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FISIOLOGIA AULA 2 BIOELETROGENESE

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BIOELETROGÊNESE
BIOELETROGÊNESE
 CONCEITO:
 É o estudo dos mecanismos de transporte dos
eletrólitos e de outras substâncias nos líquidos intra e
extracelular através das membranas celulares dos
organismos vivos.
BIOELETROGÊNESE
 ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS
GYITON,1993
BIOELETROGÊNESE
 FUNÇÕES DA ORGANELAS 
CITOPLÁSMATICAS:
 Utilizar alimentos para extrair energia e sintetizar
compostos químicos especiais;
 Estas substâncias formadas são usadas para:
 O crescimento de novas estruturas intracelulares;
 A formação de novas células;
 Quando expelidas para o exterior da célula,
formam elementos estruturais nos espaços entre
as células;
BIOELETROGÊNESE
 ESTRUTURA CELULAR
 MEMBRANA CELULAR:
 Estrutura elástica muito delgada que circunda toda a célula;
 Formada por uma bicamada lipídica e moléculas de proteínas;
 Função: servir de barreira à passagem de água e solutos
hidrossolúveis entre o líquido extracelular e intracelular.
BIOELETROGÊNESE
 TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA:
 DIFUSÃO: movimento aleatório e contínuo das moléculas, umas contra
as outras, nos líquidos ou nos gases;
 Energia cinética;
 DIFUSÃO SIMPLES
 DIFUSÃO FACILITADA
 TRANSPORTE ATIVO: movimento de íons ou de outras substâncias,
através da membrana em combinação com uma proteína transportadora,
que faz com que a substância se mova em direção oposta à de um
gradiente de energia;
 Fonte adicional de energia.
BIOELETROGÊNESE
 DIFUSÃO:
 SUBSTÂNCIAS LIPOSSOLÚVEIS: se
dissolvem diretamente na bicamada
lipídica e se difunde através da
membrana celular;
 Oxigênio, nitrogênio, dióxido de carbono
e álcool
 SUBSTÂNCIAS HIDROSSOLÚVEIS:
passam pelos canais dos poros das
proteínas;
 Proteínas canais: possuem permeabilidade
seletiva;
 Água se difunde pelos canais e através de
toda membrana rapidamente.
BIOELETROGÊNESE
 DIFUSÃO:
 DIFUSÃO SIMPLES: movimento cinético
das moléculas ou dos íons ocorre através
de uma abertura na membrana, sem
qualquer interação com proteínas
transportadoras;
 DIFUSÃO FACILITADA: requer a
interação com uma proteína
transportadora específica, que ajuda a
passagem das moléculas e dos íons;
 Movimento de vaivém na membrana,
através de um receptor de ligação na
parte interna da proteína transportadora;
 Ligação do receptor com a molécula é
fraca fazendo com que ela se separe do
receptor e seja liberada no lado oposto da
membrana.
BIOELETROGÊNESE
 FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DA DIFUSÃO:
 EFEITO DA DIFERENÇA DE CONCENTRAÇÃO: a velocidade com que
uma substância vai difundir para o lado interno é proporcional à
concentração das moléculas do lado externo e vice-versa;
 EFEITO DO POTENCIAL ELÉTRICO SOBRE A DIFUSÃO DE ÍONS
(POTENCIAL DE NERNST): se um potencial elétrico for aplicado na
membrana, a carga elétrica dos íons faz com que eles se movam através
da membrana mesmo que não exista diferença de concentração para
provocar o movimento;
 EFEITO DA DIFERENÇA DE PRESSÃO ATRAVÉS DA MEMBRANA:
 Soma de todas forças das diferentes moléculas que se chocam com uma
determinada área de superfície em um certo instante;
 Quando a pressão é maior em um lado da membrana do que no outro
lado, significa que a força de choque contra o canal em um lado da
membrana é maior que do outro lado.
