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79 - sgc rfb 2016 extensivo auditor fiscal comercio internacional

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AULA 4 
ORGANIZAÇÕES e 
ORGANISMOS 
INTERNACIONAIS 
RELACIONADOS AO 
COMÉRCIO 
1. A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS 
SOBRE COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO 
(UNCTAD) 
 
 
• Sistema das Nações Unidas 
 
• Criada em 1964 (Genebra)  I Conferência sobre 
Comércio e Desenvolvimento 
 
• Debater e promover o desenvolvimento econômico 
pelo incremento do comércio internacional 
• Desenvolvimento sustentável para os membros 
 
• Grupo dos 77 (1964): Declaração Conjunta dos 
Signatários, ao fim da reunião da UNCTAD 
 
 
1.1. FUNÇÕES: 
 
a) funcionar como fórum para deliberações 
intergovernamentais e manter discussões e trocas 
de experiências com especialistas em comércio 
internacional voltadas para a obtenção de 
consenso entre os membros; 
b) realizar pesquisas, coletas de dados e análise das 
políticas comerciais, submetendo os resultados aos 
especialistas de cada país; 
 
 
c) fornecer assistência técnica de acordo com as 
necessidades dos países, com especial ênfase para 
os menos desenvolvidos e as chamadas economias 
em transição, inclusive em cooperação com outros 
organismos internacionais. 
 
• Negociações Sul-Sul (entre países não 
desenvolvidos)  Sistema Global de 
Preferências Comerciais (SGPC); 
 
• “Países menos desenvolvidos” 1971 
 
• Década de 90  Agenda positiva: enfrentar os 
desafios proporcionados pela globalização e 
sustentar as economias dos seus membros 
para captação de investimento estrangeiro mais 
eficaz e duradouro que resulte no emprego 
mão-de-obra loca, transferência de tecnologia e 
produção local 
1.2. Suas tarefas: 
 
a) fornece ajuda aos países em desenvolvimento, 
particularmente os mais vulneráveis, para que 
possam aproveitar os efeitos positivos da 
globalização; 
 
 
b) analisa a repercussão dos acordos da Rodada 
Uruguai sobre o comércio e o desenvolvimento 
e ajuda os países a implantar as medidas 
resultantes desses acordos; 
 
c) fomenta a diversificação nos países em 
desenvolvimento que dependem de produtos 
primários e os ajuda a enfrentar os riscos comerciais 
dessa política; 
d) promove a integração entre comércio, meio 
ambiente e desenvolvimento, organizando reuniões e 
debates na Comissão sobre o Desenvolvimento 
Sustentável das Nações Unidas; 
e) analisa questões jurídicas do comércio e as 
políticas de concorrência e livre mercado, ajudando os 
países a formular normas, regulamentos e a até a 
criar instituições e mecanismos de controle. 
 
1.3. TEORIA CEPALINA – Raúl Prebish (ARG) 
 
a) Conceito: Políticas incentivadoras da industrialização 
como instrumento para a redução das desigualdades 
internacionais. 
 
b) Prebish defendia um comércio multilateral mais 
igualitário, dotado de países periféricos com 
capacidade industrial, de modo a minimizar as 
desigualdades dos termos de troca, desta forma 
equilibrando as condições de livre concorrência 
 
c) Expandir fronteiras e afastar monopólios 
d) Pilares da Teoria Cepalina: 
 
d1) Divisão global entre países centrais e 
periféricos; 
 
d2) Defesa da industrialização como instrumento 
de substituição das importações; 
 
d3) Reconhecimento do fracasso dos Termos de 
Troca 
1.4. Conferência – XI Reunião Quadrienal da 
UNCTAD (SP – 2004) 
 
a) estratégias de desenvolvimento numa economia 
globalizada; 
 
b) construção de capacidade produtiva e 
competitividade internacional; 
 
c) ganhos de desenvolvimento a partir de 
negociações comerciais internacionais; 
 
d) parcerias para o desenvolvimento. 
 
 
• Sistema Global de Preferências 
Comerciais (SGPC) – criado para fomentar o 
comércio internacional entre Estados em 
desenvolvimento: redução de barreiras 
tarifárias e não tarifárias entre seus membros 
 
 
• Redução da dependência de produtos 
primários (commodities) 
• Consenso de São Paulo: 
 
a) Os baixos preços dos produtos primários e a 
instabilidade do sistema financeiro internacional 
em uma economia mundial cada vez mais 
interdependente tornaram mais difícil para os 
países em desenvolvimento aproveitar os 
possíveis benefícios da globalização; 
b) A constatação de que os contrastes entre os 
países desenvolvidos e em desenvolvimento, 
que caracterizavam o mundo nos anos 1960, 
continuam; 
c) Solução para a dívida externa de países em 
desenvolvimento, a qual é grande obstáculo ao 
desenvolvimento dessas nações; 
 
d) Negociações com base no Sistema Global 
de Preferências Comerciais (SGPC) apenas 
para países em desenvolvimentos é importante 
para o desenvolvimento do comércio 
internacional entre os mesmos; 
e) É necessário ampliar e fortalecer a 
participação dos países emergentes nas 
decisões econômicas e na aprovação de 
normas internacionais de comércio; 
 
f) A instabilidade dos preços dos produtos 
básicos nos mercados mundiais e a 
consequente deterioração das suas relações 
de troca reduzem o crescimento econômico 
de muitos países em desenvolvimento, 
contribuindo para o aumento da pobreza e do 
endividamento externo dessas nações. 
1.5. XII Conferência de Accra (Gana) – 2008 
 
a) Desenvolvimento econômico sustentável e redução da 
pobreza como política global; 
 
b) Novas realidades na geografia da economia mundial; 
 
c) Fortalecer a capacidade produtiva, o comércio e os 
investimentos: a mobilização de recursos e o 
aproveitamento das experiências para o 
desenvolvimento; 
 
d) Fortalecimento da UNCTAD 
• Erradicação da pobreza até 2015 (????); 
 
 
• Política específica para as commodities, 
principalmente em relação aos alimentos 
básicos; 
 
• Políticas em apoio ao setor agrícola em 
países em desenvolvimento  
transferência de tecnologia e 
investimentos. 
 
