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A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NO SUS SUAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES NAS AÇÕES DE SAÚDE PÚBLICA Versão Digital FICHA CATALOGRÁFICA Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais; A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NO SUS - Suas Competências e Atribuições nas ações de Saúde Pública / Organizador CASP-CRF/MG 1ª Ed. Belo Horizonte: CRF/MG, 2011. 28p. 1.Apresentação 2.Atribuições do farmacêutico na Atenção Primária a Saúde (APS) 3.Estrutura das Farmácias no SUS 4. Atribuições do farmacêutico na Vigilancia a Saúde 1ª Edição Redação: Comissão Assessora de Saúde Pública Edição: Katharina Lacerda (JP 09515) Ilustrações: Mateus Pegoraro Projeto Gráfico: Héllen Cota Mateus Pegoraro (estagiário) Dedicado aos colegas que contribuem para o fortalecimento da assistência farmacêutica na Saúde Pública. SUMÁRIO Apresentação05 Atribuições do farmacêutico no âmbito municipal na Atenção Primária a Saúde (APS)06 Estrutura das Farmácias no SUS12 Atribuições do farmacêutico no âmbito municipal da Vigilância a Saúde14 Visão, Missão e Valores do CRF/MG 22 Bibliografia24 05. APRESENTAÇÃO O Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF/MG) tem atuado nos últimos anos de forma a atender a diversos interesses e necessidades da categoria farmacêutica. Especificamente na área de Saúde Pública e mais precisamente na Política Nacional de Assistência Farmacêutica e de Medicamentos diversas ações estão sendo desenvolvidas. Seja participando ativamente nas discussões sobre os rumos desta política junto aos gestores do Sistema Único de Saúde – SUS, aí compreendendo Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde e Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais, como também proporcionando à categoria farmacêutica a capacitação nesta área por intermédio de parcerias com Curso de Especialização e Fóruns Regionais em todo o Estado de Minas Gerais. No ano de 2010, visando fortalecer ainda mais sua atuação, o CRF/MG instituiu a Comissão Assessora de Saúde Pública (CASP) que tem por objetivo discutir as necessidades da categoria sobre o tema e formas de propiciar aos profissionais farmacêuticos um maior intercâmbio sobre suas experiências na Gestão da Assistência Farmacêutica e das demais atribuições privativas e afins do farmacêutico no SUS. Esta cartilha elaborada pela Comissão Assessora de Saúde Pública-CASP visa disponibilizar aos Gestores do Sistema Único de Saúde, principalmente Secretários Municipais de Saúde e também aos colegas farmacêuticos, o conhecimento do conjunto de atividades exercidas pelo farmacêutico no âmbito do SUS. Compreender estas atividades propicia aos Gestores do SUS ter a dimensão da necessidade de manter o farmacêutico em seu quadro de profissional de saúde. Profissional, este, indispensável no cumprimento da integralidade das ações de saúde na gestão das políticas de Assistência Farmacêu- tica e de Medicamentos e, também de fundamental importância na consolidação da Estratégia de Saúde da Família e das ações da Vigilância à Saúde dos municípios. Fortalecer o Sistema Único de Saúde é a missão de Gestores e Profissionais de Saúde. Por uma Assistência Farmacêutica Integral e de Qualidade! Comissão Assessora de Saúde Pública- CRF/MG 06.06. Atribuições do farmacêutico no âmbito municipal na Atenção Primária à Saúde As funções do farmacêutico na Saúde Pública na Atenção Primária à Saúde se dividem entre ações técnico-gerenciais e ações técnico-assistenciais. As atções técnico-gerenciais se constituem em atividades meio e são ações de suporte ao processo gerencial da assistência farmacêutica (AF) voltadas principalmente para a logística do medicamento. Estas também dão suporte à prescrição e dispensação. As ações técnico-assistenciais visam o cuidado ao usuário, considerando o uso do medicamento, contribuindo para a efetividade do tratamento, seja no âmbito individual ou coletivo por meio de ações voltadas ao paciente e não ao medicamento. Se baseiam na gestão clínica do medicamento e se caracterizam por serviços centrados no usuário de forma a garantir a utilização correta de medicamentos e a obtenção de resultados terapêuticos positivos. Ações técnico-gerencias: » Participar do planejamento, estruturação e organização da assistência farmacêutica no âmbito municipal; » Coordenar e elaborar o planejamento anual de compras para o município de forma a manter a regularidade no abastecimento de medicamentos; » Executar, acompanhar