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CORPO E MOVIMENTO RESUMO

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AULA 1
O período da Pré-História pode ser dividido em três períodos: Paleolítico, Mesolítico e Neolítico. Em todos eles, o corpo servia como objeto de defesa e sobrevivência. Na Grécia Antiga, Atenas e Esparta divergiam quanto à formação do homem ideal num duelo entre o corpo e a mente. No século XVI, a divisão cartesiana entre matéria e mente teve um efeito ainda mais profundo sobre o pensamento ocidental, reforçada pela revolução científi ca.
AULA 2
O século XVIII traz como novidade o poder que a disciplina, os métodos e a preocupação com o espaço têm sobre o corpo. Naturalmente, as atividades e os exercícios físicos estavam também refl etindo a ordem do século. Daí ouvirmos que a Educação Física brasileira tem uma história de disciplina e rigidez militar. No século XIX, as relações sociais de trabalho sofreram profundas mudanças, como na Europa, onde o corpo individual, como unidade produtiva, passou a ser um instrumento útil ao capital. No século XX, surgiram os movimentos feministas e os movimentos de contracultura. No movimento hippie, a corporeidade era vivida com liberdade irrestrita. No século XXI, o corpo do homem volta a ser forte e musculoso. Surge a indagação: A que corpo, afi nal, é o referencial do século XXI: o musculoso dos dismórfi cos? O macérrimo das modelos? A busca do modelo de corpo bem condicionado fi sicamente da “geração saúde” afi rma-se como uma tendência atual de busca de comportamentos.
Aula 3
Apesar da diversidade étnica e cultural, o corpo humano sempre foi retratado, na cultura ocidental, como um corpo forte, com baixo percentual de gordura. Algumas culturas, no entanto, consideram que a gordura representa opulência e poder. A fi gura do corpo, com maior ênfase em proporcionalidade corporal, músculos mais desenvolvidos e menor quantidade de gordura, talvez esteja relacionada com a fi gura do homem guerreiro ou atleta, tal como se observa nas fi guras que retratam os Jogos Olímpicos da Era Antiga. Por outro lado, as mulheres buscam, cada vez mais, a linearidade como modelo de corpo. A classifi cação de uma qualidade de vida boa ou ruim está diretamente relacionada com a maneira de o indivíduo entender o sentido da vida. Todas estas diferenças de opinião surgem de um atributo cultural que denominamos valor. Daí vem a importância de valorizarmos os efeitos culturais e sociais nas visões e interpretações dos fenômenos.
Aula 4
Desde a Antigüidade até os dias atuais, os esportes demonstram ter uma excelente aceitação por parte das sociedades e dos Estados. Infelizmente, o seu uso tem sido voltado, em demasia, para movimentos políticos e para fins ideológicos. Um exemplo disso é a utilização do esporte pela Inglaterra, por ocasião da Revolução Industrial; pela Alemanha, no nazismo; pelos mulçumanos, nas Olimpíadas de Munique etc. Os homens-bomba provam como o corpo humano também pode ser utilizado para esses fins.
Aula 5
Anatomia é a ciência que estuda as formas e as estruturas do corpo humano em repouso, enquanto a fi siologia do exercício estuda o funcionamento do corpo em movimento. Existem diferentes tipos de músculo, e cada um tem uma função específi ca no corpo. Os movimentos corporais acontecem com as contrações dinâmica e estática do músculo esquelético. A molécula de ATP, com a sua quebra na contração, libera energia. São três os mecanismos de ressíntese de ATP: o aeróbio e os anaeróbios lático e alático. A respiração, a sudorese, a sede e a pressão arterial são mecanismos fi siológicos que ajudam e sofrem alterações durante os exercícios físicos
Aula 6
A vivência corporal pode ocorrer da forma como conhecemos (o contato físico) e, atualmente, pode também ser vivenciada a distância com grande intensidade, por meio das tecnologias, mais especifi camente, pela internet. Na verdade, as comunicações a distância, com sensações e sentimentos, acontecem desde a invenção das cartas escritas; depois, eletricamente, com a invenção do telégrafo, dos eletrônicos e, atualmente, com as tecnologias digitais. Amar a distância também não é um método novo, se lembrarmos que nem sempre o corpo está inserido no amor, como no amor platônico. Cabe à escola ajudar e contribuir educacionalmente para que os jovens refl itam sobre as vantagens e perigos dessa vivência, quando ela não é cuidadosa e quando o jovem não consegue decidir que caminho seguir.
