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Instituto de Educação Superior de Brasília Évelyn Cristine Moreira Soares AEROPORTOS Engenharia Civil SERGIO ARAÚJO SEPULVEDA Matrícula: 14286005317 Outubro de 2018 Sumário 1. Introdução .................................................................................................... 3 2. Etapas do Projeto ........................................................................................ 4 3. Escolha do Sítio ........................................................................................... 5 4. Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) ................................................................................................................ 8 5. Infraestrutura Existente ................................................................................ 9 6. Infraestrutura a ser implementada ............................................................. 10 7. Interligação entre componentes ................................................................. 11 8. Conclusão .................................................................................................. 12 Referências ...................................................................................................... 13 Índice de Figuras Figura 1: Malha Aérea Brasileira ........................................................................ 3 Figura 2: Fluxograma Projeto ............................................................................. 4 Figura 3: Base Aérea de Santos ........................................................................ 7 Figura 4: Localização do Aeroporto .................................................................... 8 Figura 5: Fluxograma EIA/RIMA ......................................................................... 9 Figura 6: Pista Base Aérea ............................................................................... 10 Figura 7: Fluxograma Interligação Componentes ............................................. 12 1. Introdução O transporte aéreo é uma dos áreas mais dinâmicas da economia. Tal modal garante a circulação de cargas e mercadorias, estimulando relações econômicas, e a circulação de pessoas, seja dentro de um país ou em viagens internacionais. O transporte aéreo facilita a integração e circulação em países de grande extensão territorial, como o Brasil, e é capaz de chegar a regiões de difícil acesso. Participa com menos de 1% do fluxo de transporte no país. Figura 1: Malha Aérea Brasileira Fonte: http://transportesustentavel.blogspot.com/2011/06/malha-aerea- brasileira.html As vantagens do transporte aéreo são flexibilidade e frequência entre cidades, alta velocidade, ideal para transporte de mercadorias de alto valor, bom para curtos prazos e longas distâncias. Em contra partida é mais lento e menos eficiente que o rodoviário para pequenas distâncias e apresenta um alto custo relativo. A implantação de um aeroporto em uma região adequada tende a movimentar sua economia, facilitar o transporte de passageiros, entre outros benefícios. O transporte aéreo representa na matriz de transporte brasileira apresenta apenas 0,4%, conforme o gráfico abaixo: 2. Etapas do Projeto Figura 2: Fluxograma Projeto A primeira etapa, Coleta e Análise de informações básicas consiste na coleta de dados necessários à identificação do problema, que envolve as informações sociais e econômicas da região, sua infra-estrutura, aspectos geográficos, ambientais, etc. A etapa de Estudos Preliminares tem como objetivo a demanda do local e suas necessidades. O Estudo de Alternativas consiste no estudo de outras possibilidades para o desenvolvimento do aeroporto, considerando a infra-estrutura do local. E o Planejamento Geral define a proposta para o desenvolvimento do aeroporto, a partir da alternativa selecionada anteriormente. Inclui o Plano do Aeroporto e as Diretrizes Urbanas, Ambientais e de Acessibilidade. 3. Escolha do Sítio A instalação de um aeroporto é decorrente da demanda de desenvolvimento econômico e logístico de uma região. Para avaliar e identificar as possíveis áreas, é necessário um estudo multidisciplinar, com o objetivo de coletar dados relativos à localidade e caracterizar os sítios. Segundo a ANAC, a coleta de dados para a caracterização do sítio deve obedecer aos seguintes requisitos: i. principais características sócio-econômicas da região a ser atendida pela unidade aeroportuária; ii. localização (distância) da área em relação ao centro urbano do principal pólo gerador de tráfego e a outros centros próximos; iii. identificação de aeródromos, existentes ou previstos, na área de influência da localidade em estudo (50 km); iv. vias de acesso: características e distância em relação às localidades atendidas; v. dados meteorológicos históricos de pelo menos cinco anos relativos à temperatura e aos ventos (direção, intensidade e freqüência); vi. dimensões e orientação da área em relação aos ventos predominantes; vii. tipo de ocupação do solo na área proposta e no seu entorno, tais como: edificações, culturas, parcelamentos, matas naturais e outros usos; viii. identificação e caracterização das possíveis implantações de natureza perigosa, tais como lixões, aterros