e assegurar a aquisição dos medicamentos; » Receber e armazenar adequadamente os medicamentos; » Promover a correta distribuição de medicamentos para os serviços de saúde, permitindo sua rastreabilidade; » Elaborar, junto a outros profi ssionais, a Relação Municipal de Medicamentos utilizando critérios preconizados pelo Ministério da Saúde e OPAS/OMS, promovendo sua divulgação para os diversos profi ssionais de saúde; » Defi nir os medicamentos a serem fracionados e manipulados e acompanhar sua produção; » Elaborar, em conjunto com outros profi ssionais, informes técnicos, protocolos terapêuticos e materiais informativos sobre Assistência Farmacêutica e medicamentos, bem como promover sua divulgação; » Elaborar e acompanhar a implementação de normas e Procedimentos Operacionais Padrão (POP) das ações da Assistência Farmacêutica para organização dos serviços, bem como divulgá-los e revisá-los periodicamente; 07.07. » Acompanhar o processo de utilização de medicamentos no município, realizando Estudos de Utilização de Medicamentos, elaborando propostas para melhor utilização; » Elaborar, junto à equipe multiprofi ssional, protocolos e regulações relativas ao fornecimento de medicamentos aos usuários e à dispensação de medicamentos; » Viabilizar e acompanhar a utilização de protocolos terapêuticos; » Planejar e promover capacitações e treinamento de farmacêuticos e auxiliares da farmácia; » Promover a captação e acompanhamento de estagiários e acadêmicos de Farmácia; » Elaborar e implementar, em conjunto com outros profi ssionais, plano de ação para a farmácia, com acompanhamento e avaliações periódicas; » Promover discussões com gestor e equipe de saúde sobre a assistência farmacêutica; » Promover e intermediar, junto aos profi ssionais de saúde, ações que disciplinem a prescri- ção e a dispensação; » Fazer a interlocução entre as unidades e serviços de saúde de diferentes níveis de comple- xidade, mantendo o fl uxo de informações sobre medicamentos no município; » Participar da elaboração de propostas de ações que visem a gestão do risco em saúde; » Acompanhar e monitorar as ações de Assistência Farmacêutica no município, defi nindo indicadores para sua avaliação; » Realizar avaliações periódicas das ações de assistência farmacêutica com sugestões de mudanças para sua melhoria. 08. Ações técnico-assistenciais: » Identificar as necessidades da população em relação à informação em saúde segundo a Estratégia Saúde da Família (ESF) e em conjunto com a equipe de saúde. » Realizar ações de educação em saúde voltadas para a comunidade; » Realizar contato com os prescritores com a finalidade de evitar aviamento de receitas que possam prejudicar a saúde do usuário; » Junto ao Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), implementar Grupos Operativos e Educativos com objetivo de prevenir e promoverà saúde, estimulando a adoção de hábitos saudáveis de vida; » Realizar visitas domiciliares em pacientes nos quais se identifica a necessidade, preferen- cialmente acompanhados de Agente Comunitário de Saúde (ACS); » Realizar, quando necessário, atendimento individual focando a necessidade real de cada paciente em relação aos seus problemas de saúde; » Participar da elaboração de planos terapêuticos para o usuário, buscando a co-responsabi- lização do pacientecom o seu tratamento e com a sua condição de saúde; » Realizar dispensação especializada, orientação e acompanhamento farmacoterapêutico na unidade de saúde visando a promoção da saúde e prevenção de Problemas Relacionados à Medica- mentos (PRM), conforme necessidade e condições de execução; » Realizar conciliação de medicamentos visando seu uso racional; » Realizar gestão de caso junto a outros profissionais visando adesão ao tratamento; » Orientar os funcionários da farmácia quanto à dispensação de medicamentos; » Orientar usuários quanto à obtenção de medicamentos de responsabilidade das três esferas governamentais; » Desenvolver ações e intervenções para redução de erros de medicação; » Participar das ações de saúde incluídas na gestão clínica do medicamento, abrangendo toda a rede de atenção à saúde; » Promover ações de educação permanente para funcionários das farmácias locais, prescri- tores, equipe multiprofissional e ACS; » Participar da elaboração, implantação e acompanhamento de ações em saúde voltadas para o manejo das condições crônicas; 10. » Participar da elaboração, implantação e acompanhamento de ações em saúde voltadas para programas estratégicos como combate a