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Revista Científica Núcleo do Conhecimento - RC: 19323 - ISSN: 2448-0959
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/protecao-em-obras
Segurança do Trabalho na Construção Civil: Medidas de
Proteção em Canteiro de Obras
ARAÚJO, Patrícia Moraes de [1], JÚNIOR , Luiz Rodrigues P. Domingues [2]
ARAUJO, Patrícia Moraes de Araújo; JÚNIOR , Luiz Rodrigues P. Domingues;Segurança do Trabalho
na Construção Civil: Medidas de Proteção em Canteiro de Obras. Revista Científica Multidisciplinar
Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 08, Vol. 11, pp. 68-80, Agosto de 2018. ISSN:2448-0959
Resumo
As atividades relacionadas à construção civil apresentam inúmeros fatores que podem comprometer a
saúde e segurança dos trabalhadores que nela operam. A falta de treinamento, mão de obra pouco
qualificada, rotinas pesadas de trabalho, face às condições de trabalho e fiscalização ineficiente por parte
da gerência da obra são alguns fatores que contribuem para os elevados índices de acidentes na
construção civil. O engenheiro preocupado com o cronograma e os custos operacionais, pouco contribui
para que este cenário mude. O descaso e a falta de importância dados pelos empresários deste setor é
preocupante. A segurança oferecida aos trabalhadores da construção, na maioria das vezes, não esta em
conformidade com as normas de segurança. A Norma Regulamentadora NR-18, Condições e Meio
Ambiente de trabalho na Indústria da Construção, prescreve as principais medidas de segurança que
devem ser adotadas em canteiros de obra. No entanto, o cumprimento dos requisitos mínimos existentes
na norma, não garante um ambiente de trabalho livre de situações de risco. Saurin; Ribeiro (2000), afirma
que as economias geradas pela implantação de um forte programa de segurança, superam os custos do
programa, atingindo uma relação custo-benefício favorável de 1,75:1, demonstrados em um estudo de
Revista Científica Núcleo do Conhecimento - RC: 19323 - ISSN: 2448-0959
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caso. Deste modo, este trabalho é desenvolvido a fim de identificar as melhorias que as empresas da
construção civil devem promover em termos de organização, sinalização e medidas de proteção em
canteiros de obra visando à redução do número de acidentes e doenças de trabalho.
Palavras-chave: Construção Civil, Medidas de Proteção, Canteiros de Obra.
1. Introdução
A indústria da construção civil é reconhecida como uma das mais importantes atividades para o
desenvolvimento econômico, social e ambiental do mundo, mas por outro lado comporta-se, ainda, como
grande geradora de impactos ambientais e socais, quer seja pelo consumo de recursos naturais, pela
modificação da paisagem, pela geração de resíduos ou pelos numerosos registros de acidentes do trabalho
(SINDUSCON, 2005).
Os riscos de acidentes ocorrem em função das condições físicas laborais e tecnológicas impróprias,
capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador. As condições reais dos canteiros de obra
já se configuram como riscos, a improvisação aliada à falta de treinamentos, mau emprego dos
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e a baixa qualificação dos trabalhadores agravam o problema
de segurança nas obras.
Apesar da grande importância, o planejamento de canteiro de obras geralmente não recebe muita atenção
da parte dos responsáveis, sendo prática usual o setor resolverem os problemas à medida que os mesmos
vão surgindo no decorrer da execução da obra.
O planejamento de um canteiro tem por objetivo a melhor utilização do espaço físico disponível, de
forma a possibilitar que homens e máquinas trabalhem com segurança e eficiência, principalmente através
da minimização das movimentações de materiais, produtos e mãos de obra. O canteiro de obras deverá ser
projetado e dimensionado antes do início da obra, de forma a viabilizar um ambiente de trabalho sadio e
confortável para os trabalhadores.
Para implantar uma cultura prevencionista e evitar acidentes de trabalho, faz-se necessário a
conscientização do trabalhador, seja através de treinamentos, palestras, cursos de segurança, cartazes e
afins, fatores estes, determinantes para um decorrer dos serviços de obra sem ocorrência de prejuízos
físicos ao mesmo. Cabe ao engenheiro responsável, garantir um contínuo planejamento e
desenvolvimento de ações, que vão desde a elaboração do PCMAT e cumprimento de suas medidas
previstas, até a conscientização de seus trabalhadores, quanto à utilização dos EPIs, bem como a
realização de todas as medidas de proteção coletivas.
