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CME NO CONTEXTO HOSPITALAR: Conceito, Gestão, Planejamento Físico e Áreas

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PACIENTE CIRÚRGICO - I
Prof. Ms. Jailson Castro Freitas
CME NO CONTEXTO HOSPITALAR: 
Conceito, Gestão, Planejamento Físico e Áreas
CONCEITO
O CME, caracterizado como unidade de apoio
técnico, de atividade/ meio, é definido pelo Ministério
da Saúde (MS) como o conjunto de elementos
destinado à recepção e expurgo, desinfecção, preparo,
esterilização, guarda e distribuição do material não
caracterizado como de uso único para as unidades de
estabelecimento para saúde.
SOBECC, 2013p.03
MISSÃO DO CME
.....Prover todos os serviços assistenciais e de
diagnóstico de produtos para saúde processados,
garantindo a quantidade e a qualidade necessária
para assistência segura.
SOBECC, 2013p.03
ÁREA FÍSICA DO CME
O CME tem importância destacada há várias décadas,
tanto do ponto de vista técnico – administrativo
quanto econômico, pela complexidade das várias
atividades executadas, para as quais necessita de
condições ambientais e estruturais.
SOBECC, 2013p.03
ÁREA FÍSICA DO CME
O planejamento, programação, elaboração e avaliação
de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais
de saúde segue o regulamento do Ministério da
Saúde/ ANVISA, frente a resolução das RDCs nº 307
de 14.11.2002 ./ nº 50 de 21.02.2002
BRASIL, 2002
CME
....Mais recentemente, a Resolução da Diretoria
Colegiada – RDC nº 15, de 15 de março de 2012, da
ANVISA, define o CME como uma unidade funcional
destinada ao processamento de produtos para saúde
dos serviço de saúde.
BRASIL, 2002
CME
No passado o CME era visto como unidade
completamente dependente do centro cirúrgico. Hoje
com o avanço das tecnologias e do conhecimento no
campo da infecção hospitalar, determinaram a
separação dessas duas unidades, tornando o CME
uma unidade hospitalar independente e autônoma .
SOBECC, 2013p. 04
CME
SOBECC, 2013p. 04
PARCIALMENTE CENTRALIZADO
CENTRALIZAÇÃO
CME
Na década de 1940 o CME era organizado de forma
parcialmente centralizada, responsabilizando-se
apenas pela esterilização dos produtos para saúde.
SOBECC, 2013p. 04
CME CENTRALIZADO
VANTAGEM????
CME
SOBECC, 2013p. 04
 Otimização dos recursos humanos e materiais;
 Maior segurança para o profissional de saúde e
paciente;
 Favorece o desenvolvimento das técnicas seguras e
eficientes;
 Maior produtividade;
 Facilidade de supervisão e treinamento.
CRITÉRIOS PARA O 
PLANEJAMENTO DO CME
SOBECC, 2013p. 04
.... A EAS que contar com CC/ CO/ Ambulatório/
Hemodinâmica, Emergência de alta complexidade
deverá ter CME, aponta RDC nº 307 de 14. 11. 2002
ANVISA “tende em vista a centralização e otimização
dos processos”.
CLASSIFICAÇÃO DOS CME
POSSARI, 2010p. 22
A RDC n° 15, de 15 de março de 2012, que
regulamenta os requisitos de Boas Práticas para
Processamento de Produtos para Saúde classifica o
CME em dois tipos:
CLASSE - I CLASSE - II
CLASSIFICAÇÃO DOS CME
SOBECC, 2013p. 05
CLASSE – I: é aquele que realiza processamento de
produtos para saúde não críticos, semicríticos e
críticos de conformação não complexa passiveis de
processamento (Consultórios e UBS).
CLASSIFICAÇÃO DOS CME
SOBECC, 2013p. 05
CLASSE – II: é aquele que realiza processamento de
produtos para saúde não críticos, semicríticos e
críticos de conformação complexa e não complexa
passiveis de processamento (EAS de forma geral).
CARACTERÍSTICAS DA 
CONSTRUÇÃO DO CME
POSSARI, 2010p. 22
“.....Ao acabamento deve ser dada atenção especial,
pois ele influi diretamente na eficiência do trabalho,
no controle de infecções cruzadas e auxilia
sobremaneira na estética”.
CARACTERÍSTICAS DA 
CONSTRUÇÃO DO CME
POSSARI, 2010p. 22
 PISO: 
- Deve ser de cor clara, resistente ao calor, umidade e
soluções corrosivas, não ser poroso, não sonoro, absorvente da
luz, oferecer boa condutibilidade de eletricidade estática,
durável, lavável e de fácil limpeza. A preferência deve ser por
piso vinílico que são menos duros e de fácil conservação.
 FORROS: 
- Acústico para minimizar os ruídos;
CARACTERÍSTICAS DA 
CONSTRUÇÃO DO CME
POSSARI, 2010p. 23
 PAREDES: 
- Lisas e planas, sem saliências, cantos ou quinas, os quais
devem ser côncavos ou abaulados. Revestimento deve ser de
material lavável, durável e de cor suave (azul ou verde-claro)
para diminuir reverberação da luz.
