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78 - sgc rfb 2016 extensivo auditor fiscal comercio internacional

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AULA 5 
PROCESSO DE 
INTEGRAÇÃO 
ECONÔMICA 
• Entre Estados soberanos, com intermédio ou 
sem de uma organização intergovernamental; 
 
• Eliminação gradual das barreiras tarifárias e 
não tarifárias; 
 
• Livre circulação de pessoas e de capitais; 
 
• Blocos econômicos/ processo de 
integração econômica  renunciar à parte 
da soberania por um bem maior: afinidades 
sociais, econômicas e políticas. 
 
GUIDO SOARES (USP) 
 
Fenômeno marcado pela vontade de 
disciplinar os campos da economia 
regional e que visa a uma redistribuição 
territorial dos fatores de produção, a 
longo período, no sentido de aplicar-se 
racionalmente os princípios das 
vantagens comparativas do comércio 
internacional. 
 
1.ESTÁGIOS de INTEGRAÇÃO 
 
 
Artigo XXIV, GATT  expressamente, 
apenas se refere às áreas de livre-
comércio e uniões aduaneiras 
 
 
1.1. ZONA DE PREFERÊNCIA TARIFÁRIA 
 
• Níveis tarifários diferenciados para o conjunto de 
países que pertencem ao acordo; 
 
• Certos produtos com tarifas menores, 
provenientes de Estados-membros; 
 
• Redução tarifária recíproca entre os membros; 
 
• Doutrina MAJORITÁRIA: ausência de 
elementos efetivos de conexão  Não é, de 
fato, um processo de integração 
• 1º estágio do processo de integração 
econômica. 
 
 
 
 Exemplo: Associação Latino-Americana 
de Livre-Comércio (ALALC)  11 
membros 
1.2. ZONA DE LIVRE-COMÉRCIO 
 
• Os Estados membros resolvem eliminar, de 
maneira progressiva e recíproca, barreiras 
tarifárias ou não, ao comércio, sem, no entanto, 
acordarem em relação a mercadorias 
provenientes de terceiros países. 
 
• Artigo XXIV, GATT  Direitos aduaneiros e 
outras regulamentações restritivas das trocas 
comerciais são eliminados. 
 
• Exemplo: NAFTA (Canadá, México e EUA) 
1.3. UNIÃO ADUANEIRA 
 
• Eliminação de barreiras tarifárias ou não; 
 
• Adoção de uma política comercial uniforme  
importações relativas aos Estados não-membros; 
 
• Tarifa Externa Comum  alíquotas idênticas aos 
produtos provenientes de Estados não-membros; 
 
• Ex: Zollverein (Confederação Alemã – 1834 - 
1919) 
 
Artigo XXIV, parágrafo 8º , do 
GATT  dois ou mais territórios 
serão substituídos por um só 
território aduaneiro, de modo que 
direitos e outras regulamentações 
restritivas, referentes à prática 
comercial, sejam gradativamente 
eliminadas, a permitir a livre 
circulação de bens. 
• Comissões parlamentares conjuntas  
temas jurídicos sobre tributário e comercial 
 
• OMC: quando mais de 80% das linhas 
tarifárias estão integradas; 
 
• ATENÇÃO!!! MERCOSUL é uma tentativa 
ainda não acabada de união aduaneira, já 
que há exceções em relação à Tarifa Externa 
Comum e à necessidade de aprimoramento 
de suas instituições. 
1.4. MERCADO COMUM 
 
• Livre circulação de produtos intrabloco, mediante da 
inexistência de barreiras tarifárias e não-tarifárias; 
 
• Eliminação total de restrições quanto ao capital de 
investimento e mão-de-obra; 
 
• Necessidade de políticas macroeconômicas  
políticas fiscais integradas; 
 
• Definição de taxas de juros e regras de câmbio; 
 
• Ex: UNIÃO EUROPÉIA 
1.5. UNIÃO ECONÔMICA 
 
• Políticas econômicas, monetárias e fiscais 
unificadas; 
 
• Moeda própria  Banco central comunitário; 
 
• Parlamento comunitário  supranacional; 
 
• Direito comunitário  primado do direito 
comunitário sobre os ordenamentos interno 
 
 
• Exemplo: União Europeia 
1.6. UNIÃO POLÍTICA 
 
• Federação/ confederação dos Estados-membros; 
 
• Integração de seus ordenamentos jurídicos; 
 
• Constituição supranacional/ anacional; 
 
• Constituição Europeia (2004)  tentativa  
resistência na Holanda e na França; 
 
• Tratado de Lisboa (2007)  ratificado por todos 
os membros 
 
 
2. ZOLLVEREIN/ Deutscher Zollverein 
 
• União do Uso Geral da Alemanha; 
 
• Confederação alemã (1834 - 1919); 
 
• Território da Prússia e Acordos com 
Luxemburgo e Suécia  questões aduaneiras e 
tributárias; 
 
• Mercado interno para os produtos alemães  
protecionismo; 
 
 
• Padronização de barreiras aduaneiras  
“Aliança Aduaneira” entre os 39 estados 
alemães; 
 
• Barreiras para produtos externos; 
 
• Unificação alemã  1871; 
 
• Vigorou até a I Guerra Mundial. 
 
