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Uma doença genética O que é câncer? 100 doenças Crescimento desordenado de células malígno Tecidos e órgãos Espalham-se para outras partes do corpo metástase O que é câncer? Tumor benígno - massa localizada de células as quais se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida. Divisão rápida Células agressivas e incontroláveis Neoplasias malignas O que é câncer? Carcinoma- câncer que tem início em tecidos epiteliais ou mucosas. Sarcoma - câncer que tem início em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem. Tipos Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. O que é câncer? Hereditariedade São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. Um exemplo são os indivíduos portadores de retinoblastoma que, em 10% dos casos, apresentam história familiar deste tumor. O câncer como uma doença genética Células somáticas Mecanismos de segurança contra falhas inoperantes Proliferação descontrolada das células cancerosas O câncer como uma doença genética NORMAL CANCEROSO Compreender os mecanismos básicos que governam o controle do número normal de células. Maquinaria da proliferação celular e maquinaria da morte celular Proliferação celular Morte celular Ambiente Maquinaria da proliferação celular e maquinaria da morte celular Manutenção do número apropriado de células Órgãos adultos Nascimento de novas células Perda das células existentes Requer Maquinaria da proliferação celular e maquinaria da morte celular Vias complexas de sinalização intercelular Células eucarióticas Indicadores das condições ambientais Para servirem Maquinaria da proliferação celular e maquinaria da morte celular Células eucarióticas Proliferação celular Apoptose Maquinaria da proliferação celular Agentes que ativam a progressão celular: - Complexos protéicos compostos de duas subunidades: Ciclina CDK Atividades reguladas Catalisam a fosforilação de serinas e treoninas de proteínas-alvo específicas Determinam as proteínas-alvo a serem fosforiladas marcando- as. Maquinaria da proliferação celular Como a fosforilação de algumas proteínas-alvo controla o ciclo celular? A fosforilação inicia uma cadeia de eventos que culminam na ativação de determinados fatores de transcrição. CDK 2 Ciclina A Rb E2F Maquinaria da proliferação celular Como a fosforilação de algumas proteínas-alvo controla o ciclo celular? A fosforilação inicia uma cadeia de eventos que culminam na ativação de determinados fatores de transcrição. Rb E2F Desde o final da fase M até a metade de G1: Complexo protéico inativo em promover a transcrição. Ao final de G1: E2F CDK 2 A Rb TRANSCRIÇÃO G1 S Maquinaria de morte celular Organismos multicelulares Sistemas para eliminar as células danificadas Auto destruição e descarte APOPTOSE Morte celular programada Maquinaria de morte celular APOPTOSE Eventos 1. Fragmentação do DNA dos cromossomos, rompimento organelar e a perda da forma normal da célula (se tornam esféricas). Mitocôndria aberta DNA altamente fragmentado Célula arredondada Célula normal Morte celular Maquinaria de morte celular APOPTOSE Eventos 2. As células se partem em pequenos fragmentos celulares – corpos apoptóticos, que são fagocitados por células removedoras móveis. Célula removedora Corpos apoptóticos Maquinaria de morte celular APOPTOSE A auto-destruíção é efetuada por uma série de enzimas – caspases. Caspases Iniciadoras Executoras Clivadas em resposta a sinais de ativação vindo de outras proteínas. Clivam Clivam outras caspases e assim por diante. Maquinaria de morte celular APOPTOSE Como as caspases executoras determinam a sentença de morte celular? Caspase Proteína sequestradora endonuclease Maquinaria de morte celular APOPTOSE Como as caspases executoras determinam a sentença de morte celular? Caspase actina Rompimento dos filamentos de actina levando a perda da forma normal da célula. Componente importante do citoesqueleto Controle da proliferação celular e a maquinaria de morte 1. Ciclo celular – controle negativo Por meio da ativação de proteínas que podem inibir a atividade da proteína cinase dos complexos ciclina-CDK, o ciclo celular pode ser mantido sob controle até que vários mecanismos de monitoramento deem um sinal “verde”, o que indica que a célula está adequadamente preparada para prosseguir para próxima fase do ciclo. Exemplo: Dano no DNA G1 Inibição da atividade ciclina-CDK p53 Ativação de p21 Inibição da atividade ciclina-CDK Controle da proliferação celular e a