Buscar

Importância do Teste Coproparasitológico

Prévia do material em texto

AULA PRÁTICA DE PARASITO
Silva, Gabriel de Almeida¹
Fiuza, Jacqueline Santana² 
Santos, Kleyson Anastácio dos³
Lima, Lívia Otes4
Pereira, Paula Lima5
Introdução 
No referente relatório das aulas práticas foi observado a importância de teste coproparasitologicos e os métodos como se realiza cada um destes, mas o que significa teste coproparasitologicos: copro está relacionado a fezes, então é a busca de parasitas nas fezes; assim se conclui que o diagnóstico coproparasitológico é o recurso laboratorial mais utilizado para detecção de infecções parasitárias gastrintestinais. Assim esses são de suprema importância para que possa ser feita o uso de anti-vermictinas, e também contabilizado o teor que cada animal apresenta de contaminação por helmintos, e por meio deste manejo sempre evidenciando o bem-estar do animal e também, dos produtos finais de origem animal. Na aula prática na qual o referente relatório faz a descrição e narração do que se foi realizado no laboratório, assim neste foram feitas algumas técnicas de exames coproparasitologicos, que levaram a formação de um diagnóstico, e para isto se faz necessário a coleta de amostra, que foi coletada pelo aluno de medicina veterinária, Marcos Vinicius, no caso sendo estas, de equino e bovino, referente a coleta do material (neste caso as fezes) deve ser feita corretamente, senão poderá contaminar a amostra e da um resultado falso positivo, o que infere na veracidade do diagnóstico em si, a coleta das fezes de animais de grande porte (bovinos e equinos) deverá ser feita diretamente da ampola retal dos animais para evitar a contaminação externa, já em pequenos animais (cães e gatos) esse manejo é impossibilitado, por isso essa coleta deve ser feita a partir de fezes frescas do ambiente coletando somente a parte superior da amostra que não estiver em contato com o solo ou nenhuma área contaminante, então mantidas em uma temperatura em torno de 4ºC para que a amostra não venha se degradar. E do período da coleta ao processamento não podendo ser superior que 48hrs, isso baseando no método de conservação físico por refrigeração, mas se utilizar o método químico a base de formol 10% terá um tempo indefinido para o processamento da amostra, se as fezes estiverem embebidas em formol a 10% em temperatura ambiente poderá ser processada em um mês a mais, mas mantida em refrigeração apenas dois dias.
O que é esperado de se encontrar em valor de diagnose são proglotes grávidas, no caso Cestodas, ovos de helmintos de forma geral (trematódeos), larvas, cistos e oocistos no caso de protozoários. Na consistência das fezes você percebe qual a espécie do hospedeiro por ser menos fibroso, já nas fezes dos equinos percebe-se ser mais ressaca e com mais fibras. Então a primeira análise feita, é a física que analisamos a coloração, cheiro e consistência, pois com a análise física das fezes já direciona, ou fundamenta melhor um diagnóstico pois as vezes o animal pode apresentar algum processo hemorrágico no TGI, e junto as vezes poderá se observar estrias de sangue, feito isso faz-se a homogeneização do material no próprio recipiente de coleta, então é preciso desfazer as cibalas (no caso das fezes de equino) que facilita a coletagem das fezes para a amostragem. Os animais que foram usados para a coleta passaram por vermifugação a mais de 90 dias.
E sobre a segunda parte do relatório sendo esse referente a aula prática onde se foi analisado os helmintos in vivo e foi possível a observação de filos diferentes e famílias, assim se observando as características morfológicas de várias espécies sendo em olho nu, ou a nível de microscópio. Mas assim qual seria a importância de observar e poder diferencia filo por filo, desde espécie por espécie; contudo se conclui que essas observações nos permitem associar o modo de parasitismo dos helmintos em si, desde forma de reprodução, forma de nutrição e a área de localização. Mas assim o que definiria um filo em si: Os Filos são uma taxa que engloba menos seres do que o Reino, contudo seres mais semelhantes entre si, assim para organizar os seres em filos geralmente tem-se em consideração a estrutura dos seres e as suas relações evolutivas.
