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SSVV aula Sinais Vitais

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Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
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Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
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Amigo (a)! 
 
Com muita determinação, chegamos a mais uma aula do nosso curso. 
Nesta aula, iremos abordar os conteúdos referentes ao tema sinais vitais. 
 
Boa aula! 
 
Profº. Caique Jordan 
Profº. Rômulo Passos 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.romulopassos.com.br 
 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
 4 
SINAIS VITAIS 
 Os sinais vitais são um modo eficiente e rápido de monitorar a condição do cliente ou de identificar 
problemas e avaliar a resposta do cliente a uma intervenção. Como indicadores do estado de saúde, essas 
medidas indicam a eficiência das funções circulatória, respiratória, neural e endócrina do corpo. Os sinais vitais 
devem ser medidos (POTTER; PERRY, 2010): 
 Na admissão aos serviços de cuidados da saúde; 
 Quando avaliar o cliente em visitas domiciliares; 
 No hospital, em esquema de rotina conforme prescrições do prestador de cuidado ou os padrões de 
prática do hospital; 
 Antes e após um procedimento cirúrgico ou um procedimento diagnóstico invasivo; 
 Antes, durante e após uma transfusão de sangue e hemoderivados; 
 Antes, durante e após a administração de medicamentos ou terapias que afetam as funções de 
controle cardiovascular, respiratório ou de temperatura; 
 Quando as condições físicas gerais do cliente são alteradas; 
 Antes e após intervenções de enfermagem que influenciam os sinais vitais; 
 Quando o paciente informa sintomas inespecíficos de aflição física. 
 
1. TEMPERATURA CORPORAL 
 É a diferença entre a quantidade de calor produzido por processos do corpo e quantidade de calor 
perdido para o ambiente externo. A faixa normal de temperatura é considerada de 36 a 38 ºC (POTTER; PERRY, 
2010). 
 A termorregulação consiste em mecanismos fisiológicos ou comportamentais que regulam o equilíbrio 
entre calor perdido e calor produzido, sendo o hipotálamo que controla a temperatura corporal do mesmo 
modo como um termostato funciona (POTTER; PERRY, 2010). 
 O local onde a temperatura é mensurada (oral, retal, axilar, membrana timpânica, artéria temporal, 
esofágica, artéria pulmonar ou até mesmo a bexiga urinária) é um fator que determina a temperatura do 
paciente (POTTER; PERRY, 2010). 
 Muitos fatores afetam a temperatura corporal, dentre eles (POTTER; PERRY, 2010): 
 Idade; 
 Exercício; 
 Nível hormonal; 
 Ritmo circadiano; 
 Estresse; 
 Ambiente; 
 
 A febre ou pirexia ocorre devido à incapacidade dos mecanismos de perda de calor acompanhar o ritmo 
de uma produção excessiva de calor, resultando em aumento anormal da temperatura. Geralmente, uma 
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febre não é perigosa se permanece abaixo de 39 ºC. Uma febre verdadeira resulta da alteração do ponto de 
ajuste hipotalâmico. Os padrões de febre diferem dependendo do pirógeno (POTTER; PERRY, 2010): 
 Febre sustentada: uma temperatura corporal constante, continuamente acima de 38 ºC e com pouca 
flutuação; 
 Febre intermitente: picos de febre intercalados com temperatura em níveis usuais. A temperatura 
retorna a níveis aceitáveis pelo menos uma vez em 24h; 
 Febre remitente: picos e quedas de febre sem retorno à temperatura normal; 
 Recidivante: períodos de episódios febris e períodos com valores de temperatura aceitáveis. Períodos 
de episódios febris e períodos de normotermia muitas vezes duram mais de 24h. 
 
