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Unidade IV - Imunização

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Imunologia
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Norton Claret Levy Junior
Revisão Textual:
Prof. Esp. Claudio Brites
Imunização
• Vacina;
• Tipos e Composição das Vacinas;
• Resposta Imunológica das Vacinas;
• Vacinas Virais Atenuadas;
• Tipos de Imunizações;
• Soro Hiperimune.
 · Explicar como são confeccionados as vacinas e os soros hiperimunes 
e quais são os seus tipos;
 · Mostrar como funciona o sistema imunológico ao agir contra um antígeno;
 · Associar a resposta imune primária e secundária ao efeito da vacinação;
 · Diferenciar as imunizações passiva/ativa e natural/artificial, associan-
do-as à vacina e ao soro.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Imunização
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Imunização
Vacina
Edward Jenner observou no século XVIII que ordenhadores de vacas com 
smallpox, um tipo de varíola bovina com sintomas mais brandos, adoeciam, sobre-
viviam e tornavam-se imunes à varíola humana, cuja taxa de letalidade era muito 
mais alta. Fez então uma experiência inoculando secreção de uma pessoa com 
varíola bovina em uma pessoa saudável, a qual desenvolveu sintomas muito mais 
brandos e tornou-se imune à patologia em si, ou seja, ficou protegida (imunizada). 
A palavra vacina significa “de vaca”, em latim, e hoje é usada para denominar todo 
o inóculo que nos estimula à produção de anticorpos.
Lembre-se que a vacina é uma substância preparada com o objetivo de esti-
mular a nossa memória imunológica, ou seja, deixar o sistema imune alerta para 
ataques de anticorpos contra os agentes invasores, sejam eles vírus, bactérias, 
fungos ou parasitas. 
A vacina atua de forma preventiva, melhorando os efeitos do organismo frente 
a uma futura infecção ou impedindo completamente que a infecção ocorra. Ainda 
em estudos, temos as vacinas terapêuticas para o câncer.
Nesta unidade, estudaremos as vacinas preventivas, aquelas cujas substâncias 
utilizadas são denominadas de antígenos, os quais estimulam a produção de anti-
corpos e células de memória imunológica. Os antígenos virais também podem cau-
sar uma resposta imunológica celular, a exemplo do linfócito T citotóxico (ou CD8).
A relação antígeno-anticorpo (Ag/Ac) é altamente específica, do tipo chave-
-fechadura (Figura 1A). Anticorpos produzidos para um determinado antígeno não 
reagem com outro tipo de antígeno – e quando reagem o fazem de maneira muito 
fraca e ineficaz (Figura 1B).
(1A) Anticorpo
Anticorpo
ESPECIFICIDADE
(1B)
Antígeno
Antígeno viral
Epitopo do antígeno viral
Anticorpos
Antígeno
Vírus
(1A) Anticorpo
Anticorpo
ESPECIFICIDADE
(1B)
Antígeno
Antígeno viral
Epitopo do antígeno viral
Anticorpos
Antígeno
Vírus
Figuras 1A e 1B – Esquema mostrando o modelo chave-fechadura do anticorpo pelo antígeno, em que se explica 
a alta especificidade Ag/Ac. Em 1B, podemos ver que, dos três anticorpos presentes no esquema, apenas um 
deles é capaz de se ligar e fixar ao epítopo do antígeno viral
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Os antígenos estão presentes nas superfícies de vírus, bactérias, fungos e pa-
rasitas. Na maioria das vezes, são proteínas, mas também podem ser lipídios e 
carboidratos, como os encontrados em cápsulas bacterianas. Substâncias nocivas 
produzidas pelos microrganismos, tais como as toxinas, também são antígenos. O 
8
9
local do antígeno atacado pelo anticorpo é denominado de determinante antigêni-
co ou epítopo, ou ainda epítope (Figuras 1B, 2 e 3).
Figura 2 – Esquema mostrando as cadeias pesadas e leves e as regiões variáveis e constantes um anticorpo. 
No detalhe o epítopo, região do antígeno que se une ao anticorpo.
Fonte: Amabis e Martho, 2006
Figura 3 – Esquema mostrando uma bactéria com diferentes epítopos em sua superfície 
e diferentes anticorpos aderindo-se a esses epítopos
Fonte: Amabis e Martho, 2006
9
UNIDADE Imunização
Tipos e Composição das Vacinas
As vacinas podem ser substâncias derivadas dos microrganismos, de partes deles, 
substâncias quimicamente semelhantes a eles ou até mesmo o próprio microrganismo 
atenuado em uma forma tão enfraquecida que se torna incapaz de causar a doença.