 
UNIÃO EUROPEIA 
1. Histórico 
 
• Interesses econômicos, paz no continente, 
valores culturais e histórico similares, 
provenientes da cultura greco-romana, judaico-
cristã e iluminista; 
 
• Primeiras tentativas: Império Romano e Saco 
Império Romano-Germânico – Cristianismo 
(Idade Média) 
 
• Período entre-guerras: BENELUX  Holanda, 
Bélgica e Luxemburgo (UNIÃO ADUANEIRA) 
• Pós II Guerra Mundial  Conselho da Europa 
(1949): visava à promover a democracia e a 
proteção dos Direitos Humanos e do Estado de 
Direito; 
 
• Comunidade Europeia do Carvão e do Aço 
(CECA)  Tratado de Paris, 1951: criou uma 
autoridade supranacional que detinha 
competência para obrigar os Estados a 
respeitarem as decisões tomadas por maioria 
dos membros (Alemanha, França, Itália, 
Holanda, Bélgica e Luxemburgo); 
• Tratado de Roma (1957)  Tratado sobre 
Funcionamento da União Europeia: 
COMUNIDADE ECONÔMICA EUROPEIA: 
mercado comum europeu (Alemanha, França, 
Itália, Bélgica, Luxemburgo e Holanda); 
 
• Comunidade Europeia de Energia Atômica 
(EURATROM); 
 
• Déc. 60: COMUNIDADE ECONÔMICA 
EUROPEIA  Comissão Europeia 
• Tratado da União Europeia / 
Tratado de MAASTRICHT 
(1992, mas entrou em vigor em 
1993)  alterado pelo Tratado 
de Amsterdam (1997) e pelo 
Tratado de Nice (2001)  
UNIÃO EUROPEIA 
• Tratado de Lisboa/ Tratado Reformador 
(2009): substituição à rejeição da Constituição 
Europeia  Tratado de Maastricht (1992) + 
Tratado sobre o Funcionamento da União 
Europeia/ Tratado Institutivo da Comunidade 
Europeia (1957) 
 
 
 
 
 HOJE: 28 MEMBROS 
2. PRINCÍPIOS 
 
Princípio da subsidiariedade: preza a plena 
atuação dos parlamentos nacionais. A UE só deve 
intervir em determinado assunto, por meio de suas 
próprias instituições, quando restar demonstrado 
que os objetivos podem ser mais bem alcançados 
no âmbito comunitário do que no nacional; 
 
Princípio da cooperação leal : cooperação entre 
a EU e os membros; 
 
 
Princípio da atribuição: os Estados-
membros limitam a atuação da EU por meio 
dos Tratados; 
 
 
Princípio da proporcionalidade: conteúdo 
e a forma de atuação da União Europeia 
estão condicionados ao estritamente 
necessário para o cumprimento de seus 
objetivos. 
3. ESTRUTURA INSTITUCIONAL 
 
a) Parlamento Europeu; 
b) Conselho Europeu; 
c) Conselho; 
d) Comissão Europeia; 
e) Tribunal de Justiça da União Europeia; 
f) Banco Central Europeu; 
g) Tribunal de Contas. 
3.1. PARLAMENTO EUROPEU 
 
• Sede: Estrasbrugo (FRA); 
 
• Tratado de Lisboa (2009): composto por, no 
máximo, 751 deputados (“eurodeputados” – 
gozam de imunidade parlamentar), incluindo o 
presidente, os quais representam a população e 
não os Estados; 
 
• Eleitos por sufrágio universal pelos cidadãos 
dos Estados-membros da UE; 
 
• Mandato de 5 (cinco) anos 
• Função legislativa  elaborar normas 
comunitárias, manifestar sobre propostas da 
Comissão Europeia e do Conselho de 
Ministros, além dos atos internacionais. 
 
• Função de controle sobre o Conselho Europeu 
e aComissão Europeia  ouvir seus membros; 
apreciar relatórios de atividades, censura a 
seus membros; 
 
• Aprovar o orçamento da EU elaborado pelo 
Conselho Europeu e controlar sua aplicação 
• Democracia representativa; 
 
• Elege o Presidente da Comissão Europeia; 
 
 
3.2. CONSELHO EUROPEU 
 
• Órgão de cúpula; 
 
• Define os principais objetivos da EU e suas 
metas/ diretrizes; 
 
• Não possui função legislativa; 
 
• Composto por Chefes de Estado e de Governo, 
por Ministros das Relações Exteriores, pelo 
Presidente da Comissão Europeia, Min. Da 
Economia e Finanças; 
• Reúne-se duas vezes por semestre, por 
convocação do Presidente. Há possibilidade de 
reuniões extraordinárias; 
 