 Hipertermia é uma temperatura corporal elevada relacionada com a incapacidade do organismo de 
promover perda de calor ou de reduzir sua produção. A hipertermia maligna é uma condição hereditária em 
que há produção incontrolada de calor, ocorrendo quando pessoas suscetíveis recebem certas drogas 
anestésicas (POTTER; PERRY, 2010). 
A perda de calor durante a exposição prolongada ao frio sobrepuja a capacidade do organismo de 
produzir calor, causando hipotermia. A hipotermia é classificada por meio de mensurações da temperatura 
central em (POTTER; PERRY, 2010): 
 Leve: 36-34 ºC; 
 Moderada: 34-30 ºC; 
 Grave:< 30 ºC. 
 
2. PULSO 
 É a delimitação palpável da circulação sanguínea percebida em vários pontos do corpo, constituindo um 
indicador do estado circulatório. Os fatores que o influenciam são (POTTER; PERRY, 2010): 
 Exercício; 
 Temperatura; 
 Emoções; 
 Drogas; 
 Hemorragia; 
 Mudanças posturais; 
 Condições pulmonares. 
 Qualquer artéria pode ser acessada para tomar a pulsação, mas geralmente as mais escolhidas são as 
artérias radiais ou carótidas porque elas permitem uma palpação mais fácil. Vejamos quais os locais utilizados 
para mensuração da frequência de pulso (POTTER; PERRY, 2010): 
 Temporal: acima do osso temporal da cabeça, acima e lateral ao olho; 
 Carótida: ao longo da extremidade medial do músculo esternocleidomastoideo no pescoço; 
 Apical: 4º a 5º espaços intercostais na linha clavicular média esquerda (com estetoscópio); 
 Braquial: sulco entre os músculos bíceps e tríceps na fossa antecubital; 
 Radial: no pulso do antebraço, na lateral radial ou no lado do polegar; 
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 Ulnar: no lado ulnar do pulso do antebraço; 
 Femoral: abaixo do ligamento inguinal, a meio caminho entre a sínfise púbica e a espinha ilíaca 
anterossuperior; 
 Poplíteo: atrás do joelho na fossa poplítea; 
 Tibial posterior: lado interno do tornozelo, abaixo do maléolo medial; 
 Artéria dorsal do pé: ao longo da parte de cima do pé, entre a extensão dos tendões do dedo maior. 
 Uma avaliação do pulso radial inclui a medida de sua frequência, ritmo, força e igualdade. Ao auscultar o 
pulso apical, avalia-se apenas a frequência e o ritmo (POTTER; PERRY, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 Normalmente ocorre um intervalo regular entre cada pulso ou batimento cardíaco. Um intervalo 
interrompido por um batimento precoce ou tardio, ou por um batimento perdido, indica um ritmo anormal ou 
disritmia (POTTER; PERRY, 2010). 
 A força ou amplitude de um pulso reflete o volume de sangue ejetado contra a parede arterial a cada 
contração cardíaca e a condição do sistema vascular arterial levando ao local de pulsação. Pode ser fraca, 
forte, imperceptível ou limitada (POTTER; PERRY, 2010). 
 O pulso de ambos os lados do sistema vascular periférico devem ser acessados para avaliar a sua 
igualdade, onde se comparam as suas características (POTTER; PERRY, 2010). 
 
3. RESPIRAÇÃO 
 É o mecanismo que o corpo utiliza para trocar gases entre a atmosfera e o sangue e entre o sangue e as 
células. Este mecanismo envolve (POTTER; PERRY, 2010): 
 Ventilação: a movimentação de gases para dentro e para fora dos pulmões; 
 Difusão: a movimentação do oxigênio e do dióxido de carbono entre os alvéolos e as hemácias; 
 Perfusão: a distribuição das hemácias para os capilares sanguíneos e a partir deles. 
 Durante a avaliação da frequência respiratória, não se deve permitir que o paciente saiba, pois a 
consciência da avaliação pode alterar a frequência e profundidade deste parâmetro. Alguns fatores 
influenciam a característica da respiração (POTTER; PERRY, 2010): 
 Exercício; 
 Dor aguda; 
 Ansiedade; 
 Tabagismo; 
Variações aceitáveis da frequência cardíaca 
Idade Frequência cardíaca (bpm) 
Lactente 120-160 
Infante (Toddler)90-140 
Pré-escolar 80-110 
Escolar 75-100 
Adolescente 60-90 
Adulto 60-100 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
 7 
 Posição corporal; 
 Medicações; 
 Lesão neurológica; 
 Função da hemoglobina. 
 