tuberculose, hanseníase, DST/AIDS e endemias focais como Leishmaniose, Dengue, Doença de Chagas, Esquistossomose, dentre outras; » Participar de campanhas e eventos relacionados à saúde na comunidade, com orientações em Saúde; » Participar dos Fóruns de discussão de ciclos de vida; » Reunir e interagir com a Comissão Local de Saúde e/ou Conselho Municipal de Saúde; » Promover ações que disciplinem a prescrição, dispensação e consumo visando o Uso Racional de Medicamentos (URM); » Implantar o programa de farmácias notificadoras no município e orientar profissionais de saúde a notificarem Reações Adversas a Medicamentos (RAM); » Promover, em conjunto com equipe multiprofissional e gestor, ações de melhorias da ambiên- cia e humanização na unidade de saúde; » Participar das ações de acupuntura integrando-a com as políticas afins; » Promover a incorporação da homeopatia nos diversos níveis de complexidade do sistema, principalmente na atenção básica, buscando a prevenção de doenças e a promoção da saúde; » Participar da inserção das práticas medicinais e fitoterapia no SUS; » Participar do desenvolvimento de experiências em Termalismo Social/Crenoterapia e Medicina Antroposófica no âmbito do SUS; » Participar do processo de decisão em saúde junto aos gestores e demais profissionais de saúde. » Participar da elaboração e implantação do Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) no município; » Planejar e conduzir, junto a outros profissionais de saúde, grupos de controle do tabagismo; » Promover ações de assistência farmacêutica voltadas para o atendimento a grupos especiais como população carcerária, indígena e de profissionais do sexo; São muitas as atribuições do farmacêutico na APS, o responsável pela gestão do medicamento e insumos, promove o acesso à medicamentos de qualidade, orienta a prática clínica em relação à utilização do medicamento. contribuindo para seu uso racional, e trabalha em conjunto com a equipe multiprofissional de forma a melhorar as condições de saúde e a qualidade de vida da população. 11. realização participação orientação implementação 12. Os parâmetros do número de farmacêuticos e farmácias recomendados são: a) Que as farmácias sejam instaladas em Centros de Saúde regionalizados prevendo-se o melhor acesso pela população no atendimento entre os postos de saúde e a farmácia de referência. b) O número de farmacêuticos necessários deve ser previsto em função dos seguintes critérios: » Número de habitantes » Complexidade do serviço » Número de prescrições/dia atendidas » Número de postos de saúde com medicamentos » Complexidade dos medicamentos dispensados » Programas Especiais existentes » Programa Saúde da Família » Índice de Desenvolvimento Humano Os municípios deverão envidar esforços para estruturar a Assistência Farmacêutica, assegurando um atendimento adequado à população, o uso correto de medicamentos, e observando a racionali- zação na aplicação dos recursos financeiros destinados à aquisição de medicamentos aos municí- pios, em consonância com a Política Nacional de Assistência Farmacêutica. O processo de reorientação da Assistência Farmacêutica proposto pela Política Nacional de Medicamentos, que vem sendo implementado no SUS, está fundamentado: » Na descentralização da gestão; » Na promoção do uso racional de medicamentos; » Na otimização e na eficácia das atividades envolvidas na AF; » No desenvolvimento de iniciativas que possibilitem a redução de preços de produtos, viabili- zando o acesso da população inclusive no âmbito privado. Estrutura das Farmácias no SUS 13. A necessidade de construir uma nova gestão da assistência farmacêutica no SUS fundamenta- se na implementação desta nova prática nos estados e municípios, sendo necessário, para isto, o desenvolvimento de ações estruturantes, com aplicação de novos conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas, indispensáveis à qualificação e melhoria das atividades desenvolvidas sob sua guarda. Portanto, o papel dos gestores municipais é fundamental para que a assistência farmacêutica, como parte fundamental da atenção à saúde, seja implementada no SUS. desenvolvimento humano otimização e eficiência eficácia e iniciativa 14. Conforme a Lei 8080/90, um dos objetivos do SUS é a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assisten- ciais e das atividades preventivas. Estão incluídas ainda no seu campo de atuação a execução de ações de vigilância à saúde, compreendendo ações de vigilância sanitária (Visa), de vigilância epidemiológica, de saúde