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Neste trabalho serão identificados os elementos que compõem uma organização, os métodos de
prevenção de acidentes e as medidas de proteção adotadas em canteiro de obras com o intuito de reduzir
os índices de acidentes de trabalho, garantindo ambiente de trabalho mais seguro.
2. Canteiro de Obras
2.1 Definição
O canteiro de obras pode ser definido como a área destinada à execução das atividades do ambiente da
obra e instalação das ferramentas e equipamentos, que são de uso indispensável para realização dessas
atividades (OLIVEIRA; SERRA, 2006). Segundo a NR- 18 (2013), o canteiro de obras é a área de
trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra.
De acordo com Quiesi (2014), o planejamento do layout de um canteiro tem por finalidade obter a melhor
utilização do espaço disponível para a obra, locando materiais, equipamentos e mão de obras de forma
que sejam criadas condições favoráveis para a realização das tarefas com eficiência, através de mudanças
no sequenciamento de atividades, da redução de distâncias e tempo de deslocamentos, e da melhor
preparação dos postos de trabalho.
Ainda segundo o mesmo autor, com relação à tipologia, os canteiros de obras podem ser:
Amplos: A construção ocupa apenas uma pequena parcela do terreno disponível, contribuindo com
espaços significantes para o fluxo de materiais pessoas, disponibilização de áreas para estocagem e
recebimento. Este tipo de canteiro é verificado geralmente em obras de médio e grande porte, em áreas
mais afastadas da zona urbana.
Longos e Estreitos: São restritos em apenas uma das dimensões, com poucas vias de acesso ao canteiro,
impossibilitando o fluxo ideal de materiais e trabalhadores necessário no decorrer da execução da obra.
Restritos: A construção ocupa o terreno completo ou uma alta porcentagem dele. Seus acessos não
proporcionam uma boa locomoção. Este tipo de canteiro é encontrado com maior frequência em áreas
centrais das cidades ou onde o custo por área construída é mais elevado.
O canteiro deverá ser preparado de acordo com a previsão de todas as necessidades, assim como a
distribuição conveniente do espaço disponível e obedecendo as necessidades do desenvolvimento da obra
(AZEREDO, 1997 apud FONSECA, 2013).
2.2 Elementos do Canteiro
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Cada parte que compõe um canteiro é denominada “elemento” do canteiro. Alguns podem não ser
obrigatórios, dependendo do tipo de obra, outros podem ser acrescentados em situações particulares
(LINS, 2012). A classificação para estes elementos de acordo com sua finalidade são:
Áreas de apoio à produção: estoques (materiais não perecíveis; perecíveis e baias de agregados) e
almoxarifados (da construtora; para empreiteiros).
Áreas operacionais: Locais ligados diretamente à produção (central de concreto; central de argamassa;
central de preparo de armaduras; central de produção de formas; oficina de montagem de instalações de
esquadrias, etc.).
Áreas de apoito técnico/ administrativo: escritório administrativo/ técnicocom instalações sanitárias;
recepção de obra; refeitório; ambulatório; sanitários e vestiários.
Sistemas de Transportes: são equipamentos utilizados para transporte de materiais e mão de obra
(elevadores; grua).
Além dos elementos citados, existe outro grupo de elementos do canteiro, as áreas de vivência, de grande
importância, pois são locais onde geralmente há uma concentração plausível de pessoas e possuem uma
variedade maior de elementos, esta área deve ser mantida em perfeito estado de conservação, higiene e
limpeza.
2.3 Áreas de Vivência
De acordo com a NR-18 (2013), as áreas de vivência são partes integrantes de um canteiro de obras
distribuídas em instalações sanitárias, vestiário, alojamento, locais de refeições, cozinha, lavanderia, área
de lazer e ambulatório, destinados a suprir as necessidades básicas humanas de alimentação, higiene,
descanso, lazer, convivência e ambulatória, devendo ficar fisicamente separada das áreas laborais. É
nesses locais que o trabalhador faz suas refeições, toma banho, passa suas horas de folga e, muitos deles,
residem, durante a construção.