Aula 7
Um projeto político-pedagógico (PPP) é um documento que demonstra a posição de uma instituição de ensino em relação ao entendimento de mundo, de homem e de sociedade, eixos igualmente norteadores do PPP deste curso. Dependendo da visão de homem, mundo e sociedade, a escola planeja a sua ação pedagógica. Para que o PPP seja incorporado pelo corpo docente de uma escola, resultando em uma prática coerente, o planejamento deve ser participativo, isto é, deve ter a colaboração da maioria do seu corpo social. As questões do corpo e do movimento são, em sua maioria, de responsabilidade da área de Educação Física, que começou, no Brasil, com uma visão militar e biológica, mas que, nos anos 80, passou por uma crise de identidade e ideológica entre duas correntes pedagógicas, a desenvolvimentista e a marxista. Com o passar do tempo, outras correntes progressivas foram surgindo, aumentando, assim, o cenário de opções.
AULA 8
A interdisciplinaridade é uma preocupação que existe desde a Grécia Antiga, quando Aristóteles, apesar de ter sido o pai da idéia de dividir as ciências de acordo com os tipos de objetos, teve preocupações “interdisciplinares”, ao perceber o perigo que isso representava, criando, assim, visões parciais da totalidade do mundo. Essa preocupação ainda é uma meta entre os docentes que entendem que o conhecimento de um fenômeno não pode ser sempre visto estratifi cadamente. A interdisciplinaridade pode ser vivenciada na escola, mas, para isso, temos de conhecer a sua metodologia sem, contudo, nos prendermos demasiadamente a ela como se fosse um fi m em si mesma. Na verdade, a interdisciplinaridade é um princípio de caráter e de formação docente. Para que ela aconteça, basta que duas pessoas tenham uma visão semelhante sobre educação e estejam dispostas a tentar essa velha nova forma de entender as disciplinas com pontos de interseção.
AULA 9
O folclore, dentre outras manifestações culturais, pode utilizar o corpo e o movimento por meio de manifestações corporais, danças e ritos. Na escola, um trabalho interdisciplinar pode aliar a Educação Física ao folclore, às artes e às ciências. O folclore do estado do Rio de Janeiro é muito rico e precisa ser valorizado nas escolas.
AULA 10
Autores que estudam o cotidiano escolar defendem um fazer pedagógico integrado e o rompimento com uma prática antiga multidisciplinar, incentivando a interdisciplinaridade, onde os conhecimentos se intersecionam. Os temas corpo e movimento na escola são muito apropriados para esse fazer pedagógico, interdisciplinar, integrado e complexo. Nesse contexto, temas como esporte e gênero, manifestações corporais, apelidos etc. são integradores. Para a deterioração da condição física da criança quando chega à escola, principalmente a disciplina de Educação Física pode reverter esse quadro, devolvendo à criança o hábito de movimentar-se para que se torne um adulto fi sicamente ativo. A formação do professor de Educação Física é ampla e complexa, em diferentes áreas: educacional, técnica, biológica, fi losófi ca, histórica e social. Essa formação pode facilitar sua integração, e não submissão, com outras áreas nas primeiras séries, ajudando na formação geral da criança
AULA 11
A prática de atividade física e do exercício físico nas escolas está, na maioria das vezes, sob responsabilidade da disciplina Educação Física. O objetivo da Educação Física escolar é habilitar os alunos a compreenderem os determinantes técnicos, históricos e culturais, fisiológicos, biomecânicos, sociopolíticos, econômicos e pedagógicos da prática desportiva e do exercício físico. Assim, ela contribui para a construção de estilos de vida ativos e saudáveis, ajudandono desenvolvimento complexo, integrado e interdisciplinar da criança e do jovem.