do trabalhador, com a realização de atividades voltadas, dentre outras, para o controle e a fi scalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; a fi scalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano e a participação no controle e na fi scalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos. De acordo com o anexo II da Portaria 399 de 22 de fevereiro de 2006, que divulga o pacto pela saúde 2006 – consolidação do SUS e aprova as diretrizes operacionais do referido pacto, todo município é responsável pela integralidade da atenção à saúde da sua população, devendo assumir a gestão e execução das ações de vigilância em saúde realizadas no âmbito local, compreendendo as ações de vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental, de acordo com as normas vigentes e pactua- ções estabelecidas. Conforme a Resolução do Conselho Federal de Farmácia nº 539 de 22 de outubro de 2010, desenvolvi- mento das atividades do farmacêutico em Visa encerrará ações de promoção, proteção e recupera- ção da saúde, as quais deverão estar integradas aos processos de trabalho voltados ao controle de riscos relacionados aos produtos, serviços, vigilância ambiental e saúde do trabalhador. Fica defi ni- do no seu art 2º que a fi scalização profi ssional sanitária e técnica de empresas, estabelecimentos, setores, fórmulas, produtos, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica é de responsabilidade privativa do farmacêutico, devendo-se manter supervisão direta, não se permitin- do delegação. Conforme o Art. 3º da referida resolução, é privativa do farmacêutico a fi scalização profi ssional, técnica e sanitária, no tocante a: » dispensação, fracionamento e manipulação de medicamentos magistrais, fórmulas magistrais e farmacopeicas; » estabelecimentos industriais farmacêuticos em que se fabriquemprodutos que tenham indicações e/ou ações terapêuticas, anestésicos ou auxiliares de diagnóstico, ou capazes de criar dependência física ou psíquica; Atribuições do farmacêutico no âmbito municipal da Vigilância à Saúde » manipulação e o fabrico dos medicamentos galênicos e das especialidades farmacêuticas; » órgãos, laboratórios, setores ou estabelecimentos farmacêuticos em que se executem controle e/ou inspeção de qualidade, análise prévia, análise de controle e análise fi scal de produtos que tenham destinação terapêutica, anestésica ou auxiliar de diagnósticos ou capazes de determi- nar dependência física ou psíquica; » órgãos, laboratórios, setores ou estabelecimentos farmacêuticos em que se pratiquem extração, purifi cação, controle de qualidade, inspeção de qualidade, análise prévia, análise de controle e análise fi scal de insumos farmacêuticos de origem vegetal, animal e mineral; » depósitos de produtos farmacêuticos de qualquer natureza; de empresas, estabelecimen- tos, setores, fórmulas, produtos, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica; » elaboração de laudos técnicos e realização de perícias técnico-legais relacionad\s com atividades, produtos, fórmulas, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica. » fi scalização profi ssional, técnica e sanitária nos estabelecimentos que distribuem e/ou transportem medicamentos e demais produtos farmacêuticos, incluindo empresas de transportes terrestres, aéreos, ferroviários ou fl uviais (embarcações, aviões, portos e aeroportos). O anexo I da resolução 539/2010/CFF estabelece que compete ao farmacêutico o desenvolvimento das seguin- tes ações, atividades e serviços em Vigilância Sanitária: Em informação, educação e comunicação em saúde: » desenvolver estratégias de comunicação e informação permanente com a socieda- de, com abrangência inter e intrassetorial, incluindo usuários, setor regulado, gestores, profi ssionais de saúde e trabalhadores; » criar canais de comunicação com a sociedade, para disseminação de informa- ções junto aos diversos segmentos da população; » capacitar conselheiros, gestores, profi s- sionais de saúde e a população em geral, com vistas à criação de uma consciência sanitária; terrestres, aéreos, ferroviários ou fl uviais (embarcações, aviões, portos e aeroportos). O anexo I da resolução 539/2010/CFF estabelece que compete ao farmacêutico o desenvolvimento das seguin- tes ações, atividades e serviços em Vigilância Sanitária: » desenvolver uma política de comunicação na perspectiva de ampliar e fortalecer o controle social e os movimentos populares, para divulgar instrumentos de defesa do cidadão, tais como, legislação sanitária, Código de Defesa