 As mensurações objetivas do estado respiratório incluem a frequência e a profundidade da respiração e 
o ritmo dos movimentos ventilatórios (POTTER; PERRY, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
Variações aceitáveis da frequência respiratória 
Idade Frequência (irpm) 
Recém-nascido 30-60 
Lactente 30-50 
Criança pequena (2 anos) 25-32 
Criança 20-30 
Adolescente 16-19 
Adulto 12-20 
Alterações no padrão respiratório (POTTER; PERRY, 2010) 
Alteração Descrição 
Bradipneia FR é regular, porém anormalmente lenta (< 12 irpm) 
Taquipneia FR é regular, porém anormalmente rápida (> 20 irpm) 
Hiperpneia A respiração é difícil, com profundidade e frequência 
aumentadas (> 20 irpm). Normalmente ocorre com o exercício 
Apneia A respiração cessa durante vários segundos. Quando esta para é 
persistente, resulta em retardo respiratório 
Hiperventilação A frequência e a profundidade respiratórias aumentam. 
Algumas vezes ocorre hipocapnia 
Hipoventilação FR é anormalmente lenta e a profundidade da ventilação está 
deprimida. Algumas vezes ocorre hipercapnia 
Respiração de Cheyne-Stokes A frequência e a profundidade respiratórias são irregulares, 
caracterizadas pelas alternação de períodos de apneia e 
hiperventilação. O ciclo respiratório começa com respiração 
lenta e superficial que aumenta gradualmente a um frequência 
e profundidade anormais. O padrão se reverte, a respiração se 
torna lenta e superficial, chegando ao clímax com uma apneia 
antes do recomeço da respiração 
Respiração de Kussmaul A respiração é anormalmente profunda, regular e de alta 
frequência 
Respiração de Biot A respiração é anormalmente superficial para duas ou três 
respirações seguidas de um período irregular de apneia 
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4. PRESSÃO ARTERIAL 
 
 É a força exercida sobre a parede de uma artéria pelo sangue pulsante sob a pressão do coração. O pico 
máximo de pressão no momento em que a ejeção ocorre é a pressão sistólica. Quando os ventrículos relaxam, 
o sangue que permanece nas artérias exerce uma pressão mínima ou pressão diastólica. A diferença entre as 
pressões sistólica e diastólica é a pressão de pulso. A unidade padrão para medir a PA é dada em milímetros 
de mercúrio (mmHg) (POTTER; PERRY, 2010). 
 A pressão arterial não é constante e muitos fatores influenciam-na como, por exemplo (POTTER; PERRY, 
2010): 
 Idade; 
 Estresse; 
 Etnia; 
 Sexo; 
 Ritmo circadiano; 
 Medicações; 
 Atividade e peso; 
 Tabagismo. 
 Os procedimentos de medida da pressão são simples e de fácil realização, contudo, nem sempre são 
realizados de forma adequada. Pode ser realizada pelo método indireto com técnica auscultatória com uso de 
esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou aneroide devidamente calibrados, ou com técnica oscilométrica 
pelos aparelhos semiautomáticos digitais de braço validados estando também calibrados (POTTER; PERRY, 
2010). 
 Medida da Pressão Arterial 
 O paciente deve estar sentado, com o braço apoiado e à altura do precórdio. 
 Medir após cinco min. de repouso. 
 Evitar o uso de cigarro e de bebidas com cafeína nos 30 min. precedentes. 
 A câmara inflável deve cobrir pelo menos dois terços da circunferência do braço. 
 Palpar o pulso braquial e inflar o manguito até 30mmHg acima do valor em que o pulso deixar de ser 
sentido. 
 Desinflar o manguito lentamente (2 a 4 mmHg/seg). 
 A pressão sistólica → valor em que começarem a ser ouvidos os ruídos de Korotkoff (fase I). 
 A pressão diastólica → desaparecimento dos batimentos (fase V)*. 
 Registrar valores com intervalos de 2 mmHg, evitando-se arredondamentos (Exemplo: 135/85 
mmHg). 
 A média de duas aferições deve ser considerada como a PA do dia; se os valores observados 
diferirem em mais de 5 mmHg, medir novamente (intervalo mínimo de um min.). 
 Na 1º vez, medir a pressão nos dois braços; se discrepantes, considerar o valor mais ↑; nas vezes 
subsequentes, medir no mesmo braço (o direito de preferência). 
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A alteração mais comum da PA é a hipertensão, que muitas vezes é assintomática, sendo a principal 
fator por trás das mortes por acidente vascular encefálico e é um fator contribuinte para o infarto agudo do 
miocárdio (POTTER; PERRY, 2010). 
Ocorre hipotensão quando a pressão sistólica cai para 90 mmHg ou menos. Apesar de alguns adultos 
terem PA normalmente baixa, para a maioria das pessoas pode ser um achado anormal associado à doença. A 
hipotensão ortostática ou postural ocorre quando uma pessoa normotensa apresenta sintomas e pressão 
baixa ao se mover para uma posição mais elevada (POTTER; PERRY, 2010). 
 
