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Importancia do farmaceutico no sus

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A IMPORTÂNCIA DO
FARMACÊUTICO NO SUS
SUAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES NAS AÇÕES DE SAÚDE PÚBLICA
Versão
Digital
FICHA CATALOGRÁFICA
Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais; A IMPORTÂNCIA 
DO FARMACÊUTICO NO SUS - Suas Competências e Atribuições 
nas ações de Saúde Pública / Organizador CASP-CRF/MG 
1ª Ed. Belo Horizonte: CRF/MG, 2011. 28p.
1.Apresentação
2.Atribuições do farmacêutico na Atenção Primária a Saúde (APS)
3.Estrutura das Farmácias no SUS
4. Atribuições do farmacêutico na Vigilancia a Saúde
1ª Edição
Redação: Comissão Assessora de Saúde Pública
Edição: Katharina Lacerda (JP 09515)
Ilustrações: Mateus Pegoraro
Projeto Gráfico:
Héllen Cota
Mateus Pegoraro (estagiário)
Dedicado aos colegas que contribuem para o fortalecimento da 
assistência farmacêutica na Saúde Pública.
SUMÁRIO
Apresentação05
Atribuições do farmacêutico no âmbito
municipal na Atenção Primária a Saúde (APS)06
Estrutura das Farmácias no SUS12
Atribuições do farmacêutico no âmbito
municipal da Vigilância a Saúde14
Visão, Missão e Valores do CRF/MG 22
Bibliografia24
05.
APRESENTAÇÃO
O Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF/MG) tem atuado nos últimos anos de forma 
a atender a diversos interesses e necessidades da categoria farmacêutica. Especificamente na 
área de Saúde Pública e mais precisamente na Política Nacional de Assistência Farmacêutica e 
de Medicamentos diversas ações estão sendo desenvolvidas. Seja participando ativamente nas 
discussões sobre os rumos desta política junto aos gestores do Sistema Único de Saúde – SUS, aí 
compreendendo Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde e Secretarias Municipais de 
Saúde de Minas Gerais, como também proporcionando à categoria farmacêutica a capacitação 
nesta área por intermédio de parcerias com Curso de Especialização e Fóruns Regionais em todo o 
Estado de Minas Gerais.
No ano de 2010, visando fortalecer ainda mais sua atuação, o CRF/MG instituiu a Comissão Assessora 
de Saúde Pública (CASP) que tem por objetivo discutir as necessidades da categoria sobre o tema e 
formas de propiciar aos profissionais farmacêuticos um maior intercâmbio sobre suas experiências 
na Gestão da Assistência Farmacêutica e das demais atribuições privativas e afins do farmacêutico 
no SUS.
Esta cartilha elaborada pela Comissão Assessora de Saúde Pública-CASP visa disponibilizar aos 
Gestores do Sistema Único de Saúde, principalmente Secretários Municipais de Saúde e também 
aos colegas farmacêuticos, o conhecimento do conjunto de atividades exercidas pelo farmacêutico 
no âmbito do SUS.
Compreender estas atividades propicia aos Gestores do SUS ter a dimensão da necessidade de 
manter o farmacêutico em seu quadro de profissional de saúde. Profissional, este, indispensável no 
cumprimento da integralidade das ações de saúde na gestão das políticas de Assistência Farmacêu-
tica e de Medicamentos e, também de fundamental importância na consolidação da Estratégia de 
Saúde da Família e das ações da Vigilância à Saúde dos municípios.
Fortalecer o Sistema Único de Saúde é a missão de Gestores e Profissionais de Saúde.
Por uma Assistência Farmacêutica Integral e de Qualidade!
Comissão Assessora de Saúde Pública- CRF/MG
06.06.
