RESUMO DE MEDIADORES QUÍMICOS FATOR DE ATIVAÇÃO PLAQUETÁRIA

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RESUMO DE MEDIADORES QUÍMICOS: FATOR DE ATIVAÇÃO PLAQUETÁRIA
Entre os mediadores químicos existentes, temos o Fator de Ativação Plaquetária, que trata-se de um fosfolipídio derivado da membrana de plaquetas, basófilos, mastócitos, macrófagos e células endoteliais e atuam diretamente nas células alvo. Esse fator e Ativação Plaquetária ao perceber o estímulo nocivo/agressor, vai estimular as plaquetas a liberarem aminas vasoativas, que são: histamina e serotonina.
A histamina leva a dilatação, aumentando a permeabilidade do vaso e facilitando a saía e leucócitos para o sítio inflamatório.
A serotonina apresenta efeitos similares dos da histamina e é liberada durante a agregação de plaquetas.
MECANISMO DE AÇÃO:
Diante de uma lesão vascular, as plaquetas se aderem à parede do vaso no local lesionado, formando inicialmente uma barreira que vai vedar a saída do sangue. As plaquetas associadas ao vaso rompido vão liberar uma proteína chamada tromboplastina, que vai se unir a íons Ca+ presentes no plasma e atuar como enzima convertendo a protrombina na enzima trombina. A trombina transforma o fibrinogênio em fibrina, que por ser uma proteína insolúvel vai formar uma rede na extremidade da lesão, retendo células sanguíneas, formando uma barreira mais rígida, impedindo de vez o processo hemorrágico. ( A protrombina é formada no fígado e para que sua síntese ocorra é necessário a presença de vitamina K).
Entre as células sanguíneas vão estar moléculas de plasmina, que vão destruir essa rede de fibrina num processo chamado fibrinólise. Os produtos de degradação da fibrina vão ser fagocitados por macrófagos e eosinófilos restabelecendo o fluxo normal do sangue.
Diante de um estímulo nocivo, mediadores químicos são ativados para desencadear e controlar a intensidade da resposta inflamatória. Esses mediadores podem ser detectados no plasma sob a forma de pré- enzimas estocados no interior das células ou serem sintetizados durante o processo inflamatório.