sanitários, vazadouros, matadouros e outros que possam atrair pássaros; ix. identificação da existência de áreas de proteção ambiental na área de influência do projeto; x. caracterização do valor das terras nas localidades indicadas com potencial para atender ao aeroporto; xi. topografia da área e de seu entorno, visando avaliar possíveis obstáculos à navegação aérea e a necessidade de movimentação de terra; xii. caracterização preliminar geológica do tipo de solo e das possibilidades de drenagem, visando à implantação do aeroporto; xiii. identificação de serviços e instalações quanto ao fornecimento de energia elétrica, meios de comunicação telefônica, abastecimento de água, tratamento de esgoto e lixo, entre outros. Levando em consideração tais aspectos, o local escolhido foi a Baixada Santista, precisamente no Guarujá, já que não existe nenhum aeroporto na região. Tal região é marcada pelo maior Porto da América Latina, o que garante uma grande circulação de cargas, pólo industrial de Cubatão, atividades petrolíferas, proximidade com a área metropolitana de São Paulo e grande potencial turístico. A cidade de Santos possui mais de 400 mil habitantes, e Guarujá mais de 300 mil. A Baixada Santista ao todo tem uma população de 1,8 milhões de habitantes aproximadamente. O local escolhido foi uma área já desmatada em Santos, pertencente a Base Aérea de Santos, com 20 mil metros quadrados. Figura 3: Base Aérea de Santos Figura 4: Localização do Aeroporto Fonte: Google Earth 4. Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) Para realização de um projeto de implementação de um aeroporto, é necessário a elaboração de EIA/RIMA, ferramenta essencial para obtenção da licença ambiental para operação de tal projeto. O EIA/RIMA é um instrumento da Política Ambiental brasileira, criado pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, através de um conjunto de atividades, pesquisas e tarefas técnicas, elaborado com a finalidade de identificar as principais consequências ambientais de um projeto Ela é feita a partir de 3 fases, apresentadasno fluxograma abaixo: Figura 5: Fluxograma EIA/RIMA 5. Infraestrutura Existente A Base Aérea de Santos é uma base da Força Aérea Nacional, localizada no Distrito de Vicente de Carvalho, no município de Guarujá. O local conta com uma pista, que deve ser aumentada, e acesso rodoviário, porém não atende o futuro projeto. Figura 6: Pista Base Aérea (Fonte: A TRIBUNA) 6. Infraestrutura a ser implementada Primeiramente é necessário o investimento rodoviário para interligação dos modais, garantindo o fácil acesso de passageiro e cargas e a adequação da pista para garantir que a demanda seja atendida. Entre outros pontos a serem definidos estão: Sistema de Pistas - Pista de Pouso e Decolagem; - Pistas de Táxi; - Capacidade Anual e Horária; - Capacidade Operacional; Sistema de Gerenciamento Aeronáutico - Categoria do Controle de Tráfego; - Auxílios à Navegação Aérea; - Auxílios Visuais à Aproximação e Pouso; - Auxílios Meteorológicos; - Órgãos de Navegação Aérea. Sistema Terminal de Passageiros - Terminal de Passageiros; - Estacionamento de Veículos; - Pátio de Aeronaves; - Equipamentos de Rampa; Sistema Terminal de Carga Aérea - Terminal de Carga Aérea (TECA); Sistema de Aviação Geral - Pátio de Aeronaves; Sistema de Apoio - Parque de Abastecimento de Aeronaves (PAA); - Seção de Combate a Incêndio (SECINC); Sistema de Infra-Estrutura Básica - Abastecimento de Água; - Esgotamento Sanitário; - Energia Elétrica; - Resíduos; - Telemática/Telecomunicações; - Pátio de Aviação Militar. 7. Interligação entre componentes A interligação entre os componentes do aeroporto está descrito no fluxograma abaixo: Figura 7: Fluxograma Interligação Componentes 8. Conclusão A região de Santos apresenta bom potencial para implantação de um aeroporto, levando em consideração que já apresenta um local com boas condições para implementação, e pode ter sua economia alavancada com tal investimento. Seja pela movimentação de cargas ou pessoas. Entretanto é necessário avaliar os custos, condições ambientais e infraestrutura para melhor compreensão e previsão de demandas e escalas do empreendimento. Referências http://www.metodista.br/ead/rea/wp-content/uploads/2016/04/Matriz-Brasileira- de-Transportes.png BRASIL. DAC - Departamento de Aviação Civil. IAC - Instituto de Aviação Civil. Manual de Implementação de Aeroportos. Rio de Janeiro, 2005. Bertaglia, P.R., 2003, Logística e Gerenciamento de Cadeia de Abastecimento, ed. Saraiva, São Paulo, Brasil. INFRAERO Aeroportos Brasileiros, 2002, Aeroporto Industrial, Apresentação no 1º Fórum de Logística para o Desenvolvimento, Goiás, Brasil. Município de Guarujá, plano diretor participativo, 2012, em: http://www.guaruja.sp.gov.br/informacoes-uteis/plano-diretor; Palhares, Guilherme Lohmann. Integração econômica, urbanística e modal dos aeroportos. Transporte aéreo e turismo: gerando desenvolvimento socioeconômico, São Paulo: Aleph, 2001 1. Introdução 2. Etapas do Projeto 3. Escolha do Sítio 4. Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) 5. Infraestrutura Existente 6. Infraestrutura a ser implementada 7. Interligação entre componentes 8. Conclusão Referências
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