• Pronuncia-se por consenso, salvo estipulação 
em contrário; 
 
• Liderado pelo Presidente do Conselho 
Europeu: mandato de 2 anos, possível a 
reeleição, escolhido pelo Conselho  Tratado 
de Lisboa  conduzir trabalhos, representar a 
EU externamente, em matéria de política externa 
e de segurança comum  Não 
• Presidente da Comissão Europeia; 
 
• Alto representante da EU para negócios 
estrangeiros e política de segurança  
relação dos Estados do bloco com outros 
Estados  É o Vice-presidente da Comissão 
Europeia e Presidente do Conselho os 
Negócios Estrangeiros. 
 
 
3.3. CONSELHO/ CONSELHO de MINISTRO 
 
• Proposta orçamentária e legislativa; 
 
• Atua em conjunto com o Parlamento; 
 
• Um representante de cada Estado-membro de 
nível ministerial (plenipotenciário  vincula o 
Governo de seu estado ao direito de voto); 
 
• Cada Estado-membro possui um número de 
votos, conforme sua população; 
 
• Presidido, rotativamente, num período 
de 6 meses por um Estado; 
 
• Foro de representação estatal e não 
dos cidadãos europeus. 
3.4. COMISSÃO EUROPEIA 
 
• Órgão executivo: responsável pelo 
cumprimento dos Tratados e pelo controle das 
medidas adotadas pelas demais instituições; 
 
• Coordenação, execução e gestão dos 
programas de orçamento e demais atividades 
decorrentes do ordenamento jurídico 
comunitário, sob a supervisão do Tribunal de 
Justiça; 
• Independente dos Governos locais; 
 
• Elaborar propostas legislativas e apresentá-las 
ao Parlamento e ao Conselho; 
 
• Representa a UE direito internacional público, 
salvo quanto aos temas de política externa e 
segurança comum, que são de responsabilidade 
do Conselho Europeu; 
 
• Mandato de 5 anos, coincidente com os dos 
parlamentares; 
• Sistema de rodízio igualitário; 
 
• Os membros representam, cada um, uma área 
política específica da União Europeia e NÃO seus 
Estados-membros; 
 
• Presidência da Comissão  Conselho Europeu, 
deliberando por maioria qualificada, propõe ao novo 
Parlamento Europeu um candidato ao cargo, que 
deve ser aprovado por maioria de votos; 
 
 
• Presidente pode destituir membros; 
• Constituída por um nacional de cada Estado  
até 2014 
 
• Constituído por 2/3 do número de países  
após 2014 (determinado pelo Tratado de 
Lisboa) 
3.5. TRIBUNAL de JUSTIÇA da UE 
 
• Órgão jurisdicional permanente; 
 
• Aplicação e interpretação das normas de 
DIREITO COMUNITÁRIO europeu; 
 
• Uniformidade para aplicação nos Estados-
membros; 
 
• Órgão de última instância; 
 
• Decisões obrigatórias; 
• Composto por juízes de cada Estado-
membro, os quais devem atuar de maneira 
imparcial em relação ao Estado proveniente; 
 
• Mandato de 6 (seis) anos, renováveis por 
igual período; 
 
• Gozam de imunidade de jurisdição em 
relação aos atos praticados durante o 
exercício de suas funções, perdurando até 
após o término de seus mandatos; 
 
• Composto por 8 (oito) advogados-gerais: 
assistir o órgão em temas que, de acordo com 
o Estatuto do Tribunal de Justiça da União 
Europeia, exijam suas intervenções; 
 
• Podem recorrer ao Tribunal de Justiça: 
Estados-membros; Conselho de Ministros; 
Comissão Europeia e demais instituições e 
particulares (pessoa jurídica ou física); 
 
• Competência contenciosa e consultiva; 
• Decisões judiciais  sentenças, acórdãos, 
decisões interlocutórias e pareceres  
JURISPRUDÊNCIA COMUNITÁRIA; 
 
• Não pode se manifestar sobre questão 
exclusiva de um Estado-membro, entretanto, 
há a exceção quando o Estado viole Tratado 
da UE; 
 
• NÃO é uma instância recursal das Cortes 
nacionais, ainda que decidam 
contrariamente ao Direito Comunitário; 
• Recurso de omissão  quando as instituições 
europeias são omissas à aplicação de Tratados, 
após dois meses da solicitação dirigida ao ente 
para que supra tal omissão. O não atendimento 
à solicitação autoriza a Comissão Europeia e o 
Conselho a recorrerem ao Tribunal de Justiça; 
 
• Decisões irrecorríveis e obrigatórias, com força 
executiva imediata para os Estados-membros, 
que caso não as cumpram serão condenados 
ao pagamento de multas; 
 
 
 