Atribuições do farmacêutico no âmbito
municipal na Atenção Primária à Saúde
As funções do farmacêutico na Saúde Pública na Atenção Primária à Saúde se dividem entre ações 
técnico-gerenciais e ações técnico-assistenciais. As atções técnico-gerenciais se constituem em 
atividades meio e são ações de suporte ao processo gerencial da assistência farmacêutica (AF) 
voltadas principalmente para a logística do medicamento. Estas também dão suporte à prescrição 
e dispensação. As ações técnico-assistenciais visam o cuidado ao usuário, considerando o uso do 
medicamento, contribuindo para a efetividade do tratamento, seja no âmbito individual ou coletivo 
por meio de ações voltadas ao paciente e não ao medicamento. Se baseiam na gestão clínica do 
medicamento e se caracterizam por serviços centrados no usuário de forma a garantir a utilização 
correta de medicamentos e a obtenção de resultados terapêuticos positivos.
 
Ações técnico-gerencias:
 » Participar do planejamento, estruturação e organização da assistência farmacêutica no 
âmbito municipal;
 » Coordenar e elaborar o planejamento anual de compras para o município de forma a manter 
a regularidade no abastecimento de medicamentos;
 » Executar, acompanhar e assegurar a aquisição dos medicamentos;
 » Receber e armazenar adequadamente os medicamentos;
 » Promover a correta distribuição de medicamentos para os serviços de saúde, permitindo 
sua rastreabilidade;
 » Elaborar, junto a outros profi ssionais, a Relação Municipal de Medicamentos utilizando 
critérios preconizados pelo Ministério da Saúde e OPAS/OMS, promovendo sua divulgação para os 
diversos profi ssionais de saúde;
 » Defi nir os medicamentos a serem fracionados e manipulados e acompanhar sua produção;
 » Elaborar, em conjunto com outros profi ssionais, informes técnicos, protocolos terapêuticos 
e materiais informativos sobre Assistência Farmacêutica e medicamentos, bem como promover sua 
divulgação;
 » Elaborar e acompanhar a implementação de normas e Procedimentos Operacionais Padrão 
(POP) das ações da Assistência Farmacêutica para organização dos serviços, bem como divulgá-los 
e revisá-los periodicamente;
07.07.
 » Acompanhar o processo de utilização de medicamentos no município, realizando Estudos de 
Utilização de Medicamentos, elaborando propostas para melhor utilização;
 » Elaborar, junto à equipe multiprofi ssional, protocolos e regulações relativas ao fornecimento 
de medicamentos aos usuários e à dispensação de medicamentos;
 » Viabilizar e acompanhar a utilização de protocolos terapêuticos;
 » Planejar e promover capacitações e treinamento de farmacêuticos e auxiliares da farmácia;
 » Promover a captação e acompanhamento de estagiários e acadêmicos de Farmácia;
 » Elaborar e implementar, em conjunto com outros profi ssionais, plano de ação para a farmácia, 
com acompanhamento e avaliações periódicas;
 » Promover discussões com gestor e equipe de saúde sobre a assistência farmacêutica;
 » Promover e intermediar, junto aos profi ssionais de saúde, ações que disciplinem a prescri-
ção e a dispensação;
 » Fazer a interlocução entre as unidades e serviços de saúde de diferentes níveis de comple-
xidade, mantendo o fl uxo de informações sobre medicamentos no município;
 » Participar da elaboração de propostas de ações que visem a gestão do risco em saúde;
 » Acompanhar e monitorar as ações de Assistência Farmacêutica no município, defi nindo 
indicadores para sua avaliação;
 » Realizar avaliações periódicas das ações de assistência farmacêutica com sugestões de 
mudanças para sua melhoria.
08.
Ações técnico-assistenciais:
 » Identificar as necessidades da população em relação à informação em saúde segundo a 
Estratégia Saúde da Família (ESF) e em conjunto com a equipe de saúde.