 
2. COMISSÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O 
DIREITO COMERCIAL INTERNACIONAL (UNCITRAL) 
 
• 1966, Resolução n. 2.205 da Assembleia Geral das 
Nações Unidas  Divisão de Direito do Comércio 
Internacional da ONU. 
 
2.1. Objetivos: harmonização e unificação das normas de 
direito do comércio internacional; 
 
• Redução de obstáculos jurídicos ao comércio 
 
 
• Hoje: 60 membros 
2.2. Função: coordenar, sistematizar e acelerar 
os processos de uniformização e 
padronização: 
 
a) coordenar os trabalhos dos organismos internacionais 
relativos ao tema, estimulando a 
cooperação mútua desses; 
b) promover maior participação nas Convenções 
Internacionais, defendendo a ampla aceitação dos 
modelos jurídicos 
c) estimular a adoção de padrões e a codificação dos 
termos jurídicos, práticas recomendadas e 
procedimentos aduaneiros, em colaboração com as 
organizações especializadas; 
 
d) desenvolver métodos de interpretação 
uniforme das Convenções relacionadas ao 
direito do comércio internacional; 
 
 
e) coletar e difundir informações sobre as 
legislações nacionais dos Estados-membros; 
 
 
• Mandatos de 6 anos, mas metade dos 
membros são renovados a cada três anos, 
com possibilidade de reeleição; 
 
• Reuniões: sede da ONU, em NY, OU, no 
Vienna International Center, em Viena. 
 
• Integrantes da ONU e de organismos 
internacionais são convidados a participar 
como observadores 
2.3. Grupos de trabalho 
 
a) Grupo de Trabalho I — Contratos Públicos. 
 
b) Grupo de Trabalho II — Arbitragem e Conciliação. 
 
c) Grupo de Trabalho III — Resolução de Litígios On-
line. 
 
d) Grupo de Trabalho IV — Comércio Eletrônico. 
 
e)Grupo de Trabalho V — Direito Falimentar.f) Grupo de Trabalho VI — Questões de Segurança. 
2.4. Princípios 
 
a) Princípio da Harmonização: normas internas 
de cada Estado-membro devem ser 
modificadas para fomentar a previsibilidade 
nas relações comerciais, evitando utilizar 
normas que as prejudiquem. 
 
b) Princípio da Unificação: Adoção de um 
padrão jurídico pelos Estados-membros, a partir 
de estudos e guias recomendados pela 
UNCITRAL. 
2.5. OMC X UNCITRAL 
 
IMPORTANTE!!! A UNCITRAL não compõe a 
OMC. 
 
OMC  liberalização do comércio internacional, 
através de diminuição das barreiras e de 
compromisso multilateral de seus membros; 
 
UNCITRAL  analisa as relações jurídicas 
PRIVADAS entre os participantes do comércio 
internacional, isto é, a relação entre as empresas. 
3. ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E 
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (OCDE) 
 
• Criada em 1947  fim da II Guerra Mundial 
 
3.1. Objetivo: viabilizar o Plano Marshall 
reconstrução da economia europeia 
 
3.2. Contexto histórico: 
 
a) Organização do Tratado do Atlântico Norte 
(OTAN)  1949; 
 
b) Tratado de Roma (1957)  Comunidade 
Econômica Europeia; 
 
 
 
c) Organização para a Cooperação e o 
Desenvolvimento Econômico (1960 – OCDE) 
 substituir a OECD  sede: PARIS  Hoje 
possui outros membros de outros continentes 
(Israel, Chile)  IDIOMAS: francês e inglês 
 
 
3.3. PROMOÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: 
 
a) alcançar um crescimento econômico sustentável 
e taxas crescentes de emprego, com a melhoria do 
padrão de vida dos cidadãos dos países-membros e 
a manutenção de uma estabilidade financeira; 
 
b) auxiliar economias em expansão de membros e 
outros países em processo de desenvolvimento; 
 
c) contribuir para o crescimento do comércio 
internacional multilateral, a partir de princípios não 
discriminatórios. 
 
3.4. ATRIBUIÇÕES 
 
a) Analisar e publicar dados comparativos 
 
b) Desenvolver políticas que assegurem o crescimento 
econômico; 
 
c) Buscar a cooperação entre governos para reforçar o 
sistema multilateral de comércio; 
 
d) Estimular a expansão dos serviços financeiros e os 
investimentos em outros países; 
 
e) Promover as melhores práticas do comércio em escala 
internacional. 
4. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DAS ADUANAS (OMA) 
 
• Criada em 1952  Conselho de Cooperação 
Aduaneira 
 
• Visa aumentar a eficiência da administração aduaneira 
de seus membros 
 
• 177 membros (hoje) 
 
• OMA  1994  sede: Bruxelas 
 
 
• Idiomas: inglês e francês 
4.1. OBJETIVOS 
 
a) Desenvolver instrumentos internacionais para a 
harmonização e a uniformidade da aplicação de 
sistemas aduaneiros simples e efetivos, assim 
como de procedimentos específicos da 
movimentação de commodities, pessoas, 
mercadorias e veículos através de fronteiras 
internacionais; 
 
b) Estimulas a cooperação dentre seus membros e 
resguardar locais que estejam de acordo com a 
legislação internacional; 
c) Amparar seus membros ao enfrentarem 
questões modernas de transações comerciais 
internacionais, a partir das disponibilização de 
sua infraestrutura, seus princípios, recursos 
humanos e métodos de administração de zonas 
aduaneiras, além de boas práticas. 
4.2. ESTRUTURA 
 
a) Conselho  políticas administrativas, 
adotadas por consenso entre os membros 
(regra) ou votação (exceção) 
 
b) Secretariado  mandato de 5 anos, 
escolhido por votação direta entre os 
membros 
 
c) Comitês estratégicos: 
 
C1) Comitê Técnico Permanente. 
 
C2) Comitê de Imposição 
. 
C3) Comitê do Sistema Harmonizado. 
 
C4) Comitê de Valoração Aduaneira. 
 