 
• As decisões em pareceres são 
obrigatórias aos órgãos que aos 
solicitam. 
• Reenvio prejudicial  Tribunal de Justiça 
pode, por meio deste instituto, uniformizar a 
interpretação e aplicação das normas de Direito 
Comunitário através das Cortes Nacionais, 
decidindo, a título prejudicial, sobre a 
interpretação de Tratados e de sua validade e 
interpretação pelas instituições/ organismos da 
UE. Isto é, os juízes das Cortes Nacionais 
poderão interrogar o Tribunal de Justiça da UE 
sobre questão de aplicação e interpretação de 
normas (“pergunta sobre a aplicação do direito 
europeu”); favorecendo a cooperação 
jurisdicional. 
a) o reenvio para interpretação da norma 
europeia (direito primário e derivado): o juiz 
nacional solicita ao Tribunal de Justiça que 
especifique um ponto de interpretação do 
direito europeu para o poder aplicar 
corretamente; 
 
b) o reenvio para apreciação da validade de 
uma norma europeia de direito derivado: o 
juiz nacional solicita ao Tribunal de Justiça 
que controle a validade de um ato jurídico 
europeu 
 
Art. 267, Tratado sobre o Funcionamento da UE : 
decisões proferidas em última instância pelas Cortes 
Nacionais, exceto quando já exista jurisprudência na 
matéria ou quando o modo correto de interpretar a 
regra jurídica em causa seja inequívoco; 
 
Suspenderá o processo até que a questão seja 
resolvida pelo Tribunal de Justiça da UE; 
 
É vinculativa não só para a jurisdição nacional que 
tenha estado na origem do processo de reenvio 
prejudicial, mas, ainda, para todas as jurisdições 
nacionais dos Estados-Membros. 
3.6. BANCO CENTRAL EUROPEU 
 
• Surgiu em 1.998  Sede: FRANKFURT (ALE) 
 
• Moeda única: euro 
 
• Elaborar a política econômica  fixação de 
taxas e juros = estabilidade de preços e 
controle da inflação 
 
• Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC) 
 “Eurossistema” 
 
 
• Atribuições do Banco Central Europeu: 
 
a) definição e execução da política monetária 
da zona do euro, mediante elaboração de 
orientações e instruções jurídicas 
vinculantes; 
 
b) Intervenção, por meio de aquisição ou venda 
de títulos, na estruturação da política 
cambial; 
 
 
• Composição: seis membros da Comissão 
Executiva e dos titulares dos bancos centrais 
nacionais dos países que adotaram o euro. 
 
• Comissão Executiva: 6 membros, nomeados 
pelo Conselho Europeu, para um mandato de 
8 (oito) anos, NÃO RENOVÁVEL; 
 
• Reúne-se duas vezes por mês; 
 
• Consultado sobre qualquer questão monetária 
da UE 
3.7. TRIBUNALDE CONTAS 
 
• Fiscalizar receitas e despesas da União 
Europeia e de seus órgãos e instituições; 
 
• Gestão financeira dos recursos comunitários; 
 
• Controle exercido a qualquer momento; 
 
• Elaboração de relatório anual; 
 
• Composto por um representante de cada 
Estado-membro; 
• Período de 6 anos cada, renovável mediante 
aprovação do Conselho, após consulta ao 
Parlamento Europeu; 
 
• Presidente  mandato de 3 anos, 
renováveis. 
 
 
 
 
4. PRINCIPAIS POLÍTICAS da UE 
 
 
• UE é uma unidade  substituiu os “três 
pilares” 
 
• Competências: exclusiva, partilhada e de 
apoio. 
a) Competência exclusiva: 
 
Só a UE pode legislar e adotar atos jurídicos 
vinculantes, relacionados a: união aduaneira, 
direito concorrencial ao mercado interno 
europeu, política monetária dos Estados-
membros da zona do euro, conservação de 
recursos biológicos marinhos, pesca, política 
comercial comum e celebrar Tratados 
b) Competência partilhada 
 
 UE e os Estados-membros do bloco podem 
legislar e adotar atos jurídicos vinculantes em 
relação a: mercado interno, política social, 
coesão econômica, territorial e social, 
agricultura e pesca, meio ambiente, defesa do 
consumidor, transportes, energia e segurança 
em saúde pública. 
c) Competência de apoio 
 
Desenvolver ações destinadas a coordenas e 
apoiar a atuação dos Estados-membros, tais 
como: proteção e melhoria da saúde humana 
turismo, defesa civil, desporto, educação, turismo, 
etc. 
4.1. Âmbito econômico e político 
 
• Preza a livre concorrência entre seus Estados-
membros, entretanto, a UE é intervencionistas 
em face aos Estados fora do bloco. 
 
