Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
retrospecto dos assuntos tratados no livro ● antes a antropologia contrariava a sua vocação de preservar a experiência da diversidade pelo paradoxo da antropologia de ser um tipo de ciência criada pela visão da sociedade do “eu” para pensar o ‘‘outro”; ○ tipo os índios sempre foram vistos tendo economia de subsistência com uma visão por trás de miséria, incapaz de produzir mais como a máquina produtiva das sociedades industriais, mas na verdade essa economia permitia abundância só não levava a acumulação. Claude Lévi-Strauss ● antropólogo; ● fundador da antropologia estruturalista; ● rompem com a ideia de que índios são somente índios, não concordava com a divisão em civilizados e selvagens ou a divisão em superiores e inferiores; ● embora ainda tenha uma visão "eurocêntrica" ou "colonialista" em certo ponto. mostra como a Antropologia se via no final do século XX ● Antropologia busca conhecer a cultura das sociedades, tanto a do "eu" quanto a do "outro"; ● se tornar uma espécie de "arquivo universal"; ● mas isso muda com o “trabalho de campo” o “outro” passa a ter protagonismo; ○ já que ele dá a oportunidade de ver o “outro” como autônomo , independente, com sua própria forma de viver, fugindo do etnocentrismo. ● trata a relativização como a melhor forma de observar o “outro”; como a cultura passou a ser entendida. ● Cultura é como as sociedades escolhem para se organizar; ● ‘‘um sistema de comunicação que dá sentido à nossa vida…’’; ● ‘‘são pequenos conjuntos padronizados que trazem dentro de si algum tipo de informação sobre quem somos, o que pensamos e fazemos.’’; ● temos formas e culturas diferentes e que isso é muito bom para a humanidade; ● traz para si a diferença como “generosa” e a melhor parte do ‘‘outro’’. ‘‘Etnocentrismo exorcizado’’: ● a Antropologia passou pela complexidade que foi sair do etnocentrismo; ● Diante de uma globalização cada vez mais feroz e impositiva, ● em que a ideia é transformar o mundo em uma única "aldeia", em um mundo onde decisões internacionais tentam cercear a independência e identidade dos povos, ● em uma realidade em que a violência e o desrespeito ao "outro" ainda é vista por muitos como algo normal ● o preconceito tem feito uso de novas ferramentas como a camuflagem, ● essa discussão sobre relativização e etnocentrismo é cada vez mais necessária e complexa.
Compartilhar