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Métodos para identificação de parasitos no sangue e tecidos Ana Maria do Nascimento Cardoso 1 Tópicos a serem discutidos • Introdução e importância do EPS • Coleta de Sangue • Métodos e corantes • Exame parasitológico de Tecidos. • Métodos sorológicos 2 Introdução • Diagnóstico de diversas doenças parasitárias: • Malária; • Fialariose; • Doença de Chagas Aguda; • Babesiose. Formas parasitárias no sangue 3 Coleta do Sangue Locais: • Polpa digital do anular esquerdo • Lóbulo da orelha Limpeza da superfície Pequena punção na pele Compressão • Outros testes: punção venosa 5 Métodos A fresco Meios de cultura Esfregaço corado Xenodiagnóstico Inoculação em animais 6 Métodos • Direto 1. Gota é colocada no centro da lâmina; 2. Coberta com lamínula; 3. Examinada imediatamente. • Gotas de salina: retarda a coagulação. 7 • Em esfregaços: Gota delgada Gota espessa Métodos Identificação de vários parasitos Diagnóstico epidemiológico 8 Esfregaço em gota delgada • Secar por agitação • Corar pelo Giemsa ou Leishman 9 Esfregaço em gota espessa 1. 5 mm3 de sangue recém colhido no centro de uma lâmina 2. Espalhar o material (1 cm2) 7. Secar e visualizar 6. Lavar com água destilada 5. Repouso: 30 minutos 4. Corar: Giemsa 3. Secar em temperatura ambiente (10 a 12 horas) 1. Profa. Deane – Pesquisa de Plasmodium: 10 Esfregaço em gota espessa 2. Pesquisa de microfilárias: 1. Utilizar 60 a 80 mm3 de sangue 2. Espalhar o sangue (4cm x1,5 cm) 8. Lavar com água destilada 6. Coloração pelo Giemsa (2 min) 5. Fixação com metanol (2 min) 7. Repouso(30 min) 3.Secar (10 a 12 horas) 4.Desemoglobinização com água destilada (10 minutos) 9. Deixar secar ao ar 10. Examinar ao microscópio 11 • Giemsa • Solução estoque: • Para utilização: • 3 gotas de corante estoque: 2 ml de solução tampão (pH 7,2) Coloração 12 Solução tampão (pH 7,2) • Solução - estoque A: Fosfato dissódico • - Dissolver 11,866 g em 1 L de água destilada • Solução - estoque B: Fosfato monopotássico • - Dissolver 9,073g em 1 L de água destilada • Na hora de usar: 72,5 mL da solução A + 27,4 mL da solução B. 13 Manter em geladeira • Após feito o esfregaço: • Fixar pelo álcool metílico: cinco gotas /2 min; • Preparar o corante: 3 gotas do corante / 2ml de solução – tampão; • Cobrir o esfregaço; • Repouso: 20 a 30 min; • Escorrer o corante e lavar em água corrente; • Deixar secar; • Examinar ao microscópio. 14 Coloração • Leishman • Azul de metileno • Eosina Dissolver em 100 ml da álcool metílico Agitar frequentemente por 3 dias 15 Coloração • Leishman • Após feito o esfregaço: • Seis ou sete gotas de corante; • Deixar agitar (fixar) por 15 segundos; • adicionar 12 a 14 gotas de solução-tampão; • homogeneizar,; • Repouso por 20 minutos; • Escorrer o corante e lavar em água corrente; • Deixar secar; • Microscópio. 16 • Exame do creme leucocitário • Pesquisa de flagelados é facilitada; • Grande volume de sangue; • Separação dos componentes por centrifugação; • Os leucócitos acumulam-se numa faixa estreita creme leucocitário • É nele onde os flagelados se concentram Concentração de hemoparasitos 17 Concentração de hemoparasitos • Exame do creme leucocitário • Punção venosa (10 ml) com anticoagulantes; • Centrifugar entre 1. 500 a 2.000 rpm; • Com uma pipeta capilar, retirar o creme leucocitário; • Prepara o esfregaço e corar pelo Giemsa, ou examinar a fresco. 18 Concentração de hemoparasitos • Exame do creme leucocitário • Outro procedimento: • Centrifugar o sangue em baixa rotação (5 min); • Pipetar o sobrenadante , transferindo para outro tubo de centrifugação • Recentrifugar em alta velocidade durante 15 min. • Examinar o sedimento ao microscópio. 