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CC CCJ00075

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DIREITO PENAL I - CCJ0007
Título
Caso Concreto 5
Descrição
Caso concreto
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às 
questões formuladas:
No dia 20 de março de 2016, por volta de 23h25min, na Estrada Ademar Ferreira Torres, 
230, na cidade do Rio de Janeiro, Carlos agindo de forma livre e consciente, mediante 
grave ameaça exercida por palavras de ordem e pelo emprego de arma de fogo, subtraiu, 
em proveito próprio, coisa alheia móvel, consistente em bens de propriedade de 
Abelardo, dentre os quais um veículo GM Cruze, cor preta, placa XYZ 0000, um 
aparelho de telefone celular e documentos pessoais. Dos fatos, Carlos restou denunciado 
como incurso nas penas do art. 157, §2º, incisos I, do Código Penal, todavia a sentença 
julgou parcialmente procedente a pretensão punitiva estatal e condenou o denunciado 
Carlos pela prática da conduta típica prevista no artigo 157, § 2º-A, do Código Penal por 
força da alteração legislativa ocorrida no referido dispositivo pela Lei n.13.654, de 23 de 
abril, de 2018. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre lei penal no tempo, responda de 
forma objetiva e fundamentada: a decisão do magistrado ao adotar a nova lei quando da 
aplicação da sentença está correta?
Questão objetiva.
Em razão do aumento do número de crimes de dano qualificado contra o patrimônio da 
União (pena: detenção de 6 meses a 3 anos e multa), foi editada uma lei que passou a 
prever que, entre 20 de agosto de 2015 e 31 de dezembro de 2015, tal delito (Art. 163, 
parágrafo único, inciso III, do Código Penal) passaria a ter pena de 2 a 5 anos de 
detenção. João, em 20 de dezembro de 2015, destrói dolosamente um bem de propriedade 
da União, razão pela qual foi denunciado, em 8 de janeiro de 2016, como incurso nas 
sanções do Art. 163, parágrafo único, inciso III, do Código Penal. Considerando a 
hipótese narrada, no momento do julgamento, em março de 2016, deverá ser considerada, 
em caso de condenação, a pena de: 
 A) 6 meses a 3 anos de detenção, pois a Constituição prevê o princípio da retroatividade 
da lei penal mais benéfica ao réu.
B) 2 a 5 anos de detenção, pois a lei temporária tem ultratividade gravosa.
C) 6 meses a 3 anos de detenção, pois aplica-se o princípio do tempus regit actum (tempo 
rege o ato).
D) 2 a 5 anos de detenção, pois a lei excepcional tem ultratividade gravosa.

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