Buscar

APS educação física

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Universidade Paulista – UNIP
Curso de Educação Física – ICS
Campus Alphaville
TUTELADO
INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA
Atividade Prática Supervisionada (APS)
	NOME:	RA
 João Fernando Soares da Silva C043DJ8
Santana de Paranaíba
2018
JOÃO FERNANDO SOARES DA SILVA
INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA
“Relatório de Atividade Prática Supervisionada (APS) elaborado para avaliação no
semestre letivo do curso de Educação Física apresentado à Universidade Paulista -
UNIP”.
Santana de Paranaíba
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 01
DESENVOLVIMENTO 02
CONSIDERAÇÕES FINAIS 08
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 09
INTRODUÇÃO
	Vivemos numa época de transição caracterizada pelos intensos esforços em se colocar em prática um dos maiores desafios da sociedade: a educação inclusiva. Podendo mostrar como a educação física pode favorecer para a melhoria da inclusão e os fatores principais desse processo. 	 	A inclusão tem crescido a cada ano é o desafio de garantir uma educação para todas também, na escola inclusiva os alunos aprendem a conviver com as diferenças e se tornam pessoas solidárias. Para que isso fosse tornar realidade da participação do professor é essencial. O processo de inclusão é possível basta somente acreditamos na capacidade, no potencial a ser desenvolvido a respeitar a individualidade e diversidade das crianças como necessidades educativas especiais, estabelecendo um vínculo afetivo entre os integrantes do processo. 
DESENVOLVIMENTO.
Inclusão Escolar
	Na escola, "pressupõe, conceitualmente, que todos, sem exceção, devem participar da vida acadêmica, em escolas ditas comuns e nas classes ditas regulares onde deve ser desenvolvido o trabalho pedagógico que sirva a todos, indiscriminadamente" (Edler Carvalho, 1998, p.170).		 	O artigo 208 da Constituição brasileira especifica que é dever do Estado garantir "atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino", condição que também consta no artigo 54 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). 		Na educação, o conceito de inclusão, como conhecido atualmente, atravessou diferentes fases e surgiu principalmente para combater o que há muito tem ocorrido em nossa sociedade: a exclusão de deficientes. Este conceito tem sido constantemente repensado, para que a Inclusão de tantos diferentes seja almejada através de um esforço duplo, transformando, simultaneamente, escola e aluno (SASSAKI,1997). 	 	Apesar dos grandes avanços conquistados em prol da inclusão, esse tema tem sido alvo de muitos debates ainda nos dias atuais. A grande verdade nesse momento destacada pelos artigos analisados, é que a inclusão de alunos com necessidades especiais, na escola regular, é o grande desafio para o século XXI. A Educação Física, por sinal, como componente curricular representa parte significativa nesse processo. 
Educação Física Escolar
	Quando chegam a escola, grande parte das crianças consegue andar, correr e saltar. Segundo Soares (1996), os atos de andar, correr e saltar são cotidianos, partes da vida em sociedade, são traços culturais destas ações já inscritos de diferentes formas nos corpos dos alunos. Estes atos da vida diária foram transformados em códigos ao longo da história e esta "codificação" (SOARES, 1996) é o objeto de ensino da educação física escolar. 	 	Assim, como chegam as que conseguem fazer, temos as crianças que não conseguem andar, correr, saltar, ouvir e falar. Este não fazer, que também faz parte da vida em sociedade, são alguns dos traços culturais que acentuam nossas diferenças e já estão inscritos nos corpos dos alunos, sendo dignos também do trato pedagógico dado pelas aulas de educação física. 	 	Ao destacar a espeficidade da educação física como componente curricular, Daolio (2007) argumenta que: 	 				O profissional de educação física não atua sobre o corpo ou com o movimento em si, não trabalha com o esporte em si, não lida com a ginástica em si. Ele trata do ser humano nas suas manifestações culturais relacionadas ao corpo e ao movimento humano, historicamente definido como jogo, esporte, dança, luta e ginástica. O que irá definir se uma ação corporal é digna de trato pedagógico pela educação física é a própria consideração e analise desta expressão na dinâmica cultural especifica do contexto onde se realiza (DAOLIO,2007,p.2-3 ).