Vacina Atenuada
Por conter o microrganismo enfraquecido, essa vacina pode produzir sintomas 
semelhantes à doença que previne, mas isso depende da competência do sistema 
imunológico do indivíduo que recebe a vacina, que pode ter sintomas brandos por 
um breve período ou ser assintomático. Gestantes e pessoas imunodeprimidas por 
doença ou medicamentos, ou ainda de nascença, não podem tomar esse tipo de va-
cina. Embora se tenha essas restrições, são mais eficazes que as vacinas inativadas. 
Não precisam de reforços, possuem imunidade duradora e são capazes de induzir 
forte imunidade celular que corresponde à produção de linfócitos T CD8 (citotóxico).
Geralmente são produzidas para os vírus como a febre amarela, varicela (ou ca-
tapora), dengue, herpes zoster, rubéola, caxumba, poliomielite (via oral), rotavírus 
e sarampo; contudo, também foi desenvolvida a BCG para a tuberculose, que é 
causada por uma bactéria.
A vacina da febre amarela é obtida de uma cepa americana denominada 17 D. Ela 
é atenuada, sendo cultivada por diversas gerações em embriões de galinha, ou seja, 
fora de seu hospedeiro natural. A vacina para a rubéola é atenuada sendo cultivada 
por gerações em células embrionárias de pato e a vacina Sabin, para a poliomielite, 
em células de macaco. Após gerações cultivados em outro ser vivo, os microrganis-
mos patogênicos sofrem mutações e perdem a capacidade de causar doença ao ser 
humano, no entanto, não pedem a antigenicidade e a imunogenicidade.
Antigenicidade: capacidade de provocar a formação de um anticorpo.
Células APC: significa “célula apresentadora de antígeno”, do inglês “antigen presenting cell”.
Citotóxico: tóxico à célula.
Colostro: líquido amarelado secretado pelas glândulas mamárias, alguns dias antes e depois 
do parto, rico em anticorpos. Também corresponde à primeira mamada de recém-nascido.
Expansão clonal: refere-se a um aumento rápido no número de células que expressam re-
ceptores idênticos para o antígeno e assim pertencem a um clone.
Fagócito: células que têm a capacidade de realizar a fagocitose.
Imunogenicidade:capacidade de uma substância ou microrganismo em induzir uma res-
posta imune.
Imunoglobulina: anticorpo.
Interferon: cada uma das várias glicoproteínas imunologicamente ativas, liberadas por 
células vivas infectadas por vírus e que agem reduzindo a atividade viral e ativando células 
de defesa do organismo.
Ex
pl
or
10
11
Lipossoma: o mais comum dos vetores de transporte não-viral de genes. Pequenas vesícu-
las esféricas formadas por bicamadas concêntricas de fosfolipídios que se organizam espon-
taneamente ou por ultrassom em meio aquoso.
Lonomia: taturanas do gênero Lonomia
MHC: signifi ca “complexo principal de histocompatibilidade”, do inglês “major histocompat-
ibility complex”.
Patogênico: que provoca ou pode provocar, direta ou indiretamente, uma doença.
Proteína heteróloga: proteína de outro ser vive.
Timo: glândula localizada no pescoço que realiza a maturação dos Linfócitos T.
Ex
pl
or
Vacina Inativada
Nesse tipo de vacina, os microrganismos são inativados por formaldeídos, ou-
tros agentes químicos ou agentes físicos como o calor e a radiação. Por esse mo-
tivo, são vacinas seguras e não apresentam a possibilidade de causar a doença 
contra a qual protegem. No entanto, requerem doses de reforço para induzir uma 
resposta imunitária adequada e ainda podem causar reações de hipersensibilidade 
e inflamação.
Podem ser compostas por microrganismos inteiros e intactos, no entanto sem 
a capacidade de se reproduzir e com total capacidade de estimular a produção de 
anticorpos e células de memória imunológica. Um exemplo é a bactéria Bordetella 
pertussis, que é um dos componentes da vacina tríplice contra difteria-tétano-
-coqueluche. A vacina contra HPV também é produzida dessa maneira.
