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a linguistica e a teoria em A Chegada

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ATIVIDADES COMPLEMENTARES 
 LICENCIATURA LINGUA PORTUGUESA \LINGUA INGLESA 
 
 As teorias linguisticas e A Chegada (o filme)
LEDA AFONSO MONTEIRO 
RA 1403144
 
 POLO ATIBAIA
 2017
 
 As teorias linguisticas e A Chegada 
“A linguística é a parte do conhecimento mais fortemente debatida no mundo acadêmico. Ela está encharcada com o sangue de poetas, teólogos, filósofos, filólogos, psicólogos, biólogos e neurologistas além de, não importa o quão pouco, qualquer sangue possível de ser extraído de gramáticos.”
 Linguística é a área de estudo científico da Linguagem,é considerado linguista o cientista que se dedica aos estudos a respeito da língua, fala e linguagem,a pesquisa linguística é feita por filósofos e cientistas da linguagem que se preocupam em investigar quais são os desdobramentos e nuances envolvidos na linguagem humana. Os linguistas dividem o estudo da linguagem em certo número de áreas que são estudadas mais ou menos independentemente , mas nao sao todos os que concordam que todas essas divisões tenham grande significado, a maior parte dos linguistas cognitivos, por exemplo, acham, provavelmente, que as categorias "semântica" e "pragmática" são arbitrárias e quase todos os linguistas concordariam que essas divisões se sobrepõem consideravelmente. Por exemplo, a divisão gramática usualmente cobre fonologia, morfologia e sintaxe.
 Ainda existem campos como os da linguística teórica e da linguística histórica,a teóricapor exemplo, procura estudar questões tão diferentes sobre como as pessoas, usando suas particulares linguagens, conseguem realizar comunicação, quais propriedades todas as linguagens têm em comum, qual conhecimento uma pessoa deve possuir para ser capaz de usar uma linguagem e como a habilidade linguística é adquirida pelas crianças.
 Outro ramo da linguistica é a descrição de línguas,que espalhou-se pelo mundo e milhares dessas foram analisadas em vários graus de profundidade. Quando esse trabalho esteve em desenvolvimento no início do século XX na América do Norte, os linguistas se confrontaram com línguas cujas estruturas diferiam fortemente do paradigma europeu, mais familiar. Percebeu-se, assim, a necessidade de se desenvolver uma teoria e métodos de análise da estrutura das línguas, por mais que na época ninguém pensava na existência de línguas e culturas próprias entre os índios da América pois se considereva o indio uma criatura selvagem que pensava como animal selvagem. O pensamento de pessoas como Franz Boas caracterizou-se uma grande excepção, já que esse foi quem inventou a idéia de que índios tinham cultura própria, o que vai ser extremamente contrário a Visão Normal de Mundo e as noções científicas da época. 
Escolas de pensamento
 Na Europa houve um desenvolvimento paralelo da linguística estrutural, influenciada muito fortemente por Ferdinand de Saussure, um estudioso suíço de indo-europeu, cujas aulas de linguística geral foram publicadas, 3 anos depois de sua morte, por dois de seus antigos alunos, Charles Bally e Albert Sechehaye, em um livro chamado "Curso de Linguistica Geral", e deram a direção da análise linguística europeia da década de 1920 em diante; esse enfoque foi amplamente adotado em outros campos sob o termo "estruturalismo" ou análise estruturalista. Ferdinand de Saussure também é considerado o fundador da semiologia.
 
 Durante a Segunda Guerra Mundial, Leonard Bloomfield e vários de seus alunos e colegas desenvolveram material de ensino para uma variedade de línguas cujo conhecimento era necessário para o esforço de guerra. Este trabalho levou ao aumento da proeminência do campo da linguística, que se tornou uma disciplina reconhecida na maioria das universidades americanas somente após a guerra.
 
 Noam Chomsky desenvolveu seu modelo formal de linguagem, conhecido como gramática transformacional, sob a influência de seu professor Zellig Harris, que por sua vez foi fortemente influenciado por Bloomfield. O modelo de Chomsky foi reconhecidamente dominante desde a década de 1960 até a de 1980 e desfruta ainda de elevada consideração em alguns círculos de linguistas. Steven Pinker tem se ocupado em clarificar e simplificar as ideias de Chomsky com muito mais significância para o estudo da linguagem em geral. Outro aluno de Zellig Harris, Maurice Gross, desenvolveu a léxico-gramática, método de descrição formal que dá enfoque ao léxico.
 