As áreas de vivência são uns dos mais observados pela fiscalização, sendo responsável por garantir
adequada condições de trabalho, influenciando o conforto do trabalhador e consequentemente, o número
de acidentes, na medida em que estas condições determinam as bases de relações sociais e o estado
psicológico dos trabalhadores.
Segundo a NR-18 (2013), a fim de garantir qualidade de vida, condições de higiene e integração do
empregado na sociedade, com reflexos na produtividade da empresa, os canteiros devem conter:
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a) Instalações Sanitárias: devem ser adequadas e em perfeitas condições de higiene e limpeza, com 1 (um)
lavatório, 1 (um) mictório e 1 (um) vaso sanitário para cada 20 (vinte) operários e chuveiro na
proporção de 1 (um) para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores
b) Vestiário: os trabalhadores que não moram no canteiro de obras têm direitos a vestiário com chuveiro e
armário individual, e banco com largura de mínima de 0,30 m.
c) Refeitório: o local para as refeições deve possuir piso de material lavável e mesas com tampos lisos e
laváveis, e ter lavatórios instalados em suas proximidades ou no seu interior. O refeitório não pode estar
localizado em subsolos ou porões das edificações e possuir uma área de 1 m² por trabalhador a
d) Cozinha: deve existir sempre que houver preparo de refeiçõe Além disso, deve estar previsto pia para
lavar os alimentos e utensílios, possuir instalações sanitárias, que com ela não se comuniquem, de uso
exclusivo dos encarregados de manipular gêneros alimentícios, refeições e utensílios e possuir
equipamentos de refrigeração, para preservação dos alimentos.
e) Alojamento: se os empregados morarem no canteiro de obras, a empresa deve proporcionar-lhes
dormitórios confortáveis e arejado com área mínima de 3,00 m² por módulo cama/armário e no máximo
duas camas na vertical, lavanderia e área de laze
f) Ambulatório: as frentes de trabalho com 50 (cinquenta) ou mais trabalhadores devem ter um
ambulatório, no qual deve haver o material necessário à prestação de Primeiros
Socorros, conforme as características da atividade desenvolvida. Este material deve ser armazenado e aos
cuidados de pessoa treinada para esse fim.
3. Segurança do Trabalho em Canteiro de Obras
A Segurança do Trabalho é o conjunto de medidas preventivas aplicadas com o objetivo de minimizar os
acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como resguardar a integridade e a capacidade de
trabalho do trabalhador. Estas medidas são estabelecidas pelo Programa de Condições e Meio Ambiente
do Trabalho (PCMAT), que trata de uma série de parâmetros de ordem administrativa, planejamento e
organização a fim de implementar ações preventivas a integridade física e a saúde do trabalhador da
construção civil, funcionários terceirizados, fornecedores, contratantes, visitantes, etc., e se baseia nos
procedimentos técnicos definidos pela Norma Regulamentadora – NR-18.
Segundo o disposto na Lei n° 8213 de 21 7 1991, art. 19, acidente do trabalho é o que ocorre pelo
exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença
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que cause a morte, perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Os dados estatísticos de Acidentes de Trabalho divulgados pelo Ministério da Previdência Social indicam
que a construção civil é o segundo setor com o maior número de mortes em acidentes do trabalho no país.
Em 2011, conforme o último levantamento do órgão federal, foram registrados 177 óbitos nos canteiros
de obras espalhados pelo Brasil. O número é 28,26% maior do que o registrado no ano anterior, quando
138 profissionais morreram. Em 2010, o número de mortos era de 124, mais de 40% menor do que o
apontado dois anos depois.
As principais causas dos acidentes de trabalho podem estar ligadas a falta de uso de EPI nas atividades,
condições inseguras (falta de planejamento) e atos inseguros (fator pessoal) cometidos pelo trabalhador de
forma consciente ou não. São muitos os fatores que contribuem para os atos e condições inseguras como,
por exemplo: a não adaptação do trabalhador à máquina que ela está utilizando para trabalhar,
desconhecimento do trabalhador aos riscos que ele está exposto ao realizar uma determinada atividade e a
realização de atividades sem utilização de equipamento de proteção.