Educação Física Inclusiva 
	Antigamente a Educação Física era vista como uma educação excludente, visando somente o rendimento, a seleção dos mais habilidosos, valorizando o individualismo, classificando os alunos como aptos e não aptos. Segundo Mutschele (1998) os professores eram centralizadores, e a prática era uma repetição mecânica dos movimentos esportivos. Somente no final dos anos 70, a Educação Física voltou-se para a psicomotricidade, sendo primeiramente implantada nas escolas especiais, para alunos com NEE (deficiência física e mental). 			Rechinelli et al (2008), destacam as mudanças ocorridas na LDB e nos PCN’s, que trazem importantes avanços no sentido de facilitar a inclusão. Para eles, os PCN’s aparecem como o primeiro documento oficial a propor de forma efetiva o desenvolvimento de práticas pedagógicas voltadas à diversidade propondo a inclusão através de uma Educação Física aberta a todos, independente de suas diferenças. Aliás, os objetivos dos PCN’s em sua maioria, trazem vários elementos que favorecem à inclusão, visto que, o respeito ao outro, a cooperação e a solidariedade são amplamente valorizadas em seu contexto. 	Independentemente dos avanços conquistados na legislação no que se diz respeito à educação inclusiva, percebe-se uma grande diferença entre o discurso teórico e a realidade prática. São inúmeras e reais dificuldades encontradas pelos profissionais para colocar em prática de fato esse processo. Mas também algumas vantagens.												 Uma das vantagens citadas por Rodrigues (2003), refere-se a flexibilidade inerente aos conteúdos trabalhados em Educação Física.. Segundo o autor, o professor dessa disciplina possui uma maior liberdade em organizá-los facilitando a sua prática. Outra vantagem apontada pelo autor é de que os professores de Educação Física são vistos como profissionais que desenvolvem atitudes mais positivas perante os alunos que os demais professores, gerando assim atitudes mais favoráveis à inclusão. O terceiro aspecto destacado é que a Educação Física permite uma maior participação dos alunos nas atividades, inclusive daqueles que evidenciam dificuldades. 										 Entretanto, o referido autor destaca ainda importantes constatações referentes aos problemas da formação dos professores, que raramente engloba aspectos referentes a Educação Inclusiva na sua formação acadêmica. Os conteúdos de informação sobre deficiência são freqüentemente inexistentes ou então pouco direcionados para a resolução concreta de problemas a serem encontrados. O próximo problema abordado refere-se a um númerodeficitário de professores de apoio que tenham formação em Educação Física. A maioria desses profissionais, são formados em outras áreas dificultando assim o auxílio aos professores de Educação Física quando assim se faz necessário.		Finalizando, Rodrigues (2003) destaca que mesmo tentando incluir, as aulas de Educação Física acabam sendo por si só excludentes. Isso porque se desenvolve numa escola cuja cultura possibilita a exclusão daqueles que não se enquadram nos padrões esperados. Da mesma forma, a cultura competitiva também pode ser um fator de exclusão, à medida que somente os melhores são valorizados desprestigiando assim a participação de todos.					Aguiar e Duarte (2005), trazem importantes constatações referentes a maneira como professores de Educação Física agem e reagem perante a proposta de educação inclusiva.