Falantes, comunidades linguísticas e universais linguísticos
 Os linguistas também diferem em quão grande é o grupo de usuários das linguagens que eles estudam. Alguns analisam detalhadamente a linguagem ou o desenvolvimento da linguagem de um dado indivíduo. Outros estudam a linguagem de toda uma comunidade, como por exemplo a linguagem de todos os que falam o Black English Vernacular. Outros ainda tentam encontrar conceitos linguísticos universais que se apliquem, em algum nível abstrato, a todos os usuários de qualquer linguagem humana. 
 
 Alguns linguistas contemporâneos acham que a fala é um objeto de estudo mais importante do que a escrita,talvez porque ela seja uma característica universal dos seres humanos, e a escrita não,pois existem muitas culturas que não possuem a escrita. 
Descrição e prescrição
 Provavelmente, a maior parte do trabalho feito atualmente sob o nome de linguística é puramente descritivo. Há, também, alguns profissionais (e mesmo amadores) que procuram estabelecer regras para a linguagem, sustentando um padrão particular que todos devem seguir.
 
 As pessoas atuantes nesses esforços de descrição e regulamentação têm sérias desavenças sobre como e por que razão a linguagem deve ser estudada. Esses dois grupos podem descrever o mesmo fenômeno de modos diferentes, em linguagens diferentes. Aquilo que, para um grupo é uso incorreto, para o outro é uso idiossincrático, ou apenas simplesmente o uso de um subgrupo particular (geralmente menos poderoso socialmente do que o subgrupo social principal, que usa a mesma linguagem).
 
 Os linguistas procuram estudar o que as pessoas efetivamente fazem, nos seus esforços para comunicar usando a linguagem.
A Chegada – o filme 
 Arrival , A Chegada, filme de ficção científica norte americano de 2016 dirigido por Denis Villeneuve e escrito por Eric Heisserer, baseado no conto Story of Your Life (1999), de Ted Chiang. Estrelado por Amy Adams, Jeremy Renner e Forest Whitaker, teve sua primeira aparição no Festival de Veneza em 1 de setembro de 2016 e em 11 de novembro de 2016 pelo Paramount Pictures.
O Enredo
 Seres extraterrestres chegam em doze naves e pousam em doze pontos diferentes da Terra. Após as autoridades americanas perceberem que eles querem fazer contato, a Dra. Louise Banks , interpretada por Amy Adams, uma renomada linguista que já ajudara o Estado anteriormente, e o físico Ian Donnelly, interpretado por Jeremy Renner, são procurados por militares para interagirem com as criaturas, traduzir os sinais e desvendar se os alienígenas representam uma ameaça ou não. 
 Ambos são pressionados a descobrir o propósito dos extraterrestres, assim como outras onze equipes de países onde as naves pousaram. Porém, os interesses políticos, a corrida pela supremacia, o medo do desconhecido e as diferenças culturais entrarão no caminho da ciência.
História da Sua Vida – o conto
 "História da Sua Vida" escrito porTed Chiang, foi o vencedor do Prêmio Nebula de Melhor Novela em 2000 assimcomo o prêmio Sturgeon em 1999.Os principais temas explorados por este conto são o determinismo, a linguagem, e a hipótese de Sapir-Whorf. 
Resumo do enredo
 A Dra. Louise Banks está alistada pelos militares para se comunicar com uma raça de alienígenas, conhecidos como heptapods (do grego hepta, "sete", e podos, "pé/pata"), depois que iniciarem o primeiro contato com a humanidade. A história gira em torno de Dra. Banks, e tecidas ao longo dela estão memórias de sua filha.
 Os heptapods têm duas formas distintas de linguagem. Heptapod A é a sua língua falada, que é descrita como tendo uma livre ordem de palavras e muitos níveis de frases embutidas em outras. A compreensão do Heptapod B, a língua escrita dos aliens, é essencial para a trama. Ao contrário do Heptapod A, Heptapod B tem uma estrutura complexa onde um único símbolo semântico não pode ser excluído sem alterar todo o sentido de uma frase.
 Quando está escrevendo em Heptapod B, o escritor sabe como 
a frase terminará. O fenômeno do Heptapod B é explicado pela compreensão dos aliens sobre a matemática e o Principio de Fermat*.
* O Princípio de Fermat, em ótica é um princípio do tipo extremo e estabelece que:"A trajetória percorrida pela luz ao se propagar de um ponto a outro é tal que o tempo gasto em percorrê-la é um mínimo."
Este enunciado não é completo e não cobre todos os casos, mas existe uma forma moderna do Princípio de Fermat que diz:
"A trajetória percorrida pela luz ao propagar-se de um ponto a outro é tal que o tempo gasto para percorrê-la é estacionário a respeito das possíveis variações de trajetória."
 A compreensão de Dra. Banks sobre o sistema de escrita dos Heptapods afeta o jeito que ela percebe o tempo e sugere um universo determinista onde o livre-arbítrio é exercido por não afetar o resultado de eventos. Isso é refletido pelo tempo verbal usado na escrita da história: uma pequena porção dela, no começo e fim, é escrita no presente, indicando que a história está sendo escrita no momento da concepção da filha de Dra. Banks. 
 A sessão descrevendo as interações com os Heptapods são escritas no passado. As sessões descrevendo a vida da filha—do nascimento à morte e além—são escritas como memórias da Dra. Banks que ela descreve usando o futuro, sendo que ter aprendido Heptapod B permite à ela saber da vida inteira de sua filha antes mesmo de concordar a concebê-la.
Hipótese de Sapir-Whorf
 A hipótese Sapir-Whorf, também conhecida como relativismo linguístico, foi proposta nos anos 1930 por dois linguistas, Edward Sapir e Benjamin Lee Whorf, que chegaram à formulação de uma tese que constituiu durante muito tempo uma referência para o relativismo linguístico.Em suma, essa hipótese postula que as pessoas vivem segundo suas culturas em universos mentais muito distintos que estão exprimidos e talvez determinados pelas diferentes línguas que falam. Deste modo, também o estudo das estruturas de uma língua pode levar à elucidação de uma concepção de um mundo que a acompanhe.
 Anteriormente a hipótese Weltanschauung (Visão de mundo) de Wilhelm von Humboldt (1767-1835) já argumentava ser impossível haver pensamento sem a linguagem, já que ela o determina. O homem teria primeiro aprendido a linguagem e depois a pensar. As observações de Edward Sapir e Benjamin Lee Whorf demonstraram essa hipótese levantada por Humboldt.
 