 » Realizar ações de educação em saúde voltadas para a comunidade;
 » Realizar contato com os prescritores com a finalidade de evitar aviamento de receitas que 
possam prejudicar a saúde do usuário;
 » Junto ao Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), implementar Grupos Operativos e 
Educativos com objetivo de prevenir e promoverà saúde, estimulando a adoção de hábitos saudáveis 
de vida;
 » Realizar visitas domiciliares em pacientes nos quais se identifica a necessidade, preferen-
cialmente acompanhados de Agente Comunitário de Saúde (ACS);
 » Realizar, quando necessário, atendimento individual focando a necessidade real de cada 
paciente em relação aos seus problemas de saúde;
 » Participar da elaboração de planos terapêuticos para o usuário, buscando a co-responsabi-
lização do pacientecom o seu tratamento e com a sua condição de saúde;
 » Realizar dispensação especializada, orientação e acompanhamento farmacoterapêutico na 
unidade de saúde visando a promoção da saúde e prevenção de Problemas Relacionados à Medica-
mentos (PRM), conforme necessidade e condições de execução;
 » Realizar conciliação de medicamentos visando seu uso racional;
 » Realizar gestão de caso junto a outros profissionais visando adesão ao tratamento;
 » Orientar os funcionários da farmácia quanto à dispensação de medicamentos;
 » Orientar usuários quanto à obtenção de medicamentos de responsabilidade das três esferas 
governamentais;
 » Desenvolver ações e intervenções para redução de erros de medicação;
 » Participar das ações de saúde incluídas na gestão clínica do medicamento, abrangendo 
toda a rede de atenção à saúde;
 » Promover ações de educação permanente para funcionários das farmácias locais, prescri-
tores, equipe multiprofissional e ACS;
 » Participar da elaboração, implantação e acompanhamento de ações em saúde voltadas 
para o manejo das condições crônicas;
10.
 » Participar da elaboração, implantação e acompanhamento de ações em saúde voltadas para 
programas estratégicos como combate a tuberculose, hanseníase, DST/AIDS e endemias focais 
como Leishmaniose, Dengue, Doença de Chagas, Esquistossomose, dentre outras;
 » Participar de campanhas e eventos relacionados à saúde na comunidade, com orientações 
em Saúde;
 » Participar dos Fóruns de discussão de ciclos de vida;
 » Reunir e interagir com a Comissão Local de Saúde e/ou Conselho Municipal de Saúde;
 » Promover ações que disciplinem a prescrição, dispensação e consumo visando o Uso 
Racional de Medicamentos (URM);
 » Implantar o programa de farmácias notificadoras no município e orientar profissionais de 
saúde a notificarem Reações Adversas a Medicamentos (RAM);
 » Promover, em conjunto com equipe multiprofissional e gestor, ações de melhorias da ambiên-
cia e humanização na unidade de saúde;
 » Participar das ações de acupuntura integrando-a com as políticas afins;
 » Promover a incorporação da homeopatia nos diversos níveis de complexidade do sistema, 
principalmente na atenção básica, buscando a prevenção de doenças e a promoção da saúde;
 » Participar da inserção das práticas medicinais e fitoterapia no SUS;
 » Participar do desenvolvimento de experiências em Termalismo Social/Crenoterapia e 
Medicina Antroposófica no âmbito do SUS;
 » Participar do processo de decisão em saúde junto aos gestores e demais profissionais de 
saúde.
 » Participar da elaboração e implantação do Programa de Gerenciamento de Resíduos de 
Serviços de Saúde (PGRSS) no município;
 » Planejar e conduzir, junto a outros profissionais de saúde, grupos de controle do tabagismo;
 » Promover ações de assistência farmacêutica voltadas para o atendimento a grupos especiais 
como população carcerária, indígena e de profissionais do sexo;
São muitas as atribuições do farmacêutico na APS, o responsável pela gestão do medicamento e 
insumos, promove o acesso à medicamentos de qualidade, orienta a prática clínica em relação à 
utilização do medicamento. contribuindo para seu uso racional, e trabalha em conjunto com a equipe 
multiprofissional de forma a melhorar as condições de saúde e a qualidade de vida da população.
11.
realização
participação
orientação
implementação
12.
Os parâmetros do número de farmacêuticos e farmácias recomendados são:
a) Que as farmácias sejam instaladas em Centros de Saúde regionalizados prevendo-se o melhor 
acesso pela população no atendimento entre os postos de saúde e a farmácia de referência.
b) O número de farmacêuticos necessários deve ser previsto em função dos seguintes critérios:
 » Número de habitantes
 » Complexidade do serviço
 » Número de prescrições/dia atendidas
 » Número de postos de saúde com medicamentos
 » Complexidade dos medicamentos dispensados
 » Programas Especiais existentes
 » Programa Saúde da Família
 » Índice de Desenvolvimento Humano
Os municípios deverão envidar esforços para estruturar a Assistência Farmacêutica, assegurando 
um atendimento adequado à população, o uso correto de medicamentos, e observando a racionali-
zação na aplicação dos recursos financeiros destinados à aquisição de medicamentos aos municí-
pios, em consonância com a Política Nacional de Assistência Farmacêutica. 