A primeira técnica a ser aplicada será a Técnica de Hoffman, é uma técnica do tipo qualitativa (que qualifica a amostra em positiva ou negativa), existem técnicas quantitativas que quantificam a carga parasitaria, que também irá ser demonstrada, técnicas quantitativas são preconizadas para animais de produção, e qualitativas preconizadas para animais de companhia. No referente relatório foram analisados helmintos desde o filo Platyhelminthes e também Nemathelmintes; na qual uma das principais diferenciações entre esses dois seria a morfologia corpórea sendo respectivamente um de forma corpórea de fita, e outra com aspecto cilíndrica; porem existe outra diferenciações entre os filos, mas tais serão abordadas em um parte na qual decorre as informações citadas na aula prática do dia 9 de outubro. Sobre o filo platyhelminthes ele é formado por helmintos que surgiram na Terra há provavelmente cerca de 600 milhões de anos. Esses animais têm o corpo geralmente achatado, daí o nome do grupo: platelmintos (do grego platy: 'achatado'; e helmin: 'verme'). Os platelmintos, que compreendem em torno de 15 mil espécies, vivem principalmente em ambientes aquáticos, como oceanos, rios e lagos; são encontrados também em ambientes terrestres úmidos. Alguns têm vida livre, outros parasitam animais diversos, especialmente vertebrados. Medindo desde alguns milímetros até metros de comprimento, os platelmintos possuem tubo digestório incompleto, ou seja, têm apenas uma abertura - a boca -, por onde ingerem alimentos e eliminam as fezes; portanto, não possuem ânus. Alguns nem tubo digestório têm e vivem adaptados à vida parasitária, absorvendo, através da pele, o alimento previamente digerido pelo organismo hospedeiro. O filo Nemathelmintes (do grego, nematos= fio; helminthes= verme) é formado por uma grande variedade de animais de corpo alongado e cilíndrico e, por isso, conhecidos como vermes cilíndricos. Podem ter vida livre, sendo geralmente diminutos e até microscópicos ou ser parasitas, podendo alcançar vários centímetros de comprimento. existindo desde as regiões polares até as tropicais, em todos os tipos de ambientes, incluindo desertos, fontes termais, montanhas e grandes profundidades oceânicas. As formas parasitas atacam virtualmente todos os grupos vegetais e animais. Cada tipo de helminto apresentas seus respectivos HD (hospedeiro definitivo) e HI (hospedeiro intermediário), na qual o HD é aquele que sempre irá desenvolver uma fase helmíntica adulta, o que nos permite concluir que é neste que se tem o amadurecimento sexual e liberação dos ovos seja pela apólice das proglotes ou postura de ovos; e sobre o HI em um ciclo helmíntico pode se ter desde um ou até mesmo vários.
Feito isso, a primeira técnica a ser aplicada será a técnica de Hoffman, é uma técnica do tipo qualitativa (que qualifica a amostra em positiva ou negativa), existem técnicas quantitativas que quantificam a carga parasitaria, que também irá ser demonstrada, técnicas quantitativas são preconizadas para animais de produção, e qualitativas preconizadas para animais de companhia.
Então a técnica de Hoffman é qualitativa, e tem como principio sedimentação, sendo assim essa técnica é indicada na recuperação de estruturas parasitarias pesadas (ex: ovos de Cestodas, Tremadotas, pela sua casca espessa) a tendência desses ovos é sedimentar, precipitar, então para esta técnica utiliza-se 2g de fezes (bovina) que ira ser pesado em balança, utilizando becker e uma espátula, para a pesagem é preciso tarar a balança, descontando o peso do Becker, feito isto pesa 2g do material, pesado o material faz a diluição da amostra em água de torneira, não tem um volume definido por ser uma técnica qualitativa, essa diluição é feita utilizando o bastão de vidro, a diluição é feita até obter uma solução homogênea (só apresenta uma fase), feitoisso o próximo passo é filtrar o material utilizando gazes cirúrgicas e peneira, coloca-se a gaze cirúrgica sobre a peneira e em um Becker limpo, assim ira se verter a solução, sobra um material, um resíduo que é o objetivo da filtração, então a filtração vai reter essas partículas (não tem probabilidade de ovos ficarem retidos) então a filtração facilita o grau de limpeza, a amostra fica mais limpa e isso facilita a analise microscópica, e logo após se faz uma espécie de trouxinha com a gaze e aperta o material para escoar e feito isso a gaze pode ser descartada. A próxima etapa utilizara um cálice de precipitação ou cálice de Hoffman que dá nome a técnica, este cálice possui um fundo cônico, então vai se verter a solução de fezes filtrada no cálice de Hoffman, feito isso se completa o cálice ate sua borda com água, depois deixa este material descansar por uma hora. (mas quanto mais tempo ficar melhor), após este tempo se observara o precipitado embaixo, e na parte de cima um sobrenadante. Para a análise é preciso que o sobrenadante esteja límpido, mas se este ao passar do tempo ainda estiver turvo é preciso desprezar o sobrenadante e esperar por mais uma hora para ter o resultado, as vezes é preciso fazer até três lavagens.