 PORTAS: 
- Material lavável, durável e de boa qualidade.
CARACTERÍSTICAS DA 
CONSTRUÇÃO DO CME
POSSARI, 2010p. 23
 JANELAS: 
- Com o advento do ar condicionado, está sendo discutido o
uso de janelas, uma vez que o equipamento faz a ventilação do
ambiente e os visores permitem a entrada de luz natural (no uso
de janelas devem ser amplas, altas e telhadas).
 ILUMINAÇÃO: 
- Natural ou artificial que facilite as atividades dos
colaboradores. No caso de luz artificial (lâmpadas fluorescente
repelentes a insetos).
CARACTERÍSTICAS DA 
CONSTRUÇÃO DO CME
POSSARI, 2010p. 23
 SISTEMA DE EXAUSTÃO DE CALOR: 
- Na área onde ficam localizadas as autoclaves. As
temperaturas são muito elevadas e é preciso manter a
temperatura a nível confortável.
 VENTILAÇÃO: 
- Temperaturas adequadas tornam-se aspecto de importância
vital para o bom funcionamento do CME (desconforto, diminui
produtividade e etc.).
ÁREA FÍSICA
POSSARI, 2010p. 23
.....” Deve atender à demanda do hospital, variando
conforme sua finalidade e capacidade operacional”.
ÁREA FÍSICA
POSSARI, 2010p. 23
 Orientações do Ministério da saúde, pela Portaria n°
400:
..... Área mínima de 40 m² para CME de um hospital
com até 50 leitos, e 66 m² para um hospital geral de até
150 leitos. Deve ser distribuída em 18% para recepção e
expurgo, 43% para preparo, 24% para esterilização e 15%
para armazenamento e distribuição.
ÁREA FÍSICA
POSSARI, 2010p. 24
 Portaria n° 1884 do MS e a RDC 50/ 2002 atualizou os
parâmetros das áreas e dimensões mínimas do CME:
ÁREAS DIMENSÕES EM M²
Recepção, desinfecção e lavagem 0,80 m² por leito, com área mínima de 8,0 m²
Recepção de roupa limpa 40 m²
Preparo de artigos e roupas 0,25 m² por leito, com mínimo de 12 m²
Esterilização física Depende do equipamento utilizado – distância de 
20 cm entre as autoclaves deve ser respeitada
Esterilização química 4,0 m²
Armazenamento e distribuição (produtos 
reprocessáveis)
0,2 m² por leito, com mínimo de 10 m²
Armazenamento e distribuição (produtos 
descartáveis)
Deve ser 25% da área de estocagem dos produtos 
para saúde esterilizados.
BARREIRAS NO CME
SOBECC, 2013p. 04
A RDC nº 307 de 2002 e 15 de 2012 traça barreiras
técnicas e físicas, como medidas de segurança entre as
áreas;
LOGÍSTICAS 
ORGANIZACIONAL
RDC nº 307 de 2002 e 15 de 2012:
 Dispor de lavatório com dispensador de sabonete
líquido e papel toalha e um dispensador de álcool gel a
70%.
 Pias de fácil limpeza com cúpulas (80X60X50)
adequadas para lavagem dos instrumentais e materiais.
Torneiras com filtro e compressão específica para jato.
LOGÍSTICAS 
ORGANIZACIONAL
RDC nº 307 de 2002 e 15 de 2012:
 Bancada deve garantir segurança durante o processo
de manuseio dos artigos para reprocessamento;
 Pistolas de ar comprimido;
 Lupas para inspeção dos instrumentais;
 Conforto térmico para os colaboradores;
LOGÍSTICAS 
ORGANIZACIONAL
RDCs nº 50 e 307 de 2002 :
Ambientes de apoio: vestiários com sanitários e
chuveiros para os colaboradores;
 DML;
 Sala administrativa;
 Área para manutenção das autoclaves (exceto quando
forem de barreiras.
DINÂMICA E FLUXO
RDCs nº 15 de 2012 :
 O fluxo deve ser contínuo e unidirecionalde material,
de forma a evitar cruzamento do material sujos com
limpos e esterilizados. Também se aplica ao colaborador
para que não transite da área suja para limpa e vice –
versa.
FLUXO DO CME
SOBECC, 2013p. 04
ARMAZENAMENTO
E DISTRIBUIÇÃO
ESTERILIZAÇÃO E 
PREPARO
DESINFECÇÃO 
QUÍMICA
MONITORAMENTO 
DE PROCESSO
RECEPÇÃO E 
LIMPEZA
GESTÃO DE PESSOAS, PROCESSOS, 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NO CME
GESTÃO DE PESSOAS
Genericamente, o dimensionamento de pessoal de
enfermagem tem sido definido como etapa inicial do
processo de provimento de pessoal, que tem por
finalidade a previsão da quantidade de profissionais
por categoria, para garantir a assistência de
enfermagem direta ou indiretamente.
