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COMPREENSAO E INTERPRETAÇAO II

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Luzeni Mendes

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LÍNGUA 
PORTUGUESA
Interpretação/Compreensão
de Texto - Prática
AMBIGUIDADE
É o duplo sentido causado por má construção
da frase. Exemplo: “Para investigar in loco os casos
de corrupção envolvendo inspetores, supervisores e
fiscais, o Secretário informou ao Diretor que ele
deveria viajar para acompanhar a situação da
alfândega dos aeroportos do Rio e de São Paulo.
Muitas vezes, a utilização dos pronomes
possessivos seu / sua pode tornar a frase ambígua.
Exs.: O policial prendeu o ladrão em sua casa.
O candidato saiu com o filho; seu nome é João
Maria .// Jorge encontrou um amigo e soube que sua
mãe viajara.
Outros casos de ambiguidade:
a) Visitamos o teatro e o museu cuja qualidade
artística é inegável. (é o teatro ou o museu que
possui qualidade artística?)
b) O cliente aborrecido recusou o vinho por causa da
safra. (O cliente era aborrecido ou ficou aborrecido
naquele momento?)
c) A recepção dos noivos foi no salão do clube.
(A recepção foi oferecida pelos noivos ou eles
foram recepcionados?)
d) O motorista falou com o passageiro que era
gaúcho. (O motorista era gaúcho ou o
passageiro?)
e) O pai viu o filho chegando em casa bem
tarde.(Quem chegou em casa bem tarde: o pai
ou o filho?)
Leia a tira a seguir para responder às questões 01 e
02
01.A ambiguidade gerada na tira se deve à
(A) impossibilidade prática de se vender o pôr do
sol em qualquer circunstância.
(B) coincidência entre as formas do verbo “ver”, no
gerúndio, e do verbo “vender”, na primeira pessoa
do presente do indicativo.
(C) incompreensão dos adultos em relação às
crianças que ainda se mantêm inocentes no que
diz respeito às práticas comerciais extremas.
(D) habilidade inata das crianças de perceberem
que a língua é guiada pelo princípio da economia
das formas. B
02.O aspecto linguístico que desfaz a
ambiguidade presente na tira é:
(A) o possível emprego do verbo “vender” no
futuro.
(B) a pressuposição desencadeada pela palavra
“também”.
(C) a identificação da criança por meio do
pronome “eu”.
(D) o uso da locução verbal “estou vendo” na fala
da criança.
D
Discriminar ou discriminar?
Os dicionários não são úteis apenas para
esclarecer o sentido de um vocábulo; ajudam,
com frequência, a iluminar teses controvertidas e
mesmo a incendiar debates. Vamos ao Dicionário
Houaiss, ao verbete discriminar, e lá
encontramos, entre outras, estas duas acepções:
a) perceber diferenças; distinguir, discernir; b)
tratar mal ou de modo injusto, desigual, um
indivíduo ou grupo de indivíduos, em razão de
alguma característica pessoal, cor da pele,
classe social, convicções etc.
Na primeira acepção, discriminar é dar atenção às
diferenças, supõe um preciso discernimento; o
termo transpira o sentido positivo de quem
reconhece e considera o estatuto do que é diferente.
Discriminar o certo do errado é o primeiro passo no
caminho da ética. Já na segunda acepção,
discriminar é deixar agir o preconceito, é disseminar
o juízo preconcebido. Discriminar alguém: fazê-lo
objeto de nossa intolerância.
Diz-se que tratar igualmente os desiguais é
perpetuar a desigualdade. Nesse caso, deixar de
discriminar (no sentido de discernir) é permitir que
uma discriminação continue (no sentido de
preconceito).
Estamos vivendo uma época em que a bandeira
da discriminação se apresenta em seu sentido
mais positivo: trata-se de aplicar políticas
afirmativas para promover aqueles que vêm
sofrendo discriminações históricas. Mas há, por
outro lado, quem veja nessas propostas
afirmativas a forma mais censurável de
discriminação. É o caso das cotas especiais para
vagas numa universidade ou numa empresa: é
uma discriminação, cujo sentido positivo ou
negativo depende da convicção de quem a avalia.