Em quanto este material se precipita irá ser mostrada outra técnica.
Técnica de Willis
A próxima técnica, é uma técnica mais rápida e é uma técnica qualitativa, que qualifica a amostra, e essa técnica se denomina técnica de Willis, ou técnica de flutuação espontânea, então comparada a técnica de Hoffman é o inverso, e ela é indicada para recuperação de ovos leves.
Materiais e Métodos 
Em uma balança se tara o Becker e logo após se pesar 2g de fezes. Neste caso foram usadas fezes de equino que apresentam características fibrosas e secas. Após a pesagem deve se fazer a diluição da amostra copo de Becker, que agora já não é mas realizada com a utilização de água e sim da solução saturada, do total da solução produzida se utiliza a quantidade que se faz necessária para que ocorra a homogeneização da mistura, onde não se deve apresentar mais de uma fase.
Produção da solução saturada: no caso desta aula prática foi realizado com açúcar, porém pode ser feita uma solução salina; para a produção destas solução saturada, se faz a mistura 500g de açúcar em 300 ml de água, podendo ser utilizada a mesma medida para se produzir a solução salina; no final da preparação da solução essa apresentaram uma alta densidade, o que leva ao efeito de flutuação de desta técnica, assim permitindo com que os ovos flutuem até a superfície da solução. 
OBS: E essa solução saturada deve ser feita e guardada na geladeira para evitar o desenvolvimento de fungos nesta. 
Após a homogeneização essa solução deve ser filtrada, e para isso se faz uso de uma peneira e uma gaze e se verte a solução. Para que transpasse a gaze, faça movimentos de pressão sobre esta, após tudo ter transpassado a peneira, vire a solução em um vidro de borrel ou em um pote âmbar e preencha com a solução saturada até forma uma leve volta sobre a borda do vidro de borrel. Logo em seguida, coloque sobre a borda deste, a lâmina de forma que fique sem bolhas e aguarde por 10 minutos, que é o tempo necessário para os ovos flutuarem, dez minutos seguidos retire a lâmina e coloque sobre a mesa, colocando a lamínula por cima da lâmina, assim para a análise no microscópio.
No teste feito em aula se teve um resultado positivo, pois foi possível a análise de ovos na amostra. É um método de bastante eficácia, e por conta da purificação facilita a observação no microscópio, e é utilizada para observar qualquer estrutura que seja pouco densa o que faz com que os ovos flutuem e sejam aderidos a lamina quando findado os 10 minutos, deve-se retirar a lamina após colocar a lamínula sobre ela e observá-lo no microscópio.
Resultado da técnica de Willis no hospedeiro equino no qual devido à forte presença de helmintos se obteve no resultado positivo.
Os ovos observados não estão embrionados, porém estão fecundados. 
A embriogênese ocorrerá no meio ambiente e depende de fatores climáticos e O2.
Agora se vê a 3° técnica quantitativa chamada Técnica de Mc máster, ela mensura a carga parasitaria sendo ideal para animais de produção.
Porque para animais de companhia não se interessa quantificar a carga parasitaria?
Porque independente da carga esse animal será tratado, e como o cão e o gato tem um contato direto com o homem e esses animais muitas vezes podem ter helmintos que atuam formando zoonose, para se evitar a transmissão destas. 
A técnica quantitativa para ovinos e caprinos se pesa 2 gramas de fezes; e se dilui essa quantidade fecal em 58 mililitros de solução saturada (açúcar ou sal) para ovinos. 
