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PENAL ATUALIZADO-1-3.pdf

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TÍTULO II 
DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
CAPÍTULO I 
DO FURTO 
 
Furto 
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
§ 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. 
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a 
pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de 
multa. 
§ 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico. 
 
Furto qualificado 
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: 
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; 
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; 
III - com emprego de chave falsa; 
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas 
 
§4º-A A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver emprego de explosivo 
ou de artefato análogo que cause perigo comum. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
§ 5º - A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, se a subtração for de veículo automotor 
que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior. (Incluído pela Lei nº 
9.426, de 1996) 
§ 6º A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente 
domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração 
(Incluído pela Lei nº 13.330, de 2016) 
§ 7º A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a subtração for de substâncias 
explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, 
montagem ou emprego. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 
Furto de coisa comum 
Art. 156 - Subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem 
legitimamente a detém, a coisa comum: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. 
§ 1º - Somente se procede mediante representação. 
§ 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota a que 
tem direito o agente. 
 
 CAPÍTULO II 
DO ROUBO E DA EXTORSÃO 
 
Roubo 
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência 
a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: 
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. 
 
 §1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra 
pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para 
si ou para terceiro. 
 §2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: (Redação dada pela Lei nº 
13.654, de 2018) 
 
I – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018) 
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; 
III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância. 
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou 
para o exterior; (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) 
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. (Incluído 
pela Lei nº 9.426, de 1996) 
VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, 
possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 
2018) 
 
§2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): 
(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo; (Incluído pela Lei 
nº 13.654, de 2018) 
II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de 
artefato análogo que cause perigo comum. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 
§3º Se da violência resulta: 
(Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018) 
I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa; 
(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa. (Incluído pela 
Lei nº 13.654, de 2018) 
 
Extorsão 
Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter 
para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de 
fazer alguma coisa: 
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. 
 
§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a 
pena de um terço até metade. 
§ 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto no § 3º do artigo anterior. 
Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90 
§ 3º Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e essa condição é 
necessária para a obtenção da vantagem econômica, a pena é de reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) 
anos, além da multa; se resulta lesão corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no 
art. 159, §§ 2º e 3º, respectivamente. 
(Incluído pela Lei nº 11.923, de 2009) 
 
Extorsão mediante seqüestro 
Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, 
como condição ou preço do resgate: 
Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90 (Vide Lei nº 10.446, de 2002) 
Pena - reclusão, de oito a quinze anos. 
(Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990) 
 
§1º Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqüestrado é menor de 18 
(dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime é cometido por bando ou quadrilha. 
Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90 (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003) 
Pena - reclusão, de doze a vinte anos. 
(Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990) 
§2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90 
Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, 
de 25.7.1990) 
 
§3º - Se resulta a morte: (Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90) 
Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos. 
(Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990) 
 
§4º - Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar à autoridade, facilitando 
a libertação do seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços. 
(Redação dada pela Lei nº 9.269, de 1996) 
 
Extorsão indireta 
Art. 160 - Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, 
documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro: 
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. 
 
CAPÍTULO III 
DA USURPAÇÃO 
 
Alteração de limites 
Art. 161 - Suprimir ou deslocar tapume, marco, ou qualquer outro sinal indicativo de linha 
divisória, para apropriar-se, no todo ou em parte, de coisa imóvel alheia: 
Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. 
 
§1º - Na mesma pena incorre quem: 
Usurpação de águas 
I - desvia ou represa, em proveito próprio ou de outrem, águas alheias; 
 
Esbulho possessório 
II - invade, com violência a pessoa ou grave ameaça, ou mediante concurso de mais de duas 
pessoas, terreno ou edifício alheio, para o fim de esbulho possessório. 
 
§2º - Se o agente usa de violência, incorre também na pena a esta cominada. 
§3º - Se a propriedade é particular, e nãohá emprego de violência, somente se procede mediante 
queixa. 
 
Supressão ou alteração de marca em animais 
Art. 162 - Suprimir ou alterar, indevidamente, em gado ou rebanho alheio, marca ou sinal 
indicativo de propriedade: 
Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa. 
 
CAPÍTULO IV 
DO DANO 
 
Dano 
Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia: 
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
 
Dano qualificado 
Parágrafo único - Se o crime é cometido: 
I - com violência à pessoa ou grave ameaça; 
II - com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave 
III - contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, 
fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de 
serviços públicos; (Redação dada pela Lei nº 13.531, de 2017) 
IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima: 
Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 
 
Introdução ou abandono de animais em propriedade alheia 
Art. 164 - Introduzir ou deixar animais em propriedade alheia, sem consentimento de quem de 
direito, desde que o fato resulte prejuízo: 
Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, ou multa. 
 
Dano em coisa de valor artístico, arqueológico ou histórico 
Art. 165 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa tombada pela autoridade competente em virtude 
de valor artístico, arqueológico ou histórico: 
Pena - detenção, deseis meses a dois anos, e multa. 
 
Alteração de local especialmente protegido 
Art. 166 - Alterar, sem licença da autoridade competente, o aspecto de local especialmente 
protegido por lei: 
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa. 
 
Ação penal 
Art. 167 - Nos casos do art. 163, do inciso IV do seu parágrafo e do art. 164, somente se procede 
mediante queixa. 
 
CAPÍTULO V 
DA APROPRIAÇÃO INDÉBITA 
 
Apropriação indébita 
Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
 
Aumento de pena 
§1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa: 
 
I - em depósito necessário; 
II - na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou 
depositário judicial; 
III - em razão de ofício, emprego ou profissão. 
 