do Consumidor, informativos, alertas, palestras, cartilhas, dentre outros; » promover campanhas educativas relacionadas à Visa nos meios de comunicação e canais alternativos; » articular-se com as áreas da saúde e desenvolver estratégias de comunicação junto aos gestores, Secretarias de Governo, instituições de ensino, Conselhos, Comissões Técnicas e Instân- cias Colegiadas do SUS, Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, para discutir a importância das ações de Visa; » elaborar materiais educativos e informativos, estudos e pesquisas que promovam o conheci- mento científi co e tecnológico no âmbito da Visa, organizar e compartilhar tais informações; » promover a produção, o acesso e o intercâmbio permanente de conhecimentos e práticas em Visa; » coordenar e gerir sistemas de informação e bancos de dados de informações técnicas, científi cas, regulatórias, legislativas e jurídicas para dar suporte às práticas do serviço e comparti- lhamento de informações relacionadas ao conhecimento técnico e científi co em Visa; » participar de ações e estratégias que promovam o uso racional de medicamentos e outras tecnologias em serviços de saúde; Em gestão e gerenciamento em vigilância sanitária: » planejar, coordenar, monitorar, acompanhar e avaliar as ações, projetos e atividades; » articular e apoiar tecnicamente as ações de fortalecimento institucional, com a estruturação e organização dos serviços; » coordenar e acompanhar a elaboração e execução do Plano de Ação em Vigilância Sanitá- ria e a execução orçamentária e fi nanceira; » manter atualizados os instrumentos de gestão; » promover a integração institucional com demais órgãos públicos e entidades, para o fortalecimento da gestão e participação social; » participar de ações e estratégias que promovam o uso racional de medicamentos e outras tecnologias em serviços de saúde; Em gestão e gerenciamento em vigilância sanitária: » planejar, coordenar, monitorar, acompanhar e avaliar as ações, projetos e atividades; » articular e apoiar tecnicamente as ações de fortalecimento institucional, com a estruturação e organização dos serviços; » coordenar e acompanhar a elaboração e execução do Plano de Ação em Vigilância Sanitá- ria e a execução orçamentária e fi nanceira; » » 17. » estabelecer e verificar o cumprimento de padrões, indicadores e metas no gerenciamento dos recursos, projetos e ações; » desenvolver, controlar e manter uma base de dados de ações históricas e geração de relató- rios; » manter atualizado o sistema de informações para subsidiar o planejamento e tomada de decisões; » adequar os processos de trabalho para ampliar a capacidade de resolução das ações e atividades, segundo critérios de eficiência e efetividade; » harmonizar procedimentos de rotinas e identificação de ferramentas visando o melhor desempenho das ações; » estabelecer normas, propor, acompanhar e executar as políticas, e diretrizes; » elaborar e divulgar relatórios periódicos sobre as atividades executadas; » promover as ações necessárias à apuração da veracidade das reclamações, denúncias, queixas e sugestões dos usuários; » estabelecer prioridades, ações programáticas, metas, estratégias de implantação ou de implementação das ações, cronograma e indicadores de avaliação, baseando-se nos instrumentos de gestão; » avaliar o cumprimento da legislação vigente pelos estabelecimentos farmacêuticos, de serviços de saúde e de interesse à saúde, de produtos para saúde/correlatos, de cosméticos, de produtos de higiene pessoal, perfumes e saneantes, e outros de interesse à saúde, condições ambientais e de trabalho, dentro dos padrões técnicos estabelecidos na legislação sanitária; » investigar eventos como surtos de doenças causadas por tintoxicações, reações adversas e queixas técnicas, acidentes de trabalho, infecções hospitalares, desvios de qualidade envolvendo toda a cadeia de produtos sujeitos a Visa; » proceder ao acompanhamento, avaliação e controle, bem como, dimensionar os riscos, resultados e impactos, em relação a produtos e quaisquer situações de risco, de interesse da Visa, dentro dos padrões técnicos estabelecidos na legislação sanitária. Em vigilância de produtos e serviços de saúde: » verificar o cumprimento das Boas Práticas pelos estabelecimentos sujeitos a Visa; » coordenar, supervisionar, controlar e avaliar as atividades relativas ao registro, informações, inspeção, controle de riscos, estabelecimento de normas e padrões, organização de procedimentos técnicos e administrativos a fim de garantir as