maquinaria de morte 1. Ciclo celular – controle negativo p53 Ativação de p21 E2F CDK 2 A Rb TRANSCRIÇÃO G1 As proteínas-alvo não são fosforiladas e o ciclo celular é incapaz de progredir. Controle da proliferação celular e a maquinaria de morte 1. Ciclo celular – controle negativo Quando os malpareamentos são reparado, os processos inibidores são revertidos. Esta reversão é feita por uma queda pós-reparo do DNA dos níveis de p53 e por um término da inibição da atividade de cinase protéica de CDK-ciclina, levando à remoção do bloqueio no ponto de controle G1 para S. Controle da proliferação celular e a maquinaria de morte 2. Ciclo celular – controle positivo Sinais induzem uma cascata de cinases protéicas que fosforilam o complexo apropriado ciclina-CDK, ativando assim o complexo. Esta ativação permite que o complexo fosforile suas proteínas- alvo. Controle da proliferação celular e a maquinaria de morte 3. Apoptose – controle positivo De algum modo, muitas formas de dano celular disparam um “vazamento” nas mitocôndrias, o qual induz a resposta apoptótica. O vazamento do citocromo c para o citoplasma é detectado e dispara a ativação das caspases iniciadoras. Acredita-se que esta detecção ocorra pela ligação do citocromo c a uma proteína – Apaf. O complexo c-Apaf se liga e ativa a caspase iniciadora. Controle da proliferação celular e a maquinaria de morte 4. Apoptose – controle negativo As proteínas Bcl-2 e Bcl-x bloqueiam a liberação do citocromo c pela mitocôndria e a ligação à Apaf, impedindo sua interação com a caspase iniciadora. COMO A CÉLULA CANCEROSA DIFERE DAS CÉLULAS NORMAIS Os cânceres são agregados de células, todas derivadas de uma célula inicial aberrante, que embora rodeada de tecido normal, não se integra mais a este ambiente. As células cancerosas diferem de suas vizinhas normais por várias alterações fenotípicas, como uma rápida taxa de divisão e um formato anormal. COMO A CÉLULA CANCEROSA DIFERE DAS CÉLULAS NORMAIS Exemplo: célula do tecido epitelial Células normais Células cancerosas Claramente, os fatores que regulam a diferenciação celular normal foram alterados. COMO A CÉLULA CANCEROSA DIFERE DAS CÉLULAS NORMAIS Qual a causa subjacente do câncer? EVIDÊNCIAS DA ORIGEM GENÉTICA DOS CÂNCERESA maioria dos agentes carcinogênicos Mutagênicos Existem situações ocasionais nos quais certos cânceres são herdados. EVIDÊNCIAS DA ORIGEM GENÉTICA DOS CÂNCERES Últimos anos Genes de suscetibilidade foram mapeados Os oncogenes – genes mutantes dominantes que contribuem para o câncer em animias foram mapeados. EVIDÊNCIAS DA ORIGEM GENÉTICA DOS CÂNCERES Os tumores não surgem como o resultado de eventos genéticos únicos, mas sim como o resultado de processos de múltiplos eventos, nos quais várias mutações devem surgir dentro de uma única célula para que ela se torne cancerosa. AS MUTAÇÕES NAS CÉLULAS CANCEROSAS Dois tipos gerais: Mutações oncogênicas Mutações em genes supressores tumorais Os oncogenes são mutados de tal modo que as proteínas que eles codificam são ativadas nas células tumorais portadoras do alelo mutante dominante. Os alelos mutantes promotores de tumores de genes supressores inativam as proteínas que eles codificam. Essas mutações são recessivas. ONCOGENES Formas alteradas (as vezes chamadas de “ativadas”) dos proto- oncogenes, genes envolvidos no controle da proliferação celular e apoptose. 1. ONCOGENES VIRAIS Oncogenes virais são expressos em níveis mais altos do que proto-oncogenes celulares, uma vez que estão sob o controle de um promotor viral e, em alguns casos, são transcritos em células onde, em condições normais, não é observada a sua expressão. Os oncogenes presentes em vírus de DNA são partes integrais do genoma viral, sendo essenciais para a sua replicação e não possuem homólogos no genoma celular. Mecanismos de ativação dos oncogenes celulares Alterações genéticas Proto- oncogenes ativação crescimento à célula tumoral vantagem Mutação Amplificação gênica Rearranjos cromossômicos Nem todas as mutações promotoras de tumores são específicas de um determinado tipo de câncer. As mesmas mutações parecem ser promotores de uma variedade de tipos celulares e, assim, são vistas em muitos cânceres diferentes. AS MUTAÇÕES NOS ONCOGENES As mutações ativam os proto-oncogenes através de alterações estruturais nas proteínas por eles codificadas. Estas alterações podem ocorrer tanto nas regiões responsáveis pela regulação da atividade quanto no domínio catalítico da proteína. Diferentes tipos de