4. Medidas de Proteção
A fim de se manterem seguros e remotos de qualquer acidente de trabalho, todos precisam ficar atentos
aos riscos que estão expostos, levando em consideração a infraestrutura do ambiente laboral. Para isso, é
fundamental que medidas preventivas sejam implantadas no canteiro de obras, visando oferecer aos
trabalhadores a proteção adequada para evitar a ocorrência de possíveis acidentes, tais como:
Equipamentos de Proteção Individual – EPI;
Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC;
Proteção contra Incêndios;
Sinalização de segurança;
Análise Preliminar de Riscos - APR;
Treinamento;
Conscientização dos Funcionários;
Organização e limpeza.
4.1 Equipamentos de Proteção Individual - EPI
O Equipamento de Proteção Individual – EPI tem sua regulamentação prevista na Norma
Regulamentadora - NR 6 que dispõe, entre outros, sobre a obrigatoriedade de fornecimento pelas
empresas e utilização pelos trabalhadores do EPI.
Segundo a referida Norma Regulamentadora, o equipamento de proteção deverá ser fornecido
gratuitamente aos funcionários a fim de neutralizar a ação dos riscos causados pelas condições de
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trabalho, nas situações em que a adoção de medidas de controle coletivo sejam inexequíveis ou não
ofereçam proteção completa. Compete ao funcionário usa-los e guarda- los adequadamente e a
substituição no tempo previsto de validade dos equipamentos.
O Engenheiro de Segurança deverá definir o EPI a ser utilizado pelos funcionários e ainda orientar e
conscientizar os mesmos sobre a importância de sua utilização.
4.1.1 Protetores de Cabeça
De acordo com a NR 6, estes tipos de protetores se dividem em:
Protetores usados para crânio e rosto (ex.: capacetes, máscaras);
Protetores para os órgãos localizados no rosto, que protegem os órgãos da visão e audição (ex.: óculos de
segurança contra impactos, óculos para serviços de soldagem, proteção auricular tipo concha).
4.1.2 Protetores para Membros Inferiores
Sempre que o trabalho exigir, os pés e as pernasdevem ser devidamente protegidos através de sapatos
próprios de segurança, botas e perneiras. Para todos os locais de produção da obra, o tipo de calçado
recomendado é o que possui biqueira de aço capaz de resistir a fortes impactos, protegendo os dedos e
evitando ferimentos, exceto para locais com excesso de umidade ou na execução de concreto, onde indica-
se a utilização de botas de borracha.
4.1.3 Protetores para Membros Superiores
As partes do corpo onde ocorre maior frequência de lesões são as mãos. Maior parte dessas lesões pode
ser evitada através do uso de luvas (de amianto, de raspa, de PVC e de borracha), que impedem um
contato direto com materiais cortantes, abrasivos, aquecidos, ou com substâncias corrosivas e irritantes da
pele.
4.2 Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC
Os Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC são dispositivos e sistema de uso coletivo, utilizados com
o objetivo de resguardar a integridade física e a saúde dos trabalhadores e de terceiros.
Para os EPC a serem executados nos canteiros de obras, a NR 18, item 18.3 – Programa de Condições e
Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT, que entre outros, estabelece os
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requisitos para a implementação de medidas preventivas de segurança, dispondo sobre tipos, dimensões,
materiais empregados, etc. a serem observados na execução das proteções coletivas a serem utilizadas, em
conformidade com as etapas de execução da obra. As proteções mencionadas na NR 18 têm sua execução
obrigatória a ser aplicada parcial ou totalmente, analisando-se caso a caso, dependendo apenas de alguns
fatores e processos construtivos adotados nos empreendimentos em execução.
Segundo Sampaio (1998), as medidas de proteção coletiva podem ser divididas em três grupos:
Proteções coletivas incorporadas aos equipamentos e máquinas (proteções de transmissões de força,
partes móveis, interruptores em gruas, entre outras);
Proteções coletivas incorporadas à obra (pré-fabricadas, realizadas nas áreas de apoio à obra e as da
própria obra);
Proteções coletivas específicas, opcionais ou para determinados trabalhos (utilização de sistemas de
comunicação – “walk-talk”, fechamento total da fachada, entre outras).