Entendendo a teoria linguística em 'A Chegada' 
 Ficção científica de Denis Villeneuve é uma aula sobre como explorar o potencial do gênero e torná-lo mais humano
 Chegam os alienígenas. Mídia em ebulição, repórteres confusos, forças armadas em estado de alerta. Naves de 450 metros altura pairam imóveis sobre áreas inóspitas em vários países do globo. Não emitem sinal algum, não reagem a estímulo algum. Você poderia estar diante de um novo filme de Michael Bay, com protagonistas patriotas, explosões de dar inveja à Marvel e um caso de amor piegas.
 Mas não nas mãos do diretor Denis Villeneuve, o mesmo de Sicario: Terra de Ninguém. O filme A Chegada (The Arrival), baseado em um conto do escritor Ted Chiang chamado História da Sua Vida, é ficção científica do melhor tipo, capaz de fugir de óbvio e trazer uma hipótese pouco conhecida pelo público para o centro do mundo.
 As boas escolhas já começam na personagem central: a professora de linguística Louise Banks, interpretada por Amy Adams, é mais do que um respiro necessário em um gênero tomado por homens, em geral militares ou especialistas em ciências exatas.
 no filme, ela é chamada para tentar entrar em contato com os recém-chegados e decifrar sua língua misteriosa. Sem intenções violentas, sem reações assustadoras, sem ataques injustificados, as naves, aparentemente pacíficas, aguardam sobre a Terra conforme o mundo entra em colapso político e econômico. ETs fleumáticos e uma protagonista forte não são mais comum das combinações do cinema.
 Outra aposta certeira — que, claro, decorre da anterior —, é que a base do argumento do filme é uma interpretação de uma teoria linguística que ganhou força na segunda metade do século 20 e hoje perde espaço para os avanços da psicologia e da neurociência: a hipótese de Sapir-Whorf.
ENTENDENDO A TEORIA 
 Edward Sapir era um antropólogo especializado nas associações entre língua e cultura. Benjamin Lee Whorf, por sua vez, um discípulo formado em engenharia química que se fascinou pela linguística a tempo de mudar sua história. Juntos, eles apostaram que a estrutura e o vocabulário de uma língua são capazes de moldar os pensamentos e percepções de seus falantes — e que, portanto, cognição e língua são inseparáveis.
 Uma manifestação popular da teoria (apesar de errônea e banalizada) é a ideia de que povos esquimós do norte do Canadá saberiam identificar variações e tipos de neve que pessoas de outros contextos culturais não poderiam, porque sua língua teria uma gama muito maior de palavras para falar de água congelada. A ideia é tentadora — afinal, soa coerente que pessoas que passam 24h por dia em contato com a neve a conheçam tão bem assim.
 Outra história com a cara de Whorf, tão ficcional quanto o filme de Villeneuve, é o romance distópico 1984, de George Orwell, em que um governo totalitário desenvolve uma versão simplificada do inglês, que exclui as palavras para determinados conceitos e ações — o que, em tese, impediria as pessoas de pensassem sobre a existência destes conceitos e ações.
 Se na própria superfície do planeta há povos e línguas tão diferentes entre si, e no auge das pesquisas sobre determinismo linguístico foram encontradas evidências de que em algum grau a língua é capaz de afetar nossos pensamentos, é de se imaginar que uma língua alienígena, literalmente “de outro mundo”, tornaria a cognição dos seres que a falam muito, muito diferente da nossa.
 E é assim, levando o argumento de Sapir e Whorf às últimas consequências, que Ted Chiang criou em seu conto uma trama que dá um nó no cérebro digno da sua expressão incrédula ao final de A Origem, de Christopher Nolan.
 
