Buscar

TEORIA DO DELITO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIDADE 5 – TEORIA DO 
DELITO
5.1 – Consolidação da teoria 
do delito
 A definição atual de crime é produto da
elaboração inicial da doutrina alemã, a
partir da segunda metade do século XIX
 Três fases se destacam nesse
desenvolvimento: conceitos clássico,
neoclássico e finalista do delito.
Conceito clássico de delito:
 Von Liszt e Beling criam o conceito clássico de delito,
definindo-o por um movimento corporal (ação), que
produz uma modificação no mundo exterior
(resultado).
 Identifica-se com o positivismo científico que afasta
as proposições de cunho filosófico, psicológico e
sociológico.
 Possuía quatro elementos estruturais: ação,
tipicidade, antijuridicidade e culpabilidade.
Conceito neoclássico de 
delito:
 É influenciado pela filosofia
neokantiana, priorizando o normativo e
o axiológico.
 Crime continua sendo ação típica,
antijurídica e culpável.
Conceito finalista de delito:
 Com o finalismo a teoria do delito encontra
um dos mais importantes marcos de sua
evolução.
 A mais importante contribuição do finalismo
foi retirar os aspectos subjetivos da
culpabilidade, dando-lhe caráter normativo
(potencial consciência da ilicitude e
inexigibilidade de conduta diversa).
 Dolo e culpa saem da culpabilidade e passam
para o tipicidade.
Conceito analítico de crime
 A partir do conceito analítico surge a concepção
bipartida do delito.
 A análise do crime inicia pela tipicidade, passando-se
em seguida para a ilicitude, sendo que por fim
verifica-se a culpabilidade.
 Para concepção bipartida crime é o fato típico e
ilícito, sendo a culpabilidade pressuposto para
aplicação da pena.
 Para maioria da doutrina no Brasil crime é fato típico,
ilícito e culpável.
5.2 – Bem jurídico tutelado
 Conceito: são os bens jurídicos que o
legislador seleciona para o direito penal
proteger.
 Correspondem na maioria das vezes aos
nomes jurídicos dos títulos e capítulos
do CP e da legislação especial.
 Seleção dos bens jurídicos a serem tutelados
deve ser feita com base nos princípios
limitadores do direito de punir do Estado.
 Os movimentos de política criminal também
influenciam na seleção dos bens jurídicos
tutelados.
 Criminologia também tem um papel
importante nessa seleção.
5.3 – Infração penal
 5.3.1. Distinção das infrações
extrapenais
 Infrações extrapenais são aquelas que não
estão previstas na legislação penal, podendo
ter o mesmo bem jurídico tutelado ou não.
 Exemplo de infrações extrapenais –
administrativas, civis e trabalhistas.
CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES
 5.3.2. Tipos de infrações penais
 Crimes ou delitos: estão previstos no
CP e na legislação especial.
 Contravenções: estão previstas na Lei
de Contravenções Penais (Decreto-Lei
3.688/41).
 Diferença é de gravidade quanto ao
bem jurídico lesado.
5.4. Classificação das
infrações penais
 5.4.1. Sistemas Classificatórios
 Tripartido: crimes, delitos e
contravenções.
 Bipartido: crimes ou delitos e
contravenções. É o adotado no Brasil.
 5.4.2. Quanto ao bem jurídico
 Crime uniofensivo: lesão a apenas um
bem jurídico. Ex: art. 121.
 Crime pluriofensivo: lesão de mais de
um bem jurídico. Ex: art. 157, § 3º.
 5.4.3. Quanto ao sujeito
 Crime comum. Ex: art. 121 do CP.
 Crime especial. Ex: art. 316 do CP
 Crime de mão própria: Ex: art. 342 do
CP.
 Crime de concurso necessário: Ex: art.
288 do CP.
 5.4.4. Quanto à conduta
 Crime comissivo: art. 121 do CP.
 Crime omissivo: próprio (art. 135 do 
CP) e impróprio (art. 121 c/c art. 13, §
2º, ambos do CP).
 5.4.5. Quanto à unidade ou
pluralidade de ações
 Crime de ação única: Ex: art. 121 do
CP.
 Crime de ação múltipla ou de conteúdo
variado: Ex: art. 33 da Lei 11.343/06.
 5.4.6. Quanto ao resultado
 Crime de resultado. Ex: art. 121 do CP.
 Crime de mera conduta. Ex: art. 150 do CP.
 Crime de resultado cortado Ex: art. 159 do CP
 Crime mutilado de dois atos ou vários atos.
Ex: art. 289 do CP.
 Crime qualificado pelo resultado: art. 129, §
3º do CP.
 5.4.7. Quanto à materialidade
 Crime de lesão ou de dano: Ex: art. 163
do CP.
 Crime de perigo: perigo concreto (art.
132 do CP) e perigo abstrato (art. 130
do CP).
 5.4.8. Quanto a consumação
 Crime permanente: Ex: art. 148 do CP.
 Crime instantâneo: Ex: art. 140 do CP
(injúria verbal).
 Crime instantâneo de efeitos
permanentes: art. 121 do CP.
 5.4.9. Quanto aos atos que
compõem a fase de execução
 Unissubsistente: art. 140 do CP (Injúria
verbal).
 Plurissubsistente: art. 159 do CP.
 Habitual: art. 229 do CP.
 5.4.10. Quanto ao modo de
execução
 Crime de forma livre. Ex: art. 121 do
CP.
 Crime de forma vinculada. Ex: art. 260
do CP.
 5.4.11. Quanto à relação com os
demais tipos delitivos
 Crime subsidiário. Ex: art. 307 do CP.
 Crime complexo. Art. 157, § 3º.
 Crime progressivo ou de passagem.
 Progressão criminosa.

Continue navegando