	O estudo foi realizado com 67 assistentes técnicos pedagógicos de Educação Física de Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo. Desses, 56,7 % tinham apenas graduação em Educação Física e 43,3 % tinham graduação e especialização na área. Cabe ressaltar ainda, que a grande maioria dos professores pesquisados (85%) tinha mais de 10 anos de tempo de atuação na Educação Física escolar.												Em relação ao entendimento do conceito de inclusão, Aguiar e Duarte (2005) concluíram que 70,1% não tinham domínio da concepção da inclusão. Por outro lado, 29,1% responderam a questão apresentando alguns conhecimentos básicos de inclusão escolar, tendo uma resposta mais abrangente e significativa.		Nesse sentido, os estudos realizados nos mostram que ao mesmo tempo em que os professores estão conscientes da importância da Educação Física para portadores de deficiência, demonstram-se altamente preocupados com a maneira correta de agir nas mais diferentes situações que se deparam no seu dia-a-dia. Por sinal, essa é também uma das grandes preocupações de Rodrigues (2003), ao relatar que a discrepância entre as aparências e as realidades sobre as atitudes, a formação e o apoio que os professores de Educação Física dispõem é o grande desafio que paira sobre a efetivação da verdadeira inclusão no cotidiano escolar. O referido autor ainda traz importantes sugestões que poderão auxiliar para que a Educação Física realmente se torne um agente concreto de inclusão.		Como sugestão inicial, destaca que a educação motora proporcionada pela Educação Física é um direito de todos. Para tanto, não deve ser uma opção descartável ao passo que nenhum aluno deve ser dispensado dela. Outra sugestão apontada é a de que o futuro profissional deve ser formado para conhecer e aplicar conteúdos relacionados com o que se deseja que ele seja como profissional. Se por exemplo, for enfatizada a competição em sua formação, como esperar que ele valorize a cooperação em suas aulas? Da mesma forma, enfatiza que o professor deve ter um apoio especializado, que quando necessário seja específico e capaz de analisar com profundidade possíveis problemas que venham a acontecer. Por último, sinaliza que a Educação Física pode sim ser efetivamente uma área chave para tornar a educação mais inclusiva, podendo ser um agente de experimentação, inovação e de melhoria da qualidade pedagógica na escola.
 
			
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Refletir sobre a educação inclusiva é condição essencial para continuarmos avançando. A partir desse trabalho de pesquisa concluí que, a sociedade, a escola e os educadores devem estar preparados e capacitados para poder abordar e conviver com as diferenças, pois cada ser é único. E a Educação Física trabalha esse convívio com as diferenças, envolvendo os conceitos entre ganhar e perder, entre ser habilidoso e não ser habilidoso.							 E para isso a inclusão escolar exige um ensino adaptado para alguns alunos, e é aí que sente-se a diferença entre os professores que fazem seu planejamento, que valorizam as dificuldades e as diferenças, não só daqueles que possuem uma NEE, e sim de todos aqueles que se sentem excluídos pela sociedade.		Infelizmente, existe ainda uma grande distância entre a discussão teórica e a realidade prática no que se diz respeito à inclusão escolar. Já há algum tempo inúmeros esforços vem sendo feitos para inserir de fato esse processo no contexto escolar. Entretanto, compreendemos que as barreiras encontradas pelos profissionais da educação são muito maiores que as possibilidades até então obtidas.												Para finalizar, cremos que o ponto de partida para que a inclusão de fato aconteça seja a conscientização de todos. É preciso assim, formar uma sociedade que não somente aceite e valorize as diferenças individuais, mas que aprenda, sobretudo, a conviver com a diversidade humana por meio da compreensão e da cooperação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
AGUIAR, J.S; DUARTE, E. Educação inclusiva: um estudo na área da Educação Física. Disponível em < http: www.scielo.com.br. Acesso em 23 de maio de 2018.
RECHINELI, A. et al. Corpos deficientes, eficientes e diferentes: uma visão a partir da Educação Física. Disponível em < http: www.scielo.com.br. Acesso em 23 de maio de 2018.
RODRIGUES, D. A Educação Física perante a educação inclusiva: reflexões conceptuais e metodológicas. Disponível em < http: www.scielo.com.br. Acesso em 23 de maio de 2018
SASSAKI, Romeu K. Inlcusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997
DAOLI, Jocimar. A educação física escolar como prática cultural: tensões, riscos. Revista Pensar a Prática, Goiânia, v.8, n.2, p, 215-226, 2005

Continue navegando