Apropriação indébita previdenciária 
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 
Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes, 
no prazo e forma legal ou convencional: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, 
de 2000) 
 
§1º Nas mesmas penas incorre quem deixar de: 
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 
I - recolher, no prazo legal, contribuição ou outra importância destinada à previdência social que 
tenha sido descontada de pagamento efetuado a segurados, a terceiros ou arrecadada do público; 
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
II - recolher contribuições devidas à previdência social que tenham integrado despesas contábeis 
ou custos relativos à venda de produtos ou à prestação de serviços; 
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 
III - pagar benefício devido a segurado, quando as respectivas cotas ou valores já tiverem sido 
reembolsados à empresa pela previdência social. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 
2000) 
 
§2º. É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua o 
pagamento das contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à 
previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal. 
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 
§3º. É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for 
primário e de bons antecedentes, desde que: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
I - tenha promovido, após o início da ação fiscal e antes de oferecida a denúncia, o pagamento da 
contribuição social previdenciária, inclusive acessórios; ou (Incluído pela Lei nº 
9.983, de 2000) 
II - o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele 
estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o 
ajuizamento de suas execuções fiscais. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 
§4º. A faculdade prevista no § 3o deste artigo não se aplica aos casos de parcelamento de 
contribuições cujo valor, inclusive dos acessórios, seja superior àquele estabelecido, 
administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. 
(Incluído pela Lei nº 13.606, de 2018) 
 
Apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza 
Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força 
da natureza: 
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa. 
Parágrafo único - Na mesma pena incorre: 
 
Apropriação de tesouro 
I - quem acha tesouro em prédio alheio e se apropria, no todo ou em parte, da quota a que tem 
direito o proprietário do prédio; 
 
Apropriação de coisa achada 
II - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituí-
la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade competente, dentro no prazo de 
15 (quinze) dias. 
 
Art. 170 - Nos crimes previstos neste Capítulo, aplica-se o disposto no art. 155, § 2º. 
 
TÍTULO VIII 
DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA 
 CAPÍTULO I 
DOS CRIMES DE PERIGO COMUM 
 
Incêndio 
Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de 
outrem: 
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa. 
 
Aumento de pena 
§ 1º - As penas aumentam-se de um terço: 
 
I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio; 
 
II - se o incêndio é: 
a) em casa habitada ou destinada a habitação; 
b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura; 
c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo; 
d) em estação ferroviária ou aeródromo; 
e) em estaleiro, fábrica ou oficina; 
f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável; 
g) em poço petrolífico ou galeria de mineração; 
h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta. 
 
Incêndio culposo 
§2º - Se culposo o incêndio, é pena de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. 
 
Explosão 
Art. 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante 
explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos 
análogos: 
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa. 
 
§1º - Se a substância utilizada não é dinamite ou explosivo de efeitos análogos: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
 
Aumento de pena 
§2º - As penas aumentam-se de um terço, se ocorre qualquer das hipóteses previstas no § 1º, I, 
do artigo anterior, ou é visada ou atingida qualquer das coisas enumeradas no nº II do mesmo 
parágrafo. 
 
Modalidade culposa 
§3º - No caso de culpa, se a explosão é de dinamite ou substância de efeitos análogos, a pena é 
de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois)anos; nos demais casos, é de detenção, de 3 (três) meses 
a 1 (um) ano. 
 
Uso de gás tóxico ou asfixiante 
Art. 252 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, usando de gás 
tóxico ou asfixiante: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
 
Modalidade Culposa 
Parágrafo único - Se o crime é culposo: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano. 
 
Fabrico, fornecimento, aquisição posse ou transporte de explosivos ou gás tóxico, ou asfixiante 
Art. 253 - Fabricar, fornecer, adquirir, possuir ou transportar, sem licença da autoridade, 
substância ou engenho explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua fabricação: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 
 
Inundação 
Art. 254 - Causar inundação, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de 
outrem: 
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa, no caso de dolo, ou detenção, de seis meses a dois 
anos, no caso de culpa. 
 
Perigo de inundação 
Art. 255 - Remover, destruir ou inutilizar, em prédio próprio ou alheio, expondo a perigo a vida, a 
integridade física ou o patrimônio de outrem, obstáculo natural ou obra destinada a impedir 
inundação: 
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. 
 
Desabamento ou desmoronamento 
Art. 256 - Causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo a vida, a integridade física 
ou o patrimônio de outrem: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
 
Modalidade culposa 
Parágrafo único - Se o crime é culposo: 
Pena - detenção, de seis meses a um ano. 
 
Subtração, ocultação ou inutilização de material de salvamento 
Art. 257 - Subtrair, ocultar ou inutilizar, por ocasião de incêndio, inundação, naufrágio, ou outro 
desastre ou calamidade, aparelho, material ou qualquer meio destinado a serviço de combate ao 
perigo, de socorro ou salvamento; ou impedir ou dificultar serviço de tal natureza: 
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. 
 
Formas qualificadas de crime de perigo comum 
Art. 258 - Se do crime doloso de perigo comum resulta lesão corporal de natureza grave, a pena 
privativa de liberdade é aumentada de metade; se resulta morte, é aplicada em dobro. No caso 
de culpa, se do fato resulta lesão corporal, a pena aumenta-se de metade; se resulta morte, 
aplica-se a pena cominada ao homicídio culposo, aumentada de um terço. 
 
Difusão de doença ou praga 
Art. 259 - Difundir doença ou praga que possa causar dano a floresta, plantação ou animais de 
utilidade econômica: 
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. 
Modalidade culposa 
Parágrafo único - No caso de culpa, a pena é de detenção, de um a seis meses, ou multa.

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