O processo de reorientação da Assistência Farmacêutica proposto pela Política Nacional de 
Medicamentos, que vem sendo implementado no SUS, está fundamentado:
 » Na descentralização da gestão;
 » Na promoção do uso racional de medicamentos;
 » Na otimização e na eficácia das atividades envolvidas na AF;
 » No desenvolvimento de iniciativas que possibilitem a redução de preços de produtos, viabili-
zando o acesso da população inclusive no âmbito privado.
Estrutura das Farmácias no SUS
13.
A necessidade de construir uma nova gestão da assistência farmacêutica no SUS fundamenta-
se na implementação desta nova prática nos estados e municípios, sendo necessário, para isto, 
o desenvolvimento de ações estruturantes, com aplicação de novos conhecimentos, habilidades, 
ferramentas e técnicas, indispensáveis à qualificação e melhoria das atividades desenvolvidas sob 
sua guarda.
Portanto, o papel dos gestores municipais é fundamental para que a assistência farmacêutica, como 
parte fundamental da atenção à saúde, seja implementada no SUS.
 desenvolvimento humano
 otimização e eficiência
 eficácia e iniciativa
14.
Conforme a Lei 8080/90, um dos objetivos do SUS é a assistência às pessoas por intermédio de ações 
de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assisten-
ciais e das atividades preventivas. Estão incluídas ainda no seu campo de atuação a execução 
de ações de vigilância à saúde, compreendendo ações de vigilância sanitária (Visa), de vigilância 
epidemiológica, de saúde do trabalhador, com a realização de atividades voltadas, dentre outras, 
para o controle e a fi scalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; a 
fi scalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano e a participação no 
controle e na fi scalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos 
psicoativos, tóxicos e radioativos.
De acordo com o anexo II da Portaria 399 de 22 de fevereiro de 2006, que divulga o pacto pela saúde 
2006 – consolidação do SUS e aprova as diretrizes operacionais do referido pacto, todo município é 
responsável pela integralidade da atenção à saúde da sua população, devendo assumir a gestão e 
execução das ações de vigilância em saúde realizadas no âmbito local, compreendendo as ações 
de vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental, de acordo com as normas vigentes e pactua-
ções estabelecidas.
Conforme a Resolução do Conselho Federal de Farmácia nº 539 de 22 de outubro de 2010, desenvolvi-
mento das atividades do farmacêutico em Visa encerrará ações de promoção, proteção e recupera-
ção da saúde, as quais deverão estar integradas aos processos de trabalho voltados ao controle de 
riscos relacionados aos produtos, serviços, vigilância ambiental e saúde do trabalhador. Fica defi ni-
do no seu art 2º que a fi scalização profi ssional sanitária e técnica de empresas, estabelecimentos, 
setores, fórmulas, produtos, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica é de 
responsabilidade privativa do farmacêutico, devendo-se manter supervisão direta, não se permitin-
do delegação. 