De acordo com Pacheco (2010), as proteções coletivas mais utilizadas em canteiros de obra são:
Sinalização;
Bandeirolas;
Tiras refletivas;
Corrente de plástico amarela – utilizadas para demarcação da área;
Fita plástica amarela e preta (tipo zebrada) – orientativa;
Fita plástica vermelha e preta (tipo zebrada) – proibindo a entrada de pessoas que não pertencem
ao serviço;
Cavaletes pintados de amarelo;
Cones plásticos quando necessário para complemento;
Placas;
Sinais de tráfego;
Sinais de prevenção de riscos;
Sinalização luminosa;
Indicadores;
Fechamento de abertura no piso – impedindo a queda de materiais, ferramentas ou trabalhadores;
Proteção das escadas;
Fechamento do poço do elevador definitivo ou provisório;
Proteção de periferia (guarda-corpo) - para impedir que trabalhadores e materiais caiam das lajes
em execução;
Plataforma principal e secundária - para conter a queda de materiais, ferramentas ou pessoas que
venham a cair das lajes superiores;
Tela de proteção – para evitar a projeção de materiais e ferramentas.
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Além das medidas mencionadas, Sampaio (1998) adverte para o uso do Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional (NR-7) e o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (NR-9), que são de
suma importância e contribuintes para a implantação de efetivas e persuasivas medidas de segurança.
4.3 Proteção contra Incêndios
De acordo com o disposto na Normal Regulamentadora NR-18 (2013), é obrigatória a adoção de medidas
que atendam, de forma eficaz, às necessidades de prevenção e combate a incêndio para os diversos
setores, atividades, máquinas e equipamentos do canteiro de obras. Para tal, deverá haver um sistema de
alarme capaz de dar sinais perceptíveis em todo o local de trabalho.
A execução de serviços de soldagem e corte a quente nos locais que estejam depositadas, ainda que
temporariamente, substâncias combustíveis, inflamáveis e explosivas é proibida.
Em ambientes fechados e onde são executadas a aplicação de pisos, papéis de parede e similares, com o
emprego de cola, bem como nos locais de manipulação e emprego de tintas, solventes e outras
substâncias combustíveis, inflamáveis ou explosivas, devem ser tomadas as seguintes medidas de
segurança:
Proibir fumar ou portar cigarros ou assemelhados acesos, ou qualquer outro material que possa produzir
faísca ou chama;
Evitar nas proximidades, a execução de operação com risco de centelhamento, inclusive por impacto
entre peças;
Utilizar obrigatoriamente lâmpadas e luminárias à prova de explosão;
Instalar sistema de ventilação adequado para a retirada de mistura de gases, vapores inflamáveis ou
explosivos do ambiente;
Colocar nos locais de acesso placas com a inscrição “Risco de Incêndio” ou “Risco de Explosão”;
Manter cola e solventes em recipientes fechados e seguros;
Quaisquer chamas, faíscas ou dispositivos de aquecimento devem ser mantidos afastados de formas,
restos de madeiras, tintas, vernizes ou outras substâncias combustíveis, inflamáveis ou explosivas.
Ainda de acordo com a NR-18 (2013), os canteiros de obras devem dispor de equipes de operários
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organizados e especialmente treinados no correto manejo do material disponível para o primeiro combate
ao fogo.
4.4 Sinalização de Segurança
Os canteiros de obra devem ser devidamente sinalizados para organizar o trabalho, evitar acidentes e
melhorar o trânsito de pessoas em situações de emergência. As orientações para sinalização de segurança
eficiente são descritas na Norma Regulamentadora NR-18 (2013), e têm por finalidade:
Identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras;
Indicar as saídas por meio de dizeres ou setas;
Manter a comunicação através de avisos, cartazes ou similares;
Advertir contra o perigo de contato ou acionamento acidental com partes das máquinas e equipamentos;
Advertir quanto ao risco de queda;
Alertar quanto à obrigatoriedade do uso do EPI, específico para a atividade executada, com a devida
sinalização e advertência próximas ao posto de trabalho;
Identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos de obras;
Advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o pé-direito for inferior a 1,80 m (um metro e
oitenta centímetros);
Identificar locais com substâncias tóxicas, explosivas e radioativas.
