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Gilson Diniz Parede Pélvica - Anatomia - MIV 10 Parede Pélvica - Pelve: bacia. Parte do tronco situada inferoposteriormente ao abdome. - Pelve óssea: Anel ósseo em forma de bacia afunilada que protege os órgãos genitais internos e o trato distal dos sistemas digestório e urinário. • Pelve Maior: Acima da abertura superior da pelve. Contém vísceras abdominais. Limitada anteriormente pela parede abdominal; póstero- l a t e r a l m e n t e p e l a s f o s s a s i l í a c a s e posteriormente por L5 e S1 • Pelve Menor: Entre as aberturas superior e inferior da pelve. Contém vísceras pélvicas. Limitada pela face pélvica dos ossos do quadril, sacro e cóccix, e inferiormente pelo diafragma. - Limites da abertura superior: Margem superior da sínfise púbica; Margem posterior da crista púbica; Linha pectínea do púbis; Linha arqueada do ílio; Margem anterior do sacro e Promontório sacral - Limites da abertura inferior: Margem inferior da sínfise púbica; ramos inferiores do púbis; tuberosidade isquiática; Ligamentos sacrotuberais póstero-lateralmente e ponta do cóccix. - Pelve Feminina: Fina e Leve; pelve maior rasa; Pelve menor larga e rasa; abertura superior arredondada; abertura inferior grande; ângulo subpúbico largo (90º); forame obturado oval; acetábulo pequeno - Pelve Masculina: Pesada e grossa; pelve maior profunda; pelve menor estreita e profunda; abertura superior oval longo a triangular; abertura inferior pequena; ângulo subpúbico estreito (60º); forame obturado arredondado; acetábulo grande - Articulações e Ligamentos da Pelve • Articulação Lombossacral • Articulação sacrococcígea • Articulações sacroilíacas: do tipo sinovial entre as faces auriculares do sacro e do ílio. - Ligamentos Sacroilíacos, Interósseos, Sacrotuberal e Sacroespinal • Sínfise Púbica � de �1 6 Gilson Diniz - Assoalho e Paredes da Pelve • Parede Anterior: Corpos e ramos do Púbis e Sínfise púbica • Paredes Laterais: - Ossos do quadril - Forame Obturado - M. Obturador Interno: • Origem: Faces pélvicas do Ílio e Ísquio e Membrana obturatória • Inserção: Trocanter maior do fêmur • Ação: rotação lateral da coxa e manter a cabeça do fêmur no acetábulo • Inervação: Nervo para o M. Obturatório do Plexo Sacral (L5, S1 e S2) - Vasos e Nervos Obturatórios - Ramos dos vasos ilíacos internos • Parede Posterior - Ossos sacro e cóccix - Articulações sacroilíacas e seus ligamentos - Músculos piriformes • Origem: Segmentos sacrais S2-S4, Margem da incisura isquiática maior e Ligamento sacrotuberal • Inserção: Trocanter maior do fêmur • Ação: Rot. lateral da coxa, abdução da coxa e manter a cabeça do fêmur no acetábulo • Inervação: Ramos anteriores de S1 e S2 - Nervos do Plexo sacral - Fáscia da Pelve: continuação da fáscia endoabdominal. • Fáscia parietal da pelve: reveste a face pélvica dos músculos da parede e assoalho da pelve • Fáscia visceral da pelve - Assoalho da Pelve - Diafragma da Pelve • Tem aspecto de funil e se estende entre o púbis, cóccix e parede lateral da pelve. • Formado por: � de �2 6 Gilson Diniz - M. Levantador do ânus • Maior parte do assoalho pélvico • Três parte de acordo com a direção e fixação de suas fibras - 1. M. Puborretal; 2. M. Pubococcígeo; 3. M. Iliococcígeo • Origem: Corpo do púbis, arco tendíneo da fáscia obturatória e espinha isquiática • Inserção: Corpo do períneo, corpo anococcígeo, cóccix, paredes da próstata ou vagina, reto e canal anal • Ação: Suporta as vísceras pélvicas, resiste aos aumentos de pressão, mantém a posição das vísceras e elevam o assoalho da pelve • Inervação: Nervo para o M. Levantador do ânus (S4), N. Anal inferior e Plexo coccígeo - M. Isquiococcígeo • Origem: Espinha isquiática • Inserção: Extremidade inferior do sacro e cóccix • Ação: Flete o cóccix e contribui com a ação do M. Levantador do ânus • Inervação: ramos de S4 e S5 - Fáscia Pélvica - Nervos da Pelve • Nervos Sacrais • Nervos Coccígeos • Nervos autônomos da pelve - Troncos Simpáticos Sacrais • Continuação do tronco simpático lombar. Descem na face pélvica do sacro, medialmente aos forames