ações de Vigilância Sanitária de produtos e serviços de saúde; 18. » propor a concessão de registro, alteração, revalidação, retificação, dispensa ou cancela- mento para os produtos previstos na legislação sanitária; » coordenar, fiscalizar, controlar e supervisionar o cumprimento das normas legais e regula- mentares pertinentes à Vigilância Sanitária de produtos. » analisar e emitir parecer técnico no âmbito da Visa; » fiscalizar e monitorar o cumprimento das normas legais e regulamentaresou de risco à saúde pertinentes à Visa; » propor concessão, alteração e cancelamento de Licença, Autorização de Funcionamento e a Autorização Especial de Funcionamento de empresas de importação, fabricação, exportação, transporte, distribuição, armazenagem, embalagem, reembalagem, fracionamento e comercializa- ção de insumos farmacêuticos, medicamentos e de produtos para saúde, cosméticos, produtos de higiene pessoal, perfumes e saneantes; » manter atualizado cadastro de empresas fabricantes, importadoras, exportadoras, distribui- doras e fracionadoras de insumos, medicamentos, produtos para a saúde, cosméticos, produtos de higiene pessoal, perfumes e saneantes; » propor a realização de eventos e intercâmbio técnico-científico na sua área de competência; » propor a instauração de processo administrativo para apuração de infrações à legislação sanitária federal, acompanhar sua tramitação, promover análise técnica e propor ou executar as penalidades previstas na legislação vigente; » receber, acompanhar e avaliar as notificações de insumos, medicamentos, produtos para a saúde, cosméticos, produtos de higiene pessoal, perfumes e saneantes; » elaborar normas e padrões relativos à sua área de competência; » estabelecer e propor normas e procedimentos que visem identificar e avaliar riscos referen- tes ao manuseio, preparação, industrialização e uso de matéria-prima em produtos; » estabelecer critérios que garantam o controle e avaliação de riscos e seus pontos críticos e adotar medidas corretivas; » coordenar, no âmbito da farmacovigilância, cosmetovigilância, hemovigilância e tecnovigi- lância, o acompanhamento, o controle, a avaliação e a validação de controle de eventos e reações adversas; » controlar, monitorar e avaliar os relatórios e demais documentos referentes à utilização de medicamentos sujeitos a controle especial; » elaborar normas de procedimentos para o funcionamento dos serviços de saúde; » estabelecer mecanismos de controle e avaliação de riscos e eventos adversos pertinentes às tecnologias em serviços de saúde; 19. » fiscalizar, monitorar, analisar e investigar as notifi- cações visando ações com a finalidade de impedir ou minimizar o dano; » coordenar as ações de inspeção na área de sangue, outros tecidos, células e órgãos; » avaliar tecnologias para a segurança dos produtos e o uso racional dos mesmos; » planejar, coordenar, elaborar, padronizar indicado- res, monitorar e implantar a vigilância dos eventos adversos e queixas técnicas de notificação em produtos e em serviços de saúde; » monitorar, analisar e investigar as notificações de queixas técnicas e ocorrência de eventos adversos com suspeita de envolvimento de equipamentos, produtos de diagnósticos de uso in vitro e materiais de uso de saúde; » monitorar o comércio e utilização de produtos, equipamentos, produtos de diagnósticos de uso in vitro e materiais de uso para saúde em desacordo com a legisla- ção sanitária vigente; » incentivar a notificação em Vigilância Sanitária no desvio da qualidade de produtos para saúde e gerenciar as informações sobre notificação em Vigilância Sanitária de produtos para saúde; » analisar e deferir ou indeferir pedido de aprovação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS). Em vigilância ambiental: » identificar, cadastrar, fiscalizar e monitorar o sistema de abastecimento de água, análise e controle da qualidade da água para consumo humano, qualidade do ar e do solo; » identificar os efeitos agudos e crônicos decorren- tes da contaminação do ar e avaliar os seus efeitos sobre a saúde das populações expostas; 20. » comunicar à população sobre os riscos à saúde associados à contaminação atmosférica; » fornecer elementos para orientar as políticas nacionais e locais de proteção da saúde da população frente aos riscos decorrentes da poluição atmosférica e ambiental; » executar a vigilância da qualidade da água para consumo humano, vigilância e controle de fatores biológicos, contaminantes ambientais e as questões de saúde relacionadas aos desastres e