Ex: Política Agrícola Comum (PAC), Política de 
aproximação das leis dos Estados-membros 
 
• Preza pelos Direitos Humanos, consagrados 
na Carta dos Direitos Fundamentais da UE 
(2007)  vinculante 
a) Cidadania europeia; 
 
b) Tutela a dignidade humana, liberdades, 
igualdade, direito de solidariedade, cidadania e 
acesso à justiça; 
 
c) Direitos políticos e fundamentais relacionados 
ao bloco; 
 
d) Carta dos Direitos Fundamentais Sociais dos 
Trabalhadores  incorporado pela Carta dos 
Direitos Fundamentais da União Europeia; 
e) Tratado de Amsterdam  Democracia, Estado 
de Direito e a promoção dos direitos humanos; 
 
f) Fundo de desenvolvimento  diminuir as 
disparidades 
4.2. Processo de integração econômica e 
monetária 
 
• 1988  União Econômica e Monetária 
 
• Presidente da Comissão Europeia  Jacques 
Delors; 
 
• Relatório Delors (1990)  três etapas: 1) 
restrição às limitações ao movimento de capitais 
entre os Estados-membros; 2) Instituto 
Monetário Europeu (processo de integração); 3) 
Fixação irrevogável das taxas de câmbio  
unidade monetária: EURO 
4.2.1. ZONA DO EURO 
 
• Moeda oficial (1.999) 
 
• Viabilizar o Pacto de Estabilidade e 
Crescimento  Conselho Europeu (1997) 
 
• Banco Central Europeu  autorizar a 
emissão de notas em euros pelos bancos 
centrais nacionais 
 
 
• Países que não adotam o euro: Reino Unido, 
Dinamarca, Hungria, Bulgária, Letônia, 
Lituânia, Polônia, República Tcheca, Suécia e 
Romênia. 
 
• Outros Estados, mesmo que não sejam 
Estados-membros, podem adotá-lo, bem 
como territórios ultramarinos; 
 
• Medidas de convergência/ critérios de 
Maastricht : Se o membro que queira aderir 
está apto a integrar o sistema da zona do euro 
 convergência sustentada 
• Troca de termos: 
 
a) Demonstram a relação pela qual dois 
Estados comercializam seus bens; 
 
b) Correspondem a preços externos e indicador 
do poder de compra no exterior; 
 
c) Relação entre o preço das exportações e os 
preços das importações 
 
INTEGRAÇÃO 
ECONÔMICA NAS 
AMÉRICAS 
1. NAFTA 
 
• Tratado de Livre Comércio da América do Norte 
(TLCAN): 
 
 Canadá: recursos minerais; 
 
 EUA: mercado 
 
• North American Free Trade Agreement (NAFTA) 
 1992: Canadá, EUA, México; 
• Objetivo de eliminar barreiras de comércio e 
investimentos entre os Estados-membros; 
 
• Reduções imediatas de alíquotas e eliminação 
de barreiras tarifárias e não tarifárias em até dez 
anos (em 15 anos para as situações mais 
especiais); 
 
• Ampliou o comércio intrabloco. 
1.1. OBJETIVOS – Art. 102, TLCAN 
 
a) Eliminar obstáculos ao comércio na América do 
Norte; 
 
b) Promover a concorrência leal entre os Estados, na 
Zona de Livre Comércio; 
 
c) Aumentar as oportunidades de investimentos; 
 
d) Aumentar a proteção da propriedade intelectual; 
 
e) Maior cooperação entre os membros com outros 
Estados 
 
 
 ATENÇÃO!!! 
 
 
Por ser uma Zona e Livre Comércio, a NAFTA 
não comporta a livre circulação de 
trabalhadores, porém, conforme previsto nos 
artigos 101, 102, 1601 a 1608, há a possibilidade 
da facilitação da transferência temporária da 
mão-de-obra de um Estado para outro. 
Observação: O NAFTA não aborda de 
maneira eficaz sobre os produtos 
agrícolas, já que os EUA adotam uma 
política forte de subsídios (ex: Pacto de 
Sistemas de cotas para produtos 
sensíveis) 
CONSEQUÊNCIA do NAFTA: EMPRESAS 
MAQUILADORAS no MÉXICO 
 
 
• Programa de Industrialização da Fronteira 
(1960 – México) 
 
• Com o NAFTA, empresas estadunidenses se 
instalaram na fronteira mexicana-
estadunidense, mas em território mexicano 
• Problemas provenientes das maquiladoras: 
 
 
a) os riscos ambientais e de saúde pública; 
 
b) Problemas trabalhistas; 
 
c) Dificuldade da manutenção de um 
desenvolvimento sustentável no México. 
2. ASSOCIAÇÃO LATINO-AMERICANA DE 
INTEGRAÇÃO (ALADI) 
 
• 1960: Tratado de Montevidéu  Associação 
Latino-americana de Livre-Comércio 
(ALALC) 
 
• Inicialmente: Argentina, Brasil, Chile, México, 
Paraguai, Peru e Uruguai; 
 
• Zona de Preferências Tarifárias  redução das 
alíquotas entre os Estados-membros para 
estimular o comércio entre eles.; 
 
 
• 1970  adesão de Colômbia, Equador, 
Bolívia e Venezuela; 
 
• Influência das ideias de Raúl Prebisch (ARG) 
e pela CEPAL (“Teoria Cepalista” – aula sobre 
GATT e OMC)  necessidade de integração 
em nível regional, com o fortalecimento das 
indústrias locais e uma política de substituição 
de importações  redução consumeristas em 
face das grandes potências. 
 