 
 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
MEU AMIGO (A), VAMOS APROFUNDAR OS SEUS CONHECIMENTOS, 
QUE O LEVARÃO À SUA APROVAÇÃO! 
 
1. (Prefeitura de Arapongas–PR/ IBFC/2014) A febre ____________ são oscilações de temperatura maiores 
que 2ºC, sem retorno para os níveis de normalidade. Assinale a alternativa que completa corretamente a 
lacuna. 
a) Contínua. 
b) Remitente. 
c) Intermitente. 
d) Recorrente. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com Potter & Perry (2010), os padrões de febre podem ser classificados da seguinte maneira: 
Sustentada: uma temperatura corporal constante, continuamente acima de 38 ºC e com pouca 
flutuação. 
Intermitente: picos de febre intercalados com temperatura em níveis usuais. A temperatura retorna a 
um valor aceitável pelo menos uma vez em 24h. 
Remitente: picos e quedas de febre sem retorno à temperatura normal. As oscilações são > 2 ºC. 
Recidivante: períodos de episódios febris e períodos com valores de temperaturas aceitáveis. Períodos de 
episódios febris e períodos de normotermia muitas vezes duram mais de 24h. 
 
 
 
2. (Prefeitura de Parnaíba-PI/ UFPI – COPESE/2010) Em relação à avaliação de sinais vitais durante o exame 
físico, analise as afirmativas abaixo e assinale a opção CORRETA em relação a esse procedimento. 
a) O pulso é verificado por meio da palpação de uma artéria, contando-se, durante um minuto inteiro, o 
número de batimentos e verificando-se suas características. 
b) A frequência respiratória é verificada durante 30 segundos, por não ter características a serem avaliadas. 
Diante do exposto, a resposta correta é a letra B. 
 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
 
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c) A pressão arterial deve ser necessariamente avaliada nos membros superiores, pelo uso de estetoscópio e 
de esfigmomanômetro de tamanho apropriado. 
d) A temperatura corporal deve ser verificada apenas nas cavidades axilar e retal. 
e) Na região axilar, o termômetro deve permanecer por um período de até 5 minutos. 
COMENTÁRIOS: 
Caros concurseiros, vamos destacar os erros apresentados nas assertivas incorretas: 
b) A frequência respiratória deve ser verificada durante 1 minuto completo. Não se deve fazer 
estimativas. Uma avaliação correta requer observação e toque para verificação do movimento da parede 
torácica. Deve-se avaliar a frequência, profundidade e ritmo ventilatórios. 
c) As medidas da pressão arterial podem ser medidas de forma direta (invasivamente) ou indireta (não-
invasivamente). O método indireto comum requer o uso de um esfigmomanômetro de tamanho apropriado e 
um estetoscópio. Pode ser mensurada nos membros superiores e, em casos de restrição, deve ser mensurada 
nos membros inferiores. 
d) A temperatura corporal pode ser verificadana cavidade oral e retal, nas regiões axilar ou da fronte e 
pela membrana timpânica. 
e) O tempo médio de duração para permanência do termômetro na região axilar varia de acordo com o 
tipo de termômetro utilizado. 
 