C5) Comitê de Regras de Origem. 
4.3. ATRIBUIÇÕES 
 
a) Harmonização das atividades de controle 
aduaneiro  definição de padrões 
internacionais 
 
Ex: Supply chain security (segurança da cadeia 
de fornecedores)  trocar informações com 
administração aduaneira de outros Estados 
 
b) Fomentar a cooperação entre administrações 
aduaneiras de seus membros; 
 
 
 
c) Administrar Tratados Internacionais, tais quais: 
 
C1) Convenção Internacional sobre a Descrição 
Harmonizada de Mercadorias e de Codificação 
de Mercadorias (1983)  Promulgada pelo 
BRASIL Decreto n. 97.409/88. 
 
Utilizado como base para tributos aduaneiros, 
origem e verificação dos produtos controlados e 
análise de restrições. 
 
 
C2) Convenção Internacional sobre a 
Simplificação e Harmonização dos Regimes 
Aduaneiros (1994 e revisada em 1999) 
 
Busca a Transparência e previsibilidade dos 
controles aduaneiros; uniformização e 
simplificação das declarações de bens e 
comprovantes; adoção de procedimentos 
simplificados para pessoas 
autorizadas; máxima utilização da tecnologia da 
informação; gestão de riscos e controles de 
auditoria, além de intervenções coordenadas 
com outras agências de fronteira. 
C3) Convenção sobre Admissão Temporária 
(1990) 
 
Padronização dos procedimentos deste regime 
aduaneiro especial, que permite a entrada de 
bens com suspensão no pagamento dos tributos 
incidentes, sob condição resolutória de sua 
devolução, em prazo determinado, ao exterior. 
 
 
C4) Declaração de Arusha (2003) 
 
Trata sobre práticas recomendadas e saudáveis 
para o controle da atuação pública ligada ao 
comércio internacional. 
5. FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL 
 
• Conferência de Bretton Woods (1944); 
 
• Sede: Washington 
 
• Manter a estabilidade do sistema monetário 
internacional; 
 
• Facilitação do Comércio Internacional; 
 
• Crescimento econômico sustentável; 
 
• Promoção de empregos 
• Prestar assessoria aos governos e bancos centrais 
nacionais; 
 
• Elaborar estatísticas e análises baseadas no 
monitoramento das economias globais, regionais e 
individuais; 
 
• Fornecer empréstimos aos países que sofrem com 
dificuldades econômicas, principalmente para ajudar 
a combater a pobreza nos países em 
desenvolvimento. 
• Recursos: subscrição de cotas realizadas pelos 
seus membros, conforme cada economia  Special 
Drawing Rights — SDR (Direito especial de saque) 
 até 25% integralizado pela sua própria moeda; 
 
• Cotas determinam o poder decisório: todos os 
membros possuem 250 votos básicos e mais um 
voto adicional para cada 100 mil Direito Especial 
de Saque de cota; 
 
• Regra: membro pode tomar por empréstimo por até 
200% da sua cota (anualmente); ou 600% 
(cumulativamente) 
 
• Programa de ajuda: cumprimento de metas pelo 
prazo de até 3 (três) anos  natureza fiscal e 
cambial; 
 
• Programas de financiamento EXEMPLOS: 
Extended Fund Facility (EFF); Stand-By 
Arrangement (SBA); Flexible Credit Line (FCL); 
Exogenous Shocks Facility (ESF). 
 
• Depósitos internacionais: Petrodólares (1973); 
Eudodólares e Euromoedas 
• Pagamento: de 3 a 5 anos, podendo chegar a 
10 anos, em alguns casos 
6. BANCO MUNDIAL 
 
• Conferência de Bretton Woods (1944); 
 
• Reconstrução da Europa; 
 
• Combate à pobreza; 
 
• Instituição de desenvolvimento; 
 
• Crédito: países em desenvolvimento; 
 
• Pagamento: 15 a 20 anos 
• Empréstimos: a longo prazo; 
 
• Fontes de financiamento: empréstimos nos 
mercados de capitais internacionais; 
 
• Objetivos: Promoção do desenvolvimento 
econômico e Financiamento do 
desenvolvimento econômico. 
 
 
 QUESTÕES 
(ESAF — AFRF — 2003) A Conferência 
das Nações Unidas sobre Comércio e 
Desenvolvimento (UNCTAD) é a instânciadedicada ao tratamento de questões 
afetas à participação e perspectivas dos 
países em desenvolvimento no comércio 
internacional. Sua agenda, no tocante ao 
comércio internacional, envolve temas 
como: 
a) sugestão de estratégias de abertura comercial 
e para a implementação do sistema de regras 
comerciais definido multilateralmente. 
 
b) identificação de instrumentos de política 
comercial em apoio aos esforços de 
desenvolvimento no contexto de globalização 
econômica, apoio técnico para permitir 
participação efetiva em negociações comerciais 
internacionais e para a superação de entraves à 
plena inserção no comércio internacional. 
c) geração de propostas e mecanismos alternativos 
para a resolução de disputas comerciais e para a 
construção de esquemas preferenciais entre países em 
desenvolvimento. 
d) identificação, junto aos países industrializados, de 
formas de cooperação para o desenvolvimento, de 
transferência de tecnologias e atração de 
investimentos. 
e) implementação de medidas de investimentos 
relacionadas ao comércio, de compromissos sociais e 
ambientais no marco de acordos comerciais firmados 
entre países desenvolvidos e países em 
desenvolvimento. 
RESPOSTA: B 
(ESAF — AFRF — 2002) O processo de 
endividamento do “Terceiro Mundo” 
transformou-se em crise generalizada no 
início dos anos 80. Que tipo de relação 
houve entre este processo de 
endividamento e as crises do petróleo, nos 
anos 70? 
a) Houve uma forte relação entre os dois 
fenômenos porque, na verdade, as duas crises 
refletem duas faces da mesma moeda: a 
incapacidade do sistema financeiro internacional de 
prover os recursos necessários aos programas de 
desenvolvimento do “Terceiro Mundo”. 
b) Houve uma forte relação entre os dois 
fenômenos: países que já estavam endividados 
foram obrigados a enfrentar crescentes déficits em 
seus balanços de pagamentos, fosse pelo efeito 
recessivo da crise energética sobre a economia 
mundial, fosse pela necessidade de pagar cada vez 
mais caro pela importação de petróleo. 
c) Houve uma relação muito superficial entre 
as duas crises, apenas na medida em que, na 
economia, todos os fenômenos estão 
interligados de alguma forma. 
 
