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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO CASO CONCRETO: Determinado indivíduo costumava utilizar-se da internet para a prática da pedofilia. Utilizando a sala de bate-papo, trocava com outro pedófilo, material pornográfico, envolvendo crianças e adolescentes. Descoberta a ação do pedófilo, este foi preso em flagrante. A conduta e prisão se deram na vigência da antiga redação do artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente: “fotografar ou publicar cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão de 1(um) a 4 (quatro) anos”. A defesa do “internauta” sustentou que o cliente, ao trocar arquivos na internet, o fez em uma sala de bate-papo reservadíssima, com acesso restrito, e com apenas uma pessoa, o que não corresponderia ao verbo “publicar” exigido pelo tipo penal. OBS.: O caput (cabeça) do artigo 241 do ECA (Lei nº 8.069/90) possui hoje a seguinte redação: “apresentar, produzir, vender, fornecer, divulgar, ou publicar, por qualquer meio de comunicação, inclusive rede mundial de computadores, ou internet, fotografias ou imagens com pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa”. Você, na qualidade de juiz da causa, utilizando-se da hermenêutica e interpretação das leis, como decidiria esta questão? R: Eu na qualidade de Juiz iria utilizar a interpretação extensiva por se tratar de um princípio fundamental, bem como a integridade moral e física da criança envolvida no caso. Extensiva: Conclui que a abrangência semântica da regra é mais ampla que seus termos. Deste modo afirma-se que o legislador escreveu menos do que realmente intencionava dizer e o interprete, por sua vez, amplia a incompletude da regra. QUESTÕES OBJETIVAS: 1 - O método de interpretação das normas constitucionais segundo o qual se procura identificar a finalidade da norma, levando-se em consideração o seu fundamento racional, é o método: R: e) teleológico 2 - A respeito da Hermenêutica do Direito, analise as proposições: I- Hermenêutica e Interpretação não se confundem, enquanto a hermenêutica é teórica e visa a estabelecer princípios, a interpretação é de cunho prático, aplicando os ensinamentos da hermenêutica. II- Com a interpretação extensiva, o intérprete constata que o legislador não usou propriamente os termos e disse menos do que queria afirmar. III- Na analogia juris, amplia-se a significação das palavras até fazê-las coincidir com o espírito da lei. IV- Quanto ao resultado, diz-se ser a interpretação autêntica quando emana do próprio órgão competente para a edição do ato interpretado. A alternativa que corretamente julga as assertivas é: R: b) as proposições I, II e III estão corretas.
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