E para bovinos, equinos e suínos se pesam 4 gramas de fezes, e se dilui essa quantidade fecal em 56 mililitros de solução saturada (açúcar ou sal). Obs.: sempre deve obter um total de volume de 60 mililitros, independente da espécie. 
As fezes devem ser coletadas de preferência no período da manhã, diretamente do reto do animal e não do solo. Para auxiliar a coleta, faz-se uma massagem nas paredes retais com a mão lubrificada, lavando-as antes da coleta. As fezes devem ser coletadas em um frasco de boca larga com a capacidade de 50 mililitros e esse frasco deve-se ter tampa. 
Para bovinos: em um copo de béquer se pesa 4 gramas de fezes (a balança deve ser antecipadamente tarada), após a pesagem se dilui-as. A diluição deve ser feita na proveta e sempre evitar a formação de bolhas, um método para isso seria a inclinação da proveta, deve-se medir a quantidade de solução saturada observando o menisco. Depois da diluição dos compostos, com o auxílio do bastão deve-se homogeneizar até se obter somente uma fase, depois disso deve-se filtrar a solução e para isso se faz o uso de uma peneira e uma gaze, posteriormente verter a solução e com o auxílio de um bastão facilitar a passagem do filtrado até que todo esse tenha transpassado. Após a filtração deve-se aguardar uma hora para que ocorra o processo de decantação, no qual poderá se ver ao fundo, vários precipitados e o sobrenadante límpido. O sobrenadante é descartado de forma cuidadosa para que não se perca o precipitado, depois se enche novamente o cálice e aguarda mais uma hora. Na MacMaster com a ajuda de uma pipeta vamos preencher a câmera, esta é em formato de quadrado com 1 cm, constituído por 6 colunas, na qual só serão contabilizados os ovos que estiverem dentro ou sobre a linha desta.
Não microscópio serão contabilizados os ovos E como se trata de 1 amostra de bovino irá se multiplicar por 50, caso fosse de ovinos ou caprinos se multiplicaria por 100.
Como se montar a câmera MCMaster. A marcação deve ficar para baixo, ou seja, a parte cravada, se deve preenche-la com a solução usando a pipeta de Pasteur de forma que não forme bolha e deve ser feito da mesma forma dos 2 lados e depois de pronta esperar 10min.
Laudo do OPG
Parâmetros existentes 
Equinos: animais com OPG acima de 300 devem ser tratados.
Caprinos e ovinos: Animais com OPG acima de 1.000 devem ser tratados.
Bovinos: Animais com OPG acima de 200 devem ser tratados. 
Suínos: Animais com OPG acima de 500 devem ser tratados.
Aves: Não possui padrão como é preconizado para animais de produção. Quando positivo trata se as que apresentaram sintomatologia clínica.
A lâmina de MC. Master deve ser Ele dá no microscópico em ziguezague, na qual contará os ovos e os me multiplicaram, ou por 50 ou por 100, assim dependendo, se bovino, equino e suínos ou caprinos e ovinos. 
No que foi aplicado na prática, o animal que foi analisado nesta técnica de MC. Master, obteve 30 ovos, o que resultou num total de OPG de 1.500, o que indica que esse animal é positivo e deve ser medicado. 
1) Pesquisar protocolo de tratamento 
Se observando-o nome comercial e o nome do agente e colocar no resultado.
Equivet gold– dose de 1,07 do protocolo para cada 100kg de peso corporal.
Invermectina– 200mcg por kg do peso corporal.
Equest pramox–Moxidectina;0,4mg/kg. Praziquantel; 2,5mg/kg.
Aula Prática 2
A análise morfológica dos principais filos de aumentos de importância:
Platyhelminthes= corpo em formato ou aspecto de fita.
Nemathelmintes= corpo com formato ou aspecto cilíndrico.
Em relação ao filo platelmintos, ele é formado por 2 classes Trematoda e Cestoda:
Assim apresentando a classe Trematoda corpo em formato de folha e sem subdivisões morfológicas, e a classe Cestoda tem o corpo com aspecto de fita apresentando-se segmentado em 3 regiões sendo estas: escoléx, colo e estróbilo.