d) Não houve praticamente relação alguma, 
considerando-se o fato de que o processo de 
endividamento já havia-se 
iniciado muito antes de 1973. 
e) Não houve praticamente relação 
alguma, pois a causa, por excelência, do 
endividamento do “Terceiro Mundo” não 
foram as crises cíclicas ou estruturais da 
economia internacional, mas, sim, as 
irresponsabilidades administrativas 
que caracterizavam o comportamento da 
maioria dos governos, via de regra 
autoritários, dos países em 
desenvolvimento. 
RESPOSTA: B 
(ESAF — AFRF — 2001) Sentindo-se desconfortáveis no 
GATT os países em desenvolvimento (PEDs) 
passaram a expor seus pontos de vista na Organização das 
Nações Unidas (ONU) e a cogitar uma nova 
conferência internacional sobre comércio, mas com 
enfoque diferente da anterior (Conferência Internacional 
sobre Comércio e Emprego que resultou na Carta de 
Havana) e fazer uma sobre comércio e desenvolvimento; e 
que atenderia a aspectos de interesse dos PEDs que se 
sentiam marginalizados pelo GATT. Contando como 
apoio na ONU da ex-URSS, dos ex-países socialistas, e dos 
países em desenvolvimento (PEDs) “periféricos” 
(Austrália, Países Nórdicos etc.) iniciam uma batalha 
jurídica até que a Resolução 917 convoca uma Conferência 
das Nações Unidas sobre o Comércio e Desenvolvimento 
(UNCTAD). Sobre a UNCTAD, não se pode fazer a seguinte 
afirmativa: 
a) Acredita que o livre-comércio pode levar ao 
desenvolvimento pela teoria das vantagens 
comparativas. 
b) Tem como principal missão fomentar o comércio 
internacional para acelerar o desenvolvimento 
econômico. 
c) Foi criada em 1964 em Genebra pelos PEDs com 
forte influência da Comissão Econômica para a 
América Latina e Caribe (CEPAL). 
d) Defendia o estabelecimento de Acordos 
Internacionais de Mercadorias (AIMs). 
e) Defendia o Princípio da Deterioração das 
Relações de Troca. 
RESPOSTA: A 
 
 
 
 
 CONTRATOS 
 
INTERNACIONAIS 
 
 
• Manifestação da vontade; 
 
• Controle público: cambial, administrativo e 
tributário; 
 
• Ordem jurídica  regimes jurídicos distintos  
necessidade de definição do foro para 
resolução de conflitos; 
 
 
 
a) Garantias 
 
• Garantia da oferta (bid bond  bid letter of 
credit); 
 
• Garantia de fornecimento (supply bond  
Supply Letter of credit); 
 
• Garantia de desempenho (performace 
bond); 
 
• Garantia de reembolso (refundment bond) 
b) Contrato de Compra e Venda Internacional 
 
• Recomenda-se a inclusão de cláusulas de 
hadship (cláusula de salvaguarda)e de force 
majeure (força maior). 
 
B1) Cláusula de hardship/ cláusula de 
salvaguarda: prevê que quando do curso do 
contrato surjam eventos, os quais não geram a 
inexecução do instrumento, mas o tornam mais 
oneroso, propiciando um desiquilíbrio entre as 
partes contratantes, muito frequente em contratos 
de longo prazo, admitindo a revisão contratual 
 
 
• Renegociação do objeto e das obrigações 
do contrato 
 
• Possibilidade de suspensão da execução do 
contrato; 
 
• Remessa ao tribunal eleito pelas partes se 
não houver consenso acerca da 
renegociação. 
1. CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS 
SOBRE CONTRATOS DE COMPRA E 
VENDA INTERNACIONAL DE 
MERCADORIAS (CONVENÇÃO DE VIENA) 
 
 
• Sob coordenação da UNCITRAL; 
 
• Aprovada em 11 de abril de 1980 
 
• Promulgada pelo BRASIL  Decreto n. 
8.327, de 16 de outubro de 2014 
1.1. Aplicação 
 
Destina-se às partes, localizados/estejam em Estados 
distintos (que tenham ratificado a Convenção ou quando 
apenas um deles tenha ratificado-a), que celebram contratos 
comerciais internacionais de compra e venda. 
 
Brasil  Já aplicava a Convenção antes do Decreto n. 
8.327/2014, pois o diploma internacional se incorpora à 
legislação doméstica de seus Estados-partes 
 
Art. 9º , LICC Para qualificar e reger as obrigações, 
aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem. (lex 
loci celebrations) 
Artigo 1º 
 
(1) Esta Convenção aplica-se aos contratos de compra e venda 
de mercadorias entre partes que tenham seus 
estabelecimentos em Estados distintos: 
(a) quando tais Estados forem Estados Contratantes; ou 
(b) quando as regras de direito internacional privado 
levarem à aplicação da lei de um Estado Contratante. 
(2) Não será levado em consideração o fato de as partes terem 
seus estabelecimentos comerciais em Estados distintos, 
quando tal circunstância não resultar do contrato, das tratativas 
entre as partes ou de informações por elas prestadas antes ou 
no momento de conclusão do contrato. 
(3) Para a aplicação da presente Convenção não serão 
considerados a nacionalidade das partes nem o caráter civil ou 
comercial das partes ou do contrato. 
• Independe a nacionalidade das partes para o 
contrato ser internacional. 
 