Conforme o Art. 3º da referida resolução, é privativa do farmacêutico a fi scalização profi ssional, 
técnica e sanitária, no tocante a:
 » dispensação, fracionamento e manipulação de medicamentos magistrais, fórmulas 
magistrais e farmacopeicas;
 » estabelecimentos industriais farmacêuticos em que se fabriquemprodutos que tenham 
indicações e/ou ações terapêuticas, anestésicos ou auxiliares de diagnóstico, ou capazes de criar 
dependência física ou psíquica;
Atribuições do farmacêutico no
âmbito municipal da Vigilância à Saúde
 » manipulação e o fabrico dos medicamentos galênicos e das especialidades farmacêuticas;
 » órgãos, laboratórios, setores ou estabelecimentos farmacêuticos em que se executem 
controle e/ou inspeção de qualidade, análise prévia, análise de controle e análise fi scal de produtos 
que tenham destinação terapêutica, anestésica ou auxiliar de diagnósticos ou capazes de determi-
nar dependência física ou psíquica;
 » órgãos, laboratórios, setores ou estabelecimentos farmacêuticos em que se pratiquem 
extração, purifi cação, controle de qualidade, inspeção de qualidade, análise prévia, análise de 
controle e análise fi scal de insumos farmacêuticos de origem vegetal, animal e mineral;
 » depósitos de produtos farmacêuticos de qualquer natureza; de empresas, estabelecimen-
tos, setores, fórmulas, produtos, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica;
 » elaboração de laudos técnicos e realização de perícias técnico-legais relacionad\s com 
atividades, produtos, fórmulas, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica.
 » fi scalização profi ssional, técnica e sanitária nos estabelecimentos que distribuem e/ou 
transportem medicamentos e demais produtos farmacêuticos, incluindo empresas de transportes 
terrestres, aéreos, ferroviários ou fl uviais (embarcações, aviões, portos e aeroportos).
O anexo I da resolução 539/2010/CFF estabelece que 
compete ao farmacêutico o desenvolvimento das seguin-
tes ações, atividades e serviços em Vigilância Sanitária: 
Em informação, educação e 
comunicação em saúde:
 » desenvolver estratégias de comunicação 
e informação permanente com a socieda-
de, com abrangência inter e intrassetorial, 
incluindo usuários, setor regulado, gestores, 
profi ssionais de saúde e trabalhadores;
 » criar canais de comunicação com a 
sociedade, para disseminação de informa-
ções junto aos diversos segmentos da 
população;
 » capacitar conselheiros, gestores, profi s-
sionais de saúde e a população em geral, 
com vistas à criação de uma consciência 
sanitária;
terrestres, aéreos, ferroviários ou fl uviais (embarcações, aviões, portos e aeroportos).
O anexo I da resolução 539/2010/CFF estabelece que 
compete ao farmacêutico o desenvolvimento das seguin-
tes ações, atividades e serviços em Vigilância Sanitária: 
 » desenvolver uma política de comunicação na perspectiva de ampliar e fortalecer o controle 
social e os movimentos populares, para divulgar instrumentos de defesa do cidadão, tais como, 
legislação sanitária, Código de Defesa do Consumidor, informativos, alertas, palestras, cartilhas, 
dentre outros;
 » promover campanhas educativas relacionadas à Visa nos meios de comunicação e canais 
alternativos;
 » articular-se com as áreas da saúde e desenvolver estratégias de comunicação junto aos 
gestores, Secretarias de Governo, instituições de ensino, Conselhos, Comissões Técnicas e Instân-
cias Colegiadas do SUS, Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, para discutir a importância das 
ações de Visa;
 » elaborar materiais educativos e informativos, estudos e pesquisas que promovam o conheci-
mento científi co e tecnológico no âmbito da Visa, organizar e compartilhar tais informações;
 » promover a produção, o acesso e o intercâmbio permanente de conhecimentos e práticas 
em Visa; 
 » coordenar e gerir sistemas de informação e bancos de dados de informações técnicas, 
científi cas, regulatórias, legislativas e jurídicas para dar suporte às práticas do serviço e comparti-
lhamento de informações relacionadas ao conhecimento técnico e científi co em Visa;
 » participar de ações e estratégias que promovam o uso racional de 
medicamentos e outras tecnologias em serviços de saúde;
Em gestão e gerenciamento em vigilância sanitária:
 » planejar, coordenar, monitorar, acompanhar e avaliar 
as ações, projetos e atividades;
 » articular e apoiar tecnicamente as ações de 
fortalecimento institucional, com a estruturação e 
organização dos serviços;
 » coordenar e acompanhar a elaboração e 
execução do Plano de Ação em Vigilância Sanitá-
ria e a execução orçamentária e fi nanceira;
 » manter atualizados os instrumentos de gestão;
 » promover a integração institucional com 
demais órgãos públicos e entidades, para 
o fortalecimento da gestão e participação 
social;
» participar de ações e estratégias que promovam o uso racional de 
medicamentos e outras tecnologias em serviços de saúde;
Em gestão e gerenciamento em vigilância sanitária:
» planejar, coordenar, monitorar, acompanhar e avaliar 
as ações, projetos e atividades;
» articular e apoiar tecnicamente as ações de 
fortalecimento institucional, com a estruturação e 
organização dos serviços;
» coordenar e acompanhar a elaboração e 
execução do Plano de Ação em Vigilância Sanitá-
ria e a execução orçamentária e fi nanceira;
»
»
17.