acidentes com produtos perigosos, informação de fatores biológicos (vetores, hospedeiros, reservatórios, animais peçonhentos), qualidade da água para consumo humano, poluentes ambien- tais físicos e químicos que possam interferir na qualidade da água, ar e solo e os riscos decorrentes de desastres naturais e acidentes com produtos perigosos; » elaborar laudos técnicos e realizar perícias técnico-legais relacionados ao tratamento da água, em todos os seus aspectos físicos, químicos, físico-químicos e microbiológicos. Em vigilância da saúde do trabalhador: » elaborar e atuar nas políticas de segurança no trabalho e saúde ocupacional; » identificar processos, elaborar levantamentos e mapeamento de riscos, impactos referen- tes às atividades de segurança no trabalho, saúde ocupacional e avaliação de riscos à saúde do trabalhador; » identificar, estabelecer, implementar, operacionalizar e avaliar procedimentos e operações associadas à segurança no trabalho e saúde ocupacional; » gerenciar projetos, coordenar equipes e participar de auditorias; » realizar análises críticas para assegurar contínua pertinência, adequação e eficácia das ações de segurança no trabalho e saúde ocupacional; » promover programas destinados à capacitação da comunidade e dos trabalhadores, visando a melhoria e ot controle efetivo sobre segurança no trabalho e saúde ocupacional; » participar na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas. 22. Visão, Missão e Valores do CRFMG ZELAR pela ética, qualificar, defender e servir a profissão farmacêutica, a fim de promover a sua valorização perante a sociedade, garantindo benefícios á saúde pública. SERVIR de mediador na integração entre o profissional farmacêutico e a sociedade, promovendo o seu reconhecimento como agente acessível de saúde pública. MI SS ÃO VIS ÃO VA LO RE S 23. VA LO RE S ÉTICA - Legalidade IMPARCIALIDADE - Impessoalidade TRANSPARÊNCIA - Publicidade INOVAÇÃO - Eficiência JUSTIÇA - Moralidade Bibliografia CORRER, C.J., SOLER, O., OTUKI, M.F. Assistência Farmacêutica integrada ao processo de cuidado em saúde: da gestão técnica à gestão clínica do medicamento. Disponível em <http://people.ufpr. br/af/MATERIADISCIPLINAATENCFARMACCAUTICA/IntrodEEE0atenEfarmacEAutica/AssistEAncia- FarmacAuticaintegradaprocessodecuidadoemsaAde.pdf> Acesso em 15.05.11. Rede Interfederativa de Saúde para o SUS-SE: Política da Assistência Farmacêutica - Secretaria de Estado da Saúde. Diretorias de Atenção e Vigilância à Saúde – Sergipe: SES, 2010. 71 fl. Conselho Federal de Farmácia. A assistência farmacêutica no SUS / Conselho Federal de Farmácia, Conselho Regional de Farmácia do Paraná ; organização Comissão de Saúde Pública do Conselho Federal de Farmácia , Comissão de Assistência Farmacêutica do Serviço Público do CRF-PR. – Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2010. 60 p. Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Assistência Farmacêutica Municipal: Diretrizes para Estruturação e Processos de Organização, Comissões Assessoras de Saúde Pública do CRF-SP – São Paulo, 2. Ed, 2010. BRASIL. Lei n. 8080, d e 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Disponível em: portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lei/8080.pdf BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 399, d e 22 de fevereiro de 2006. Divulga o Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do Referido Pacto. Diário Oficialda União, 22 fev. 2006 CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução 539 de 22 de outubro de 2010. Dispõe sobre o exercí- cio profissional e as atribuições privativas e afins do farmacêutico nos Órgãos de Vigilância Sanitá- ria, e dá outras providências. Diário Oficial da União, 9 nov 2010 Co mi ss ão de Sa úd e P úb lic a d o C on se lho Re gio na l d e M ina s G era is - 2 01 1 Or ga niz aç ão Diretoria do CRFMG Presidente: Presidente: Benício Machado de Faria Farmº Marcos Luiz Carvalho Vice-Presidente: Secretária: Luciano Martins Rena Silva Farmª Denise Guilherme de Castro Tesoureira: Júnia Célia de Medeiros Farmª Luiz Antônio Marinho Pereira Farmª Cínthia Caldas Rios Farmª Júnia Célia de Medeiros Secretaria Geral: Rigleia Maria Moreira Lucena Farmª Patrícia de Magalhães Abrantes Co mi ss ão de Sa úd e P úb lic a d o C on se lho Re gio na l d e M ina s G era is - 2 01 1 Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais Rua Sergipe 28, Funcionários - Belo Horizonte/MG - CEP 30130-170 (31) 3218-1000 | www.crfmg.org.br
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