Outras vacinas inativadas são compostas de subunidades ou frações do agente in-
fectante, são denominadas Vacina de Subunidade. Um exemplo é a vacina para he-
patite B, que é produzida com o antígeno HBsAG, derivado do plasma de portadores. 
A Vacina de Subunidade Polissacarídica é produzida com essa substância 
da cápsula dos agentes infecciosos. Não tem eficácia em menores de dois anos, 
pois não induzem memória imunológica duradoura. Isso se deve ao fato de que 
a maioria dos antígenos que depende dos linfócitos T para desencadear a pro-
dução de anticorpos é do tipo proteico. Os antígenos T-independentes, ou seja, 
aqueles que estimulam diretamente os linfócitos B a produzirem anticorpos são 
compostos de muitas subunidades repetidas, como os da cápsula polissacarídica 
das bactérias Haemophilus influenzae tipo b, Neisseria meningitidis e Strep-
tococos do grupo B.
Para aperfeiçoar essa situação, temos a Vacina de Subunidade Polissacarí-
dica-Conjugada, à qual adicionamos uma proteína para torná-la T-dependente e 
torná-la eficaz em menores de dois anos com indução de memória imunológica 
mais duradora. A vacina para Haemophilus influenzae tipo b é produzida com 
polissacarídeo da cápsula bacteriana conjugada com um toxóide diftérico, toxóide 
tetânico (Figura 4) ou outra proteína carreadora que seja T-dependente.
11
UNIDADE Imunização
Local relacionado 
a toxicidade Desintoxicação pela ação 
de formaldeído e calor
Molécula de toxóide tetânico 
antigênica porém não tóxica
Molécula de toxina tetânica
Legenda
Determinantes antigênicos
relevantes a imunidade
Figura 4 – Desintoxicação de toxina tetânica em toxóide tetânico inofensivo 
com perda das propriedades antigênicas
Fonte: Adaptado de Moura Filho, 1996
Alguns sintomas de doenças infecciosas são causados pelas toxinas proteicas 
produzidas pelos microrganismos, a exemplo da coqueluche, da difteria e do té-
tano. A vacina para essas enfermidades é o toxóide, que é a toxina inativada por 
agentes físicos como calor ou raios ultravioleta, ou ainda agentes químicos como 
o formaldeído ou o álcool. Por serem imunógenos fracos, recebem a adição de 
adjuvantes que nos toxóides tetânicos e diftéricos é o hidróxido de alumínio. A 
bactéria Bordetella pertussis inteira morta é utilizada como adjuvante nas Vacinas 
Toxóides para tétano, difteria e coqueluche. Os adjuvantes aumentam considera-
velmente o poder imunogênico dos antígenos.
Também temos Vacinas Combinadas, como a DTP, que é a tríplice bacteriana 
que combate a difteria, o tétano e a coqueluche; e a tríplice viral, que protege con-
tra caxumba, rubéola e sarampo.
Além dos adjuvantes que potencializam os antígenos e melhoram a eficácia das 
vacinas, elas podem conter quantidades muito pequenas de outros produtos biológi-
cos ou químicos como: conservantes e estabilizantes (por exemplo, albumina, fenóis 
e glicina), água estéril, soro fisiológico ou fluidos contendo proteínas – e também po-
dem conter quantidades muito pequenas do material empregado para fazer crescer o 
vírus ou a bactéria, como a proteína do ovo de galinha. Algumas vacinas apresentam 
ainda traços de antibiótico na composição, que são utilizados para evitar o cresci-
mento de microrganismos durante a produção e o armazenamento do produto final.
Pessoas com histórico de reações alérgicas devem consultar o médico antes de 
se vacinar. É comum o uso de timerosal, que é uma conservante a base de mercúrio 
e tem a finalidade de evitar a contaminação e o crescimento de bactérias potencial-
mente prejudiciais. Ele é utilizado em frascos de vacinas com mais de uma dose. 
Embora seja adicionado em quantidades muito pequenas, pode causar reações 
indesejadas em pessoas sensíveis.
Vacina de DNA
Também conhecida como vacina genética ou Vacina Recombinante, é muito pro-
missora, pois as vacinas convencionais não têm sido eficientes na imunização de uma 
12
13
variedade de patógenos e tumores. É capaz tanto de induzir imunidade humoral com a 
produção de anticorpos como a imunidade celular, ativando os linfócitos T CD8 (cito-
tóxico), assim como fazem as vacinas com microrganismos vivos atenuados. 