Os trabalhadores devem utilizar obrigatoriamente colete ou tiras refletivas na região do tórax e costas,
quando os mesmos estiverem a serviço em vias públicas, sinalizando acessos ao canteiro e frentes de
serviços, ou em movimentação e transporte vertical de materiais.
Segundo Gonçalves (2000), o mapa de risco é outro instrumento de sinalização de segurança que é
identificado através de círculos, com diferentes cores e tamanhos, de acordo com o grau de perigo
apresentado no local, sendo afixado em locais acessíveis no ambiente de trabalho, para informação e
orientação de todos os funcionários que ali atuem ou de outros que eventualmente transitem pelo local,
quanto as principais áreas de risco.
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4.5 Análise Preliminar de Riscos - APR
Além das medidas preventivas citadas anteriormente,dispomos ainda do item 18.37.7.4, da NR-18, o qual
descreve todos os procedimentos operacionais, os materiais, as ferramentas e outros dispositivos
necessários à execução segura da tarefa, agrupados na Análise Preliminar de Riscos.
A APR consiste em avaliar todas as etapas do trabalho a fim de detectar os possíveis problemas que
poderão ocorrer durante a execução da obra. Para os problemas detectados
devem ser adotadas medidas de controle e neutralização, que deverão envolver toda equipe, criando um
clima de trabalho seguro em conjunto, podendo ser elaborado por profissional ou por equipe
multidisciplinar, desde que aprovada por Engenheiro de Segurança do Trabalho, com emissão de ART
específica.
Estas informações poderão ser usadas pela Comissão Interna de Prevenção a Acidentes - CIPA, e com
base nesses dados é possível modificar as condições de trabalho oferecendo mais EPI’s, alterando a
disposição de máquinas, layout de setores/ áreas de trabalho, priorizando a integridade física e mental do
trabalhador.
4.6 Treinamento
A necessidade de atender as diretrizes de segurança no trabalho torna extremamente importante o
treinamento e a capacitação dos trabalhadores alocados na obra, incluindo engenheiros, mestres de obra,
operadores de maquinário e trabalhadores não especializados.
De acordo com o item 18.28 da NR-18, todos os empregados devem receber treinamento admissional e
periódico, com o objetivo de garantir a execução de suas atividades com segurança. O treinamento deve
ter carga horária mínima de 06 (seis) horas, ser ministrado dentro do horário de trabalho, antes do
trabalhador iniciar suas atividades, constando de:
Informações sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho;
Riscos inerentes à função;
Uso adequado dos equipamentos de proteção individual – EPI;
Informações sobre os equipamentos de proteção coletiva – EPC, existentes no canteiro de obra.
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O treinamento deve ser realizado em linguagem compatível com o nível de entendimento dos
trabalhadores, enfatizando cada etapa que será desenvolvida, como também os métodos que serão
utilizados, os riscos a que os trabalhadores estarão expostos e o que será esperado deles.
4.7 Conscientização dos Funcionários
São várias as formas de promover a politica de educação aos funcionários, de modo que este passe a
compreender, obedecer e cooperar com as normas pré-estabelecidas. De tal modo, a conscientização,
através de treinamentos, cartazes espalhados pelos canteiros, quadro de avisos, palestras, Semana Interna
de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT), fiscalização rigorosa e afins são um dos fatores
determinantes para um decorrer dos serviços da obra sem a ocorrência de acidentes.
De acordo com Stefano (2008), a educação visando à prevenção de acidentes deve buscar a formação de
consciência preventiva através de cursos, palestras, usando de recursos audiovisuais e, particularmente,
fazendo a fiscalização ambiental para garantir a continuidade das práticas preventivas adotadas.
Todos os trabalhadores devem compreender as normas, além das técnicas de segurança do trabalho,
ficando atentos a tudo que acontece no espaço laboral, verificando fatores físicos, químicos e biológicos
que podem vir a prejudicar sua saúde.
A conscientização é o caminho para redução do número de acidentes de trabalho, mas para isso é
necessário que haja um maior esforço coletivo, tanto das empresas, como dos sindicatos e do Estado,
através de sua máquina fiscalizadora, para investimentos no setor. A consciência de cada trabalhador é
resultado de uma cultura organizacional da construtora que deve prover um processo contínuo sobre a
forma de conduzir seus serviços, prevenindo acidentes e constituindo uma excelente gestão de segurança.