 
• Substituída pela Associação Latino-Americana de 
Integração (ALADI)  novo Tratado de 
Montevidéu (1980) : assinado por todos os 
Estados sul-americanos e o México; 
 
• Diferenças entre a ALALC e a ALADI: 
 
a) Programa de liberalização comercial multilateral e 
seus mecanismos auxiliares  aperfeiçoar uma zona 
de livre-comércio  conjunto de mecanismos que 
abrange uma preferência tarifária regional, acordos de 
alcance regional e acordos de alcance parcial; 
b) Inserção, por meio da ALADI, de três funções 
básicas : a promoção e regulamentação do 
comércio, a complementação econômica e o 
desenvolvimento de ações de cooperação 
econômica que visem à ampliação dos mercados; 
 
c) ALADI esquematizou um sistema integral de 
apoio, reconhecendo expressamente uma 
categoria de países de desenvolvimento 
intermediário, a fim de determinar tratamentos 
diferenciais nos diferentes mecanismos e normas. 
 RESUMO: ALADI 
instaurou o pluralismo, a 
convergência, a 
flexibilidade, os 
tratamentos diferenciais e 
a multiplicidade. 
• Acordos de Complementação 
Econômica(ACE) : no sistema da 
ALADI, que objetivam entre seus 
membros, criação de acordos que vão 
além do aspecto econômico. São 
embriões do MERCOSUL, os 
celebrados entre Brasil e Argentina. 
2.1. OBJETIVOS  ALADI 
 
 a) reduzir e eliminar gradativamente as barreiras; 
 b)desenvolvimento de vínculo cooperação entre 
os povos latino-americanos; 
c) promover o desenvolvimento econômico e 
social da região; 
d) renovar o processo de integração latino-
americano; 
e) estabelecer um mercado comum latino-
americano 
2.2. NÍVEIS dos ESTADOS-MEMBROS 
 
a) Países de Menor Desenvolvimento Econômico 
Relativo (PMDER): Bolívia, Equador e 
Paraguai; 
 
b) Países de Desenvolvimento Intermediário 
(PDI): Chile, Colômbia, Cuba, Peru, Uruguai e 
Venezuela; 
 
 c) demais países: Argentina, Brasil e México. 
2.3. Acordos de Alcance Regional (AAR) 
 
• Aplicáveis aos Estados-membros da ALADI; 
 
 
2.3.1. Acordo sobre Preferência Tarifária 
Regional n. 04 (APTR-04) 
 
• Prevê percentuais reduzidos para as 
importações provenientes da região, de acordo 
com a respectiva classificação. 
 
• Lista do SISCOMEX  Certificado de Origem 
2.3.2. Listas de Abertura de Mercados (LAM). 
 
 
• Benefícios aos Países de Menor 
Desenvolvimento Econômico Relativo 
(PMDER)  Bolívia, Paraguai e Equador 
 
2.3.3. Acordos de Cooperação Científica e 
Tecnológica 
2.4. Acordos de Alcance Parcial (AAP) 
 
• Celebrados entre dois ou mais membros, sem a 
necessidade da participação de todos os Estados-
membros da ALADI; 
 
 
2.4.1.Acordos de Complementação Econômica 
(ACE). 
 
• Aprofundar o processo integracionista original da 
ALADI. 
 
• Com Estados latinos não membros da ALADI 
• Princípio da convergência  integrar Estados 
não –membros para uma futura adesão 
 
 
2.4. Estrutura 
 
Conselho de Ministros, Conferência de Avaliação e 
Convergência e Comitê de Representantes 
a) Conselho de Ministros 
 
• REGRA  formado por Ministros das Relações 
Exteriores dos Estados-membros; 
 
• Reunião mediante convocação pelo Comitê de 
Representantes; 
 
• Autoridade máxima  decisões nos processos 
de integração na ALADI 
 b) Conferência de Avaliação e Convergência 
 
• Analisar processos de integração; 
 
• Aprofundar a integração econômica entre os 
membros; 
 
• Convergência dos acordos de alcance parcial. 
 
• Composta por representantes de todos os 
Estados-membros 
 
 
c) Comitê de Representantes 
 
• Foro político permanente; 
 
• Composto por um representante permanente e 
um substituto de cada país, com direito a voto; 
 
• Promover iniciativas para viabilizar o Tratado de 
Montevidéu; 
 
• Decisões: maioria de 2/3 
d) Secretaria geral 
 
• Membros: secretário geral e dois 
subsecretários  3 (três) anos de mandato, 
renováveis; 
 
• Propor, analisar, estudar e fazer gestões para a 
consecução dos objetivos do organismo 
 
 
3. COMUNIDADE ANDINA (CAN) 
 
• 1969  Acordo de Cartagena/ Pacto Andino/ 
Grupo Andino  Bolívia, Chile, Colômbia, 
Equador e Peru. 
 