As acepções são inconciliáveis, mas estão no
mesmo verbete do dicionário e se mostram vivas
na mesma sociedade.
01.A afirmação de que os dicionários podem ajudar a
incendiar debates confirma-se, no texto, pelo fato de
que o verbete discriminar
(A) padece de um sentido vago e impreciso, gerando por
isso inúmeras controvérsias entre os usuários.
(B) apresenta um sentido secundário, variante de seu
sentido principal, que não é reconhecido por todos.
(C) abona tanto o sentido legítimo como o ilegítimo que
se costuma atribuir a esse vocábulo.
(D) faz pensar nas dificuldades que existem quando se
trata de determinar a origem de um vocábulo.
(E) desdobra-se em acepções contraditórias que
correspondem a convicções incompatíveis.
e
02.Diz-se que tratar igualmente os desiguais é
perpetuar a desigualdade.
Da afirmação acima é coerente deduzir esta outra:
(A) Os homens são desiguais porque foram tratados com
o mesmo critério de igualdade.
(B) A igualdade só é alcançável se abolida a fixação de
um mesmo critério para casos muito diferentes.
(C) Quando todos os desiguais são tratados
desigualmente, a desigualdade definitiva torna-se
aceitável.
(D) Uma forma de perpetuar a igualdade está em sempre
tratar os iguais como se fossem desiguais.
(E) Critérios diferentes implicam desigualdades tais que os
injustiçados são sempre os mesmos. b
T RT 4ª. REGIÃO
Técnico Judiciário Área Administrativa
Atenção: Considere o texto abaixo para
responder às questões de números 01 e 02.
A vida é uma tapeçaria que elaboramos,
enquanto somos urdidos dentro dela. Aqui e ali
podemos escolher alguns fios, um tom, a
espessura certa, ou até colaborar no desenho.
Linhas de bordado podem ser cordas que
amarram ou rédeas que se deixam manejar:
nem sempre compreendemos a hora certa ou o
jeito de as segurarmos. Nem todos somos bons
condutores; ou não nos explicaram direito qual o
desenho a seguir, nem qual a dose de liberdade
que podíamos – com todos os riscos – assumir.
(LUFT, L. O rio do meio. São Paulo: Mandarim, 1997, 3. ed, p. 105)
01. O texto aponta para
(A) a liberdade do ser humano em estabelecer
os rumos de sua própria vida, sem deixar de
reconhecer a existência de limites e dificuldades
nesse direcionamento.
(B) os conflitos que aparecem durante as
primeiras fases da vida de uma pessoa,
impedindo-a de se transformar num adulto
consciente e capaz de resolver seus próprios
problemas.
(C) as falhas de uma formação inadequada a que
estão sujeitos os seres humanos, impossibilitando-
lhes um direcionamento dos rumos de sua vida
segundo parâmetros socialmente aceitáveis.
(D) o pleno desenvolvimento de potencialidades
atingido por algumas pessoas, ainda que elas
estejam subordinadas a estruturas sociais
preestabelecidas.
(E) o papel das normas sociais aceitas pelo grupo
na determinação da vontade de cada um em relação
aos objetivos de sua própria vida, normas que
sempre preponderam sobre decisões de cunho
pessoal. (A)
02. Entende-se corretamente que, no 2o
parágrafo, a autora aborda
(A) a determinação no traçado de objetivos que
possam nortear, desde o início, as escolhas que
se colocam na vida de cada pessoa, impostas
pelos valores cultivados no meio social em que
se insere.
(B) os problemas decorrentes de uma formação
incompleta, ou até mesmo deformada, que
resultam em futuros empecilhos na condução de
uma vida menos subordinada às imposições do
meio social.
(C) a plena independência que deve constituir o
legado de cada pessoa, possibilitando-lhe escolhas
livres, desvinculadas das normas de
comportamento adotadas pelo grupo social a que
pertence.