Assim na seguinte aula prática foi verificado em vivo uma espécie de Trematoda na qual foi observado os aspectos morfológicos sendo esta da espécie da Fascíola Hepática:
 
Da classe Cestoda foi analisada a espécie Railletina sp. que apresenta um corpo com aspecto de fita, sendo este formado por 3 regiões:
Escólex 
Colo
Estróbilos
 Sendo o escólex a parte na qual se tem o formato de cabeça de alfinete , no escoléx se tem 4 ventosas sendo por meio dessas que o helminto se fixa e assim pretende-se no intestino de aves, abaixo do escólex se tem o colo, que tem por função fixar o escólex ao estróbilo.
O estróbilo é formado por proglotes podendo essas serem e imaturas, maduras ou grávidas, as proglotes grávidas se desprendem do corpo do helminto por meio de apólise podendo esta ocorrer por cachos (4 proglotes) ou de uma a uma. 
O próximo helminto analisado na aula prática foi do grupo das Cestodas, da espécie Anaplocephala perfoliata. 
Essa espécie apresenta como local de aderência a válvula íleo-cecal por isso se torna mais patogênica comparada com a Anaplocephala Magna, o que permite a diferenciação entre essas é a presença ou não de apêndices digitiformes, são parasitas de equinos e nesses causa lesões que podem ser de natureza hemorrágicas e assim causar a necrose e logo após a fibrose do tecido, o que atrapalha o funcionamento do peristaltismo do animal, fazendo com que ocorra a estase do bolo alimentar, o que levara a um quadro de cólica neste animal.
Do filo Nemathelmintes, foi analisado a espécie Ascaris lumbricoide. Nesta a fêmea apresenta se maior e robusta quando comparada com o macho e esse tem na extremidade posterior uma parte espiralada, o que é fêmea não apresenta, pois é reta e roba.
Apresenta na cavidade oral a presença de 3 lábios.
Podem vir a infectar homem, assim sendo uma zoonose.
O próximo helminto analisado foi do filo nemathelmintes sendo este da espécie Dioctophyma Renale, sendo esse um parasito comumente de canídeos, sendo como sitio de atuação o rim direito deste animal sendo esse pelo fato do rim direito ser mais cranial.
Esses helmintos podem abrir também o rim de humanos assim se tornando uma zoonose, e causa neste e no cão a patologia denominada dioctofimose.
Esse parasito apresenta um ciclo heteróxeno, assim tendo neste dois ou mais hospedeiros obrigatórios.
HD= cão ou homem (abriga o parasito na fase adulta)
HI= são oligoquetas aquáticas (assim sendo minhocas aquáticas)
Esse helminto é conhecido vulgarmente como “verme gigante do rim’’, pois pode chega a ter nestes órgãos cerca de 50 cm.
No seu ciclo pode ter a presença ou não de HP, ou seja do hospedeiro paratênico, sendo esse aquele que abriga a fase larval L2, que é a fase infectante, porém não apresenta a dioctofimose, pois na oligoqueta aquática a fase larval não consegue se desenvolver, assim só atua como carreadora da patologia; a HP neste caso é representada por rãs e peixes que ingerem a minhoca de forma passiva.
http://1.bp.blogspot.com/-eBOaeTUEIlg/VWSclhTp7OI/AAAAAAAABQU/mwq_WPpGOaA/s1600/Dioctophima%2Brenale%2B%25282%2529.jpg
CICLO
O HD infectado no caso cães ou ate mesmo o homem, liberam por meio da urina ovos não embrionados, que ao chegarem em uma coleção hídrica realizam o processo de embriogênese, o que faz que por meio de uma muda seja formada a fase larval L1, por uma via passiva ocorre da ingestão dos ovos contendo a fase L1 pelo HI que neste caso se trata da minhoca aquática ou oligoqueta aquática ( sendo essa microscópica ), no organismo da minhoca aquática a larva L1 realiza a muda ou ecdise assim chegando a fase larval de L2, logo em seguida essa evolui para a fase larval L3, também pelo processo de muda; assim neste ciclo a fase infectante é a L3.
Infecção do cão ou humano;
Essa pode ocorrer de duas formas pela ingestão da oligoqueta aquática que por ser microscópica pode ser ingerida na água, ou pela ingestão do HP que são peixes e rãs, na qual a fase infectante fica localizada na musculatura estriada esquelética e no fígado.
