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ADONES FELLIPE DA S.ROCHA LARISSA SOARES SAMPAIO DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATERIAIS PULVERULENTOS NOS AGREGADOS (NBR NM 46:2001) Palmas – TO 2017 Adones Fellipe S. Rocha Larissa Soares Sampaio DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATERIAIS PULVERULENTOS NOS AGREGADOS (NBR NM 46:2001) Relatório de Pesquisa elaborado e apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de Tecnologia do Concreto do curso de Engenharia Civil pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA). Orientador: Prof. Fábio Henrique de Melo Ribeiro Palmas – TO 2017 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Peneira 6 Figura 2 - Recipentes 6 Figura 3 - Balança 7 Figura 4 - Estufa 7 Figura 5 - Haste 8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 2 NORMA PERTINENTE 5 3 EQUIPAMENTOS 6 4 METODOLOGIA 9 5 RESULTADOS 10 6 cONCLUSÕES 11 REFERÊNCIAS 12 INTRODUÇÃO De acordo com a NBR NM 46, materiais pulverulentos são partículas nas quais possuem dimensão inferior a 0,075 mm, inclusive os materiais solúveis em água, presentes nos agregados graúdos ou miúdos. O seu excesso é prejudicial na constituição do concreto, reduzindo a aderência entre o cimento e a argamassa. Por sua vez, levasse maior utilização de água para que obtenha o equilíbrio do traço e gera a diminuição da resistência do concreto. Com o intuito de apresentar aos alunos a realização de um ensaio para a determinação do teor de materiais pulverulentos nos agregados, o professor Fábio Henrique Ribeiro levou os alunos da turma 415 para o laboratório de materiais do CEULP/ULBRA no dia 16/08/2017. NORMA PERTINENTE NM 26:2000 - Agregados - Amostragem NM 27:2000 - Agregados - Redução da amostra de campo para ensaios de laboratório NM-ISO 3310-1:1996 - Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação NM 46:2001 - Agregados - Determinação do material fino que passa através da peneira 75 µm, por lavagem EQUIPAMENTOS Peneira com 0,075 mm de abertura de malha; Figura 1 – peneira 0,075 mm Fonte – acervo pessoal Recipiente de vidro transparente que permita agitação do material sem perda de água; Figura 2 – recipiente de vidro Fonte – acervo pessoal Balança com capacidade mínima de 5 kg e precisão de 1,0g; Figura 3 – balança Fonte – acervo pessoal Estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de 100 a 110 °C. Figura 4 – estufa (exemplo) Fonte – MARCONI (equipamentos para laboratório ) Haste para agitação Figura 5– haste Fonte – acervo pessoal METODOLOGIA Conforme a NBR9941 estabelece a massa mínima por amostra para o agregado miúdo toma-se 500g de material; Colocar a amostra (Mi1) no recipiente e recobrir com água. Agitar o material, com o auxílio de uma haste (Figura 5), de forma a provocar a separação e suspensão das partículas finas, tomando o cuidado de não provocar abrasão no material. Despejar a água cuidadosamente através da peneira para não perder material (Figura 1); e repetir a operação de lavagem até que a água de lavagem se torne límpida. Fazer a comparação visual da limpidez entre a água, antes e depois da lavagem, utilizando os recipientes de vidro; Ao terminar a lavagem, colocar o material no recipiente, recobrir com água e deixar em repouso o tempo necessário para decantar as partículas. Retirar a água em excesso facilitar a posterior secagem em estufa, tomando o cuidado de não provocar perda de material. Secar o agregado lavado em estufa (Figura 4) a (105 - 110)"C até constância de massa e determinar sua massa final seca (mfi); repetir o procedimento para a outra amostra (Mi2). RESULTADOS Para identificar o teor de materiais pulverulentos é necessário realizar o cálculo entre a massa inicial e a final da amostra. O teor é identificado através da diferença entre a massa inicial (Mi) e a massa final (Mf), na qual o resultado se expressa por meio de porcentagem. Onde: M = teor de material pulverulento Mi = massa inicial Mf = massa final Areia artificial: Areia natural: CONCLUSÃO O ensaio de determinação do teor de materiais pulverulentos nos agregados foi realizado pelos alunos da turma de Tecnologia do concreto (3314), no dia 16/08/2017, com o intuito de facilitar o entendimento de cada um, mas quando realizado para se utilizar o material que será ensaiado todo procedimento e feito só por um operário para tentar obter o resultado mais preciso possível. Vale ressaltamos a grande importância do ensaio presente na norma NBR NM 46, que auxilia e garante a qualidade do agregado, possibilitando a melhora do concreto. Conforme citado anteriormente os materiais pulverulentos em alto teor diminui a aderência do agregado a pasta ou argamassa prejudicando de forma direta a resistência mecânica e a trabalhabilidade do concreto. É de suma importância a utilização do ensaio que garante segurança e qualidade, e permite o engenheiro possui laudos assegurando sobre o material usado. A norma estabelece para o agregado miúdo um teor máximo de 3,0% para concreto sujeito ao desgaste superficial, e 5,0%; com isso afirmamos que a Areia Natural apresentou sua média igual a 0,06% estando então dentro do limite permitido pela norma. O segundo material utilizado foi a Areia artificial apresentou sua média igual a 8,2% estando então fora do limite permitido pela norma, e neste caso o mesmo não pode ser utilizado tanto para concreto sujeito ao desgaste superficial com para outros concretos. REFERÊNCIAS GUERRA, Ruy Serafim de Teixeira. CLUBE DO CONCRETO: DETERMINAÇÃO DE TEOR DE MATERIAL PULVERULENTO. 2013. Disponível em: <http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/07/passo-passo-determinacao-do-teor-de.html>. Acesso em: 21 ago. 2017. Referência: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 46:2001: Agregados - Determinação do material fino que passa através da peneira 75 µm, por lavagem. Rio de Janeiro, 2003.
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