 O curioso argumento linguístico, no filme, recebe uma edição incrível, que pega o espectador pela mão e o coloca, passo a passo, dentro da raciocínio da Dra. Banks conforme ela tenta decifrar a inexplicável língua extraterrestre — que na forma falada, é uma série de ruídos e grunhidos, e na forma escrita, consiste em símbolos circulares sem começo nem fim.
 
 Em cima disso, claro, uma trama lírica e pessoal que começa com cheirinho de clichê e depois se entrelaça com o filme do jeito mais inesperado e fascinante possível. Um equilíbrio perfeito entre momentos de ciênciae introspecção!
Xenolinguistica
 Linguagem estrangeira ( EXTRATERRESTRE )
 
 
 A exolinguística tambem chamada xenolinguística e astrolinguística é o estudo das linguagens hipotéticas de espécies exóticas .
 A questão do que forma uma língua estrangeira poderia ter, e se os seres humanos iria reconhecê-lo como uma língua, se encontrá-lo, tem sido abordado a partir de várias perspectivas. A consideração de tais questões faz parte dos programas de linguística e de estudos de línguas de algumas universidades.
 
Linguagem estrangeira em ficção científica
 
 Uma descrição formal de uma língua estrangeira na ficção científica pode ter sido pioneira pela linguagem marciana de Percy Greg,ele o chamou de "Marcial", em seu romance de 1880 Across the Zodiac , embora já o livro do século 17 The Man in the Moone descreve a linguagem dos Lunars, que consiste em "não tanto palavras e letras como melodias e sons estranhos” “ que por sua vez é precedido por outras linguagens inventadas em sociedades ficcionais, por exemplo, na Utopia de Thomas More.
 À medida que o gênero de ficção científica se desenvolveu, o mesmo ocorreu com o uso do tropo literário de línguas estrangeiras .
 Alguns trabalhos de ficção científica funcionam com base na premissa de que as línguas estrangeiras podem ser facilmente aprendidas se alguém tiver uma compreensão competente da natureza das línguas em geral. Por exemplo, o protagonista do romance Out of the Silent Planet de CS Lewis é capaz de usar seu treinamento em linguística histórica para decifrar a língua falada em Marte. O romance de Stanislaw Lem , Sua Voz de Mestre, descreve um esforço dos cientistas para decodificar, traduzir e compreender uma transmissão extraterrestre. O romance aborda criticamente a inteligência e as intenções da humanidade ao decifrar e compreender verdadeiramente uma mensagem do espaço exterior.
 Em outros casos, a questão da linguagem é tratada através da introdução de uma linguagem universal através da qual a maioria, senão a totalidade, das espécies da franquia é capaz de se comunicar. No universo Star Wars , por exemplo, esta linguagem é conhecida como Basic e é falada pela maioria dos personagens, com algumas excepções notáveis. Outras espécies alienígenas aproveitam sua fisiologia única para fins de comunicação, como os Ithorianos , que usam suas bocas gêmeas, localizadas em ambos os lados do pescoço, para falar em estéreo.
 Em Stargate SG-1 , os protagonistas encontram um ponto de encontro galáctico onde diferentes raças se comunicam usando uma linguagem baseada em estruturas atômicas que é "escrita" em três dimensões ao invés de duas.
 A linguagem klingon do universo Star Trek foi uma linguagem construída totalmente desenvolvida por Marc Okrand , A língua de Zentradi da série japonesa do anime da ciência-ficção de Macross tambem. A DC Comics, Kryptonese criou um alfabeto e linguagem glossário. Para o filme de ficção científica de 2009, o Avatar , o criador e diretor James Cameron, construíram a ficção da língua Na'vi com a ajuda do professor universitário Paul Frommer .