Quando a fase larval L3 chega ao lúmen intestinal do HD, essa se liberado do ovo, e assim inicia um processo de transposição pela parede intestinal, e quando efetiva essa ação chega a cavidade peritoneal do animal, o que permite com que encontre o rim, ao entrar em contato com esse a larva L3 rompe a cápsula renal e passa a se desenvolver no parênquima e neste se nutre e evolui para a fase adulta assim sendo capaz de reiniciar o ciclo. 
Analise dos helmintos no microscópio 
Primeiro helminto= Eurytrema Coematicum 
Esse helminto tem como HD, ruminantes; e apresenta dois HI, sendo o primeiro na ordem do ciclo, um molusco terrestre da espécie Bradylaena similaris, e como HI secundário, se tem o gafanhoto da espécie Conocephalus sp.
O HI primário se infecta ingerindo os ovos embrionados que são eliminados nas fezes do HD.
O HI secundário se infecta pela ingestão de bolas mulcígenas que contém os esporos filhos.
Assim se conclui que esse helminto apresenta um ciclo heteróxeno.
Nos HD se localizam nos ductos pancreáticos na sua fase adulta.
 
 A espécie de Eurytrema Coematicum tem o seu aparelho digestivo formado por cavidade oral, faringe, esôfago e dois cecos que terminam em dois sacos cegos, assim se conclui que tem o aparelho digestivo incompleto, pois apresentam cavidade oral, mas não apresentam cavidade anal.
Sobre o aparelho reprodutivo esse é formado por um poro genital, bolsa do cirro, cirro, útero, dois testículos, e glândulas vitelárias e um ovário.
Na qual o útero é uma estrutura sinuosa que preenche quase todo o espaço intercecal, e este fica repleto de ovos embrionados. Os testículos ficam logo abaixo da ventosa ventral.
E as glândulas vitelárias ficam de forma marginalizada na espécie citada e tem por função a formação de vitelo, que tem o papel de nutri o embrião; as glândulas vitelárias são formadas por ácinos vitelários.
O segundo helminto analisado foi do filo Cestoda sendo esse a Moniezia Expansa, cujo o HD são ruminantes e o HI são ácaros oribatídeos que contem no seu interior a larva cisticercoide. O local que essa se desenvolve nos bovinos é no intestino delgado.
O terceiro helminto analisado foi a Taenia solium, o HD desta é o homem, e o HI desta é o porco, que assim desenvolverá cisticercose, a cisticercose pode acometer o homem também.
Foi analisado no microscópio a presença de uma proglótide imatura e isso pode ser identificado pelo fato de se observar um útero e aparelhos reprodutivos ainda atrofiados.
 A lâmina observada é da espécie Paranoplocephala Mamillana , essa apresenta se com 4 ventosas, porém sem rostelo e a abertura destas tem formato de fenda, acomete em equinos e tem o sitio de ação como o intestino delgado. Ovos: irregularmente esféricos ou triangulares, com diâmetro entre 50 e 80 m, contém embrião hexacanto cercado por um aparato quitinoso piriforme (projeção do embrióforo consistindo de dois espinhos que devem auxiliar no rompimento das membranas do ovo). 
Ciclo vital: 
•Adultos presentes no intestino delgado 
•Liberação de proglotes grávidas nas fezes 
•Ácaros (HI) ingerem os ovos 
•Equino se alimenta de forragem e acaba ingerindo ácaros infestados 
•Estágio cisticercóide: 2 a 4 meses 
•Período pré-patente nos equinos geralmente é de 1 a 2 meses. 
Referências
TAYLOR, COOP & WALL - Parasitologia Veterinária 3ª Edição 
https://link.springer.com/referenceworkentry/10.1007%2F978-3-540-48996-2_2310https://www.todabiologia.com/zoologia/tenia.htm 
http://parasitobiomed.blogspot.com/2007/10/ciclo-tania-solium.html
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/Teniase.php
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/fPXZwNY3BuYYQ8A_2013-5-24-11-38-31.pdf
https://www.mdsaude.com/2014/01/ascaris-lumbricoides.html
https://www.todabiologia.com/zoologia/ascaris_lumbricoides.htm
https://guiamedicobrasileiro.com.br/ascaris-lumbricoides/
http://r1.ufrrj.br/wp/iv/files/2016/07/Apostila_Cestoides.pdf

Continue navegando