• 1973: Adesão da Venezuela; 
 
• 1976: Chile se retira (golpe de Pinochet); 
 
• 1993: Volta do Chile; 
• Área de livre-comércio; 
 
• Tarifa Externa Comum  Nomenclatura Comum 
Andina (NANDINA): norma de valoração 
aduaneira; 
 
• Acordo de Mútua Assistência e Cooperação  
entre administrações aduaneiras 
 
• Acordo de Alcance Parcial de Complementação 
Econômica (ACE-39)  entre Brasil e a 
Comunidade Andina: preferências tarifárias para 
determinados produtos; 
• Acordo de Complementação (2003)  
membros do MERCOSUL, Peru, Bolívia, 
Colômbia, Equador e Venezuela; 
 
• 2005  membros do MERCOSUL como 
membros associados; 
 
• 2006  Venezuela se retira do bloco; 
 
 
1. ESTRUTURA 
 
• União aduaneira  circulação de mercadorias, 
sem imposição de barreiras tarifárias e não 
tarifárias, dos Estados-membros; 
 
• Sede: Lima (Peru); 
 
• Sistema Andino de Integração (SAI)  
estrutura administrativa, instituída pelo Acordo 
de Cartagena; 
 
 
 
 
• Protocolo de Trujillo (1997)  Estrutura do 
Sistema Andino de Integração: 
 
a) Conselho Presidencial Andino (órgão máximo 
de decisão); 
b) Conselho Andino de Ministros de Relações 
Exteriores; 
c) Comissão da Comunidade Andina; 
d) Secretaria-geral da Comunidade Andina; 
e) Tribunal de Justiça da Comunidade Andina; 
f) Parlamento Andino; 
g) Conselho Consultivo Empresarial; 
h) Conselho Consultivo Laboral; 
 
i) Corporação Andina de Fomento; 
 
j) Fundo Latino-americano de Reservas; 
 
K) Conselho Consultivo de Povos 
Indígenas; 
 
 l) Universidade Andina Simón Bolívar. 
2. OBJETIVOS 
 
a)Cooperação entre os Estados-membros e 
desenvolvimento econômico; 
 b) Promover o crescimento do bloco e a geração de 
empregos; 
c) facilitar a participação no processo de integração regional; 
d) formação gradual de um mercado comum latino-
americano; 
e)fortalecer os Estados-membros em face da economia 
mundial; 
f) reduzir as diferenças de desenvolvimento entre os países-
membros e buscar uma melhora consistente no nível de vida 
dos habitantes da região. 
4. ÁREA DE LIVRE-COMÉRCIO 
DAS AMÉRICAS (ALCA) e UNIÃO 
DAS NAÇÕES SUL-AMERICANAS 
(UNASUL) 
• Iniciativa estadunidense de expandir um 
projeto de integração econômica por todo 
continente europeu; 
 
• “Cúpula das Américas”  1994, Miami; 
 
• 4 (quatro) reuniões ministeriais; 
• Segunda Reunião da Cúpula das Américas  
Santiago, 1998; 
 
• Terceira Reunião de Cúpula das Américas  
Quebec, 2001: Carta Democrática 
Interamericana para o Fortalecimento e 
Proteção da Democracia; 
 
• Sistema de rodízio: presidência e vice-
presidência seria alterada entre os Estados-
membros em 18 meses ou quando da 
conclusão das grandes reuniões ministeriais. 
 
• Quarta Reunião de Cúpula das Américas  Mar del 
Plata (ARG), 2005 
 
• CONCLUSÃO: FRACASSO!!! 
 
• Surgimento da União das Nações Sul-americanas 
(UNASUL)  Tratado Constitutivo da União das 
Nações Sul-Americanas (Brasília, 2008) 
 
• UNASUL  visava à criação de um espaço regional 
integrado em âmbito político, econômico, social, 
cultural, ambiental, energético e de infraestrutura; 
 
 
• Objetivo: contribuir para o desenvolvimento da 
América do Sul e aproximação de seus povos; 
 
• Personalidade jurídica de Direito Internacional; 
 
• Visa à criação de uma zona de livre comércio , 
união aduaneira ou mercado comum entre os 
membros; 
 
• 2010: Protocolo Adicional do Tratado 
Constitutivo da UNASUL; 
 
• Compromisso com a Democracia  “Declaração de 
Georgetown”); 
 
• O Protocolo será aplicado em caso de ruptura com a 
Democracia; 
 
• Estrutura: Conselhos de Chefe de Estado e de 
Governo; Conselho de Ministros das Relações 
Exteriores; Conselho de Delegados e Secretário- 
Geral; Conselho de Reuniões Setoriais; Grupo de 
Trabalho; Secretariado Geral 
 
• Presidência ocupada por cada Estado-membro em 
um período de 1 ano; 
• Parlamento da UNASUL  SEDE: 
Conchabamba (Bolívia); 
 
• Coexistirá com os demais blocos regionais; 
 
• Possibilidade de ocorrer uma incorporação 
do CAN e do MERCOSUL pela UNASUL no 
futuro. 
 