(D) as múltiplas maneiras de construção da melhor
forma de viver, ou porque se deseja liberdade plena
nas opções feitas, ou porque se torna mais fácil
optar pelo pertencimento a um determinado grupo.
(E) as dificuldades surgidas ao longo da vida, que
podem resultarem avanços à medida que são
superadas ou acabam se transformando em
obstáculos verdadeiramente intransponíveis.
(E)
TRT 3ª. REGIÃO Técnico Judiciário Área
Administrativa
Atenção: As questões de números 1 e 2
referem-se ao texto que segue.
Lições dos museus
Os museus, ao contrário do que se
imagina, são uma invenção moderna: nasceram
durante a Revolução Francesa, no final do
século XVIII. Os parisienses revoltados
arrebentaram as casas dos nobres e se serviram
de bens, mobiliário e objetos de arte.
O quebra-quebra era um jeito de decretar que acabara
o tempo dos privilégios. A Assembleia Nacional debateu
durante meses para chegar à conclusão de que os
restos do luxo dos aristocratas deviam ser
considerados patrimônio da nação. Seriam, portanto,
reunidos e instalados em museus que todos visitariam,
preservando agradavelmente a lembrança de tempos
anteriores.
A questão em debate era a seguinte: será que
fazia sentido preservar o passado, uma vez que estava
começando uma nova era em que os indivíduos não
mais seriam julgados por sua origem, mas por sua
capacidade e potencialidades pessoais?
Não seria lógico destruir os vestígios de épocas
injustas para começar tudo do zero? Prevaleceu
o partido segundo o qual era bom conservar os
restos do passado iníquo e transformá-los em
memórias coletivas.
Dessa escolha nasceram os museus e,
logo depois, a decisão de preservar os
monumentos históricos. Na mesma época, na
Europa inteira, ganhou força o interesse pela
História. A justificativa seria: lembrar para não
repetir. Não deu muito certo, ao que tudo indica,
pois nunca paramos de repetir o pior.
No fundo, não queremos que o passado
decida nosso destino: o que nos importa, em
princípio, é sempre o futuro. (Adaptado de:
CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha,
2004, p. 330-331)
01. Os museus nasceram durante a
Revolução Francesa e foram criados depois
de debates da Assembleia Nacional, findos
os quais se concluiu que
(A) o futuro, embora se anunciasse melhor do
que o passado, deveria ser alimentado pela
memória dos privilégios de que os nobres eram
merecedores.
(B) o passado, apesar das amplas lições que
pode inspirar em tempos futuros, só deve ser
preservado quando documenta os feitos dos
cidadãos comuns.
(C) a guarda dos bens da aristocracia deveria
caber provisoriamente ao Estado, que decidiria o
futuro do que pertencia aos antigos aristocratas.
(D) os bens dos antigos aristocratas deveriam
ser mantidos como um patrimônio coletivo,
prestando-se à conservação da memória
histórica.
(E) a destruição de todos os vestígios da antiga
nobreza era necessária para a preservação das
liberdades conquistadas pelos revolucionários.
(D)
02. Atente para as seguintes afirmações:
I. Da leitura do 1o parágrafo, depreende-se que,
a princípio, os bens dos nobres passaram às
mãos de revolucionários, configurando-se então
uma apropriação de caráter particular, ainda não
público.
II. No 2o parágrafo, informa-se que a posição
vencida nos debates da Assembleia Nacional foi
a de quem advogava em favor da preservação
dos bens apreendidos, para que não se
perdesse a memória dos méritos da aristocracia.
III. No 3º. Parágrafo, manifestando uma opinião
pessoal, o autor do texto julga imprescindível a
existência de museus, uma vez que eles
acabam exercendo uma função educativa, cuja
importância há muito vem se demonstrando.
Em relação ao texto, está correto o que se
afirma APENAS em
(A) II e III.
(B) I.
(C) II.
(D) III.
(E) I e II. (B)

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