19 Método: Inoculação em animais • Método indireto; • Inoculação do patógeno em animal suscetível; • Separar as cepas de Tripanosoma cruzi no sangue dos pacientes em fase aguda. • Pesquisas científicas 20 • Hemocultura: • Sangue como um meio de cultura para patógenos. • Coleta • Centrifugação • Termorregulação • Utilizada em pacientes chagásicos submetidos à quimioterapia. Meios de cultura 21 Meio LIT (LIVER INFUSION TRIPTOSE) Mais utilizado 22 Outros meios de cultura : Meio de Bonacci; • Composição: peptona, cloreto de sódio, gelose e caldo de carne Meio de NNN (Neal, Novy e Nicolle): • Mantimento e isolamento de espécies de Leishmania e cepas de Trypanosoma cruzi. • Composição: ágar, NaCl, água destilada e sangue. 23 Xenodiagnóstico • Diagnóstico indireto da Doença de Chagas Aguda / crônica; • Triatomíneos se infectam sugando o sangue do paciente; • Ninfas no 4° ou 5° estádio Mantidas em jejum por 1 semana; • Criadas em laboratório e alimentadas com sangue de aves. • Natural • Artificial 24 Xenodiagnóstico • Natural Ao final da primeira semana, proceder com o exame de fezes dos insetos 25 Xenodiagnóstico • Artificial (in vitro) • Colher 10 ml de sangue com anticoagulante num preservativo de látex sem lubrificante; • Prender à borda de um cristalino, onde se encontram os triatomíneos; • Cobrir com pano escuro ou guardar em um armário • Utilizar espécie endêmica ou várias para um melhor diagnóstico. REY, Luís. Parasitologia. 4.Ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.2008.910p 26 Exame parasitológico de tecidos • Punção aspirativa: • Dois tipos: • Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) • Core biopsy 27 • Uma amostra de células é coletada com a agulha e então retirada; • Esfregaços em lâminas de vidro para microscopia • Fixação • Coloração (Giemsa ou Leishman) • Visualização 28 Exame parasitológico de tecidos • Pode ser aplicada no diagnóstico parasitológico de LVA; • Permite a observação direta de formas amastigotas; • Esfregaços: • Linfonodo, medula óssea, baço, fígado • Punção aspirativa esplênica: + sensibilidade • + risco ao paciente Punção aspirativa 29 Métodos Sorológicos • ELISA (Ensaio imunoenzimático) • Reação antígeno - anticorpo • Coleta do material parasitológico – sorológico; • Reações enzimáticas – antígeno / anticorpo; • Peroxidase; • Vários métodos => direto, indireto, por competição. 30 ELISA INDIRETO 1. Adiciona-se antígeno específico 2. Adiciona-se o soro do paciente 3. Forma-se o complexo ag-ac 4. Lavagem. Retirar o excesso de anticorpos que não se ligaram 5. Adiciona-se uma antiglobulina ligada uma enzima 6. Nova lavagem 7. Adiciona- se o substrato para a enzima 31 ELISA DIRETO • Neste caso, ao invés do antígeno, teremos oanticorpo específico no fundo da amostra; • O anticorpo irá se ligar com o antígeno, se presente no soro.. 32 Método ELISA • Leitura e quantificação: • Espectrofotômetro 33 Imunofluorescência indireta (RIFI) • Utilizam-se Ac ou Ag conjugados a moléculas reveladoras • chamadas fluorocromos. • Visualização em microscópio de fluorescência 1. Por em contato anticorpos marcados a um antígeno figurado; 2. Incubação 3. Lavagem 4. Visualização 34 • Pesquisa de antígeno • Incubar o soro com anticorpo específico • Lavagem • Incubação com antiimunoglobulina • Lavagem • Exame em microscópio de fluorescência 35 Imunofluorescência indireta (RIFI) • Pesquisa de anticorpos • Antígenos padronizados Lâmina de vidro • Soro problema: • Lavagem; • Incubação com conjugado fluorescente; • Antiimunoglobulina • Exame microscópico 36 1. Diluir 2. Adicionar à lâmina 3. Incubar Imunofluorescência indireta (RIFI) 37 Fotomicrografia de teste sorológico de imunofluorescência indireta, evidenciando formas tripomastigotas fluorescentes de Trypanosoma cruzi. Imunofluorescência indireta (RIFI) Hemaglutinação (HA) • Reações de aglutinação (floculação celular) • Consequência visível de reação Ag-Ac: • Ag constituído ou transportado por partículas de grande porte: • Hemácias • Elevada sensibilidade 38 39 Fatores que interferem 40 Hemaglutinação 41 Obrigada!!! 42
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