 QUESTÕES 
(ESAF — AFTN — 1996) União aduaneira e 
mercado comum são duas formas de 
integração econômica regional. O que 
diferencia essas duas formasé a(o): 
 
a) inclusão dos fatores de produção no 
tratamento das relações econômicas entre os 
países membros; 
 
b) números de países participantes; 
 
c) nível de diversificação dos produtos que fazem 
parte do acordo regional 
d) fato de que, na união aduaneira, somente os 
países membros são beneficiados pela retirada 
das tarifas, enquanto no mercado comum 
mesmo países não membros podem gozar de 
benefício semelhante; 
 
e) existência ou não de barreiras não tarifárias 
RESPOSTA: A 
(ESAF — AFTN — 1996) Em fins dos anos 50, 
disseminou-se, no mundo, a ideia de promover o 
crescimento econômico por meio da integração 
econômica regional. Um marco deste fenômeno 
foi a assinatura do Tratado de Roma, em 1957. 
Neste tratado, foram estabelecidas as bases 
contratuais para a organização que, no futuro, 
viria a se transformar na União Europeia. A 
organização estruturada pelo Tratado de Roma 
foi: 
 
a) Associação Europeia de Livre Comércio. 
 b) Comunidade Europeia do Carvão e do Aço. 
 
 c) Comunidade Econômica Europeia. 
 
d) Organização Europeia de Cooperação 
Econômica. 
 
e) Conselho de Assistência Econômica Mútua. 
 
RESPOSTA: C 
(ESAF — AFTN — 1998) São fases da integração 
econômica, em ordem de complexidade e 
profundidade: 
 
 a) União Aduaneira, Mercado Comum, União 
Econômica, Integração Total. 
 
b) União Econômica, Zona de Livre Comércio, 
União Aduaneira, Mercado Comum, Integração 
Total. 
 
c) Zona de Livre Comércio, União Aduaneira, 
Região Preferencial, Mercado Comum, União 
Econômica, Integração Total. 
d) Zona de Livre Comércio, Mercado Comum, 
União Aduaneira, União Econômica. 
 
 e) Zona de Livre Comércio, Mercado Comum, 
Integração Total, União Econômica. 
 
RESPOSTA: A 
(ESAF — AFRF — 2002) O que define, essencialmente, 
uma união aduaneira é a: 
 
 a) livre circulação de bens e serviços através das fronteiras. 
 
b) adoção de uma tarifa externa comum e a harmonização das 
políticas comerciais dos países membros. 
 
c) concessão mútua, pelos países membros, de preferências 
comerciais. 
 
d) livre circulação do capital e da mão de obra entre os 
países. 
 
e) coordenação das políticas macroeconômicas. 
RESPOSTA: B 
 (ESAF — AFRF — 2002) A Associação Latino 
Americana de Integração (ALADI) foi criada em 1980 
com o objetivo de estabelecer, em forma gradual e 
progressiva, um mercado comum latino-americano 
com base em: 
 
a) acordos de cooperação setorial. 
 
b) uma união aduaneira. 
 
 c) uma união econômica. 
 
d) área de livre-comércio. 
 
e) uma área de preferências econômicas 
RESPOSTA: E 
(ESAF — AFRF — 2002) A recente introdução do 
Euro como moeda comum entre doze dos quinze 
países membros da União Europeia representou 
importante avanço em direção à formação de um(a): 
 
a) mercado comum. 
 
b) união aduaneira. 
 
c) zona de preferências tarifárias. 
 
d) área de livre-comércio. 
 
e) união econômica total. 
RESPOSTA: E 
 (ESAF — AFRF — 2003) A integração no marco da 
União Europeia tem como um de seus importantes e 
controversos pilares a Política Agrícola Comum 
(PAC). Entre os objetivos da PAC pode-se apontar: 
 
a) exercer controle de preços no mercado regional e 
no mercado global mediante a concessão de 
subsídios à produção e às exportações; 
 
b) estimular a produção de gêneros agrícolas 
orientada para as exportações como forma de auferir 
receitas; 
 
 c) incrementar a produtividade agrícola, estabilizar 
mercados e garantir a segurança do abastecimento; 
d) promover a substituição de importações de 
alimentos pela produção regionalmente 
planejada; 
 
e) organizar, mediante planejamento, 
distribuição da produção e controle de preços, 
o mercado agrícola em escala regional 
RESPOSTA: C