BIOELETROGÊNESE
 OSMOSE:
 Processo efetivo de movimento da água
causado por sua diferença de concentração;
 Nas condições normais, a quantidade que se
difunde nas duas direções é tão equilibrada
que o movimento efetivo da água que ocorre é
zero;
 PRESSÃO OSMÓTICA: diferença efetiva de
concentração da água através da membrana;
 Fazendo com que a célula encolha ou inche,
dependendo da direção do movimento da água;
BIOELETROGÊNESE
 TRANSPORTE ATIVO:
 Quando a membrana celular transporta as moléculas ou íons contra um gradiente de
concentração, através de proteínas transportadoras;
 Sódio, potássio, cálcio, ferro, hidrogênio, cloreto, etc;
BIOELETROGÊNESE
 TRANSPORTE ATIVO:
 Sódio e potássio: Bomba de sódio-potássio (Na+K+)
 Cálcio: Bomba de cálcio
 Hidrogênio: células do estômago e dos rins
 Bomba de sódio-potássio (Na+K+): processo de transporte que bombeia
íons sódio para fora e potássio para dentro;
 É responsável pela manutenção das diferenças de concentração entre o
sódio e o potássio através da membrana celular, bem como pelo
estabelecimento da voltagem elétrica negativa dentro da célula;
 Importância:
 Controlar o volume de cada célula
BIOELETROGÊNESE
 TRANSPORTE ATIVO:
 PRIMÁRIO
 Bomba de sódio-potássio(Na+K+)
 Mecanismo:
 Quando dois íons potássio se ligam à parte externa da proteína
transportadora e três íons sódio se ligam na parte interna, a enzima
ATPase da proteína é ativada,ela quebra a molécula de ATP em ADP,
liberando uma ligação fosfato de alta energia;
 Esta energia produz alteração química e estrutural na molécula da
proteína transportadora, expulsando os três íons sódio para fora e
colocando os dois íons potássio para dentro
BIOELETROGÊNESE
 TRANSPORTE ATIVO:
 SECUNDÁRIO: a energia é derivada da
energia gerada pelo transporte ativo
primário;
 Co-transporte: a energia de difusão do
sódio pode empurrar outras substâncias,
junto com o sódio, através da membrana
celular;
 Sódio e glicose: a proteína transportada
tem dois locais de ligação e são
transportadas ao mesmo tempo;
 Contratransporte: transporte na direção
oposta à do íon primário;
 Os íons sódio se movem para o interior e
os íons cálcio para o exterior, ambos
ligados pela mesma proteína
transportadora;
 Sódio e hidrogênio
 Sódio e cálcio
BIOELETROGÊNESE
 POTENCIAL DE MEMBRANA: impulsos eletroquímicos
que são gerados nas membranas de todas as células do
corpo;
 Esses impulsos são usados para transmitir sinais por toda
membrana dos nervos e músculos;
BIOELETROGÊNESE
 POTENCIAL DE AÇÃO DOS NERVOS:
 CONCEITO: rápidas alterações do potencial de
membrana que se propagam com grande
velocidade por toda a membrana da fibra
nervosa;
 Cada potencial de ação começa por uma
alteração súbita do potencial de membrana
normal negativo para um potencial positivo,
terminando, então com um retorno quase tão
rápido para o potencial negativo;
 Transmitem os sinais nervosos, se deslocando
ao longo da fibra nervosa até sua extremidade;
BIOELETROGÊNESE
 POTENCIAL DE AÇÃO DOS NERVOS:
 ESTÁGIOS:
 ESTÁGIO DE REPOUSO
 ESTÁGIO DE DESPOLARIZAÇÃO
 ESTÁGIO DE REPOLARIZAÇÃO
 Os estágios de despolarização e repolarização gerados durante o
potencial de ação são produzidos pelos canais de sódio regulados
pela voltagem;
 De uma forma adicional, os canais de potássio e a bomba de
sódio-potássio contribuem também.