4.8 Organização e Limpeza
Na organização dos canteiros de obras, alguns cuidados devem ser tomados a fim de evitar problemas de
saúde, atraso na execução das atividades, desperdício e poluição ambiental. Um canteiro organizado
otimiza a execução de atividades, reduz o tempo de entrega e recebimento de materiais, e
consequentemente reduz as chances de acidente de trabalho. De acordo com Stefano (2008), as principais
medidas a serem tomadas em canteiros de obras são:
Limpeza constante do canteiro de obra, principalmente vestiários, banheiros, refeitórios, a fim de evitar a
proliferação de bactérias, fungos, insetos, ratos, escorpiões, evitar doenças de pele nos banheiros e
vestiários, e doenças provocadas por contato com animais portadores de doenças infectocontagiosas;
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Contratar funcionários com a carteira de vacinação em dia, ou vaciná-los na contratação, principalmente
nas doenças nas quais eles são grupo de risco, como o tétano, gripe, dengue, entre outras;
Controle constante de materiais armazenados, poças d’água, a fim de evitar o surgimento do mosquito
portador da dengue;
Ventilação natural ou forçada em banheiros e vestiários, de acordo com a norma NR18;
Piso higiênico e lavável nos refeitórios e banheiros, de caimento perfeito para os ralos (o uso de
plurigoma nos banheiros a fim de evitar o contato dos pés com a água suja é opcional);
Fornecer e estocar materiais de limpeza e higiene do trabalhador;
Chuveiros eletricamente aterrados, para evitar choques elétricos;
Fornecer água potável, filtrada e fresca por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento similar,
na proporção de 1 para cada grupo de 25 trabalhadores, de acordo com a NR 18;
Limpeza periódica da caixa d água, evitando a proliferação de insetos, baratas, mosquitos da dengue, ou
ainda ratos que através desta podem transmitir Leptospirose;
Organização de canteiro de obra, separando materiais e maquinários do tráfego constante de trabalhadores
(vestiários, refeitórios, etc.);
Isolamento e demarcação de áreas de risco de quedas de material e da projeção vertical do alcance da
grua;
Manter desobstruídas as passagens de trabalhadores pela obra;
Iluminação adequada em locais de tráfego de trabalhadores.
Conclusão
A forma mais eficiente para melhorar as condições de trabalho é o cumprimento das Normas
Regulamentadoras, principalmente no que se refere a treinamentos e proteção coletiva. A ausência, na
maioria das vezes, de um trabalho educativo intensifica a probabilidade de acidentes, uma vez que
impossibilita o conhecimento dos operários aos riscos a que estão expostos e de suas consequências a
curto e longo prazos.
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A preocupação com a prevenção de acidentes no trabalho precisa ser posta em prática a partir de ações
mais eficazes, o trabalhador deve ser dirigido e treinado para desenvolver atividades de forma segura,
evitando acidentes. Desta forma, seus resultados evidenciarão ambientes mais seguros e saudáveis, que
farão parte do cotidiano dos trabalhadores da indústria da construção civil.
Este trabalho foi desenvolvido a fim de analisar um canteiro de obras, para assim caracterizar a
organização e as medidas de proteção cabíveis, com o intuito de reduzir os índices de acidentes de
trabalho e tentar suprir algo que é muito negligenciado pelas construtoras, a fim de considerar o canteiro
algo tão importante quanto o produto final que será entregue a sociedade.
Atualmente, apesar da criação de muitos programas e alternativas de proteção a saúde e ao bem estar do
trabalhador ligado à construção civil, é preciso conscientizar a sociedade em geral sobre a importância da
prevenção, atento sempre as condições de trabalho que levam a situaçõesde risco.
É preciso conscientizar os empresários sobre a necessidade de investimento em prevenção de acidentes e
doenças ligados ao trabalho, pois um acidente de trabalho causa custos diretos e indiretos não só para os
trabalhadores e empresas, mas para toda a sociedade. No momento em que a empresa passar a investir em
seus funcionários, há uma melhoria significativa na qualidade e na produtividade, além de boas condições
de trabalho e segurança a todos.
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[1]
 Pós Graduanda em Engenharia de Segurança do Trabalho-UCAM
[2]
 Especialista em Saúde Pública-UnB
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