AULA 12
A seleção de objetivos de ensino, de conteúdos e de experiências de aprendizagem é atitude corriqueira na prática de planejamento docente. Dessas, as experiências de aprendizagem podem estar mais diretamente ligadas a uma aprendizagem significativa, alegre e prazerosa ou não. O professor das primeiras séries pode explorar o tema corpo e movimento de maneira interdisciplinar, utilizando-se de confecções de materiais didáticos para ajudar na sua prática cotidiana, já que as histórias e revistas em quadrinhos são materiais já consagrados pelo gosto infantil. Combinar o desenvolvimento teórico desse tema com histórias em quadrinhos, ou outro material agradável, pode colaborar com o sucesso da aprendizagem.
AULA 13
Toda criança, seja ela considerada comum ou com necessidades especiais, tem direito ao movimento e ao contato com o esporte, com a Natureza. No entanto, por motivos variados, como despreparo docente, falta de infra-estrutura na escola, esse direito não vem sendo exercido. Na família, a criança também está sendo desestimulada a sair para brincar utilizando movimento, como as brincadeiras de roda e o futebol, pelo fato de os familiares estarem preocupados com a segurança dos pequenos. As crianças com necessidades especiais são segregadas em suas casas e impedidas de usufruir o direito de praticar esportes. Por uma razão, ou por outra, o sedentarismo infantil tem aumentado muito, o que tem preocupado profissionais das áreas de Educação e de Saúde.
AULA 14
A psicomotricidade nasceu da necessidade de se atender às doenças de origem neurológica que atuavam diretamente sobre o comportamento adaptativo do indivíduo, tendo por preocupação os sintomas. Ficou caracterizada pela unidade corpo/psiquismo. Seus campos de aplicação são amplos, indo da prevenção à ajuda aos sujeitos que dela precisam: do casal grávido (preparação do casal para os períodos da gestação, do nascimento e desenvolvimento geral) à terceira idade, dos sintomas às condições gerais de melhor adaptabilidade para um desenvolvimento satisfatório. Assim, temos as técnicas dirigidas para os sintomas de ordem organicista e as técnicas preocupadas com o desenvolvimento global do indivíduo e de sua relação com o corpo, denominadas técnicas relacionais. Temos aquelas que são de ordem educativa e aquelas que incursionam no campo das terapias. Hoje, a psicomotricidade sustenta a idéia de desenvolvimento e de distúrbios que acabaram por caracterizá-la na sua prática. Quanto aos exercícios psicomotores, estes não existem sem o comprometimento e a atenção concentrada do índivíduo que os pratica.
AULA 15
O estudo sobre as práticas psicomotoras procura caracterizar as várias escolas de Psicomotricidade, bem como seus autores mais expressivos, analisando o que as motivou, qual a sua fundamentação teórica e sua aplicabilidade. Dos problemas neurológicos à estrutura mental e à minimização das dificuldades do aprendizado escolar, a Psicomotricidade esboça seu campo prático, da educação à terapia; de práticas instrumentais, com exercícios psicomotores bem definidos em termos de movimentos, a práticas relacionais, nas quais o movimento parte da espontaneidade do gesto, no prazer de agir sobre objetos e/ou situações. Toda a caracterização feita traz a riqueza dessa prática de ajuda, que se dá a partir do movimento conscientizado, fator de grande importância e presente em todas as escolas estudadas
AULA 16
Desenvolvimento e aprendizagem estão ligados a todo processo evolutivo e de adaptação do homem, desde o uso simples de ferramentas até a mente evoluída, capaz de criar a inteligência artificial. É possível explicar essa evolução através da importância do movimento atuando em dois planos (tempo e espaço), tendo por base a unidade corpo-psiquismo.

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