 » estabelecer e verificar o cumprimento de padrões, indicadores e metas no gerenciamento 
dos recursos, projetos e ações;
 » desenvolver, controlar e manter uma base de dados de ações históricas e geração de relató-
rios;
 » manter atualizado o sistema de informações para subsidiar o planejamento e tomada de 
decisões;
 » adequar os processos de trabalho para ampliar a capacidade de resolução das ações e 
atividades, segundo critérios de eficiência e efetividade;
 » harmonizar procedimentos de rotinas e identificação de ferramentas visando o melhor 
desempenho das ações;
 » estabelecer normas, propor, acompanhar e executar as políticas, e diretrizes;
 » elaborar e divulgar relatórios periódicos sobre as atividades executadas;
 » promover as ações necessárias à apuração da veracidade das reclamações, denúncias, 
queixas e sugestões dos usuários;
 » estabelecer prioridades, ações programáticas, metas, estratégias de implantação ou de 
implementação das ações, cronograma e indicadores de avaliação, baseando-se nos instrumentos 
de gestão;
 » avaliar o cumprimento da legislação vigente pelos estabelecimentos farmacêuticos, de 
serviços de saúde e de interesse à saúde, de produtos para saúde/correlatos, de cosméticos, de 
produtos de higiene pessoal, perfumes e saneantes, e outros de interesse à saúde, condições 
ambientais e de trabalho, dentro dos padrões técnicos estabelecidos na legislação sanitária;
 » investigar eventos como surtos de doenças causadas por tintoxicações, reações adversas 
e queixas técnicas, acidentes de trabalho, infecções hospitalares, desvios de qualidade envolvendo 
toda a cadeia de produtos sujeitos a Visa;
 » proceder ao acompanhamento, avaliação e controle, bem como, dimensionar os riscos, 
resultados e impactos, em relação a produtos e quaisquer situações de risco, de interesse da Visa, 
dentro dos padrões técnicos estabelecidos na legislação sanitária.
Em vigilância de produtos e serviços de saúde:
 » verificar o cumprimento das Boas Práticas pelos estabelecimentos sujeitos a Visa;
 » coordenar, supervisionar, controlar e avaliar as atividades relativas ao registro, informações, 
inspeção, controle de riscos, estabelecimento de normas e padrões, organização de procedimentos 
técnicos e administrativos a fim de garantir as ações de Vigilância Sanitária de produtos e serviços 
de saúde;
18.
 » propor a concessão de registro, alteração, revalidação, retificação, dispensa ou cancela-
mento para os produtos previstos na legislação sanitária;
 » coordenar, fiscalizar, controlar e supervisionar o cumprimento das normas legais e regula-
mentares pertinentes à Vigilância Sanitária de produtos.
