomo fora de trajeto Áreas de hipertransparências Áreas de hipertransparências Aumento os espaços intercostais Projétil da arma de fogo Tomografia Normal Tomografia Tomografia Opacidades em Vidro fosco Infecção respiratória Tomografia Broncograma PNEUMONIA Tomografia Broncograma consolidados Fibrose Tomografia Infecção respiratória aguda grave Tomografia Neoplasias Tomografia Edema agudo pulmonar Slide 1 Slide 2: AVALIAÇÃO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Slide 3: Avaliação na UTI - VÍDEOS Slide 4: Avaliação na UTI - VÍDEOS Slide 5: Avaliação na UTI - VÍDEOS Slide 6: Avaliação na UTI - VÍDEOS Slide 7: Avaliação na UTI - VÍDEOS Slide 8: Avaliação na UTI Slide 9: Avaliação na UTI- escala de mobilidade: IMS ICU Mobility Score Slide 10: Avaliação na UTI - Drogas Slide 11: História das UTIs Slide 12: História das UTIs Slide 13: História das UTIs Slide 14: História das UTIs Slide 15: História das UTIs Slide 16: Avaliação na UTI - Drogas Slide 17: Avaliação na UTI - Drogas Slide 18: Avaliação na UTI - Drogas Slide 19: Drogas analgésicas Slide 20: Drogas analgésicas Slide 21: Drogas analgésicas Slide 22: Drogas analgésicas Slide 23: Drogas analgésicas Slide 24: Drogas analgésicas: Efeitos nos órgãos Slide 25: Drogas sedativas Slide 26: Drogas sedativas - Causas Slide 27: Drogas sedativas Slide 28: Drogas sedativas Slide 29: Drogas sedativas Slide 30: Drogas sedativas Efeitos nos órgãos Slide 31: Droga antagonista Slide 32: Bloqueadores neuromusculares Slide 33: Bloqueadores neuromusculares Slide 34: Drogas vasoativas Slide 35: Drogas vasoativas Slide 36: Drogas vasoativas Slide 37: Drogas vasoativas Slide 38: Drogas vasoativas Slide 39: Drogas vasoativas Slide 40: Drogas vasoativas Slide 41: Drogas vasoativas Choque séptico Slide 42: Drogas – vasodilatadores NITRATOS Slide 43: Drogas – vasodilatadores NITRATOS Slide 44: Drogas – vasodilatadores NITRATOS Slide 45: Drogas - Antibióticos Antimicrobianos Slide 46: Drogas - Antibióticos Antimicrobianos - CLASSES Slide 47: Drogas - Antibióticos Slide 48: Drogas - Antifúngicas Slide 49: Avaliação na UTI - Drogas Slide 50: CONCLUSÃO Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54: EXAMES LABORATORIAIS Slide 55: Exames laboratoriais Slide 56: Eritrograma Slide 57: Eritrograma Slide 58: Eritrograma Slide 59: Leucograma Slide 60: Leucograma Slide 61 Slide 62: Plaquetograma Slide 63: Interação fisioterapêutica LEUCOGRAMA Slide 64: Interação fisioterapêutica ERITOGRAMA Slide 65: Interação fisioterapêutica PLAQUETOMETRIA Slide 66: Bioquímica Slide 67: Interação fisioterapêutica GLICEMIA Slide 68: Bioquímica Slide 69: Interação fisioterapêutica Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78: GASOMETRIA Slide 79: Gasometria Arterial Slide 80: Gasometria Arterial Slide 81: Gasometria Arterial Slide 82: Gasometria Arterial Slide 83: Gasometria Arterial Slide 84: Gasometria Arterial Slide 85: Gasometria Arterial Slide 86: Gasometria Arterial Slide 87: Gasometria Arterial Slide 88: Gasometria Arterial Slide 89: Gasometria Arterial Slide 90: Gasometria Arterial Slide 91: Gasometria Arterial Slide 92: Gasometria Arterial Slide 93: Gasometria Arterial Respostas compensatórias Slide 94: Gasometria Arterial Respostas compensatórias Slide 95: GasometriaArterial Respostas compensatórias Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99: EXAMES DE IMAGENS Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103 Slide 104 Slide 105 Slide 106 Slide 107 Slide 108 Slide 109 Slide 110 Slide 111 Slide 112 Slide 113 Slide 114 Slide 115 Slide 116 Slide 117 Slide 118 Slide 119 Slide 120 Slide 121 Slide 122 Slide 123 Slide 124 Slide 125 Slide 126 Slide 127 Slide 128 Slide 129 Slide 130: Tomografia Slide 131: Tomografia Slide 132: Tomografia Slide 133: Tomografia Slide 134: Tomografia Slide 135: Tomografia Slide 136: Tomografia Slide 137: Tomografia Slide 138
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