Pesquisas mostram a indução da imunidade protetora em cobaias pela imuniza-
ção genética contra uma variedade de microrganismos, contra o câncer e algumas 
doenças autoimunes. Em humanos, a maioria das pesquisas estão direcionadas 
para o HIV e a Vacina Terapêutica contra o câncer. A utilização da vacinação por 
DNA na terapia contra tumores tem gerado resultados satisfatórios no controle de 
crescimento de melanoma.
Estudos dessa vacina para hepatite B e C, malária, HPV, tuberculose e raiva 
estão em andamento e têm tido bons resultados.
Essa vacina é produzida por recombinação gênica, utilizando a tecnologia do 
DNA recombinante. Insere-se o DNA que produz o antígeno imunoestimulador em 
um plasmídeo. O vetor plasmidial (Figura 5) adentra a célula humana no interior 
de um lipossoma ou de partículas virais inócuas. Uma vez no interior da célula, se 
une ao genoma e começa a ser expresso em forma de proteína, que é o antígeno 
imunoestimulador. Uma grande vantagem é que cada célula que se reproduz con-
tém o gene para produção do antígeno e a duração da vacina se torna muito longa.
Figura 5 – Representação esquemática das principais características genéticas 
de um vetor plasmidial utilizado na vacina de DNA
Fonte: Vidotto, 2007
Resposta Imunológica das Vacinas
Agora vamos analisar as respostas imunológicas que ocorrem em um indivíduo 
no momento da vacinação e as que ocorrem após a imunização, tais respostas tam-
bém são chamadas, respectivamente, de Resposta Imune Primária e Resposta 
Imune Secundária (Gráfico 1).
Observando o Gráfico 1, notamos que, logo após a vacinação, há uma pequena 
e demorada produção de anticorpos (imunoglobulinas), que é ineficaz para impedir 
a infecção e o desenvolvimento da doença. Isso reforça o caráter preventivo da 
vacinação, ela garante uma imunização futura.
13
UNIDADE Imunização
Essa demora na resposta imunológica ocorre porque não conhecemos o antí-
geno do microrganismo, e o mecanismo de reconhecimento e apresentação de 
antígeno às células do sistema imunológico que produzem anticorpos pode levar 
alguns dias, ou até semanas, dependendo do tipo de vacina e daresposta imune 
própria de cada indivíduo.
A resposta imune primária inicia com a fagocitose e apresentação de antí-
genos com potencial patogênico aos linfócitos T CD4 (auxiliadores). Os fagócitos 
podem ser macrófagos ou células dendríticas possuem proteínas receptoras, na 
membrana plasmática, responsáveis pela apresentação do antígeno, as proteínas 
MHC de classe II. Os fagócitos que apresentam antígenos aos linfócitos T CD4 são 
chamados de células APC (Figura 6).
Célula T
CD4+
APC
(Macrófago)Antígeno
Peptídeo
Lisossomo
MHC IIEndossomo
CD4
TCR
Figura 6 – Esquema mostrando o Macrófago fagocitando o antígeno de um patógeno e expressando-o em sua 
membrana plasmática com auxílio das proteínas MHC de classe II, para a ativação do Linfócito T CD4
O Linfócito T CD4 ativado pelo antígeno começa a produzir interleucinas 
(Figura 7), substâncias que estimulam outras células do sistema imune, culminando 
na expansão clonal e ativação dos linfócitos B, que aumentam consideravelmente 
de tamanho e começam, enfim, a produzir imunoglobulinas específicas para o an-
tígeno com potencial patogênico, fagocitado a dias atrás.
Figura 7 – Esquema mostrando o Linfócito T CD4, que depois de ativado pela presença do antígeno produz 
interleucina que promove multiplicação e desenvolvimento dos Linfócitos B
Fonte: Adaptado de Amabis e Martho, 2006
14
15
Após a expansão clonal, a maioria dos linfócitos B sofre maturação e passa a 
se chamar Plasmócito, a grande célula produtora de anticorpos. No entanto, al-
guns Linfócitos B ativados não se diferenciam em Plasmócitos e, portanto, ficam 
circulando por anos na corrente sanguínea. A esses Linfócitos B damos o nome 
de Células de Memória Imunológica (Figura 8). Essas e outras células ativadas 
pelo antígeno com potencial patogênico constituem o que chamamos de Memo-
ria Imunológica.