sacrais anteriores. Convergem medialmente para formar o gânglio ímpar, anterior ao cóccix. • Envia ramos para: - Plexo hipogástrico inferior - Plexo sacral: Inervação simpática do membro inferior. Vasomotora, pilomotora e sudomotora. - Plexos hipogástricos superior e inferior � de �3 6 Gilson Diniz - Nervos esplâncnicos pélvicos • Plexo Sacral - Localizado na parede posterior da pelve menor. Relaciona-se com o M. Piriforme. - Nervos: • N. Isqu iá t ico : É o ma ior. L4-S3. Forma-se anteriormente ao M. Piriforme. Passa pelo forma isquiático maior. Entra na região glútea superior e supre a face posterior do membro inferior • N. Pudendo: S2-S4. Deixa a pelve pelo forame isquiático menor. É o nervo sensitivo dos genitais externos. Curva-se em torno da espinha isquiática. Passa pelo forame isquiático menor. Supre o períneo e termina como Nervo dorsal do pênis ou clitóris • N. Obturatório: Origina-se do plexo lombar (L2-L4). Tem trajeto na parede lateral da pelve. Atinge o canal obturatório e divide-se em partes anterior e posterior. Supre a face medial da coxa • Glúteo Superior e Glúteo Inferior, ramos para os Mm. Piriforme, quadrado da coxa, gêmeo inferior, gêmeo superior, obturador interno, levantador do ânus e coccígeo. • Plexo Hipogástrico Superior - Inferior à bifurcação da aorta. Continuação do plexo intermesentérico. - Forma os nervos hipogástricos, que descem anteriormente ao sacro e se abrem em leque para formar o Plexo Hipogástrico Inferior • Plexo Hipogástrico Inferior - Situado lateralmente aos forames sacrais - Recebe fibras do plexo hipogástrico superior e dos nervos esplâncnicos (parassimpáticas) - Envia fibras para as vísceras pélvicas que seguem através dos ramos da A. Ilíaca Interna - Subplexos (Plexos Pélvicos): • Retal, Uterovaginal e Prostático • Nervos Esplâncnicos Pélvicos - Fibras parassimpáticas dos segmentos S2 a S4 - Envia fibras que contribuem na formação do plexo hipogástrico inferior e plexos pélvicos - Artérias da Pelve � de �4 6 Gilson Diniz • A. Ilíaca Interna - Começa na bifurcação da A. Ilíaca Comum, ao nível da articulação sacroilíaca ou do disco intervertebral L5-S1 - É cruzada pelo ureter - Tem trajeto descendente para a pelve por cerca de 4cm - Separada da articulação sacroilíaca pela veia ilíaca i n t e r n a e t r o n c o lombossacral. - Mede cerca de 4 cm e desce medial à V. Ilíaca Externa e N. Obturatório e lateral do peritôneo - Termina dividindo-se em partes anterior e posterior ao nível do forame isquiático - Parte Anterior: • A. Obturatória, A. Umbilical, A. Vesical Inferior/Vaginal (na mulher corre ao longo do lado da vagina, e dá ramos anteriores e posteriores para as paredes vaginais), A. Retal Média, A. Uterina, A. Pudenda Interna e A. Glútea Inferior. - Parte Posterior: • A Iliolombar • A. Glútea Superior • A. Sacrais laterais • A. Gonadal • A. Uterina - Alcança a margem lateral do útero, onde divide-se em grande ramo superior e um ramo inferior, o ramo vaginal menor - Ramo Superior: • Ramo Ovárico da A. Uterina • Ramo Tubário da A. Uterina • A. Ovárica � de �5 6 Gilson Diniz - Origina-se da Aorta. Corre na parede abdominal posterior anterior ao ureter. Cruza vasos ilíacos externos. Corre no Ligamento Suspensor do Ovário. Entra na parte súpero-lateral do ligamento largo do útero. Divide-se em ramos Ovárico e Tubário. • A. Sacral Mediana - Origina-se na faceposterior da Aorta abdominal, acima da sua bifurcação. Ramo Ímpar. Trajeto descendente na face anterior do sacro. - Origina pequenos ramos viscerais para o reto e ramos parietais. • A. Retal Superior - Continuação direta da A. Mesentérica Inferior. Desce no mesocolo sigmoide, cruzando os vasos ilíacos comuns esquerdos. Ao nível de S3 divide-se em 2 ramos que descem lateralmente ao reto. - Anastomosa-se com as Aa. Retais Média e Inferior - Supre o reto e o M. Levantador do ânus - Drenagem Venosa da Pelve • Veias Ilíacas Interna e Tributárias • Veias Retal superior, ovárica e sacral mediana • Plexos venosos pélvicos: - Retal - Vesical - Prostático - Uterino - Vaginal � de �6 6
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