BIOELETROGÊNESE
 POTENCIAL DE AÇÃO DOS
NERVOS:
 ESTÁGIOS:
 ESTÁGIO DE REPOUSO
 É o potencial de repouso da
membrana, antes do ínicio do
potencial de ação;
 A membrana está polarizada, por
seu potencial de membrana é de –
90 milivolts;
BIOELETROGÊNESE
 POTENCIAL DE AÇÃO DOS
NERVOS:
 ESTÁGIOS:
 ESTÁGIO DE DESPOLARIZAÇÃO
 A membrana fica muito permeável
aos íons sódio, permitindo que
grande número de íons sódio,
positivamente carregados, se
difunda para o interior do axônio;
 O estado de polarização de – 90
milivolts é neutralizado pela entrada
de íons sódio com carga positiva;
 Com o potencial de ação aumentando,
rapidamente para um valor positivo (
até + 35 milivolts);
BIOELETROGÊNESE
 POTENCIAL DE AÇÃO DOS
NERVOS:
 ESTÁGIOS:
 ESTÁGIO DE REPOLARIZAÇÃO
 Alguns décimos de milésimos de
segundo após a membrana ter ficado
muito permeável aos íons sódio, os
canais de sódio começam a se fechar e
os canais de potássio abrem maisdo
que o normal;
 A rápida difusão dos íons potássio para
o exterior restabelece o potencial de
repouso negativo da membrana;
BIOELETROGÊNESE
 INÍCIO DO POTENCIAL DE AÇÃO:
 CIRCULO VICIOSO DE FEEDBACK POSITIVO:
 Deve ocorrer qualquer evento que provoque o aumento inicial do
potencial de membrana de – 90 milivolts para o nível zero, causando a
abertura dos canais de sódio, permitindo a entrada rápida de íons sódio,
resultando em maior aumento do potencial de membrana e
consequentemente abrindo mais canais e permitindo fluxo mais intenso
de íons sódio para o interior da fibra;
 Limiar de estimulação: - 65 milivots;
 Esse processo continua até que todos os canais de sódio regulados pela
voltagem sejam abertos;
 Em outra fração de milissegundos, o aumento do potencial de membrana
causa o fechamento dos canais de sódio e a abertura dos canais de
potássio, e o potencial de ação termina;
BIOELETROGÊNESE
 PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL
DE AÇÃO:
 Um potencial de ação provocado em
qualquer parte de uma membrana
excitável excita as porções
adjacentes da membrana, resultando
na propagação do potencial de ação
por toda a membrana;
 Impulso nervoso ou muscular:
 Transmissão do processo de
despolarização por uma fibra nervosa
ou muscular;
 O potencial de ação trafega em
todas as direções para longe do
estímulo, até que toda a membrana
tenha sido despolarizada;
 Princípio do tudo ou nada
BIOELETROGÊNESE
 RESTABELECIMENTO DOS GRADIENTES IÔNICOS DO
SÓDIO E DO POTÁSSIO APÓS O TÉRMINO DO
POTENCIAL DE AÇÃO – A IMPORTÂNCIA DO
METABOLISMO ENERGÉTICO:
 É realizado pela Bomba de sódio-potássio;
 Os íons sódio que difundiram para o interior da célula
durante o potencial de ação e os íons potássio que
difundiram para o exterior devem retornar aos seus
estados originais pela bomba de sódio-potássio;
 Requer energia para o seu funcionamento;
 A energia do ATP é usada para recarregar a fibra
nervosa;
BIOELETROGÊNESE
 PLATÔ:
 Quando a membrana estimulada não se repolariza imediatamente
após a despolarização;
 Permanece em um platô perto do pico do potencial em ponta, por
vários milissegundos, e somente então é que inicia repolarização;
 Ocorre nas fibras do coração (0,2 a 0,3 segundo);
 Causas do platô:
 Dois tipos de canais participam do processo de despolarização:
os canais rápidos (sódio) e os canais lentos (cálcio-sódio);
 Os canais de potássio só abrem de forma completa depois do
término do platô, retardando o retorno do potencial de
membrana ao repouso;
BIOELETROGÊNESE
 RITMICIDADE DE ALGUNS TECIDOS EXCITÁVEIS-
DESCARGA REPETITIVA:
 Ocorre nas fibras do coração e na maior parte dos músculos lisos
e em muitos neurônios do SNC;
 Causam:
 Batimento rítmico do coração;
 Peristaltismo dos intestinos;
 Alguns eventos neuronais como o controle rítmico da respiração;
 Quase todos os tecidos excitáveis podem descarregar
repetitivamente se o limiar de excitabilidade for
suficientemente reduzido;
 Pode ser causado por uma diminuição brusca do cálcio.