GESTÃO DE PESSOAS
Décadas atrás, quando os produtos para saúde eram
preparados nas próprias unidades, não existiam
nenhuma preocupação com o preparo do pessoal para
trabalhar no CME, por que era difícil manter o
profissional fixo nesta função, pela própria dinâmica das
unidades em que a assistência aos pacientes era a única
prioridade
GESTÃO DE PESSOAS
 Fatores que influenciam no quantitativo do RH do
CME:
- Horário de funcionamento do Centro Cirúrgico;
- Demanda do CC e porte do hospital;
- Existência de serviço de emergência e seu porte;
- Planta física do CME;
- Disponibilidade de equipamento.
GESTÃO DE PESSOAS
 Jornada de Trabalho no CME:
- Funcionalidade 24 horas por dia;
- Escala Mensal de Trabalho (Descanso/ Folgas/ Faltas);
- Férias, Licenças e Atestados;
- Escala diária de trabalho (divisão por áreas físicas);
- Atribuições (auxiliares e técnicos em enfermagem);
- Atribuições (enfermeiro assistencial e coordenador).
GESTÃO DE PESSOAS
 Auxiliar e Técnico em Enfermagem exerce:
- Atividades operacional supervisionada;
- Receber, lavar, desinfectar e preparar os artigos;
- Esterilizar, armazenar, distribuir os artigos;
- Organizar, abastecer e registrar tudo;
- Subordinação direta ao enfermeiro do CME;
GESTÃO DE PESSOAS
 O Enfermeiro assistencial exerce:
- Atividades operacional e supervisão da equipe;
- Controlar e distribuir os insumos e saneantes diário;
- Dimensionamento diário ou semanal da equipe;
- Validar os processos diário do CME;
- Registros e solicitações;
- Subordinação direta ao coordenador do CME.
GESTÃO DE PESSOAS
 O Enfermeiro Coordenador:
- Atividades gerencial (RH/ Custos/ Orçamentos);
- Gestão de indicadores (assistencial/ Processos);
- Dimensionamento mensal da equipe;
- Responsabilidade Técnica;
- Subordinação direta ao gerente de enfermagem.
GESTÃO DE PROCESSOS
TECNOLOGIA EM PROCESSOS
 VALIDAÇÃO DOS PROCESSOS
- Barreiras com maior resistência (embalagens);
- Testes (IQ – Classe 1 a 6/ IB – Classe 1 a 3);
- Testes desafio.
GESTÃO DE MATERIAIS
MATERIAIS - INSUMOS
EXPURGO DESINFECÇÃO PREPARO ESTERILIZAÇÃO ARMAZENAMENTO
Detergente 
Enzimático
EPIs
Ácido 
Peracético
Embalagens:
(Algodão, SMS, Grau 
Cirúrgico e etc.)
Impressoras das 
autoclaves
Álcool a 70% para 
limpeza das 
prateleiras
Álcool à 70% EPIs Fitas Adesivas
Compressa 
para enxugar 
umidade
IQ; IB
Escova limpeza
GESTÃO DE EQUIPAMENTOS
O CME passou por diversas transformações até chegar
ao seu reconhecimento e autonomia frente a todas as
unidades do hospital. Ainda hoje em algumas cidades
do país o CME ainda está agregado ao centro cirúrgico
como uma unidade dependente.
A RDC nº 15/ 2012, estabelece medidas para que estas
unidades tão importantes e necessárias as instituições
de saúde possam operacionalizar suas atividades de
forma segura e com qualidade.
TECNOLOGIA EM 
EQUIPAMENTOS
 ÁREA DE RECEPÇÃO E LIMPEZA
- Lupas especiais (aumento 8 X a dimensão);
- Termodesinfectadora;
- Termosecadora;
- Lavadora ultrassônica;
- Lavadora desinfectadora química.
TECNOLOGIA EM 
EQUIPAMENTOS
 ÁREA DE PREPARO
- Lupas especiais (aumento 8 X a dimensão);
- Seladora de pacotes;
- Etiquetadora (Rastreabilidade);
- Termo Higômetro.
TECNOLOGIA EM 
EQUIPAMENTOS
 ÁREA DE ESTERILIZAÇÃO
- Autoclave de barreira (Vapor Saturado);
- Autoclave PPH (Plasma);
- Autoclave gravitacional (Ciclo flash);
- Estufa (Monitorização de processos);
MOBILIÁRIO - CME
MOBILIÁRIO
 Mesas e bancadas;
 Armários e prateleiras;
 Cadeiras;
 Carros para transporte de materiais (sujos e limpos);
 Escada de apoio.
Fluxograma dos Materiais utilizados 
na EAS Processados no CME
UNIDADES CONSUMIDORAS
RECEPÇÃO DE 
MATERIAIS 
DESCARTÁVEIS
RECEPÇÃO DE 
ROUPAS E MATERIAIS 
LIMPOS
RECEPÇÃO DE 
MATERIAIS 
SUJOS
UNIDADES 
FORNECEDORAS
CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
LIMPEZA E 
SECAGEM DOS 
MATERIAIS
PREPARO E 
ACONDICIONAMENTO
ESTERILIZAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
ARMAZENAMENTO 
DOS MATERIAIS 
ESTERILIZADOS
OBRIGADO!!!
Excelente aprendizado!!!

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