Esquema mostrando o Linfócito B sendo ativado pelo antígeno, entrando em seleção clonal 
para produção de Plasmócitos produtores e anticorpos e Células de Memória Imunológica: 
https://goo.gl/vP2FfDE
xp
lo
r
A imunização contra a infecção de algumas doenças ocorre após a vacinação 
ou mesmo pela primeira infecção dessa doença, pois a vacina simula a primeira 
infecção. O que garante a imunização são as células de memória imunológica, que 
circulam pelo corpo em número bem maior após o primeiro contato com o antí-
geno. Qualquer célula de memória imunológica que entre em contato com o antí-
geno com potencial patogênico conhecido imediatamente estimula o organismo a 
produzir anticorpos, dando início à resposta imune secundária. 
Observe o Gráfico 1 e note que a resposta imune secundária, a qual ocorre 
após a imunização, é bem mais rápida e a quantidade de anticorpos produzidos é 
bem maior, aumentando muito as chances de se impedir a doença infecciosa.
Gráfi co 1 – Demonstração da quantidade de anticorpo em relação ao tempo em duas situações. 
Resposta imune primária antes da imunização, que nesse caso se deu pela vacinação, 
e resposta imune secundária após a imunização, que nesse caso se deu pela infecção.
0
100
101
102
103
104
1 2 3 4 5 6 7 8
Resposta imune secundária
Co
nc
en
tra
çã
o d
e a
nt
ico
rp
os
(u
ni
da
de
 ar
bi
trá
ria
)
Resposta
imune
primária
Tempo (semanas)
InfecçãoVacinação
15
UNIDADE Imunização
Vacinas Virais Atenuadas
As vacinas virais, como a da febre amarela, possuem vírus atenuados que con-
seguem, em baixo número, adentrar células humanas para concluir seu ciclo repro-
dutivo. A célula infectada expõe no MHC de sua membrana plasmática antígenos 
virais que são apresentados para os Linfócitos T CD4, ativando-os a estimular o 
Linfócito T CD8 (Figura 8) para atacarem células humanas infectadas por vírus, 
que estão servindo de verdadeiros berçários para os mesmo. 
Os Linfócitos T CD8 produzem substâncias como perforinas e granzimas (Figura 9) 
induzindo a apoptose celular (morte celular programada da célula). Os Linfócitos T 
CD8 ativados pelo antígeno viral permanecem por muitos anos na corrente sanguí-
nea constituindo a Memória Imune Celular. Ou seja, as vacinas com vírus atenua-
dos estimulam tanto a imunidade humoral, onde os anticorpos se fixaram aos vírus, 
neutralizando-os e impedindo sua entrada na célula, e também a imunidade celular, 
com o ataque dos Linfócitos T CD8 ativados às células já infectadas por vírus.
Figura 9 – Esquema mostrando o Linfócito T CD8 
liberando perforina em uma célula humana infectada 
por vírus. Perforinas, assim como as granzimas, 
são substâncias que causam a morte celular 
programada da célula (apoptose).
Fonte: Adaptado de Amabis e Martho, 2006
Figura 8 – Esquema mostrando o Linfócito T CD4, 
que depois de ativado pela presença do antígeno viral 
produz interleucina que promove multiplicação e desen-
volvimento dos Linfócitos T CD8 
(citotóxico ou matador de células)
Fonte: Adaptado de Amabis e Martho, 2006
Tipos de Imunizações
Lembre-se de que o sistema imunológico conta com um “arsenal” de substân-
cias, células, tecidos e órgãos que protegem nosso corpo contra a infecção de 
microrganismos, a ação de toxinas e outras substâncias nocivas produzidas por 
16
17
agentes infecciosos, substâncias alergênicas encontradas no ar, na água e nos ali-
mentos e até mesmo de venenos de alguns animais peçonhentos. 
Nascemos com uma primeira linha de defesa de combate aos microrganismos 
invasores, tais como a pele e as mucosas que são barreiras físicas e impedem a 
invasão de agentes infecciosos em nosso meio interno. Também temos barreiras 
químicas, como a lisozima da lágrima e o baixo pH estomacal, que atrapalham o 
crescimento microbiano. Existem uma série de fagócitos e o linfócito Natural Kil-
ler (matador natural), que atacam todo e qualquer tipo de células e substâncias que 
não são próprias do organismo, e ainda os mediadores solúveis no plasma sanguí-
neo (sistema complemento, linfocinas e interferon), que atuam na potencialização 
do sistema imunológico, destruição de microrganismos e neutralização de toxinas. 