 
3. (Prefeitura de Teresina-PI/UFPI – COPESE/2010) J.B.M., sexo masculino, 40 anos, fumante, deu entrada em 
uma Unidade de Saúde, durante o plantão noturno, com queixa de cefaleia intensa. Marisa, a enfermeira do 
plantão, necessita verificar a pressão arterial atendendo aos padrões técnicos recomendados. Esse 
procedimento exige 
a) a palpação do pulso radial, inflando o manguito até o desaparecimento do pulso para estimar o nível da 
pressão sistólica. 
b) o posicionamento do braço do paciente abaixo do nível do coração e colocação do manguito na fossa 
antecubital. 
c) a determinação da pressão sistólica na fase I de Korotkoff que se intensifica com o aumento da velocidade 
de deflação e da pressão diastólica na fase IV de Korotkoff. 
d) a determinação da pressão sistólica na fase IV de Korotkoff e da diastólica na fase V de Korotkoff. 
e) aferição imediata, sem deixar o paciente descansar, uma vez que este refere sintomas indicativos de 
hipertensão arterial. 
COMENTÁRIOS: 
Nobre concurseiro(a), vamos corrigir as assertivas incorretas segundo as VI Diretrizes Brasileiras da 
Sociedade Brasileira de Hipertensão. 
B) Posicionamento do paciente: deve estar na posição sentada, pernas descruzadas, pés apoiados no 
chão, dorso recostado na cadeira e relaxado. O braço deve estar na altura do coração (nível do ponto médio do 
esterno ou 4o espaço intercostal), livre de roupas, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o 
cotovelo ligeiramente fletido. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital. 
Portanto, a questão correta é a letra A. 
 
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 11 
C) e D) Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é em geral 
fraco seguido de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação e a pressão 
diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff). 
E) Certificar-se de que o paciente NÃO: 
• está com a bexiga cheia 
• praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos 
• ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos 
• fumou nos 30 minutos anteriores. 
 
 
 
4. (Hospital Estadual de Presidente Prudente (HEPP)/IBFC/2014) Considerando os cuidados durante o 
procedimento de verificação da pressão arterial, assinale a alternativa incorreta. 
a) A largura do manguito corresponde a 80% da circunferência do braço (de 12 a 14 cm no adulto médio) e o 
comprimento corresponde a 30% da mesma circunferência. 
b) A pressão arterial deve ser verificada preferencialmente nos membros superiores, pelo uso de estetoscópio 
e de um esfigmomanômetro. 
c) Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar 30 minutos antes. 
d) Posicionar o braço na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e cotovelo 
ligeiramente fletido. 
COMENTÁRIOS: 
Segundo Potter & Perry (2010), manguitos de compressão do tipo capa ou manguitos de vinil 
descartáveis possuem uma câmara inflável e são econtrados em diferentes tamanhos. O tamanho selecionado 
é proporcional à circunferência do membro que está sendo acessado. Idealmente, a largura do manguito é 40% 
da circunferência (ou 20% mais larga que o diâmetro) do ponto médio do membro no qual o manguito é 
colocado para medir a pressão arterial. A câmara, envolta pelo manguito, circunda pelos menos 80% do 
membro superior de um adulto e o braço inteiro de uma criança. Segue abaixo as recomendações das diretrizes 
da SBH para dimensões do manguito. 
 
 
 
Chegamos ao final de mais uma aula. 
Esperamos que mantenha o foco nos estudos, tenha fé e muita disciplina! 
 
 
 
 
 
 
 
Logo, a resposta correta é a letra A. 
Logo, a única opção INCORRETA é a letra A. 
 
Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22

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