Ex: Se ambas as partes forem brasileiras, mas 
uma parte se encontra no Brasil e outra na 
Alemanha, o contrato será internacional 
 
• Independe do local da entrega da mercadoria 
 
Ex: Mercadoria é comprada no Brasil por uma 
empresa indiana, mas é para ser entregue em 
um local no Brasil  contrato será internacional 
• 2.2. Não se aplica 
 
Art. 2º 
 
Esta Convenção não se aplicará às vendas: 
(a) de mercadorias adquiridaspara uso pessoal, familiar ou 
doméstico, salvo se o vendedor, antes ou no momento de 
conclusão do contrato, não souber, nem devesse saber, que 
as mercadorias são adquiridas para tal uso; 
(b) em hasta pública; 
(c) em execução judicial; 
(d) de valores mobiliários, títulos de crédito e moeda; 
(e) de navios, embarcações, aerobarcos e aeronaves; 
(f) de eletricidade. 
Artigo 6º 
 
 As partes podem excluir a aplicação desta 
Convenção, derrogar qualquer de suas 
disposições ou modificar-lhes os efeitos, 
observando-se o disposto no Artigo 12. 
2.3. Art. 3º 
 
Para que o contrato seja considerado de compra e 
venda, parte significativa do negócio deverá ser tangível 
 
(1) Serão considerados contratos de compra e venda os 
contratos de fornecimento de mercadorias a serem 
fabricadas ou produzidas, salvo se a parte que as 
encomendar tiver de fornecer parcela substancial dos 
materiais necessários à fabricação ou à produção. 
(2) Não se aplica esta Convenção a contratos em que a 
parcela preponderante das obrigações do fornecedor 
das mercadorias consistir no fornecimento de mão-de-
obra ou de outros serviços. 
2.4. Princípios que regem a interpretação 
 
a) Princípio do caráter internacional: a própria 
Convenção dará a definição de um temo, não 
sendo comparado com outro definido em outra 
regulamentação. 
 
b) Princípio da uniformidade: o diploma será 
aplicado uniformemente às partes 
contratantes, excluindo-se suas legislações 
internas. 
 
 
c) Princípio da boa-fé: enaltecer a parte que agiu com 
boa-fé 
 
Artigo 7º 
(1) Na interpretação desta Convenção ter-se-ão em conta 
seu caráter internacional e a necessidade de promover a 
uniformidade de sua aplicação, bem como de assegurar o 
respeito à boa fé no comércio internacional. 
(2) As questões referentes às matérias reguladas por esta 
Convenção que não forem por ela expressamente 
resolvidas serão dirimidas segundo os princípios gerais 
que a inspiram ou, à falta destes, de acordo com a lei 
aplicável segundo as regras de direito internacional 
privado. 
Artigo 8 
 (1) Para os fins desta Convenção, as declarações e a conduta 
de uma parte devem ser interpretadas segundo a intenção 
desta, desde que a outra parte tenha tomado conhecimento 
dessa intenção, ou não pudesse ignorá-la. 
(2) Não sendo caso de aplicação do parágrafo anterior, as 
declarações e a conduta de uma parte devem ser interpretadas 
segundo o sentido que lhes teria dado uma pessoa razoável, 
com a mesma qualificação e nas mesmas circunstâncias da 
outra parte. 
 (3) Para determinar a intenção de uma parte, ou o sentido que 
teria dado uma pessoa razoável, devem ser consideradas 
todas as circunstâncias pertinentes ao caso, especialmente 
negociações, práticas adotadas pelas partes entre si, usos e 
costumes e qualquer conduta subsequente das partes. 
 
d) Princípio da informalidade: o contrato pode 
ser tácito, não sendo necessário ser escrito. 
 
Artigo 11º 
 
 O contrato de compra e venda não requer 
instrumento escrito nem está sujeito a qualquer 
requisito de forma. Poderá ele ser provado por 
qualquer meio, inclusive por testemunhas. 
2.5. Objeto da Convenção 
 
Art. 4º 
 
Esta Convenção regula apenas a formação do contrato 
de compra e venda e os direitos e 
obrigações do vendedor e comprador dele emergentes. 
Salvo disposição expressa em contrário da presente 
Convenção, esta não diz respeito, especialmente: 
(a) à validade do contrato ou de qualquer das suas 
cláusulas, bem como à validade de qualquer uso ou 
costume; 
(b) aos efeitos que o contrato possa ter sobre a 
propriedade das mercadorias vendidas. 
 
• Condições de validade do contrato são regidas 
pelas leis domésticas dos membros, não sendo 
a Convenção propícia para validá-las; 
 
• Não tem, a Convenção, validade sobre os 
efeitos dos contratos; 
 
 
2.6. Formação do contrato de compra e 
venda internacional 
 
a) Proposta do vendedor (proponente) 
 
• Deve ser precisa e indicar a vontade do 
proponente, sendo dirigida a uma ou mais 
partes  fixa a mercadoria, qualidade, 
quantidade, preço e modo de pagamento 
 
• É eficaz quando chega ao destinatário, 
antes de uma possível retratação do autor 
b) Resposta do proposto (a quem a proposta é 
dirigida) 
 
• Aceitação tácita ou expressa, sendo 
desconsiderado, como aceitação, o silêncio do 
proposto 
 
• Se, futuramente, o contrato for descumprido, a 
parte lesada poderá acionar a outra 
judicialmente 
 
• Não pode alterar substancialmente a proposta 
c) Conclusão do contrato: aceitação da proposta 
for eficaz. 
 
Obs: Proposta verbal deve ser aceita de imediato, 
salvo circunstâncias que justifiquem a falta. 
2.7. Obrigações das partes contratantes 
 
a) Proponente: se obriga nas condições 
ofertadas ao proposto, entregar as 
mercadorias, transferir a propriedade dessas 
e, a depender da situação, enviar os 
documentos referentes. 
 
No caso, a Convenção dispõe sobre entrega de 
mercadorias e prazo, caso o contrato seja silente 
a respeito. 
Artigo 31 
 
Se o vendedor não estiver obrigado a entregar as 
mercadorias em determinado lugar, sua obrigação 
de entrega consistirá em: 
 
(a) remeter as mercadorias ao primeiro 
transportador para traslado ao comprador, quando 
o contrato de compra e venda implicar também o 
transporte das mercadorias; 
(b) fora dos casos previstos na alínea anterior, colocar as 
mercadorias à disposição do comprador no lugar em que 
se encontrarem, quando o contrato se referir a 
mercadorias específicas ou a mercadorias não 
identificadas que devam ser retiradas de um conjunto 
determinado ou devam ser fabricadas ou produzidas, e, no 
momento da conclusão do contrato, as partes souberem 
que as mercadorias se encontram, devem ser fabricadas 
ou produzidas em lugar determinado; 
c) pôr as mercadorias à disposição do comprador no lugar 
do estabelecimento comercial do 
vendedor no momento de conclusão do contrato, nos 
demais casos. 
Artigo 33. O vendedor deverá entregar as mercadorias: 
 
(a) na data que houver sido fixada ou possa ser 
determinada de acordo com o contrato; 
 
 
(b) em qualquer momento durante o prazo que houver 
sido fixado ou que possa ser determinado de acordo 
com o contrato, salvo se das circunstâncias resultar 
que caiba ao comprador a escolha da data; ou 
 
(c) em qualquer outro caso, dentro de um prazo 
razoável a partir da conclusão do contrato. 
b) Proposto/ comprador: pagar o valor combinado e 
aceitar a mercadoria, conforme condições previstas no 
instrumento contratual. 
 