 A existência de línguas estrangeiras e a facilidade ou dificuldade de tradução é usada como um dispositivo de trama ou elemento de script em um número de franquias, às vezes seriamente, e às vezes para o valor cômico.
 Alguns exemplos incluem o uso de linguagens obscuras e referências culturais para ocultar informações de outros, imperfeições de tradução de computador, o uso debarreiras linguísticas, conceitos psicológicos que não têm correspondências nas línguas de outras raças e uma raça tão estranha que não pode ser entendido sem uma tradução por outra raça que por si só pode ser entendida devido a múltiplos significados em cada mensagem.Outras obras apresentam exemplos detalhados e concretos da dificuldade de aprender línguas estrangeiras devido à relatividade linguística .
 No romance filosófico / sci-fi de Mary Doria Russell , The Sparrow, um linguista que viaja para um planeta alienígena como parte de uma missão jesuítica, descobre uma linguagem com tempos e conjugações únicos e incompreensíveis. Por fim A história de sua vida de Ted Chiang descreve tentativas de se comunicar com uma espécie alienígena tecnologicamente avançada que não tem nenhuma compreensão aparente de matemática básica e física. 
A Descrição da Língua no filme A Chegada 
 No filme, a passagem que faz referencia a descrição linguistica , mais relevante é quando a professora explica ao Coronel encarregado da missao como se introduz uma nova lingua a um estranho, especialmente sem saber se o estrangeiro, aqui tem raciocinio ou inteligencia logica ou instintivo .
 Ela introduz aos visitantes um vocabulario minimo e considerado de alfabetização, como apresentaçao, conceitos de sujeito , pronomes e palavras que descrevem as açoes mais corriqueiras ,como andar, falar, comer, ate que seja possivel formar frases simples.
 
 Enquanto isso ela e outros cientistas com a ajuda de sistemas computadorizados e matematicos analizam os desenhos usados pelos alienigenas como comunicação , e assim criam padroes ce atribuem significado a tais simbolos. 
 Outro momento relevante no que nos diz respeito á linguistica é o momento em que a Dra. Louise Banks, pressionada pelo Coronel, tenta explicar o processo de aprendizagem da nossa língua, para demonstrar o processo ela escreve a frase: WHAT IS YOU PURPOSE ON EARTH? (Qual o seu proposito na Terra?) que é o maior interesse do governo, saber o que os alienígenas pretendem no planeta .
 Ela então diz, que o primeiro passo é ensina – los o conceito de questionamento, ou seja, uma pergunta e em seguida a resposta indicando o ponto de interrogação e o Wh - question words, reforçando que a resposta deve ser dada como uma condição em que a pergunta exige uma resposta. Em seguida ela deve ensina –los a distinguir o YOUR, ou seja, a resposta deve ser clara sobre a intenção de todos os aliens, como coletivo e não um em especificamente. E por fim o conceito de proposito, se a escolha é consciente ou instintiva, se eles têm essa compreensão de intenção, os por quês, se houve entendimento.
Referencias Bibliograficas 
Dvd a Chegada 2016 direção - Denis Villeneuve
Arrival – adorocinema 
http://revistagalileu.globo.com/Cultura/noticia/2016/11/entenda-teoria-linguistica-do-filme-chegada
Pereira, Irenilde dos Santos –Linguística-. São Paulo. Estudos Avançados. 8 1994
Saussure, Ferdinand de - Curso de Linguística Geral. Editora Culrix
https://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_de_Fermat
 
Jessica Coon – professora Departamento de Linguística da Universidade McGill e Cátedra de Pesquisa em Sintaxe e Línguas Indígenas do Canadá consultora do filme Arrival

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