 » analisar e emitir parecer técnico no âmbito da Visa;
 » fiscalizar e monitorar o cumprimento das normas legais e regulamentaresou de risco à 
saúde pertinentes à Visa;
 » propor concessão, alteração e cancelamento de Licença, Autorização de Funcionamento 
e a Autorização Especial de Funcionamento de empresas de importação, fabricação, exportação, 
transporte, distribuição, armazenagem, embalagem, reembalagem, fracionamento e comercializa-
ção de insumos farmacêuticos, medicamentos e de produtos para saúde, cosméticos, produtos de 
higiene pessoal, perfumes e saneantes;
 » manter atualizado cadastro de empresas fabricantes, importadoras, exportadoras, distribui-
doras e fracionadoras de insumos, medicamentos, produtos para a saúde, cosméticos, produtos de 
higiene pessoal, perfumes e saneantes;
 » propor a realização de eventos e intercâmbio técnico-científico na sua área de competência;
 » propor a instauração de processo administrativo para apuração de infrações à legislação 
sanitária federal, acompanhar sua tramitação, promover análise técnica e propor ou executar as 
penalidades previstas na legislação vigente;
 » receber, acompanhar e avaliar as notificações de insumos, medicamentos, produtos para a 
saúde, cosméticos, produtos de higiene pessoal, perfumes e saneantes;
 » elaborar normas e padrões relativos à sua área de competência;
 » estabelecer e propor normas e procedimentos que visem identificar e avaliar riscos referen-
tes ao manuseio, preparação, industrialização e uso de matéria-prima em produtos;
 » estabelecer critérios que garantam o controle e avaliação de riscos e seus pontos críticos e 
adotar medidas corretivas;
 » coordenar, no âmbito da farmacovigilância, cosmetovigilância, hemovigilância e tecnovigi-
lância, o acompanhamento, o controle, a avaliação e a validação de controle de eventos e reações 
adversas;
 » controlar, monitorar e avaliar os relatórios e demais documentos referentes à utilização de 
medicamentos sujeitos a controle especial;
 » elaborar normas de procedimentos para o funcionamento dos serviços de saúde;
 » estabelecer mecanismos de controle e avaliação de riscos e eventos adversos pertinentes 
às tecnologias em serviços de saúde;
19.
 » fiscalizar, monitorar, analisar e investigar as notifi-
cações visando ações com a finalidade de impedir ou 
minimizar o dano;
 » coordenar as ações de inspeção na área de sangue, 
outros tecidos, células e órgãos;
 » avaliar tecnologias para a segurança dos produtos 
e o uso racional dos mesmos;
 » planejar, coordenar, elaborar, padronizar indicado-
res, monitorar e implantar a vigilância dos eventos adversos 
e queixas técnicas de notificação em produtos e em serviços 
de saúde;
 » monitorar, analisar e investigar as notificações de 
queixas técnicas e ocorrência de eventos adversos com 
suspeita de envolvimento de equipamentos, produtos de 
diagnósticos de uso in vitro e materiais de uso de saúde;
 » monitorar o comércio e utilização de produtos, 
equipamentos, produtos de diagnósticos de uso in vitro e 
materiais de uso para saúde em desacordo com a legisla-
ção sanitária vigente;
 » incentivar a notificação em Vigilância Sanitária no 
desvio da qualidade de produtos para saúde e gerenciar as 
informações sobre notificação em Vigilância Sanitária de 
produtos para saúde;
 » analisar e deferir ou indeferir pedido de aprovação 
do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de 
Saúde (PGRSS).
Em vigilância ambiental:
 » identificar, cadastrar, fiscalizar e monitorar o sistema 
de abastecimento de água, análise e controle da qualidade 
da água para consumo humano, qualidade do ar e do solo;
 » identificar os efeitos agudos e crônicos decorren-
tes da contaminação do ar e avaliar os seus efeitos sobre a 
saúde das populações expostas;
20.
 » comunicar à população sobre os riscos à saúde associados à contaminação atmosférica;
 » fornecer elementos para orientar as políticas nacionais e locais de proteção da saúde da 
população frente aos riscos decorrentes da poluição atmosférica e ambiental; 
 » executar a vigilância da qualidade da água para consumo humano, vigilância e controle de 
fatores biológicos, contaminantes ambientais e as questões de saúde relacionadas aos desastres 
e acidentes com produtos perigosos, informação de fatores biológicos (vetores, hospedeiros, 
reservatórios, animais peçonhentos), qualidade da água para consumo humano, poluentes ambien-
tais físicos e químicos que possam interferir na qualidade da água, ar e solo e os riscos decorrentes 
de desastres naturais e acidentes com produtos perigosos;
 » elaborar laudos técnicos e realizar perícias técnico-legais relacionados ao tratamento da 
água, em todos os seus aspectos físicos, químicos, físico-químicos e microbiológicos.