Deverá pagar o valor acertado, mesmo que a mercadoria 
sofra avarias, após a transferência, salvo se a perda ou 
avaria ocorrer por ato ou omissão do proponente. 
 
Artigo 66. A perda ou a deterioração das mercadorias 
ocorrida após a transferência de risco ao comprador 
não o libera da obrigação de pagar o preço, salvo se 
for decorrente de ato ou omissão do vendedor. 
 
c) Vendedor descumprir o acordado, o 
comprador poderá: 
 
C1) Exigir outras mercadorias em substituição, 
nos casos de desconformidade, devidamente 
notificados; 
 
C2) Reduzir proporcionalmente o preço à 
diferença entre o valor das mercadorias 
efetivamente entregues e o valor que teriam nos 
termos do contrato, salvo se o vendedor sanar o 
problema; 
 
 
C3) Rescindir o contrato, quando houver 
violação essencial ao seu conteúdo 
 
 
 
C4) Exigir indenizaçãoa título de perdas e 
danos, no montante do prejuízo sofrido 
d) Comprador descumprir o acordado, o 
vendedor poderá: 
 
D1) Exigir o pagamento, ainda que em prazo 
suplementar ao convencionado, fixado de 
comum acordo; 
D2) Declarar o contrato rescindido, pelo não 
recebimento das mercadorias ou falta de 
pagamento; 
D3) Pleitear indenização por perdas e danos, 
em montante equivalente ao prejuízo suportado, 
inclusive lucros cessantes. 
 
 
 
 INCOTERMS 
2010 
1. ORIGEM 
 
 
• Câmara de Comércio Internacional (ICC) – Paris 
 entidade privada (não são normas) 
 
• 8 edições: 1953, 1967, 1976, 1980, 1990, 2000, 
2010 
 
• Uniformização dos procedimentos relativos a 
compra e venda internacional  cláusulas 
padronizadas 
 
 
2. INCOTERMS 2010 
 
• Transações eletrônicas possuem o mesmo 
status dos documentos de papel; 
 
• Não revoga as anteriores; 
 
• Determina a condição de entrega do bem; 
 
• Cláusulas de um contrato de compra e 
venda internacional; 
• Vendedor/ exportador  
Comprador/importador (não inclui terceiros) 
 
• Não se aplicam a contratos de bens intangíveis e 
a serviços; 
 
• Responsabilidades e obrigações em relação à 
mercadoria; 
 
• Reconhecidos tanto na via arbitral quanto na 
judicial. 
 
 
 
 
2.1. Transferência de custos e riscos 
 
 
 
Transferência simultânea de custos e riscos Momentos distintos de transferência e custos 
e riscos 
DDP CPT 
DAP CIP 
DAT CFR 
FAS CIF 
FOB 
FCA 
EXW 
 
• Grupo C : transporte é pago até o local do 
destino, juntamente com o frete, transferindo o 
risco ao importador/exportador no momento da 
entrega da mercadoria ao transportador; 
 
• Grupo E: a responsabilidade é transferida ao 
comprador logo de início, no local designado 
pelo exportador no país de origem, assumindo o 
risco; 
 
 
• Grupo D: o vendedor/exportador é incumbido 
dos riscos até o porto do país de entrega da 
mercadoria ao importador/ comprador; 
 
 
 
• Grupo F: transporte principal não é pago, 
cessando a responsabilidade do exportador 
com o embarque da mercadoria 
 
GRUPO D 
 
CHEGADA 
GRUPO C 
TRANSPORTE 
PRINCIPAL PAGO 
GRUPO F 
TRANSPORTE 
PRINCIPAL NÃO PAGO 
GRUPO E 
 
SAÍDA 
 
DAT 
 
CFR 
 
FCA 
 
EXW 
 
DAP 
 
CIF 
 
FAS 
 
DDP 
 
CPT 
 
FOB 
 
CIP 
2.2. CLASSIFICAÇÃO dos INCOTERMS 
 
 
INCONTERM NOME EM ING NOME EM PORT 
EXW EX WORKS NA ORIGEM 
FCA FREE CARRIER LIVRE NO TRANSPORTADOR 
FAS FREE ALONGSIDE SHIP LIVRE AO LADO DO NAVIO 
FOB FREE ON BOARD LIVRE A BORDO 
CPT CARRIAGE PAID TO TRANSPORTE PAGO ATÉ 
CIP CARRIAGE AND ISSURANCE 
PAID TO 
TRANSPORTE E SEGURO 
PAGOS ATÉ 
CFR COAST AND FREIGHT CUSTO, SEGURO E FRETE 
 
 
 DAT 
 
 
 DELIVERED AT TERMINAL 
 
 
ENTREGUE NO TERMINAL 
 
 
 DAP 
 
 
 DELIVERED AT PLACE 
 
 
ENTREGUE NO LOCAL 
 
 
 DDP 
 
 
DELIVERED DUTY PAID 
 
 
ENTREGUE COM DIREITOS 
PAGOS 
2.3. Classificação quanto ao tipo de transporte 
modal 
 
 
Qualquer tipo de transporte MODAL 
(INCOTERMS PRIMÁRIAS) 
Apenas ao transporte marítimo/ hidroviário 
interno (INCOTERMS SECUNDÁRIAS) 
 EXW FAS 
 FCA FOB 
 CPT CFR 
 CIP CIF 
 DAT 
 DAP 
 DDP 
2.4. EXW (ex work – na origem) 
 
• Vendedor entrega a mercadoria quando a 
coloca à disposição do comprador, em sua 
propriedade ou em local nomeado, não 
estando desembaraçadas para serem 
exportadas; 
 
• Obrigação mínima para o exportador/ 
vendedor; 
 
• Importador/comprador arcará com os custos e 
riscos 
 
 
2.5. FCA (free carrier – livre no transportador) 
 
• Vendedor entrega as mercadorias, 
desembaraçadas para a exportação ao 
transportador, no local nomeado no país de 
origem. 
 