Esses recursos são denominados de Imunidade Inata, pois nascemos com ele, 
também chamados de Resposta Imune Inespecífica, pois ataca qualquer agente 
invasor que encontrar. 
Quando os recursos da imunidade inata não conseguem impedir o avanço do 
agente infeccioso, entra em ação uma “arma mais poderosa”, a Imunidade Ad-
quirida, também conhecida como Resposta Imune Específica, ou seja, inicia-se 
a produção de anticorpos que atacam diretamente o agente infeccioso e as subs-
tâncias nocivas por ele produzidas aumentando muito as chances de cura. Não 
nascemos com essa imunidade, ela só começa a ser produzida após um prévio 
contato com o agente invasor, daí o nome adquirida; o nome específica se deve 
ao fato dos anticorpos serem altamente específicos para os antígenos que atacam.
Se um indivíduo passa a produzir anticorpos, ou seja, suas células de memória 
imunológica foram ativadas, ele recebeu Imunidade Ativa. No entanto, se o in-
divíduo apenas recebeu anticorpos, mas não tem a capacidade de produzi-los, ele 
recebeu Imunidade Passiva.
A imunidade ativa ou Imunização Ativa é obtida de forma natural após uma do-
ença infecciosa. No entanto, ela pode ocorrer de maneira artificial, como no caso 
das vacinações. Seja Imunização Ativa Natural ou Artificial, elas têm em comum 
a produção de anticorpos que conferem proteção contra os agentes infecciosos ou 
contra seus produtos tóxicos. Também estimulam a memória imunológica, que é 
a geração de linfócitos T e B de memória, que podem perdurar por muitos anos.
Já a Imunidade Passiva ocorre de maneira temporária, tem caráter curativo 
ou preventivo, porem não cria memória imunológica. Também pode ocorrer de 
maneira natural ou artificial. A primeira Imunização Passiva Natural ocorre no 
útero com a passagem transplacentária de anticorpos (ou imunoglobulinas) da mãe 
para o feto, que previne o neonato temporariamente contra os antígenos que a 
mãe foi exposta. As imunoglobulinas do feto consistem quase quetotalmente de 
IgG da mãe transferida via placentária. As imunoglobulinas circulam no sangue do 
bebê por semanas a meses após o nascimento, neutralizando os microrganismos 
ou marcando-os para serem destruídos por fagócitos.
A imunização passiva natural também ocorre com os recém-nascidos lactentes, 
principalmente para os que ingerem o colostro e recebem uma quantidade alta de 
17
UNIDADE Imunização
imunoglobulinas, e continuam recebendo imunoglobulinas enquanto amamentado 
com leite materno. Lembrando que tanto o colostro quanto o leite materno ma-
duro, além das imunoglobulinas, possui em sua constituição substâncias químicas 
como a lactoferrina, lisozima, muscina e outras. A lactoferrina se liga ao íon ferro 
intestinais indisponibilizando-os, muitas bactérias patogênicas dependem desse íon 
para a sobrevivência e têm seu crescimento frustrado. A lisozima elimina bactérias 
rompendo suas paredes celulares. A muscina adere-se a vírus e bactérias, impedin-
do tais microrganismos de se ligarem a superfícies mucosas. O leite humano tam-
bém contém células do sistema imunológico, principalmente fagócitos que atacam 
diretamente os microrganismos.
Lembre-se que as imunoglobulinas apresentam cinco formas básicas, designadas 
como IgG, IgA, IgM, IgD e IgE. Todas são encontradas no leite humano, mas, de 
longe, a mais abundante é a IgA, especificamente a forma conhecida como IgA 
secretora, a qual é encontrada em grandes quantidades ao longo dos sistemas res-
piratório e gastrointestinal dos adultos.