BIOELETROGÊNESE
 RITMICIDADE DE ALGUNS TECIDOS EXCITÁVEIS- DESCARGA
REPETITIVA:
 MECANISMO DE EXCITAÇÃO AUTO-INDUZIDA:
 O potencial de repouso da membrana no centro de controle do ritmo
cardíaco é de somente -60 a -70 milivolts;
 Essa voltagem não é suficiente negativa para manter os canais de sódio
e cálcio totalmente fechados;
 Alguns íons sódio e cálcio fluem para dentro, aumentando a voltagem da
membrana em direção positiva, o que aumenta ainda mais a
permeabilidade;
 Ainda mais íons fluem para dentro, a permeabilidade aumenta mais e
mais, até que o potencial de ação seja gerado;
 Ao final do potencial de ação, a membrana despolariza;
 Após outro retardo de alguns milissegundos, a excitabilidade espontânea
causa nova despolarização;
 Novo potencial de ação ocorre espontaneamente;
 Perto do término de cada potencial de ação, a membrana se torna
permeável aos íons potássio que transfere cargas positivas para fora
quando sai pela membrana, deixando o interior da membrana muito
negativo (hiperpolarização);
 Este estado desaparece gradativamente e outro potencial de ação inicia.
BIOELETROGÊNESE
 CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS DA TRANSMISSÃO DOS 
SINAIS NOS TRONCOS NERVOSOS:
 MIELINA: Camadas concêntricas de membrana fosfolipídica que
envolvem parte do axônio de um nervo;
 Produzida pelas células de Schwann;
 Excelente isolante elétrico, reduzindo o fluxo iônico através da
membrana em cerca de 5.000 vezes;
 FIBRAS NERVOSAS MIELINIZADAS: fibras mais calibrosas;
 FIBRAS NERVOSAS AMIELINIZADAS: Fibras mais delgadas;
BIOELETROGÊNESE
 CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS DA 
TRANSMISSÃO DOS SINAIS NOS 
TRONCOS NERVOSOS:
 FIBRAS NERVOSAS MIELINIZADAS:
 Axônio: parte central da fibra;
 Membrana do axônio: conduz o potencial de
ação;
 Axoplasma:líquido intracelular viscoso;
 Bainha de mielina: envolve o axônio;
 Nodo de Ranvier: área não isolada, por os
íons podem passar facilmente através da
membrana do axônio, do líquido extracelular
par o intracelular, dentro do axônio;
BIOELETROGÊNESE
 CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS DA 
TRANSMISSÃO DOS SINAIS NOS 
TRONCOS NERVOSOS:
 CONDUÇÃO SALTATÓRIA DE NODO A
NODO NAS FIBRAS MIELINIZADAS:
 Mesmo que nenhum íon possa fluir
através das bainhas de mielina das
fibras;
 Passam com facilidade através dos nodos
de Ranvier;
 Os potenciais de ação só ocorrem nos
nodos de Ranvier;
 Os impulsos nervosos saltam ao longo da
fibra nervosa, de nodo para nodo;
 IMPORTÂNCIA:
 Aumenta a velocidade de transmissão
nervosa em cinco a 50 vezes;
 Conserva energia do axônio;

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