• Se a entrega ocorrer na propriedade do 
exportador, este será o responsável pelo 
embarque no veículo do transportador 
2.6. FAZ (free alongside ship – livre ao lado do 
navio) 
 
• Exportador entrega a mercadoria quando está 
colocada ao lado do navio, seja no cais ou na 
embarcação utilizada no embarque, no porto 
nomeado pelo comprador; 
 
• Importador arcará com os custos e riscos; 
 
• Apenas para transporte marítimo ou hidroviário 
interno 
2.7. FOB (free on board – livre a bordo) 
 
• Vendedor entrega a mercadoria quando a 
embarca a bordo do navio estipulado pelo 
comprador; 
 
• Apenas para transporte hidroviário interno e 
marítimo, principalmente para commodities; 
 
 
2.8. CFR (coast and freight – custo e frete) 
 
• Regas FOB + pagamento do frete pelo 
exportador/ vendedor; 
 
• Riscos transferidos para o 
importador/comprador, no país de origem, e 
os custos, no país de destino (VER TABELA) 
2.9. CIF (cost, insurance and freight – custo, 
seguro e frete) 
 
• FOB + vendedor contratar o frete internacional 
e o seguro de riscos (cobertura mínima), cujo 
beneficiário será o importador/comprador, por 
ser, a mercadoria, entregue em seu embarque a 
bordo do navio; 
 
• Transporte marítimo e hidroviário interno. 
2.10. CPT ( carriage paid to – transporte pago 
até) 
 
• Regras de FCA + vendedor contratar o frete 
internacional até o destino; 
 
• Exportador transfere os ricos ao importador 
quando entrega a mercadoria ao transportador. 
2.11. DAT (delivered at terminal – entregue ao 
terminal) 
 
• Mercadoria é entregue quando disponibilizada 
ao importador, no terminal nomeado. 
 
 
2.12. DAP (delivered at place) 
 
• Quando pronta para ser descarregada no local 
indicado, estará entregue. 
 
2.13. DDP (delivered duty paid – entregue com 
direitos pagos) 
 
• Serão consideradas entregues, as mercadorias 
colocadas à disposição do comprador, 
desembaraçadas para a importação e prontas 
para serem desembarcadas no local de destino; 
 ATENÇÃO!!!! 
 
INCOTERMS DDP não pode ser 
utilizada na importação brasileira, 
já que a Resolução n. 21/2011 da 
CAMEX veda que o vendedor 
estrangeiro proceda ao despacho 
aduaneiro de importação. 
 
 
 
 QUESTÕES 
(ESAF — AFRF — 2003) Nos contratos 
internacionais de compra e venda, a diferença 
entre cláusula de força maior e a cláusula de 
hardship reside em que: 
 
a) na primeira, a circunstância é imprevista mas 
evitável, enquanto que na segunda é imprevista e 
inevitável; na primeira, o contrato se torna exequível e 
na segunda, inexequível. 
b) ambas se referem a circunstâncias imprevisíveis e 
inevitáveis; a primeira tem a ver com circunstâncias que 
impossibilitam sua execução; a segunda, com 
circunstâncias que o tornam substancialmente mais 
oneroso, porém exequível. 
c) na primeira, a execução do controle é relativamente 
impossível e na segunda, absolutamente impossível; 
ambas traduzem a previsão de um desequilíbrio 
econômico em prejuízo de uma das partes envolvidas. 
d) a primeira prevê alterações nas condições que 
motivaram a celebração do contrato e a segunda, não. 
e) a primeira, em regra, não indica detalhadamente os 
eventos suscetíveis de serem considerados como 
circunstâncias que a caracterizem, porque 
imprevisíveis, e a segunda indica detalhadamente os 
fenômenos de natureza econômica que possam 
ocorrer. 
RESPOSTA: B 
(ESAF — AFRF — 2003) Assinale a opção 
correta em relação aos contratos 
internacionais de venda celebrados por 
brasileiros.a) Devem ser celebrados com a adoção dos 
INCOTERMS, Revisão 2000, devendo o preço ser o 
corrente no mercado internacional para o prazo 
pactuado, o qual deve seguir as praxes comerciais 
internacionais de acordo com as peculiaridades do 
produto, podendo variar de pagamento à vista até 180 
dias da data do embarque, sendo consideradas 
financiadas as vendas com prazo de pagamento 
superior a 180 dias 
b) Devem ser celebrados com a adoção dos INCOTERMS 
1990 ou da Revisão 2000, devendo o preço ser o normal, 
desde que não inferior ao custo de produção mais lucro 
usual, podendo ser aceito o prazo de pagamento de até 
180 dias, da data do Registro de Exportação (RE), sendo 
os prazos superiores considerados financiamento a ser 
concedido por instituição financeira autorizada a operar em 
câmbio, sem ônus para a União. 
c) Podem ser celebrados com a adoção dos INCOTERMS, 
Revisão 2000, devendo o preço ser o normal, a juízo da 
SECEX, e o pagamento à vista ou mediante financiamento 
com recursos próprios, do PROEX ou de instituição 
financeira autorizada pelo Banco Central do Brasil. 
d) Podem ser celebrados com a adoção de qualquer 
INCOTERM, devendo o preço ser o corrente no mercado 
internacional para o prazo pactuado, o qual deve seguir as 
praxes comerciais internacionais de acordo com as 
peculiaridades do produto, podendo variar de pagamento à 
vista até 180 dias da data do embarque, sendo 
consideradas financiadas as vendas com prazo de pagamento 
superior a 180 dias. 
e) Devem ser celebrados com a adoção dos INCOTERMS 
1990, devendo o preço ser o corrente no mercado 
internacional para o prazo pactuado, o qual deve seguir as 
praxes comerciais internacionais de acordo com as 
peculiaridades do produto, podendo variar de pagamento à 
vista até 180 dias da data do Registro de Venda (RV), 
sendo consideradas financiadas as vendas com prazo de 
pagamento superior a 180 dias 
RESPOSTA: D 
 