Leite materno é injeção de imunidade para a vida toda: https://goo.gl/rscKLU
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Imunização Passiva Artificial foi desenvolvida com intuito curativo, para ser 
utilizada quando o sistema imunológico não consegue produzir imunoglobulinas 
em tempo hábil para combater o antígeno, que podem ser toxinas microbianas, 
infecções virais ou venenos de animais peçonhentos. Esse tipo de imunização tam-
bém é utilizado para pacientes com defeito na formação de anticorpos ou imu-
nodeprimidos. A transfusão sanguínea também é considerada imunização passiva 
artificial, pois, junto com os eritrócitos, o transfundido recebe, embora em pequena 
quantidade, os leucócitos, que são as células do sistema imune, e também recebe 
as proteínas plasmática, dentre as quais estão os anticorpos.
Vacinas e Soros: https://youtu.be/ra_ebPTgzzw
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Soro Hiperimune 
Também chamado de Antissoro, esse medicamento contém anticorpos pro-
duzidos por animais hiperimunizados. Como são produzidos em outros animais, 
geralmente o cavalo, também denominados de soros heterólogos.
Desde sua descoberta, o método de preparação do soro antiveneno sofreu pou-
ca alteração. Historicamente, o soro preparado do sangue dos animais hiperimu-
nizados era a base da soroterapia antiveneno, mas, atualmente, o plasma é usado 
quase que exclusivamente como material de partida que sofre várias etapas de 
preparação e purificação. A purificação de plasma visa minimizar os efeitos causa-
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dos pela administração de proteínas heterólogas contidas no soro hiperimune no 
organismo do paciente, as quais podem causar manifestações clínicas importantes, 
tal como a reação de hipersensibilização tipo III, também conhecida como a doença 
do soro.
Geralmente, a produção dos soros hiperimunes pode ser dividida em cinco gran-
des fases: 1) obtenção do antígeno; 2) preparo da solução de antígeno; 3) obtenção 
do plasma hiperimune; 4) transformação do plasma em soro hiperimune; e 5) em-
balagem do produto (Figura 10).
Obtenção
do Antígeno
Preparo da 
Solução de 
Antígeno
Obtenção
do Plasma
Hiperimune
Embalagem
do Produto
Transformação 
do Plasma em 
Soro Hiperimune
Figura 10 – Principais fases do processo produtivo do soro hiperimune.
A obtenção do antígeno ocorre de diferentes maneiras, dependendo do soro a 
ser produzido. No caso de produção e soros antiveneno de cobras, aranhas, escor-
piões e lonomia, a fase de obtenção do antígeno se dá pela extração e o preparo 
do veneno do animal peçonhento, com exceção do veneno do escorpião, que não 
precisa de preparo. A produção de soro para doenças causadas por intoxicações 
bacterianas como a difteria, o tétano e o botulismo ocorre pela obtenção da toxina 
por meio de cultivo bacteriano. Já a produção de soros antivirais, como o antirrá-
bico, inicia-se com o recebimento do vírus rábico atenuado pronto para o uso, sem 
a necessidade de extração e/ou preparo.
O antígeno então neutralizado e/ou diluído, sem perder a capacidade imunogê-
nica e antigênica inicial, é inoculado no cavalo. Outros animais, porém em menor 
escala, são utilizados para a produção de soros hiperimunes, tais como: mulas, 
jumentos, vacas, bois, carneiros, cabras e coelhos.
Após um período de vinte e um dias da inoculação do antígeno, cerca de 15 a 
18 L de sangue são coletados do cavalo e sedimentados, separando-se os eritróci-
tos, que retornam ao cavalo, do plasma sanguíneo. O plasma então é submetido 
a uma série de processos para a sua purificação, ou seja, extração de proteínas 
sanguíneas do cavalo que não precisam compor o soro hiperimune e que, se nele 
estiverem presentes, podem causar a “doença do soro” (hipersensibilidade tipo III). 
O plasma possui fibrinogênio, que é um fator coagulante, já o soro está livre dessa 
proteína e não corre o risco coagular.
Entre os soros antivenenos produzidos, temos os antiofídicos (antibotrópico: 
para acidentes com jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara; anticrotálico: para 
acidentes com cascavel; e antilaquético: para acidentes com surucucu; antielapí-
dico: para acidentes com coral; antibotrópico-laquético: para acidentes com jara-
raca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara ou surucucu). Para os artrópodos, temos 
o antiaracnídico: para acidentes com aranhas do gênero Phoneutria (armadeira), 
Loxosceles (aranha marrom) e escorpiões brasileiros do género Tityus; e o an-
tiescorpiônico: para acidentes com escorpiões brasileiros do gênero Tityus. Ainda 
temos o soro antilonomia para acidentes com taturanas do gênero Lonomia.
