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Antígenos

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antígenos
qualquer molécula capaz de estimular a resposta imune adaptativa.
Antígeno próprio: a partir do DNA, do metabolismo celular.
Antígeno não próprio: não produzido pelo corpo, vindo de fora.
Autoimunidade: O sistema imunológico tem como função básica a discriminação. Isso deve ocorrer para que se evite um ataque do sistema imunológico a moléculas próprias ou úteis ao organismo. Somente após este reconhecimento é possível que a reação imunológica prossiga no sentido de destruir um antígeno potencialmente nocivo. Assim, o sistema imunológico reconhece os antígenos estranhos, reagindo contra eles.
 Quando há problemas nos mecanismos de defesa imunológica pode haver o desenvolvimento de doenças autoimune, como por exemplo a Tireoidite de Hashimoto, lúpus, atrite reumatoide, febre reumática. Os meus linfócitos T e B passam a reconhecer antígenos próprios como sendo estranhos. Sendo assim, o antígeno próprio não pode ser destruído pelo seu linfócito T e B, caso isso ocorra temermos uma doença autoimune. 
OBS: nem todo antígeno não próprio será atacado, um exemplo são as bactérias do intestino, onde não há um processo inflamatório, pois elas não estimulam a imunidade, porque o sistema imune aprendeu a tolerá-las. Isso pode acontecer quando nascemos, pois somos estéreis e dentro de 4 a 6hrs no máximos já teremos o intestino colonizado por microrganismos da comunidade, frequentemente da microbiota da mãe. O antígeno não vem sozinho, vai como um “combo”, juntamente com o leite materno, que leva uma série de substâncias tolerogênicas, que são tolerados pois aprenderam a conviver no TGI. 
Imunogenicidade: capacidade de um antígeno estimular a resposta imune adaptativa. Ex: ao tomarmos uma vacina contra HBV depois de 7 a 10 dias teremos anticorpos contra o vírus, que foi estimulado.
Antigenicidade: capacidade dos produtos da resposta imune adaptativa se ligarem ao antígeno. Ex: ao se cortar com um perfuro cortante contaminado com HBV não contrairá a doença, pois já há anticorpo formado a partir do antígeno (vacina) que entrou em contato. Ao tentar infectar já terá uma resposta pronta, ocorrendo a opsonização. Sendo assim o vírus não estimulou a resposta imune, já havia sido estimulado pela vacina. 
Um antígeno para ser um antígeno de verdade deve apresentar a Imunogenicidade e a antigenicidade, sendo considerado um antígeno completo.
Entretanto, pode ocorrer de apresentar somente a antigenicidade. Ex: Síndrome de Guillain Barré. Quando se contrai Zika Vírus (possui Imunogenicidade e antigenicidade), significando que o indivíduo será encontrado depois de determinado tempo contendo anticorpos contra a doença. Há o término da infecção e consequentemente a diminuição de anticorpos produzidos, entretanto (em alguns pacientes) o sistema não entende o fim e continua a produção. Então há os nervos que expressam antígenos próprios. O anticorpo que continua sendo produzido começa a fazer reação cruzada, quando passa a reconhecer coisas que não são o Zika, se ligando nas proteínas dos nervos (inicia-se nos nervos periféricos), destruindo-os por vários mecanismos imunológicos (opsonização). Houve uma antigenicidade (proteínas dos nervos). 
características bioquímicas dos antígenos
Carboidratos, lipídios e ácidos nucleicos, frequentemente possuem alta característica de antigenicidade e pouca característica de imunogenicidade (não estimula a resposta imune, mas pode se ligar ao antígeno).
Peptídeo (AA): segmento de aminoácidos (menos de 49). É altamente imunogênico e consequentemente altamente antigênico. Se for uma proteína, quanto mais complexa, será ainda mais imunogênica e antigênica. Possui o antígeno completo. 
Bactérias: 
GRAM +: é imunogênico, pois sua parede é composta por peptídeoglicano. É altamente imunogênica e antigênica, sendo um antígeno completo. 
GRAM -: possui baixa imunogenicidade, pois sua parede é composta por lipopolissacarídeo (LPS) – lipídios e carboidratos, sendo assim, é um antígeno não completo. Ex: E. coli. 
Vacinas: toda e qualquer vacina tem que ser altamente imunogênica e de natureza bioquímica peptídica ou proteica.

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