Em vigilância da saúde do trabalhador:
 » elaborar e atuar nas políticas de segurança no trabalho e saúde ocupacional;
 » identificar processos, elaborar levantamentos e mapeamento de riscos, impactos referen-
tes às atividades de segurança no trabalho, saúde ocupacional e avaliação de riscos à saúde do 
trabalhador;
 » identificar, estabelecer, implementar, operacionalizar e avaliar procedimentos e operações 
associadas à segurança no trabalho e saúde ocupacional;
 » gerenciar projetos, coordenar equipes e participar de auditorias;
 » realizar análises críticas para assegurar contínua pertinência, adequação e eficácia das 
ações de segurança no trabalho e saúde ocupacional; 
 » promover programas destinados à capacitação da comunidade e dos trabalhadores, visando 
a melhoria e ot controle efetivo sobre segurança no trabalho e saúde ocupacional;
 » participar na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador 
nas instituições e empresas públicas e privadas.
22.
Visão, Missão e Valores do CRFMG
ZELAR pela ética, qualificar, defender e servir 
a profissão farmacêutica, a fim de promover 
a sua valorização perante a sociedade, 
garantindo benefícios á saúde pública.
SERVIR de mediador na integração entre 
o profissional farmacêutico e a sociedade, 
promovendo o seu reconhecimento como 
agente acessível de saúde pública.
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ÉTICA - Legalidade
IMPARCIALIDADE - Impessoalidade
TRANSPARÊNCIA - Publicidade
INOVAÇÃO - Eficiência
JUSTIÇA - Moralidade
Bibliografia
CORRER, C.J., SOLER, O., OTUKI, M.F. Assistência Farmacêutica integrada ao processo de cuidado 
em saúde: da gestão técnica à gestão clínica do medicamento. Disponível em <http://people.ufpr.
br/af/MATERIADISCIPLINAATENCFARMACCAUTICA/IntrodEEE0atenEfarmacEAutica/AssistEAncia-
FarmacAuticaintegradaprocessodecuidadoemsaAde.pdf> Acesso em 15.05.11.
Rede Interfederativa de Saúde para o SUS-SE: Política da Assistência Farmacêutica - Secretaria de 
Estado da Saúde. Diretorias de Atenção e Vigilância à Saúde – Sergipe: SES, 2010. 71 fl.
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Conselho Regional de Farmácia do Paraná ; organização Comissão de Saúde Pública do Conselho 
Federal de Farmácia , Comissão de Assistência Farmacêutica do Serviço Público do CRF-PR. – 
Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2010. 60 p.
Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Assistência Farmacêutica Municipal: 
Diretrizes para Estruturação e Processos de Organização, Comissões Assessoras de Saúde Pública 
do CRF-SP – São Paulo, 2. Ed, 2010.
BRASIL. Lei n. 8080, d e 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, 
proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes 
e dá outras providências. Disponível em: portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lei/8080.pdf
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 399, d e 22 de fevereiro de 2006. Divulga o Pacto pela Saúde 
2006 – Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do Referido Pacto. Diário Oficialda 
União, 22 fev. 2006
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução 539 de 22 de outubro de 2010. Dispõe sobre o exercí-
cio profissional e as atribuições privativas e afins do farmacêutico nos Órgãos de Vigilância Sanitá-
ria, e dá outras providências. Diário Oficial da União, 9 nov 2010
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Diretoria do CRFMG
Presidente:
Presidente:
Benício Machado de Faria
Farmº Marcos Luiz Carvalho
Vice-Presidente:
Secretária:
Luciano Martins Rena Silva
Farmª Denise Guilherme de Castro
Tesoureira: Júnia Célia de Medeiros
Farmª Luiz Antônio Marinho Pereira
Farmª Cínthia Caldas Rios
Farmª Júnia Célia de Medeiros
Secretaria Geral: Rigleia Maria Moreira Lucena
Farmª Patrícia de Magalhães Abrantes
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Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais
Rua Sergipe 28, Funcionários - Belo Horizonte/MG - CEP 30130-170
(31) 3218-1000 | www.crfmg.org.br

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