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UNIDADE Imunização
Para o tratamento de vírus, temos o antirrábico para o tratamento da raiva. Para 
o tratamento de toxinas bacterianas, temos o antitetânico para o tratamento do té-
tano e o antidiftérico para o tratamento da difteria. Por fim, temos o antibotulínico 
para o tratamento do botulismo.
O Soro Antitimocitário destina-se a pacientes recém-transplantados e tem 
como objetivo de reduzir as possibilidades de rejeição de certos órgãos. Esse soro 
pode ser produzido por hiperimunização animal com células obtidas do timo ou 
ainda a partir de células obtidas em equipamentos especiais chamados bioreatores.
Por que as vacinas são denominadas de terapia preventiva e os soros de terapia curativa?
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Bio
https://goo.gl/WDkuav
Infobibos
https://goo.gl/Jhouff
Vacinas.org
https://goo.gl/wkmvnb
 Vídeos
Aula: Imunologia - Antígenos e Anticorpos | Imunologia #7
https://youtu.be/2WCn-bkaogU
Aula: Imunologia - MHC (HLA) | Imunologia #6
https://youtu.be/89RHIuSma0U
Aula: Imunologia - Imunidade Adaptativa (Específica ou Adquirida) | Imunologia #3
https://youtu.be/5_vU_GWYhWM
Aula: Imunologia - Introdução e Imunidade Inata (Inespecífica) | Imunologia #1
https://youtu.be/EDN5qPl9GPE
 Leitura
Biotecnologia aplicada ao desenvolvimento de vacinas
https://goo.gl/nuu7E3
Efeito protetor da lactoferrina humana no trato gastrintestinal
https://goo.gl/eHxxVa
Avaliação dos efeitos de vacinas: mudanças na suscetibilidade, infectividade, contatos e efeitos diretos e indiretos
https://goo.gl/2XBNhi
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UNIDADE Imunização
Referências
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7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
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São Paulo: Moderna, 2006.
BALLALAI, I.; BRAVO, F. Imunização: tudo o que você sempre quis saber. 
SociedadeBrasileira de Imunizações. Rio de Janeiro: RMCOM, 2017. (Edição 
Digital).
CANTER, H. M. C.; PEREZ JUNIOR, J. A., HIGASHI, H. G., GUIDOLIN, 
R. R. Soros e vacinas. 2008. Disponível em: <http://www.infobibos.com/
Artigos/2008_2/SorosVacinas/index.htm>. Acesso em: 19 jun. 2018.
KANO, F. S.; VIDOTTO, O.; VIDOTTO, M. C. Vacina de DNA: aspectos gerais 
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MESQUITA, J. R. D.; ARAÚJO, J. A. P.; ATELAN, T. T. T. ; SOUZA, A. W. S.; 
CRUVINEL, W. M.; ANDRADE, L. E. C.; SILVA, N. P. Sistema Imunitário – Parte 
II Fundamentos da resposta imunológica mediada por linfócitos T e B. Rev Bras 
Reumatol, v. 50, n. 5, p. 552-580. 2010.
__________, J. R. D.; ARAÚJO, J. A. P.; ATELAN, T. T. T.; SOUZA, A. W. S.; 
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II Fundamentos da resposta imunológica mediada por linfócitos T e B. Rev Bras 
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MOURA FILHO, E. A. Imunologia Geral. 1996. (Edição Digital). <http://www.
who.ch/programmes/pgv/gEnglish/avail/gpvcatalog/catlog1.htm>. Acesso em: 
19 jun. 2018.
MURPHY, K.; TRAVERS, P.; WALPORT, M. Imunologia de Janeway. 7.ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2010.
NEWMAN, J. How breast milk protects newborns. Scientific American, n. 4, p. 
76-79, dez. 1995. 
PARSLOW, T. G.; STITES, D. P.; TERR, A. I.; IMBODEN, J. B. Imunologia 
Médica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
SILVA, L. F. J. Produção de soro hiperimune no Instituto Vital Brazil: estudo 
de caso orientado à sustentabilidade através da avaliação do ciclo de vida. 2012. 
Dissertação (Mestrado) – CEFET/RJ, Rio de Janeiro. 2012.
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Outros materiais