mutação (substituição de base, deleções e inserções) são capazes de levar à ativação dos proto-oncogenes. TIPOS DE MUTAÇÕES ONCOGÊNICAS 1. Mutação de ponto Exemplo: Gli Val Oncoproteína encontrada no câncer de bexiga Aa 12 da proteína Ras TIPOS DE MUTAÇÕES ONCOGÊNICAS 2. Perda de domínios da proteína As alterações estruturais Deleções de partes de uma proteína Ex.: O oncogene v-erbB codifica uma forma mutada de EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico). A forma mutante não tem o domínio extra celular de ligação. O resultado destas deleções é que a oncoproteína EGFR é capaz de se dimerizar mesmo na ausência de EGF. O dímero de EGFR é sempre autofosforilado e inicia continuamente uma cascata de transdução de sinal. TIPOS DE MUTAÇÕES ONCOGÊNICAS Ex.: O oncogene v-erbB codifica uma forma mutada de EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico). A forma mutante não tem o domínio extra celular de ligação. O resultado destas deleções é que a oncoproteína EGFR é capaz de se dimerizar mesmo na ausência de EGF. O dímero de EGFR é sempre autofosforilado e inicia continuamente uma cascata de transdução de sinal. Domínio de união do ligando Receptor de EGFR normal Sem domínio de união do ligando Terminal carboxila truncado Produto do oncogene v-ervB TIPOS DE MUTAÇÕES ONCOGÊNICAS 3. Amplificação gênica: Resulta da replicação reduntante de uma mesma sequência de DNA. Estas regiões amplificadas podem conter centenas de cópias de um mesmo gene ou gene codificadores para diferentes proteínas. Aumento no nível de transcrição dos genes amplificados Vantagem de crescimento para as células. TIPOS DE MUTAÇÕES ONCOGÊNICAS 3. Amplificação gênica: Os proto-oncogenes das famílias MYC, ERB-B e RAS estão amplificados em uma grande variedade de tumores humanos: 50% do glioblastomas C-MYC N-MYC EGFR C-EGFR 20 a 30% tumores de mama Neuroblastomas de estadios 15 a 30% tumores de mama e ovário TIPOS DE MUTAÇÕES ONCOGÊNICAS 3. Amplificação gênica: O resultado da hiperexpressão dos oncogenes codificadores dos receptores EGFR e ERB-B é a ativação constitutia da atividade tirosina quinase, independentemente da interação destes receptores com ligantes extracelulares. TIPOS DE MUTAÇÕES ONCOGÊNICAS 4. Rearranjos cromossômicos Translocações Inversões cromossômicas Neoplasias malignas hematológicas detectados TIPOS DE MUTAÇÕES ONCOGÊNICAS 4. Rearranjos cromossômicos Translocações Quebras na dupla fita de DNA seguidas pela troca recíproca de fragmentos entre dois ou mais cromossomos. Um número de translocações resulta na ativação de oncogenes! TIPOS DE MUTAÇÕES ONCOGÊNICAS 4. Rearranjos cromossômicos As proteínas de fusão são o resultado do rearranjo cromossômico de dois segmentos de DNA, em que dois genes diferentes são fundidos. Origina um novo gene que codifica para uma proteína de fusão ou quimera. Em geral, as duas partes derivadas dos genes fundidos contribuem para o potencial oncogênico da proteína quimérica. TIPOS DE MUTAÇÕES ONCOGÊNICAS Ex.: Proteínas de Fusão: cromossomo philadelphia Cromossomo 12 X Cromossomo 9 Gene bcr1 Gene abl A translocação produz uma proteína híbrida Bcr1-Abl que não tem os controles normais que reprimem a atividade de cinase de tirosina. Função dos oncogenes Muitas das proteínas codificadas pelos oncogenes Proliferação celular em condições fisiológicas Alteração na sua expressão Proliferação celular Enquanto outras Processos relacionados à diferenciação e à resistência aos mecanismos de morte celular por apoptose Função dos oncogenes 1. Fatores de crescimento celular Os genes codificadores para os fatores de crescimento podem se tornar oncogenes como resultado da sua expressão alterada, onde a célula tumoral produz um fator de crescimento para o qual ela responde. Aumento na proliferação celular que contribui para o desenvolvimento de vários tumores humanos. Resultado do mecanismos de estimulação Função dos oncogenes 1. Fatores de crescimento celular Ex.: PDGF – proteína mais abundante no soro humano, sendo produzido por diferentes tipos celulares. Regulação da proliferação celular Diferenciação Migração durante o desenvolvimento embrionário e durante a cicatrização de um ferimento A expressão aumentada de PDGF está implicada na patogênese de vários tipos de câncer (glioblastoma, meningiomas, melanomas, próstata e ovário). Função dos oncogenes 2. Receptores Tirosina quinase (RTK) * O ligante induz a dimerização dos RTK. * A atividade de proteína quinase de cada monômero fosforila um grupo de