 
Obs: Na época o prazo para pagamento era de 
até 180 dias. HOJE o prazo é de 360 dias!!!! 
(ESAF — AFRFB — 2009) A respeito da 
Convenção de Viena sobre contratos de 
Compra e Venda 
Internacional de Mercadorias (CVIM), é 
correto afirmar que: 
a) é instrumento jurídico que vincula Estados 
Nacionais em torno do objetivo de harmonizar 
internacionalmente as fórmulas que definem as 
obrigações e direitos dos exportadores e 
importadores em torno da comercialização de 
um bem internacionalmente. 
b) firmada no âmbito da Conferência das Nações 
Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento 
(UNCTAD), estabelece procedimentos padrões para 
a celebração de contratos comerciais internacionais 
entre agentes privados. 
c) celebrada no marco da Organização Mundial de 
Comércio (OMC), estabelece procedimentos 
uniformes para os aspectos não financeiros de uma 
transação comercial internacional. 
d) celebrada no âmbito da Câmara Internacional de 
Comércio (CCI), é instrumento de direito privado que 
rege os atos administrativos e jurídicos que envolvem 
a transferência da propriedade da mercadoria 
transacionada internacionalmente. 
e) firmada no âmbito das Nações Unidas, 
uniformiza as regras sobre compra e venda de 
mercadorias, envolvendo aspectos como 
transporte, seguro, transferência de riscos, 
propriedade industrial, pagamentos e 
indenizações por não cumprimento de 
obrigações, mercadoria avariada, danos e 
prejuízos. 
RESPOSTA: E 
(ACE/2012) O termo de comércio que implica 
compromisso mínimo para o vendedor, 
restringido – o à entrega da mercadoria ao 
comprador em sua propriedade ou em outro 
local designado, não embaraçada para 
exportação e não embarcada em qualquer 
veículo coletor é: 
 
a) Free Carrier (FCA); 
b) Free on Board (FOB): 
c) Delivered Ex-Ship (DES); 
d) Ex Works (EXW); 
e) Carriage Paid to (CPT) 
RESPOSTA: D 
FINANCIAMENTO 
NO COMÉRCIO 
EXTERIOR 
BRASILEIRO 
1. ADIANTAMENTO SOBRE CONTRATOS DE 
CÂMBIO (ACC) 
 
• Circular Bacen n. 3.691/2013: “(...) o 
adiantamento sobre contrato de câmbio 
constitui antecipação parcial ou total por conta 
do preço em moeda nacional da moeda 
estrangeira comprada para entrega futura, 
podendo ser concedido a qualquer tempo, a 
critério das partes.” 
• Não pode ser realizado com antecedência maior 
do que 360 dias da previsão de embarque do 
bem; 
 
• Se não for realizado o embarque, o ACC será 
passível de regresso  banco poderá acionar o 
exportador por não ter recebido o valor relativo 
ao contrato de câmbio (Art. 75, 2º e 3º, Lei n. 
4.278/65) 
2. Adiantamento sobre Cambiais Entregues 
(ACE) 
 
• Desconto da letra de câmbio aceita pelo 
importador. 
 
• Valores que entrem em 390 dias após o 
embarque (Circular BACEN n. 3.691/2013) 
3. LETRAS DE EXPORTAÇÃO 
 
• EXPORT NOTES 
 
• Contratos de cessão de credito de exportação; 
 
• Antecipação do valor da exportação realizada 
antes do embarque; 
 
• Após a emissão da letra, o exportador a cede a 
um investidor que antecipará o valor do contrato 
àquele. 
4. Factoring 
 
• Não aprovado ainda pelo Brasil; 
 
• Contrato de fomento empresarial é aquele 
pelo qual uma parte transmite à outra, total ou 
parcialmente, a título oneroso, créditos 
decorrentes de suas atividades empresariais. 
5. FORFAITING 
 
• Exportador celebra com um banco, 
consistindo na entrega do título da venda com 
o aceite do importador; 
 
• Financiamento pós embarque; 
 
• Não permite o direito de regresso. 
6. PROEX ( Programa de financiamento às 
exportações) 
 
• Lei n. 10.184/2001 e Resolução n. 126/2013 
(CAMEX) 
 
 
6.1. PROEX EQUALIZAÇÃO 
 
• Instituições financeiras são beneficiárias por 
receberem a diferença entre a taxa de juros 
praticada no exterior e a praticada no Brasil 
• Tesouro Nacional arca com a diferença da 
taxa de juros; 
 
• Governo estimula as exportações das 
empresas nacionais. 
 
Resolução n. 126/2013, CAMEX  Art. 10 
determina que na modalidade pós-embarque 
(financiamento é dado para a produção do bem), 
o percentual máximo é de cem por cento do valor 
da exportação na condição pactuada 
6.2. PROEX FINANCIAMENTO 
 
• Intermediação do Banco do Brasil (agente 
financeiro da União); 
 
• Recursos provenientes de forma integral do Tesouro 
Nacional, que volta aos cofres públicos a medida 
que o exportador honre sua dívida, corrigido pela 
taxa internacional (baixa); 
 
• Fase pós-embarque; 
 
• Fase pré-embarque  empresas com faturamento 
bruto anual de até 600 milhões de reais 
 
 
 
7. BNDES – EXIM (Programa de Crédito ao 
Comércio Exterior) 
 
• Pós-embarque: financiamento do exportador 
(supplier credit) ou do importador (buyer credit) 
 
• Pré-embarque 
 
• Produtos previamente cadastrados pelo 
BNDES 
 
8. PROGER – EXPORTAÇÃO 
 
• Micro e pequenas empresas (faturamento bruto 
anual de até 5 milhões de reais); 
 
• Fase pré-embarque. 
 
 
 
9. BNDES (FINEM e Automático)  
importações 
 
• Bens de capital  modernização de empresas 
 
10. EXIMBANK – Export – Import Bank 
 
• Agência oficial de crédito de exportação dos 
EUA para apoio a importações e exportações.

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