resíduos de tirosina no domínio citoplasmático do outro receptor – autofosforilação. * Geração de sítios de alta afinidade para proteínas que possuem domínios SH2 e PTB. SHC GRB2 SOS P P RAS GDP RAS GTP INATIVA ATIVA Ral-GDS RAF PI-3K MEK ERK Núcleo Expressão gênica LIGANTE Atraves da fosforilaçãode fatores de transcrição modula a expressão de genes envolvidos no controle do crescimento e sobrevivência da célula. Função dos oncogenes 2. Receptores Tirosina quinase (RTK) * O RAS é ativada pela proteína SOS. * A ativação do RAS pela SOS estimula uma cascata de proteínas serina- quinase iniciada pelo RAF. * RAF ativa MEK, que ativa ERK. * ERK migra para o núcleo onde, através da fosforilação de fatores de transcrição, modula a expressão de um grande número de genes envolvidos no controle do crescimento celular e sobrevivência. Função dos oncogenes 3. Proteínas reguladoras da morte celular por apoptose O processo de morte celular programada ou apoptose é um dos mecanismos fisiológicos que controlam a proliferação e a homeostase. Nas células tumorais, os mecanismos antiapoptóticos frequentemente encontram-se ativados, permitindo a proliferação dos tumores além dos limites de crescimento impostos para o tecido normal. Genes supressores de tumor Codificam para proteínas que através da regulação dos checkpoints celulares inibem a progressão do ciclo caso o DNA esteja danificado. Uma vez que os supressores de tumor controlam negativamente a proliferação e a sobrevivência celulares, mutações deletéiras da função destes genes contribuem para o desenvolvimento do câncer. Genes supressores de tumor PRb e TP53 p53 Ativação de p21 E2F CDK 2 A Rb TRANSCRIÇÃO G1 Rb E2F Complexo protéico inativo em promover a transcrição. Genes supressores de tumor e vírus tumorais HPV Genes supressores de tumor e vírus tumorais HPV MUTAÇÕES EM GENES SUPRESSSORES TUMORAIS 1. No retinoblastoma, o gene que codifica a proteína Rb está mutado. Nesta doença, as células da retina sem um gene Rb funcional proliferam descontroladamente. Por que a falta de Rb promove o crescimento do tumor? MUTAÇÕES EM GENES SUPRESSSORES TUMORAIS 2. Mutação no gene que codifica p53. p53 Regulador transcricional que é ativado em resposta a um dano ao DNA Quando ativada, p53 faz um trabalho duplo: 1. Impede a progressão do ciclo celular até que o dano ao DNA seja reparado; 2. Sob certas circunstâncias, induz a apoptose. VIAS GENÉTICAS PARA O CÂNCER Na maioria dos casos, a formação de um tumor maligno não é atribuível à inativação de um único gene supressor tumoral. Em vez disso, a formação de tumor, o crescimento e a metastase geralmente depende do acúmulo de mutações em vários genes diferentes. Assim, as vias genéticas para o câncer são diversas e complexas. Podemos observar essa diversidade e complexidade na formação e no desenvolvimento de tipos diferentes de tumores. VIAS GENÉTICAS PARA O CÂNCER Tumores benignos do intestino grosso desenvolve-se em pessoas com mutações inativadoras no gene APC. No entanto, a progressão desses tumores para cânceres potencialmente letais requer mutações em vários outros genes. Epitélio intestinal normal Epitélio displásico Adenoma inicial Adenoma intermediário Adenoma avançado Carcinoma Câncer colorretal metastático Inativação de gene supressor tumoral APC Ativação de oncogene K-ras Inativação de gene supressor tumoral em 18q Inativação de gene supressor tumoral TP53 Inativação de outros genes supressores tumorais CAPACIDADE DE INVADIR OUTROS TECIDOS Mais de 90% de todas as mortes por câncer são causadas por metástase do câncer para outras partes do corpo. Quando tumores metastáticos, as células cancerosas destacam-se do tumor primário e percorrem pela corrente sanguínea até o local, onde estabelecem uma nova e longa relação podendo desenvolver-se. Quando isso ocorre, podem desenvolver-se tumores secundários em tecidos bem distantes do tumor primário. Cânceres que se espalham deste modo são extremamente difíceis de controlar e erradicar. Metástase é portanto, a ocorrência mais séria na progressão de um câncer. CONSIDERAÇÕES Nenhum ambiente está livre de carcinógenos, e comportamentos humanos que contribuem para o risco de câncer como fumo, exposição excessiva ao sol e consumo de alimentos gordurosos que contem poucoa fibra são difíceis de mudar. Espera-se que a compreensão dos processos que causam câncer resulte em estratégias mais efetivas para prevenção e tratamento desta doença.
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